terça-feira, 2 de dezembro de 2025

o comunismo é inimigo de Deus e do seu povo

🇨🇺💥🇮🇱 A GUERRA QUE CUBA PERDEU PARA ISRAEL (E QUE O REGIME JAMAIS QUER LEMBRAR)

Poucos cubanos sabem — e o regime nunca o menciona — mas Cuba já perdeu uma guerra contra Israel.

Sim, eu sei. Perdida. Em silêncio. Apagada dos livros de História.

🔥 O QUE REALMENTE ACONTECEU?

Em 1973, durante a Guerra do Yom Kippur, Fidel Castro enviou:
• Um batalhão completo de tanques cubanos,
• Pilotos, artilheiros, conselheiros,
• E centenas de soldados para reforçar a Síria contra Israel.

O objetivo:
👉 “Vencendo o sionismo com a solidariedade revolucionária”.

O resultado?
👉Uma derrota esmagadora.

As tropas cubanas foram varridas pelas forças israelenses na frente de Golan.
Houve dezenas de baixas, tanques destruídos e retirada sem glória.

Israel nem sequer mencionou Cuba em seus relatórios militares:
Era um ator menor e facilmente neutralizado.

🇨🇺❌ O REGIME APAGOU ESSA PARTE DA HISTÓRIA

Porquê? Porquê?
Porque foi uma humilhação:
• Cuba entrou em uma guerra que não era sua.
• Perdeu homens e material.
• E não conseguiu absolutamente nada.

Na verdade, muitos soldados voltaram em silêncio, sem reconhecimento e sem homenagens, porque admitir a derrota era politicamente impossível.

📌 POR QUE ISSO É IMPORTANTE HOJE?

Agora, enquanto Cuba continua apoiando Gaza e mantendo simpatias com grupos radicais do Médio Oriente, há que lembrar uma coisa:

👉 A única vez que Cuba realmente se meteu em um conflito contra Israel... perdeu.

Não foi vitória revolucionária.
Não foi internacionalismo glorioso.
Foi um erro geopolítico que acabou em desastre.

E ainda assim, 50 anos depois, a propaganda repete o mesmo discurso ideológico.

🎯 A LIÇÃO

Cuba não ganhou em África.
Não ganhou na Síria.
Não ganha na ONU.
E muito menos venceu contra Israel.

Mas a história oficial...
👉 essa sempre reescrevem.

#Cuba #Israel #HistoriaCensurada #Guerra1973 #YomKippur #LinkCubano #CubaHoy #HistoriaOculta #Polémica #Viral #Geopolítica #VerdadesIncómodas #Internacional #CubaNews 

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

militar disse que traíram a própria farda

Após a Comissão de Interclubes Militares se manifestar sobre a prisão de membros da ativa e da reserva das Forças Armadas condenados na ação da trama golpista, o desembargador aposentado Sebastião Coelho tornou a atacar o comandante do Exército Brasileiro, Tomás Miguel Miné Paiva (foto), nas redes sociais.

Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, o magistrado parabenizou a nota que criticou as prisões e disse que Tomás “trilhou pelo caminho de submissão e conivência com Alexandre de Moraes”.

“Quero cumprimentar o presidente do Clube Naval, almirante de esquadra Alexandre; o presidente do Clube Militar, general de brigada Sérgio; e o presidente do Clube da Aeronáutica, major brigadeiro Perez, pela corajosa nota com o título ‘injustas prisões’. Essa nota aborda as ilegalidades e abusos do Supremo Tribunal Federal”, disse.

“E quero registrar, para encerrar esse capítulo, a forma covarde como o comandante do Exército, o general Tomás Paiva, agiu em relação ao capitão Bolsonaro. Bolsonaro é o único dos militares presos que não está em unidade militar, está preso na Polícia Federal, ferindo a Lei 6680, que é o Estatuto dos Militares. O general Tomás, infelizmente, trilhou pelo caminho de submissão e conivência com Alexandre de Moraes”, declarou.

Desde a prisão de Bolsonaro, em 22 de novembro, Sebastião Coelho tem publicado ataques constantes a Tomás Paiva. Em outros vídeos, o magistrado alegou que o comandante segue de “cabeça baixa” e insistiu que ele é conivente com a decisão do Supremo Tribunal.

Ao Metrópoles, o Exército Brasileiro informou que “a Força não se pronuncia acerca de manifestações ou opiniões de natureza estritamente pessoal emitidas por terceiros”.

👉 Leia a matéria completa clicando no link da bio ou dos Stories.

📸 Pedro França/Agência Senado

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Hoje os criminosos mandaram as vítimas para a cadeia

Condenado a 24 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres não foi encontrado em casa na tarde desta terça-feira (25/11), no Jardim Botânico (DF). Agentes da Polícia Federal estiveram no endereço, em uma região nobre de Brasília, mas na residência só estava a esposa dele.

Ex-delegado da Polícia Federal (PF), Torres, quando for preso, cumprirá pena no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, conhecido como Papudinha. A determinação é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O STF declarou, nesta terça, o trânsito em julgado do processo (quando não há mais possibilidade de recurso) para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros réus do núcleo 1 da trama golpista, entre eles, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira também foram alvos de mandados de prisão nesta terça, e o Exército já preparou a cela para as prisões no Comando Militar do Planalto (CMP). O almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil, também foi preso em Brasília.

Nessa segunda-feira (24/11), Torres havia pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para cumprir a eventual pena na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, ou no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop) da PM do DF.

➡️ Leia mais no metropoles.com

📸 @vinicius.foto / Metrópoles

José Pereira e o cabaré de Lilia

ANTIGO BAR DAS MANGUEIRAS DE LILIA EM CAJAZEIRAS (PB). HOJE, EM RUÍNAS

Na década de 70, com o asfaltamento da BR 230, Cajazeiras precisou de um novo contorno e esse veio pela Zona Sul, abrindo toda uma nova rodovia e novas áreas a serem ocupadas. Na nova saída da cidade, na nova saída para São José de Piranhas, havia uma fazenda onde haviam diversos mangueirais, Dona Lilia comprou uma área do outro lado e abriu um bar nos moldes do que tinha antes, porém, com espaço para estacionamento interno e apartamentos para as “meninas”. Depois teve a ousadia de construir o primeiro motel da cidade o “Dallas Motel”, com lugar reservado para estacionar os veículos. E apartamentos com ar condicionado e frigobar, um motel que hoje é comum, mas foi o primeiro a se instalar em nossa cidade.

Então, os clientes iam para “As Mangueiras”, bebiam com as ajudantes, pagando o superfaturamento normal do local exótico, escolhia a eleita e ia por carro ou a pé para seu motel. Sua receita, em nada original em outras cidades, foi replicado em nossa cidade em diversos outros lugares.

Antes que eu me esqueça, tenho que fazer dois relatos: O primeiro foi a inauguração nas Mangueiras do palco para as meninas fazerem Strip-tease. Naqueles tempos ainda não havia chegado o pool dance, e foi um verdadeiro frisson na cidade. Era o único assunto da cidade. À noite, estavam presentes quase todas as pessoas representativas de todos os segmentos de nossa sociedade: Prefeito, Juiz, Promotor, os gerentes de todos os bancos os empresários, funcionários de alto escalão ou nem tanto. Casa lotada. As apresentações começaram em torno das dez da noite e somente terminaram perto do amanhecer. 

Outro fato marcante, foi quando o vereador Severino Dantas (PT), deu entrada num projeto para conceder o título de cidadã cajazeirense à Maria de Jesus Oliveira (Lilia), pelos seus relevantes serviços prestados à comunidade. Foi um escândalo de proporções nacionais. Esse projeto teve somente o voto do propositor, mas, rendeu uma enorme matéria apresentada no Programa “Fantástico” da TV Globo, para todo o país, com uma equipe de repórteres registrando tudo: a boate, o globo, as luzes, os frequentadores. No final das contas deu uma dimensão enorme ao fato, que de outra forma não aconteceria. Já no final da vida, foi homenageada num desfile de Carnaval com o título: “Lilia, a mulher que ensinou Cajazeiras a amar”. 

Lilia era natural de São José de Piranhas (Jatobá), faleceu em 2001, aos 82 anos. 

POR: Saulo Péricles Brocos Pires Ferreira. FOTO: Blog Tribuna 10

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

histórias do Ceará

Um dia Gonzaga Mota - ex-governador do Ceará - disse: “A política é dinâmica, mas a ética é permanente“. 
Anos se passaram e a prática continua confirmando essa afirmação, ainda que, às vezes, só a primeira metade da frase.

