sexta-feira, 20 de junho de 2008

O POVO DE JOÃO PESSOA MERECE ISSO?

11:08 | 19.06.2008 Fonte: www.wscom.com.br

Médicos rejeitam proposta e chamam Roseana de ‘irresponsável e autoritária’


O Simed/PB (Sindicato dos Médicos do Estado da Paraíba) divulgou uma nota oficial na manhã de hoje ‘repudiando’ a postura da secretária de saúde de João Pessoa, Roseane Meira, em audiência realizada no Ministério Público na tarde da última quarta-feira, 18. De acordo com a nota a secretária não ofereceu nenhuma alternativa para solução do impasse e demonstrou um comportamento inadequado para a situação .

“Isso demonstra uma postura intransigente, irresponsável e autoritária, não condizente com a função de gestora da saúde”, diz a nota assinada pelo Comando de Greve.

Segundo o Comando, a audiência com o Ministério Público seria para encontrar uma saída que satisfizesse os interesses tanto dos médicos como da Secretaria Municipal de Saúde, evitando mais transtornos para a população. “Por que a secretária não apresentou uma nova proposta e se negou a discutir as propostas apresentadas pelo comando de greve?”, questiona o documento.

A secretária de saúde teria justificado a impossibilidade de dar aumento salarial aos médicos devido ao início do período eleitoral, mas o comando de greve rebate: “como ela explica isso, se na proposta que fez ela concede, após o prazo eleitoral, uma gratificação de R$ 960,00 para jornada de 20 horas, e para todas as jornadas de trabalho, demonstrando uma visível contradição?”.

Quanto ao limite financeiro já alcançado pela Secretaria de Saúde, o argumento também seria falho, segundo o Sindicato, pois na semana passada foi aprovada na Câmara de Vereadores uma verba de 2,5 milhões para Sedurb o que demonstraria uma certa falta de preocupação da Prefeitura com as questões da saúde.

A última proposta da categoria era 15% menor que a anterior apresentada na negociação do dia 2 de junho. “Enquanto a secretária de saúde não aumentou sua proposta nem em 1%, deixando claro o descaso com a saúde da população. O valor do vencimento básico é de apenas R$ 844.

Os sindicalistas também desafiam a secretária a provar que estaria havendo comprometimento ou interesses políticos no movimento grevista.


Mônica Melo

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