“NÃO PISE NOS SÍMBOLOS”
Essas teriam sido as últimas palavras do inventor siracusano Arquimedes, quando após a queda da sua cidade em poder dos romanos, um legionário, que percorria a cidade derrotada, matou-o na sua busca por despojos.
Arquimedes foi um dos cientistas mais famosos do mundo antigo. Provavelmente é mais famoso pelo seu grito de 'Eureka' quando percebeu que o nível de água na banheira dele subiu quando entrou nela. A maior contribuição de Arquimedes para a matemática foi sua descoberta de fórmulas para as áreas e volumes de esferas, cilindros, parábolas e outras figuras planas e sólidas. Os métodos que ele usou anteciparam as teorias da integração que se desenvolveram 1800 anos depois. Ele também foi pioneiro na ciência da hidrostática, no estudo da pressão e no equilíbrio dos fluidos. O parafuso de Arquimedes desenvolvido por ele como meio de elevar a água ainda é usado para efeitos de irrigação hoje.
Este gênio morreu acidentalmente porque havia uma ordem para capturar ele vivo.
Nas palavras de Alfred North Whitehead:
“A morte de Arquimedes pelas mãos de um soldado romano é o símbolo de uma mudança mundial de primeira magnitude: os helenos, com o seu amor pela ciência abstrata, foram substituídos na liderança do mundo mediterrânico pelos práticos romanos.
Lord Beaconsfield, em um dos seus romances, definiu o homem prático como um homem que pratica os erros dos seus antepassados. Os romanos eram uma grande raça, mas foram amaldiçoados com a esterilidade que produz a praticidade. Eles não melhoraram o conhecimento dos seus antepassados e todos os seus avanços se limitaram aos detalhes técnicos menores da engenharia. Eles não eram sonhadores o suficiente para alcançar novos pontos de vista, o que lhes poderia dar um controle mais fundamental sobre as forças da natureza. Nenhum romano perdeu a vida por estar absorto na contemplação de um diagrama matemático”.
Via :.Cosas de Antes