sábado, 18 de outubro de 2025

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Durante o período do Holocausto, os nazistas tinham a prática de eliminar primeiro os mais fracos, como os jovens e doentes, permitindo que os judeus mais velhos e fisicamente fortes vivessem para ser usados como trabalhadores forçados. No entanto, os novos prisioneiros não conheciam os detalhes exatos desses processos. Quando Ottla Kafka, irmã do famoso escritor Franz Kafka, foi levada para Auschwitz, ela foi selecionada para integrar um "grupo de trabalho". Um grupo de crianças órfãs foi separado dos outros prisioneiros adultos.

Ottla, uma mulher robusta, não suportava ver o sofrimento das crianças e insistiu em se juntar a elas. O oficial nazista responsável pela seleção permitiu que ela ficasse com os pequenos assustados. Juntos, foram diretamente para as câmaras de gás, onde Ottla perdeu a vida ao lado delas no mesmo dia. Será que ela sabia para onde estava indo? Talvez sim. Ela não parecia ser uma mulher ingênua. Já circulavam rumores e histórias, e é improvável que alguém tão inteligente quanto Franz Kafka tivesse uma irmã alheia à realidade sombria do mundo em que viviam.

Ao voluntariar-se para ficar com as crianças, que estavam prestes a enfrentar a morte, e ao tentar elevar seus ânimos nos últimos momentos, Ottla demonstrou um grande ato de compaixão. Suas filhas nasceram de um casamento com um homem cristão, o que fez com que elas escapassem das garras da morte. Mesmo assim, ela optou por passar seus últimos momentos de vida cuidando dessas crianças que não tinham mais pais, oferecendo-lhes o amor e a proteção de uma mãe.