Nesse sábado, dia 22 de novembro, acontece o evento “PL Mulher”, em Caucaia (CE) que poderá reunir, no mesmo palco, Michelle Bolsonaro (filha de Crateuense e ex-primeira dama do Brasil) e Ciro Gomes. Esse poderá ser, até aqui, o encontro jamais imaginado por alguém. Mas, “a política é dinâmica”.

Michelle, vem reforçar o apoio à pré-candidatura ao Senado da Jornalista Priscilla Costa (atualmente Vereadora em Fortaleza/vice-presidente nacional do PL Mulher e ex-deputada Federal). Ciro já declarou apoio, para o mesmo cargo, ao Deputado Estadual, Pastor Alcides Fernandes (pai do Deputado Federal André Fernandes). Se realmente isso acontecer, será mais um recado forte de Ciro para a atual situação estadual que, com certeza, ficará mais apreensiva. Tendo em vista que, a nível nacional, Tarcísio (governador de SP) sinaliza disputar a presidência e quer unir forças com Ciro e, este, poderá decidir disputar o governo do Ceará contra o PT e seus aliados. Essa tese foi reforçada hoje, com a decisão nacional da federação União Progressista de liberar seus pares para apoiar o PT em alguns estados. Se isso for confirmado, Roberto Cláudio - recém filiado ao UNIÃO - não terá legenda pra disputar a cadeira do Executivo Cearense. Com todo esse quebra cabeça e movimentação só resta repetir: “a política é dinâmica”

baixinha e corajosa

A lendária Lepa Radić, de 17 anos — A garota que desafiou o Reich

Em um mundo devastado pela ocupação, onde o medo silenciava as cidades e a traição comprava a sobrevivência, Lepa Radić, de 17 anos, escolheu um caminho diferente. Nascida em uma família de agricultores na Bósnia, ela carregava não apenas os fardos da guerra, mas também a chama da resistência. Com os Partisans iugoslavos, ela contrabandeava armas, cuidava dos feridos e carregava segredos mais valiosos que a própria vida.

Sua coragem a alcançou em fevereiro de 1943. Capturada durante a Batalha de Grmeč, ela foi torturada, ameaçada e, por fim, arrastada para uma praça pública onde sua vida deveria terminar como um aviso. Em vez disso, tornou-se uma lição. Ofereceram-lhe a liberdade se traísse seus camaradas, mas ela respondeu com palavras mais fortes que balas: “Não sou uma traidora do meu povo”. E então, com um leve sorriso, ela caminhou para a imortalidade.

A morte de Lepa Radić não foi uma derrota. Foi um ato de desafio gravado na história — a prova de que mesmo no menor dos corpos, a maior coragem pode viver. Aos 17 anos, ela escolheu a honra em vez da vida e, ao fazer isso, tornou-se eterna.

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Ditadura da Venezuela


Actualizado Noviembre 20, 2025 7:55pm
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¡A lo que hemos llegado en Venezuela!
Por Antonio Ledezma
noviembre 20, 2025 1:24 am
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Los efectos negativos que ha producido en Venezuela el nefasto ciclo del chavodamurismo tendrá que ser objeto de análisis en los centros de debates académicos del mundo para tener en cuenta lo que no se debe hacer, si los ciudadanos de cualquier otro país no desean llegar a padecer lo que tanto ha sufrido el pueblo venezolano.

Los venezolanos decidimos cívicamente salir de la dictadura madurista, y lo hicimos por la vía electoral, ruta muy arriesgada, tomando en cuenta el férreo control de las instituciones del Estado por parte de la dictadura. La ciudadanía respaldó masivamente la opción de Edmundo González Urrutia y de María Corina Machado, ese triunfo está avalado en las actas mostradas, cosa que no ha querido ni ha podido hacer Maduro. Ya han transcurrido más de 15 meses y ante las reiteradas exigencias para que «muestre las actas», la respuesta de Maduro es reticente. No hay dudas de que insiste en robar ese resultado electoral.



Por eso, cuando oímos al presidente de Colombia, Gustavo Petro, proponer como solución «convocar nuevas elecciones», la respuesta es relancina: ya se realizaron unas elecciones el pasado 28 de julio de 2024. Y cuando el presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, rebusca argumentos para sugerir otro «diálogo», nos salta a la mente la política de seguridad implementada durante la Administración del expresidente Andrés Manuel López Obrador, conocida popularmente como «abrazos y no balazos». Una estrategia que buscaba abordar la violencia y la criminalidad en México a través de medios no confrontacionales y el fortalecimiento de programas sociales para atender las causas de la delincuencia.


Se promovió la idea de buscar la pacificación del país a través del diálogo y la reconciliación, aunque los detalles de cómo se implementaría esto con los grupos criminales nunca fueron completamente claros. La efectividad de la política de «abrazos y no balazos» ha sido un tema de intenso debate. Sus críticos, y los propios hechos, señalan que la violencia y la actividad del crimen organizado aumentaron, evidenciando que la falta de confrontación directa envalentonó a los grupos criminales. La verdad del día a día es que siguen matando alcaldes o a líderes políticos y el narcotráfico sigue «viento en popa». En Venezuela, después de múltiples diálogos, la dictadura sigue apresando a ciudadanos, que son torturados, desaparecidos o ejecutados extrajudicialmente.


La tragedia trasciende al campo de la seguridad. Veamos algunos ejemplos para formarnos una idea, con pruebas irrefutables, de hasta dónde se ha deteriorado Venezuela desde que Hugo Chávez y Nicolás Maduro se alzaron con los poderes públicos.

La República de Perú, después que Alberto Fujimori dejara el poder en noviembre del 2000, ha tenido diez presidentes. Ese país tiene en la actualidad reservas internacionales netas (RIN) de aproximadamente 85.148 millones de dólares (a septiembre de 2025). El control de la inflación y la devaluación del sol peruano, a pesar de la constante inestabilidad política, se debe principalmente a un marco macroeconómico sólido y a la fortaleza de sus instituciones económicas independientes.


Los factores clave incluyen la autonomía del Banco Central de Reserva del Perú (BCRP), una institución independiente y altamente respetada, con un mandato claro de controlar la inflación. Su credibilidad y manejo técnico han sido fundamentales para mantener la estabilidad de precios y la confianza en la moneda.

Pero más allá de Hispanoamérica hay otro escenario en Asia, donde existe un país llamado Singapur cuya diferencia de tamaño, en comparación con Venezuela, es abismal: Venezuela es aproximadamente 1.300 veces más grande que Singapur. Venezuela tiene una superficie terrestre de aproximadamente 916.445 kilómetros cuadrados (sin sumar los 159.542 km cuadrados de nuestro Esequibo en reclamación).


Singapur tiene una superficie total de alrededor de 736 kilómetros cuadrados(incluyendo las tierras ganadas al mar). Por otra parte, tenemos que las reservas oficiales de divisas de Singapur gestionadas por la Autoridad Monetaria (MAS) ascendieron este año 2025, en términos de dólares estadounidenses, a aproximadamente 363.3 mil millones de dólares.

La situación de Venezuela, con reservas internacionales mínimas, creciente inflación y una devaluación extrema, contrasta fuertemente con la de Perú y Singapur, y eso se debe a una combinación de mala gestión económica, políticas populistas, alta dependencia de la renta petrolera y falta de independencia del Banco Central. A diferencia del Banco Central de Reserva del Perú (BCRP), el Banco Central de Venezuela (BCV) está sujeto a presión política.


El régimen venezolano ha utilizado la impresión de dinero (expansión monetaria incontrolada) para financiar un gasto público excesivo y su déficit fiscal. Este aumento masivo de dinero en circulación, sin un respaldo en la producción de bienes y servicios, es la causa principal de la inflación. La economía venezolana depende casi exclusivamente del petróleo, que representa cerca del 95 % de sus exportaciones.

Otro ejemplo. En Chile, los salarios de los educadores son sustancialmente más altos y varían según la experiencia, la ubicación y el tipo de institución. El sueldo promedio general de un profesor en Chile está alrededor de 2.000 dólares, utilizando un tipo de cambio de referencia en 2024.

En Venezuela, los educadores (maestros, profesores, catedráticos) enfrentan una crisis salarial severa, con ingresos que no cubren las necesidades básicas debido a la alta inflación y la devaluación de la moneda. Los salarios de los docentes y profesores universitarios son extremadamente bajos, a menudo reportados entre dos y 30 dólares mensuales, dependiendo del rango y si es universidad pública o privada. Un profesor titular a dedicación exclusiva en la Universidad Central de Venezuela (UCV), podría ganar alrededor de cuatro dólares al mes en 2025.

