A cidade do Rio de Janeiro tem um prefeito que está em seu quarto mandato e, lamentavelmente, sempre protelou a inserção da Guarda Municipal na Segurança Pública, mesmo tendo esse prefeito o respaldo de lei federal. O prefeito do Rio sempre movimentou sua base parlamentar na Câmara Municipal carioca no sentido de manter os guardas desarmados e a população, por conseguinte, desguarnecida, empurrando eternamente com a barriga a atitude que tem que tomar e que não tomou todos esses anos porque não havia lucro eleitoral envolvido, simples assim. Hoje, ele apresenta uma proposta para a segurança pública no mínimo inconstitucional, eleitoreira, perigosa, inefetiva e esdrúxula, ignorando os funcionários públicos e criando uma espécie de segurança privada com critérios inescrupulosos como perigo de contratação e uso do armamento de fogo somente em serviço, ignorando a vida e a realidade violenta que estão submetidos os seres humanos que se dispõem a trabalhar nessa área.Quase 20 das 26 capitais do Brasil possuem suas respectivas Forças de Segurança Pública Municipais atuantes em suas esferas específicas. Porque o Rio de Janeiro continua nesse impasse ? Porque o carioca precisa ser submetido a caprichos ?A solução é e permanece simples: cumprir a lei federal e integrar a Guarda Municipal à Segurança Pública de forma plena com um pequeno ajuste na Lei Orgânica do Rio de Janeiro, coisa feita em várias cidades sem as dores de parto que vemos no nosso Município, dores estas causadas pelo prefeito que temos. A Guarda Municipal do Rio de Janeiro deve ser reconhecida e empregada como força de segurança pública municipal simplesmente seguindo a lei e não criando políticas eleitoreiras e absurdos ilegais e desumanos como propõe o chefe do Executivo Municipal. Eis o fato.