El pasado domingo 9 de noviembre circuló por las redes sociales un dramático mensaje del presidente de la Asociación de Profesores de la Universidad del Zulia, Roberto López Sánchez, denunciando «la precaria situación salarial, indicando que un profesor titular, a dedicación exclusiva, el más alto escalafón de esa institución, recibe un salario mensual equivalente a dos dólares». ¡Sin comentarios!

Metámonos en otra área, la petrolera. Veremos que la principal diferencia en el manejo de la industria petrolera entre Noruega y Venezuela radica en la disciplina fiscal e institucionalidad de Noruega frente al populismo y la falta de planificación a largo plazo de Venezuela. En Noruega la línea estratégica apunta al ahorro, la estabilidad y una visión a largo plazo. El modelo noruego se basa en la gestión prudente de los recursos para garantizar el bienestar de las generaciones futuras, evitando la «maldición de los recursos». Los noruegos crearon el Fondo Soberano de Riqueza hacia dónde se dirige la mayoría de sus ingresos (Government Pensión Fund Global), uno de los fondos de inversión más grandes del mundo. Este fondo invierte en el extranjero para diversificar riesgos y generar retornos a largo plazo.

En Venezuela, para nuestra desgracia, lo que prepondera es el populismo, el despilfarro y un colapso. El modelo venezolano, especialmente bajo el chavismo, se ha caracterizado por el uso de la renta petrolera para gasto público inmediato, control político y corrupción, lo que ha llevado al colapso de la industria y a una crisis económica. En resumen, mientras Noruega ahorró y planificó para el futuro, utilizando sus ingresos petroleros como una herramienta de estabilidad, Venezuela despilfarró su riqueza en políticas populistas que, a largo plazo, resultaron en el desplome de la industria y descalabro de la economía.

Miremos un escenario iberoamericano, Brasil y su empresa Petrobras, aunque es una empresa estatal, ha operado generalmente con una estructura de gobernanza corporativa más sólida, enfocándose en la eficiencia operativa, la exploración y la rentabilidad. A pesar de haber enfrentado escándalos de corrupción significativos (como la Operación Lava Jato), su modelo de gestión se ha mantenido más cercano a los estándares empresariales internacionales, permitiendo el desarrollo de capacidades técnicas avanzadas (como la explotación en aguas profundas o pre-salt) y manteniendo su estatus como un actor importante en el mercado energético global.

La principal diferencia entre la gestión de la industria petrolera venezolana bajo Chávez y Maduro, en comparación con Petrobras en Brasil, radica en el contraste entre una administración politizada y arbitraria frente a una gerencia más técnica y orientada al mercado. En Venezuela, la gestión de la empresa petrolera (PDVSA) se caracteriza por la intervención política directa, el uso de los ingresos petroleros para financiar el poder político (populismo), y la designación de personal sin cualificación técnica, lo que condujo a una falta de inversión crítica, corrupción generalizada y un colapso dramático de la producción de 3,4 millones de barriles diarios en 1998 a menos de 800.000 barriles en la actualidad.

Afortunadamente, el futuro inmediato de Venezuela tiene una apuesta optimista en el Gobierno de transición que, con una agenda marcada por el Plan Tierra de Gracia, lideran Edmundo González Urrutia y María Corina Machado. Confiamos en las capacidades de quienes integrarán los equipos de trabajo y en la determinación de nuestros líderes legítimos para pasar esas oscuras páginas de nuestra historia y comenzar a transitar la senda del progreso.

Originalmente publicado en el diario El Debate de España

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quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Pray for Israel

When Andres Mustafa, a practicing Muslim, watched the news on October 7th, 2023, and saw the footage of the Hamas invasion of Israel, he says, “My heart was breaking. I actually started crying.” He ended up watching every single video of Hamas atrocities that was available. “I had never been more angry,” he says. “I said, what are we living in? Holocaust 2.0?”

Trying to process his own emotions, Mustafa, who now goes by Ariel, reached out to a Jewish friend who recommended that he speak to a rabbi. Thus began Ariel’s journey to Judaism. Currently, Ariel is studying for his Orthodox conversion and planning to move within walking distance of a synagogue.

He explains, “I did a lot of research because I couldn't understand why I wanted to convert, why I felt connected to the Jewish people, why I felt connected to God through the Jewish people. Now, I would say that I had a Jewish soul all along, and that’s what really pushed me.”

Ariel is one of a growing number of non-Jews who were drawn to Judaism in the aftermath of the October 7th Hamas massacre and the rise in antisemitism around the world. Ariel says, “I'm not the only one, because when I speak to other people, instead of scaring us, October 7th really only just hardened our resolve.”

The evil they witnessed on October 7th propelled these converts to bring more good into the world and to seek out God. Ariel continues, “We just had to move forward, knowing that God is behind us, and if He's with us, then who could be against us? So I just went for it and it's been the best decision of my life. I have never been more satisfied and more happy.”

Though Ariel encounters plenty of antisemitic sentiments from his friends, he says, “I deal with antisemitism through education. Antisemitism is a fear, it's a phobia of what people don't understand, or what people sometimes don't want to understand.” He speaks of seemingly educated people who believe ridiculous blood libels. When confronted with facts, some of his friends recognize the truth and apologize, while others stubbornly cling to their irrational fears. “Sometimes, no matter what you say, people are still going to hate you,” he concludes.

Read the full article: https://aish.com/a-surge-of-converts-to-judaism-after-october-7th/

o terror soviético é como o terror de Moraes

》Na União Soviética dos anos 30, a lealdade podia durar menos que um suspiro.
E nenhum exemplo ilustra melhor essa época de sombras do que a história de Henrikh Yagoda, chefe da NKVD, e de sua esposa, Ida Averbakh.

Ida não era uma figura menor. Intelectual, militante convencida do projeto soviético, em 1936 escreveu uma frase que hoje ressoa com um eco trágico:
“O GULAG é um meio ideal para transformar a pior matéria humana em construtores ativos do socialismo”.

Um ano depois, o mesmo sistema que ela defendeu declarou-a inimiga do povo. Ela foi presa, enviada para o GULAG e executada com um tiro na nuca.
A “reeducação” que tanto havia elogiado tornou-se a sua sentença.

Mas por trás da queda estava a queda ainda mais barulhenta do seu marido.

Henrikh Yagoda — procurador implacável, responsável direto por milhares de detenções, torturas e condenações a campos de trabalho — cometeu um erro fatal:
ser útil apenas até o dia em que Estaline deixou de precisar.

Tudo explodiu depois de um episódio quase absurdo. Máximo Gorki, o escritor mais influente do regime, pediu permissão para viajar para Itália por razões de saúde. A chamada chegou ao Kremlin em um tom que Estaline considerou insolente.

A resposta do líder foi um lembrete frio disfarçado de metáfora:
um avião chamado “Máxim Gorki” tinha caído porque “voava muito alto”.

A mensagem era clara:
o escritor também estava voando onde não devia.

Estaline ligou então para Yagoda e ordenou-lhe "cupar-se de Gorki".
Logo depois, o escritor adoeceu e morreu.
Naquela época, as coincidências eram muito precisas para serem coincidências.

E como sempre acontecia no círculo do poder estalinista, uma vez cumprida a função, o executor tornou-se um futuro executado.

A queda de Yagoda foi tão teatral quanto cruel.
Estaline acusou-o de traição, conspiração e espionagem — acusações que ele próprio tinha usado contra milhares —
e ordenou que testemunhasse a execução de catorze condenados antes de enfrentar a sua.

Era o tipo de ironia que definia o terror.

Ida e Yagoda, figuras centrais do aparelho repressivo, desapareceram em 1937 sem que restasse nenhuma memória oficial ou funerais, apenas um buraco nos arquivos e um aviso silencioso:
No grande projeto soviético, ninguém estava seguro, nem mesmo aqueles que o tinham construído com medo.

Hoje, quando alguns evocam com saudade a União Soviética, é impossível não lembrar destas histórias.
Porque além dos discursos, planejamento e propaganda, houve vidas quebradas, famílias destruídas e um país inteiro governado pelo medo.

Uma época onde o poder podia levantar impérios...
e apagá-los com o mesmo traço.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Bring them back

Embaixador americano expulso do Brasil por ordem de Dom Pedro II

Em 16 de novembro de 1846, pela segunda vez em sua história, o Brasil expulsou um representante diplomático dos Estados Unidos por considerar que suas ações contrariavam os interesses nacionais.

O primeiro episódio semelhante havia ocorrido em 1824, quando Joseph Ray, cônsul dos EUA em Belém, foi expulso após o apoio da Casa Branca ao movimento separatista da Confederação do Equador.

O segundo diplomata a receber a ordem de retirada foi Henry Wise, embaixador norte-americano no Brasil desde 1844. O atrito começou em 31 de outubro de 1846, quando três marinheiros da corveta Saratoga provocaram uma confusão nas ruas do Rio de Janeiro. A polícia interveio de imediato e deteve os envolvidos.

A situação ganhou gravidade quando o tenente Alonso B. Davis, oficial da mesma embarcação, avançou de sabre em punho contra as autoridades para defender os marinheiros detidos. O confronto só não tomou proporções maiores porque soldados do Exército, responsáveis pela guarda do Palácio Imperial, intervieram rapidamente e conseguiram conter o oficial, prendendo-o junto com seus subordinados.

Ao ser informado dos acontecimentos, Henry Wise dirigiu-se ao Itamaraty em 2 de novembro de 1846, exigindo a libertação dos quatro detidos e a punição do comandante da Guarda do Palácio Imperial. Durante a conversa com o chanceler, insinuou que o Brasil não tinha autoridade para julgar ou punir militares norte-americanos, mesmo que o crime tivesse ocorrido em território brasileiro.

Diante da negativa do governo, Wise deixou o local fazendo comentários ofensivos sobre a aparência “mais ou menos escura” dos soldados brasileiros e sobre o “modesto uniforme” que vestiam.

A isso se somou outra atitude considerada desrespeitosa: o embaixador simplesmente ignorou o convite oficial para comparecer ao batizado da Princesa Isabel em 15 de novembro, cerimônia à qual todos os demais embaixadores estrangeiros compareceram.

Esses episódios levaram o governo imperial a declarar Henry Wise persona non grata e a exigir sua substituição até fevereiro de 1847. Em nota enviada ao Departamento de Estado, comunicou-se que, até que houvesse um novo representante, o Itamaraty não trataria de qualquer assunto com a embaixada norte-americana no Rio de Janeiro.

O prazo expirou em 1º de fevereiro de 1847 sem que o embaixador fosse substituído — um claro sinal de que Washington apoiava sua conduta. Em 25 de fevereiro, Wise ainda tentou ser recebido pelo chanceler Bento da Silva Lisboa, alegando portar uma carta do presidente dos EUA, mas a audiência foi recusada. Na prática, as relações diplomáticas ficaram paralisadas até 28 de agosto de 1847, quando Henry Wise deixou o Brasil definitivamente.

Quanto à crítica feita por ele ao uniforme “modesto” dos soldados brasileiros e à cor de sua pele, cabe lembrar que a farda era a mesma para todos — independentemente de origem ou aparência. Bem diferente era a realidade do Exército americano, que manteve batalhões segregados por raça até 1948. Cada país, afinal, refletia seus próprios valores.

domingo, 16 de novembro de 2025

um criminoso querendo aparecer

As ausências dos países do Mercosul e principalmente do Brics, organismos multilaterais tão festejadas e bajuladas por Lula (PT), expuseram aos olhos do mundo o fracasso da reunião de cúpula que antecedeu os debates técnicos previstos na COP30. O caso mais grave foi a ausência dos presidentes de países do Mercosul, justo quando Lula ocupa a presidência rotativa do organismo. Para diplomatas, pode ter havido boicote liderado pelo presidente da Argentina, Javier Milei.

Inclua-nos fora
A ausência de países do Brics é humilhante, após Lula arruinar relações com os EUA pregando a substituição do dólar nas relações comerciais.

Muy aliados
Nenhum dos “parças” do Brics veio à cúpula: Xi Jiping (China), Putin (Rússia), Narendra Modi (Índia) e Matamela Ramaphosa (África do Sul).

Piscadela para Trump
Diplomatas suspeitam que isolando Lula na COP30, países do Brics e do Mercosul quiseram “fazer um gesto” a Donald Trump.

Até tu, companheiro?
Até o uruguaio Yamandú Orsi, raro esquerdista que conseguiu ser eleito no continente, também não apareceu na cúpula. O Itamaraty silencia.
https://f.mtr.cool/hvdmmzlnqc

mais corrupção no governo Lula

Documentos obtidos pelo Jornal da Record apontam que o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, elevou de forma expressiva os gastos com comunicação institucional desde que assumiu o cargo, em fevereiro de 2024 — justamente no momento em que intensificou sua presença política nas redes sociais. As acusações agora motivam um requerimento de explicações ao governo federal, levantado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

Segundo os documentos mostrados pelo telejornal na última sexta-feira (14), em setembro de 2024 Cappelli assinou um aditivo contratual para prorrogar por mais 12 meses os serviços de uma agência especializada em mídias sociais, com foco em empresas, governos e figuras políticas. Já em fevereiro de 2025, um segundo aditivo elevou o valor do contrato em 25%, para mais de R$ 8,1 milhões.

Os dados do Portal da Transparência da ABDI indicam que, antes da gestão Cappelli (outubro de 2022 a fevereiro de 2024), a agência gastava cerca de R$ 2 milhões com comunicação, com média mensal de R$ 115 mil. Após a sua chegada, os valores saltaram para quase R$ 11 milhões entre fevereiro de 2024 e setembro de 2025, com média mensal de R$ 560 mil, o que representa um aumento de 386%.

Leia a matéria completa no portal GPS|Brasília.

sábado, 15 de novembro de 2025

a família escapou da fome no tempo da batata

Você sabia que dois irmãos criaram uma das empresas mais valiosas do planeta antes dos 20 anos?

Patrick e John Collison nasceram na zona rural da Irlanda, foram educados em casa pelos pais e começaram a programar antes mesmo de aprender a escrever em letra cursiva. Aos 16 anos, Patrick já ganhava prêmios de ciência, e aos 17 foi aceito no MIT. John foi para Harvard logo depois. Mas nenhum deles ficou por muito tempo.

Eles abandonaram a faculdade, não para festejar, mas para construir.

A primeira startup surgiu como uma ferramenta para o eBay chamada Auctomatic, vendida por 5 milhões de dólares quando tinham apenas 18 e 19 anos. Mas, em meio a essa conquista, perceberam um problema que ninguém estava resolvendo: os pagamentos online eram lentos, complicados e cheios de falhas.

Foi então que veio a pergunta que mudaria tudo:
“E se pagar online fosse tão simples quanto copiar e colar?”

Nascia ali a ideia da Stripe.

Em 2010, os irmãos lançaram uma API simples, sem glamour, sem promessas exageradas. Apenas uma ferramenta limpa e funcional para processar pagamentos online. Enquanto o mundo corria atrás das redes sociais, eles escolheram o caminho entediante — e foi justamente isso que os levou ao topo.

Logo, empresas como Shopify, Lyft e Kickstarter começaram a usar o sistema. Elon Musk, Peter Thiel e grandes fundos do Vale do Silício investiram. Em poucos anos, a Stripe se tornou o motor silencioso por trás da internet.

Hoje, ela processa 1,3% de todo o PIB global. Mais do que toda a economia da Suíça.

E mesmo com um império de bilhões, Patrick e John continuam levando uma vida discreta, viajando de classe econômica e mantendo o foco no que realmente importa: construir algo duradouro.

A mentalidade deles?
Pense a longo prazo.
Construa algo simples.
Pense globalmente.

Enquanto muitos perseguem a fama, os Collison construíram a espinha dorsal da internet.

#Stripe #Startup #Empreendedorismo #Inovacao #Tecnologia #Negocios #ValeDoSilicio #Motivacao #Mindset #HistoriaDeSucesso #Inspiração #CarlaCatarina

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

evite dar esmolas

Crise Humanitária Silenciosa: População em Situação de Rua Atinge Recordes no Brasil
BRASIL – O crescente número de pessoas vivendo nas ruas do Brasil atinge patamares alarmantes, configurando uma crise social e humanitária de grandes proporções. Dados recentes do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua/POLOS-UFMG) indicam que o país ultrapassou a marca de 327 mil indivíduos vivendo sem teto, um aumento de cerca de 25% em apenas um ano.
A disparada, observada de forma mais intensa após a pandemia de Covid-19, é um reflexo complexo da combinação de fatores socioeconômicos e estruturais.
Desemprego e Desafios Estruturais Impulsionam a Crise
Especialistas e levantamentos apontam uma série de causas que se cruzam e empurram milhares de brasileiros para a invisibilidade das calçadas:
Crise Econômica e Desemprego: A perda de emprego e a falta de renda continuam sendo os motores centrais do problema. A ausência de recursos financeiros torna impossível a manutenção da moradia, alimentação e serviços essenciais.
Conflitos Familiares e Abuso de Substâncias: O rompimento de laços familiares e o uso abusivo de álcool e outras drogas figuram entre os motivos mais citados pelas próprias pessoas em situação de rua, conforme estudos do Ipea.
Falta de Moradia e Políticas Públicas: A insuficiência de políticas habitacionais eficazes, como programas de "Moradia Primeiro" (Housing First), e a descontinuidade no suporte de saúde mental agravam o ciclo de vulnerabilidade.
Um Perfil de Vulnerabilidade
O aumento da população de rua não é uniforme e revela profundas desigualdades. Estudos indicam que a maior parte desta população:
Está concentrada na Região Sudeste (cerca de 63% do total, com destaque para o estado de São Paulo).
É majoritariamente negra (cerca de 70% dos indivíduos).
Apresenta baixíssima escolaridade, com sete em cada dez pessoas sem ter completado o ensino fundamental.
Desafios e o Caminho para a Solução
A subnotificação nos cadastros oficiais e a falta de dados precisos e atualizados em tempo real dificultam o planejamento e a alocação de recursos públicos. No entanto, o debate aponta para a urgência em:
Implementar políticas de "Moradia Primeiro": A garantia de uma moradia estável, sem exigências prévias de abstinência ou tratamento, provou ser o caminho mais eficaz para reintegrar indivíduos.
Fortalecer a Renda e o Trabalho: Criação de programas de qualificação profissional e inclusão no mercado de trabalho adaptados para esta população.
Aprimorar o Atendimento Psicossocial: Expansão e humanização da rede de saúde mental e combate ao abuso de substâncias, integrando o cuidado e o suporte social.
A tragédia das ruas exige uma resposta intersetorial e urgente do Estado. É um problema que transcende a segurança pública e adentra a esfera dos direitos humanos, exigindo que a sociedade e o poder público olhem para além da invisibilidade e atuem para restaurar a dignidade de milhares de brasileiros.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

homens e lobos na escuridão

Durante o inverno brutal de 1917, quando a Primeira Guerra Mundial já havia transformado a Europa em um cemitério de lama, sangue e fumaça, um inimigo diferente surgiu entre as trincheiras do leste. Na vastidão congelada entre a Lituânia, a Bielorrússia e as fronteiras esquecidas da Rússia, onde alemães e russos se enfrentavam sem piedade, os uivos começaram a ecoar. Primeiro, distantes. Depois, mais próximos. E logo, mais temidos que qualquer bombardeio.

A guerra havia destruído vilas inteiras, queimado florestas e dizimado os rebanhos. Não restava alimento — nem para homens, nem para feras. Famintos, os lobos desceram em matilhas imensas das florestas e pântanos, atraídos pelo cheiro da morte que pairava sobre o front. Vinham à noite, em silêncio, e atacavam tudo o que se movia: soldados isolados, cavalos, carregamentos de suprimentos. Nem russos nem alemães conseguiam contê-los. Os tiros que antes eram trocados entre inimigos agora eram disparados ao vento gelado, tentando afugentar sombras de presas desesperadas.

Em meio à insanidade da guerra, algo impensável aconteceu. Por um instante, os homens lembraram-se de que havia um mal maior do que suas bandeiras. Em meio às trincheiras congeladas e cadáveres cobertos de neve, mensageiros cruzaram as linhas inimigas. Houve uma trégua — não para a paz entre nações, mas para a sobrevivência de todos. Soldados russos e alemães, antes inimigos mortais, agora se uniam sob o mesmo frio, empunhando suas carabinas lado a lado contra as criaturas famintas que vinham do escuro.

Foram dias e noites de caçadas e tiroteios nas florestas cobertas de gelo. À luz das fogueiras, soldados que horas antes se matavam dividiam cigarros e histórias em línguas que o outro mal compreendia, mas o silêncio e o olhar cansado bastavam para comunicar o essencial: eram apenas homens tentando não morrer. Quando enfim o último uivo se perdeu nas montanhas geladas, quando os lobos foram abatidos ou dispersos, a trégua terminou. Sem discursos, sem despedidas. Cada exército voltou às suas trincheiras, recarregou as armas e retomou a guerra como se nada tivesse acontecido.

Mas entre as nevascas daquele inverno, alguns jamais esqueceram. Porque, por um breve instante, alemães e russos lutaram não por impérios, mas pela própria existência — e contra o instinto selvagem que, talvez, também vivia dentro deles.

Não há registro oficial dos mortos ou dos lobos caçados, mas é apenas dito "centenas de homens e cavalos mortos" e "milhares de lobos caçados".

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

o amor nasceu na Itália

Em 1956, o marinheiro sueco Åke Viking, solitário em alto-mar, lançou uma garrafa ao Atlântico com um simples bilhete:

 “Para alguém bonito e distante.”

Era um gesto silencioso — metade brincadeira, metade desespero. Um homem que navegava entre ondas e silêncios, sem esperar que alguém o ouvisse.

Mas o destino tem um jeito curioso de responder ao que é lançado com o coração aberto.

Semanas depois, a garrafa alcançou uma praia ensolarada da Sicília. Foi encontrada por Paolina, uma jovem de 17 anos, de pés descalços e alma curiosa. Ao ler as palavras do marinheiro desconhecido, sentiu algo inexplicável: como se alguém, do outro lado do mundo, tivesse falado diretamente ao seu coração.

Ela respondeu.

E assim começou uma troca de cartas que duraria dois anos — uma ponte feita de papel, tinta e saudade.
Ele escrevia sobre os mares gelados da Suécia; ela, sobre o perfume das laranjeiras e o calor dourado da Sicília.
Cada carta aproximava dois mundos que o oceano parecia querer separar.

Em 1958, Åke embarcou rumo à Sicília.
Quando viu Paolina no porto, ele soube — aquela era a mulher da garrafa.
O silêncio do mar não coube entre eles. Caminharam, sorriram, falaram como quem se reencontra depois de mil vidas.

Nesse mesmo ano, casaram-se numa pequena capela à beira do Mediterrâneo.
De uma mensagem perdida no mar, nasceu um amor que nenhum mapa poderia prever.

Porque às vezes, tudo o que o destino precisa…
é de uma garrafa, um bilhete e a coragem de acreditar que alguém, em algum lugar, vai responder.

sábado, 18 de outubro de 2025

golf good stuff with you love beginning

Durante o período do Holocausto, os nazistas tinham a prática de eliminar primeiro os mais fracos, como os jovens e doentes, permitindo que os judeus mais velhos e fisicamente fortes vivessem para ser usados como trabalhadores forçados. No entanto, os novos prisioneiros não conheciam os detalhes exatos desses processos. Quando Ottla Kafka, irmã do famoso escritor Franz Kafka, foi levada para Auschwitz, ela foi selecionada para integrar um "grupo de trabalho". Um grupo de crianças órfãs foi separado dos outros prisioneiros adultos.

Ottla, uma mulher robusta, não suportava ver o sofrimento das crianças e insistiu em se juntar a elas. O oficial nazista responsável pela seleção permitiu que ela ficasse com os pequenos assustados. Juntos, foram diretamente para as câmaras de gás, onde Ottla perdeu a vida ao lado delas no mesmo dia. Será que ela sabia para onde estava indo? Talvez sim. Ela não parecia ser uma mulher ingênua. Já circulavam rumores e histórias, e é improvável que alguém tão inteligente quanto Franz Kafka tivesse uma irmã alheia à realidade sombria do mundo em que viviam.

Ao voluntariar-se para ficar com as crianças, que estavam prestes a enfrentar a morte, e ao tentar elevar seus ânimos nos últimos momentos, Ottla demonstrou um grande ato de compaixão. Suas filhas nasceram de um casamento com um homem cristão, o que fez com que elas escapassem das garras da morte. Mesmo assim, ela optou por passar seus últimos momentos de vida cuidando dessas crianças que não tinham mais pais, oferecendo-lhes o amor e a proteção de uma mãe.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

o narcostado funcionando na sua plenitude

Levantamento de Jorge Seif aponta que STJ concedeu 9.166 habeas corpus por tráfico em 2024; senador vê avanço do “narcoestado”.

Um levantamento feito pelo senador Jorge Seif (PL-SC) aponta que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu 9.166 habeas corpus a condenados ou investigados por tráfico de drogas apenas em 2024 – o equivalente à metade de todas as decisões favoráveis no tribunal nesse tipo de ação, apresentado à Justiça para arquivar inquéritos, anular processos ou soltar criminosos.

No Supremo Tribunal Federal (STF), foram 577 habeas corpus concedidos no mesmo período, sendo o tráfico o crime mais comum. Os dados fazem parte do dossiê intitulado “A Ascensão do Narcoestado do Brasil”, elaborado pelo parlamentar após oito meses de pesquisa e mais de 400 horas de trabalho pessoal, compilando cinco anos de decisões judiciais, reportagens e dados oficiais. Até o momento, Seif divulgou apenas dados de 2024.

Para Seif, as informações demonstram que o Judiciário brasileiro tem contribuído, “ainda que involuntariamente”, para o fortalecimento das facções criminosas.

#STJ #STF #JorgeSeif #TráficoDeDrogas #justiça 

➡️ LEIA a matéria completa na #GazetadoPovo: https://gazetadopovo.short.gy/JryYgL (link clicável na bio do perfil)

📸Foto: : Carlos Moura/Agência Senado

bairro de Zé Pinheiro

O bairro de José Pinheiro, carinhosamente conhecido como "Zepa", é um dos mais antigos e tradicionais de Campina Grande, localizado na Zona Leste da cidade.
Sua história remonta ao início do século XX, quando a cidade começou a se expandir. Originalmente, a área era conhecida como "Região das Piabas" e depois como "Açude Velho". O nome atual é uma homenagem a um antigo e popular morador, o Sr. José Pinheiro, que chegou à região por volta de 1927. Ele era uma figura multifacetada: enfermeiro, farmacêutico, professor para as crianças e comerciante (tinha uma bodega que vendia, entre outras coisas, cachaça). Sua fama de "curandeiro" e organizador de festas (como pastoril e brigas de galo) o tornou uma referência na cidade, a ponto de o bairro ser batizado com seu nome.
Características principais:
Comércio: O José Pinheiro é um importante centro comercial, sendo muitas vezes considerado o segundo centro comercial de Campina Grande. A Rua Campos Sales é o principal eixo de circulação e apresenta uma grande concentração de estabelecimentos de diversos setores.
História e Cultura: É um bairro com uma rica história e um forte senso de comunidade. Possui referências antigas como o Abrigo, um ponto de encontro tradicional.
Infraestrutura: Abriga escolas, lojas, hospital, áreas de lazer, o Museu do Esporte e até um teatro.
Tradição: É um bairro conhecido por ser festeiro, mas também tem em sua história lembranças de eventos marcantes, como uma tragédia em um parque de diversões na década de 1970.
É um dos maiores aglomerados humanos, sociais e culturais da cidade.

Cajazeiras Paraíba

AVENIDA ENGENHEIRO CARLOS PIRES DE SÁ EM CAJAZEIRAS

O longo trecho desta avenida vai desde a Rua Tenente Arsênio Araruna, em frente da Cadeia Pública Feminina, até as proximidades do Bairro Santo Antônio, onde se inicia a Rua Romualdo Rolim.

Todo este percurso, demanda ao Ceará, que primitivamente era denominada de Rua da Rodagem, recebendo depois o nome de Rua São José, quando na década de 60 foi pavimentada a paralelepípedos, por decisão do Engenheiro Carlos Pires de Sá Ferreira, então Diretor do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Nos dias atuais, está totalmente pavimentada com asfalto e é uma das ruas com imóveis mais valorizados da Zona Sul da Cidade.

Foi sempre muito movimentada pelo tráfego de veículos que percorriam a estrada, pela zona do meretrício que floresceu, nas imediações do Cemitério Coração de Maria e é partir dela, que duas avenidas foram abertas para dar acesso a BR 230: uma aberta recentemente pelo governador João Azevedo que é João de Sousa Maciel/Francisco Arcanjo de Albuquerque e a outra, Francisco Aprígio Nogueira, que foi no tempo em que era prefeito Antônio Quirino de Moura, conhecida como Rua do Perpetão, que é o terceiro maior campo de futebol da Paraíba, construído por Wilson Braga.

Quando Otacílio Jurema foi prefeito, construiu um Açougue Público e um Mercado e instituiu uma Feira Livre, para em seguida, ser edificada a Capela de São João Bosco, depois transformada em Paróquia por Dom Zacarias Rolim de Moura, encravada na Praça Camilo de Holanda (Recebeu esse nome, através do Decreto nº 12, de 11 de fevereiro de 1944, baixado pelo prefeito Juvêncio Vieira Carneiro). Nos dias atuais, vem se constituindo num dos pólos comerciais mais importantes da cidade e poucas são as residências ali existentes. Em Sousa, tem uma rua com o seu nome e é considerada a maior da cidade, com 1,6 km.

Autor
José Antônio de Albuquerque
Professor, historiador, empresário, diretor do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e membro efetivo fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras.

sábado, 19 de julho de 2025

chiquinni

Quanto mais me aprofundo no labirinto processual da chamada "trama golpista" para entender o caso do Filipe Martins, mais evidente se torna a razão pela qual Donald Trump qualificou esse processo como uma autêntica caça às bruxas contra Jair Bolsonaro, seus filhos, aliados e qualquer um que ouse apoiá-lo.

O que se vê é um esforço meticuloso e obsessivo de desconstrução de uma figura política pela via judicial. Há sete anos reviram a vida de Bolsonaro, buscando qualquer fiapo de irregularidade que permita o espetáculo da destruição pública. 

Vasculharam contratos, doações, extratos, imóveis, cartões corporativos, despesas médicas, registros de viagem, mensagens privadas, lives, agendas, discursos, reuniões — tudo o que vocês imaginarem. 

E o que encontraram? Nada! Absolutamente nada.

Nenhuma propina. Nenhuma mala de dinheiro. Nenhum contrato fraudulento. Nenhuma empreiteira amiga. Nenhuma offshore. Nenhuma conta secreta em paraíso fiscal. Nenhuma ligação com empreiteiras, doleiros, operadores ou lobistas.

A ausência de provas, no entanto, não os dissuadiu. Pelo contrário: inflamou a sanha inquisitorial. Diante do fracasso em construir um caso verdadeiro, optaram por fabricar casos falsos e por arquitetar o maior enredo de ficção penal da história recente: a tal "tentativa de golpe".

Estamos diante de um aparato voltado à destruição de opositores políticos, ao custo da verdade, do direito e da própria democracia. E cada página que leio, cada detalhe que descubro, reforça em mim uma certeza: o que se passa no Brasil não é um julgamento, é uma tentativa de destruir o maior líder político que temos na atualidade.

Querem destruir ele primeiro para depois destruir toda a direita.

Por isso sempre digo e volto a dizer que apoiar Jair Bolsonaro para a Presidência da República em 2026, independente das circunstâncias, e se indignar com toda a perseguição que ele, seus familiares, assessores e apoiadores vêm sofrendo é um dever moral e um compromisso que todo brasileiro de bem deve assumir. 

Como advogado e cidadão brasileiro, recuso a covardia da neutralidade. Me calar diante disso seria trair a justiça. Não serei cúmplice pelo silêncio. Farei a minha parte dentro e fora do processo para ajudar a frear essa marcha autoritária contra a liberdade do Brasil e dos brasileiros.

Via Twitter: JeffreyChiquini

quinta-feira, 17 de julho de 2025

EVAIR DE MELO

dono da verdade, mandando mais que todo mundo.

O que aconteceu foi o seguinte: o Congresso, que é a Casa do povo e tem a legitimidade do voto, decidiu barrar esse aumento pesado do IOF que só tira dinheiro do bolso de quem trabalha. E aí, o governo, que não tem projeto, que não sabe dialogar, correu pra pedir socorro ao Supremo e conseguiu empurrar esse imposto goela abaixo da população. Isso é um desrespeito ao princípio da separação dos Poderes e à própria soberania popular, que estão lá nos artigos 1º e 2º da Constituição.

Não dá pra aceitar que ministros do STF se sintam no direito de governar o país no lugar de quem foi eleito. A Constituição também diz, no artigo 49, inciso III, que é competência exclusiva do Congresso sustar atos do Executivo que passem do limite. Mas parece que isso virou enfeite de papel.

O Brasil não aguenta mais esse ativismo judicial, que decide tudo de cima pra baixo, sem ouvir ninguém e passando por cima do Parlamento. Isso não é democracia, isso é autoritarismo.

Quero deixar claro: o Congresso Nacional não vai se acovardar. Nós vamos reagir a esse ataque à independência dos Poderes. Porque quem representa o povo brasileiro somos nós, deputados e senadores. Não vamos aceitar que meia dúzia de pessoas

segunda-feira, 14 de julho de 2025

José Pereira de Souza Filho

AVENIDA COMANDANTE VITAL ROLIM NO BAIRRO JARDIM OÁSIS EM CAJAZEIRAS. ABRA A FOTO E MATE A SAUDADE.

Localizada no antigo Bairro Santa Cecília, hoje, Bairro Jardim Oásis e aberta pelo Prefeito Francisco Matias Rolim e, inaugurada, por ocasião das festividades da Semana da Cidade, em 1979. 

Seu início cruza com a Rua Padre Rolim e a Rua Geminiano de Souza. O ponto inicial é em frente ao Banco Santander e INSS, sendo o final nas proximidades do Cemitério Nossa Senhora Aparecida, onde tem início a Rodovia 393, que liga à cidade São João do Rio do Peixe e à Estação Termal de Brejo das Freiras. A avenida tem moderna pavimentação asfáltica e iluminação pública.  

Na sua extensão, localiza-se o Banco Santander, o INSS, o Fórum Ferreira Júnior, o Rotary Club, a Rodoviária Clóvis Rolim, a Delegacia de Polícia Civil, o Cajazeiras Shopping, a Art Choperia, o Corpo de Bombeiros, a Rotatória da SCTrans, o Ponto dos Petiscos, o Hotel Oásis, diversos tipos de comércio, clínicas, escritórios de advocacia e residências. 

Na foto, abaixo à esquerda, está o telhado da Distribuidora Coca Cola, que é o início da Rua Santa Cecília, uma pequena artéria. À direita, o segundo telhado é o do Cajazeiras Shopping e mais a frente, o telhado da Rodoviária Clóvis Rolim.  

Antigamente, quando era o Bairro Santa Cecília, existia a linha do trem, a Usina Anderson Clayton & Cia e, mais a frente, a Usina Santa Cecília, de propriedade do industrial Coronel Joaquim Gonçalves de Matos Rolim. 

Por José Pereira Filho. Foto do Diário do Sertão

sábado, 28 de junho de 2025

CENSURA SELETIVA DA CHINA

🚨 Pessoal, o STF tomou uma decisão bizarra (ADPF 1098) que na prática abre caminho pra censura nas redes. 

Somos sempre contra mordaça, contra censura, contra qualquer tentativa de calar quem pensa diferente. Mas como bem disse a Bárbara, do canal Te Atualizei nesse vídeo acima, já que criaram essa regra absurda, vamos usar o feitiço contra o feiticeiro.

A esquerda vive denunciando de maneira mentirosa derrubando vídeos, perfis, páginas — alegando “fake news”, mesmo quando é só a verdade que os incomoda. 

Então vamos fazer o mesmo contra eles: se você ver algum post ou vídeo esquerdista espalhando mentira, atacando os cristãos, a fé, a família, os empreendedores ou os conservadores, denuncia direto na plataforma. 

Cada um de nós pode agir. Isso não é organização centralizada — é diligência individual. É contra-ataque.

A vitória plena virá com fé em Deus nas eleições do ano que vem. Mas até 2030, vamos além: com impeachment, novas indicações e a Bia no Senado, conseguiremos mudar completamente o Supremo. Até lá, seguimos combatendo o bom combate com as armas que temos. De cabeça erguida e sem jamais desistir.

Abs, 

Helvídio Nunes Neto

quarta-feira, 25 de junho de 2025

São Sebastião distrito Federal

São Sebastião, no Distrito Federal, surgiu a partir da ocupação de terras por oleiros que se instalaram na região para atender à demanda por materiais de construção na construção de Brasília. Inicialmente, a área era ocupada por fazendas como Taboquinha, Papuda e Cachoeirinha. A região foi emancipada como Região Administrativa de São Sebastião em 25 de junho de 1993, através da Lei nº 467/93. 
O início da ocupação:
A história de São Sebastião remonta a 1957, quando a área começou a ser ocupada por olarias, visando suprir a demanda por tijolos e outros materiais para a construção da capital federal. 
As terras onde hoje se encontra a cidade pertenciam às fazendas Taboquinha, Papuda e Cachoeirinha, que foram desapropriadas para a construção de Brasília. 
Sebastião de Azevedo Rodrigues, conhecido como Tião Areia, foi um dos primeiros a se instalar na região e extrair areia do rio São Bartolomeu, contribuindo para o nome da cidade. 
Emancipação e crescimento:
Até 1993, São Sebastião era parte da Região Administrativa VII - Paranoá. 
Através da Lei nº 467/93, foi oficialmente criada a Região Administrativa de São Sebastião em 25 de junho de 1993, data que marca o aniversário da cidade. 
O rápido crescimento da cidade foi impulsionado pelo preço acessível da terra e pela sua localização estratégica, atraindo trabalhadores da construção civil e de serviços. 
Atualmente, São Sebastião conta com mais de 100 mil habitantes e continua a se desenvolver, mantendo um equilíbrio entre crescimento e preservação de sua história e cultura. 
VAMOS CONSTRUIR UMA HISTÓRIA AINDA MAIS BONITA 👏🏼👏🏼👏🏼🫱🏽‍🫲🏽❤️

quinta-feira, 19 de junho de 2025

1 o sítio serrote de Cajazeiras Paraíba

O PRINCIPAL “SÍTIO HISTÓRICO DE CAJAZEIRAS” PRECISA SER PRESERVADO. CAPELA NO SÍTIO SERROTE VERDE LOCAL EM QUE NASCEU PADRE ROLIM.
 

No norte de Cajazeiras, está o Sítio Serrote, incluído nas terras da Lagoa de São Francisco e suas ilhargas, que pertenciam a Luiz Gomes de Albuquerque e sua esposa Luiza Maria do Espírito Santo. Após o casamento de Ana com Vital, o casal passou a residir neste sítio. Logo depois do nascimento do Padre Rolim, em 1800, Vital e Ana, “estabeleceram-se em Cajazeiras e lançaram os fundamentos da futura povoação”.

Além das terras, Ana recebeu dois escravos: Miguel e Isabel. Esta área tinha “meia légua de terra, a qual meia légua tomará onde tem sua casa e currais, pegando de uma Ipueira que tem abaixo da casa pelo riacho das Cajazeiras acima, onde vir a completar a meia légua seguindo o caminho que vai para São José de extrema no comprimento e largura extremado com terras da mata fresca e Lagoa de Lages”. Este documento, datado de 13 de dezembro de 1815, foi publicado no livro “O Educador dos Sertões”, do Historiador Deusdedit Leitão.

A casa construída por Vital, foi destruída para dar lugar ao que é hoje o Cajazeiras Tênis Clube, e da casa onde Padre Rolim nasceu, no Sítio Serrote, existem apenas o que possivelmente sejam seus alicerces.

Também, foi construída recentemente, neste sítio, uma capela pela valorosa cajazeirense Marilda Sobreira Rolim, que foi doada por ela ao Instituto Jesus Missionário dos Pobres (IJMP), cujo presidente é o Monsenhor Gervásio Fernandes.

Este importante “Sítio Histórico” de nosso município e sua preservação, estão entre as preocupações do deputado estadual Júnior Araújo que, recentemente, o visitou e ficou muito interessado em destinar uma “emenda impositiva” para sua revitalização. Esta localidade é o símbolo do vasto domínio territorial e de uma poderosa expressão latifundiária de nossos antepassados, onde os pais de Mãe Aninha formaram seu vasto domínio territorial e tiveram uma poderosa expressão latifundiária, tornando possível o nascer, o desabrochar e o consolidar deste nosso rincão sertanejo.

A origem da família cajazeirense data dos meados do século XVIII, com a chegada do sesmeiro Francisco Gomes de Brito aos sertões do Rio do Peixe, injustamente esquecido. O Padre Heliodoro Pires deu a Luís Gomes de Albuquerque a projeção que o consagrou como patriarca da família cajazeirense. Estas e outras preciosas informações poderiam ser amplamente divulgadas a partir da criação deste sítio histórico no Sítio Serrote. Passados mais de dois séculos, esta restauração seria muito oportuna. Vamos lutar por ela.

POR José Antônio de Albuquerque Professor, historiador, empresário, diretor do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e membro efetivo fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (Acal).

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Morales

A Moral do Silêncio

Vivemos em uma era onde sentir virou transgressão. A raiva precisa ser contida, o desejo reprimido, o riso julgado. Expressar-se se tornou um risco — não por falta de ética, mas porque incomoda.

Autoridades passaram a usar a censura como escudo. Criam narrativas e justificativas que distorcem a realidade. Dizem proteger a ordem, mas na verdade querem calar vozes, controlar a crítica, sufocar o debate.

A arte, a opinião, o humor… tudo corre o risco de ser cancelado, enquadrado, silenciado. Não se pode mais dizer o que se pensa sem o medo de ser perseguido.

Enquanto isso, os mesmos que defendem essa “ordem” seguem blindados: desviam verbas, abandonam hospitais, deixam famílias à própria sorte. O problema nunca foi o povo que fala — é o sistema que não suporta ser questionado.

Não é o povo que perdeu a razão. É o poder que tem medo dela.

Ricardo França
Influenciador Político
📞 61 9194-9390
📧 ricardofranca20@gmail.com

@leolins
                    https://www.instagram.com/reel/DKgDq-HO_eZ/?igsh=MXQzdWZ2bHB1aXNqbA==

quarta-feira, 28 de maio de 2025

GILMAR SILVA

O Grito dos Pregadores Esquecidos

Há um clamor que não se ouve nos cultos.
Não é o grito da membresia local, nem o brado dos "glórias". É o grito abafado de alguns pregadores que pregaram, mas foram esquecidos. 

Enquanto muitos disputam o púlpito, outros estão chorando no anonimato, sem forças para prosseguirem. Enquanto o holofote gira em torno dos mais famosos, há vozes que ecoam apenas nos céus.

Um dia o que os pregadores fiéis e esquecidos plantaram com lágrimas, há uma nova geração de pregadores de mercado da fé que colhem sua fama com os likes. 

O grito dos pregadores esquecidos não é um pedido por fama — é um clamor por ajuda. 
Ele não quer seguidores, quer ver gente se rendendo aos pés da cruz.

Infelizmente, muitos estão morrendo calados enquanto a Igreja canta mais alto para não ouvi-los. Sim, Deus ainda sustenta os seus.
Mas o Céu se entristece quando o povo despreza os homens que um dia serviram, e serviram bem, a Igreja. 

O grito de um pregador esquecido não é por visualização, mas por uma Igreja que tenha paciência para ouvir os seus dilemas e abraçá-los. 

Será que não está na hora, da Igreja visitar aqueles que um dia serviu com fidelidade ao ministério da Palavra e que hoje estão clamando por ajuda? 

Em oração.... em oração.... em oração...

Ev. Gilmar Silva, vivendo pela graça sobre graça 

Imagem: Mídia Gideões. 

#amor #restauracao #biblia #ensinobiblico #servircomamor 

@destacar

domingo, 25 de maio de 2025

ANTÔNIO CAMELO DA PARAÍBA

*SE VOCÊ,*
Já foi um "pão" e conheceu um "broto". Teve um anel "brucutu". Foi a um baile de "garagem" com luz negra. Usou um "Vulcabrás" ou "Passo Doble". Teve uma "Sharp", "Telefunken", "Colorado RQ", ou "Philips". Teve um jogo de botão de galalite. Teve um toca-fitas Roadstar ou TKR cara preta. Sabe quem foi Teixeirinha e Valdick Soriano. Cantava "Only Youuuu". Curtia "National Kid" e "Ultraman". Assistiu aos "Reis do IÉ, IÉ, IÉ".
Teve uma blusa cacharrel de gola rolê.
Usou perfume "Lancaster", "Azzaro" e brilhantina Glostora. Dirigiu Fusca, Chevette, Brasília, TL Corcel, Opala, SP2, Karmanghia ou Maverick.
Sabe quem foi Denner, Clodovil, Blota Jr. , J Silvestre, Chacrinha e Flavio Cavalcanti. Assistiu Wilson Simonal e Jair Rodrigues na TV. Assistia Ted Boy Marino no tele Catch.
Assistiu a seleção ao vivo na Copa de 70. Leu "Intervalo”, “Cruzeiro", "Manchete", "Realidade" e “Seleções”. Sabe o que é matiné. Assistiu filmes de Roy Rogers, Durango Kid, Flash Gordon e o seriado de Fumanchu no cinema. Curtiu o seriado de "Zorro e Tonto", "Bat Masterson" "Ivanhoe" e "Daniel Boone". Viu "Perdidos no Espaço", "Túnel do Tempo" e "Terra de Gigantes".
Adorava "Rin Tin Tin" e o "Lobo" do "Vigilante Rodoviário". Gostava de "Jonny Quest", "Speed Racer" e "Tin Tin". Não perdia um capítulo de "O Bem Amado". Viu sua mãe usar "Rinso". Mascou chicletes "Adams" e "Ping Pong".
Curtia as músicas de "Tom Jones". Viveu a febre dos jeans "Lee" e "Levi's". Torceu nos festivais de MPB da Record ou assistia à "Jovem Guarda". Ouviu os cantores Altemar Dutra e Nelson Gonçalves. Usou calça "boca de sino" e "paletó com ombreira".
Viu, ao vivo, o homem pisar na lua. Brincou descalço na rua, de "amarelinha", "esconde-esconde", "polícia e ladrão" e "queimada". Jogou com bola de meia e capotão. Desceu ladeira abaixo com carrinho de rolimã. Fez compras na Sloper, Mesbla, Bemoreira e nas Lojas Brasileiras. Andou de Jeep kandango, Rural Willys, Vemaguet ou Gordini. Andou de bonde. Usou conga, bamba ou "Kichute". Trocou gibis na frente do cinema. Saboreou Drops Dulcora, Pirulito Zorro e Ki-Bamba, a combinação perfeita de chocolate e mashmelow.
Tomou Grapette, Crush e Miranda. Assistia o canal 100. Andou de Simca Chambord, Aero Willys e Impala hidramático.
Conheceu o caminhão Fenemê e Studbaker.
Fez tanque de cimento para criar peixes. Limpou terreno baldio para jogar bola. Destopou a unha do dedão jogando bola em terreno baldio. Tomou Biotonico Fontoura e Emulsão Scott. 
Bebeu Cuba Libre. Usou calça Topeka e US Top. Comeu quebra queixo. Tomou sorvete daquelas máquinas com frascos de vidro.
*Então, meu amigo com certeza você foi muito feliz.*

quinta-feira, 22 de maio de 2025

MAIS UM GOL PARA OS BANQUEIROS. ELES NÃO PERDEM

 

Data de Disponibilização: 19/05/2025
Data de Publicação: 20/05/2025
Jornal: Diário Oficial PARAIBA
Caderno: TJPBDJEN
Local: DJEN - Diário de Justiça Eletrônico Nacional - TJPB   - 17ª Vara Cível da Capital  
Página: 2492073

PROCEDIMENTO COMUM CíVEL

PROCESSO: 0001095-97.2014.8.15.2001
POLO ATIVO: SEVERINO DO RAMO VELOSO DA SILVA
ADVOGADO: AMERICO GOMES DE ALMEIDA - OAB: 008424/PB
Intimacao
Poder Judiciario da Paraiba 17ª Vara Civel da Capital PROCEDIMENTO COMUM CIVEL (7)0001095-97.2014.8.15.2001
AUTOR: SEVERINO DO RAMO VELOSO DA SILVA
REU: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SENTENCA Cuida-se de acao revisional de contrato bancario, proposta por Severino do Ramo Veloso da Silva em face de BV Financeira S.A. Credito, Financiamento e Investimento. A parte autora sustenta que firmou contrato de financiamento com a demandada, sob a forma de alienacao fiduciaria, visando adquirir uma motocicleta Suzuki Yes 125. Alega ter pago valor inicial de R$ 7.000,00 e contratado 48 parcelas mensais no valor de R$ 220,83, das quais 38 ja haviam sido quitadas ate a propositura da acao. Segundo a narrativa inicial, o contrato contem clausulas tidas como abusivas, sobretudo no tocante a capitalizacao de juros, cobranca de tarifas administrativas e adocao da tabela Price para amortizacao, configurando, em seu entender, desequilibrio contratual e onerosidade excessiva. O pedido de tutela antecipada foi indeferido por
decisao interlocutoria proferida em 26 de junho de 2014 (id. 27362358, fls. 11-13). A parte re, BV Financeira S.A., apresentou contestacao (id. 27362358, fl. 30 e ss.), na qual impugnou os pedidos do autor, alegando, preliminarmente, a inepcia da inicial. No merito, defendeu a legalidade do contrato, afirmando que todas as clausulas, inclusive sobre juros e tarifas, foram livremente pactuadas e expressamente previstas. Negou a ocorrencia de anatocismo, justificando a capitalizacao mensal de juros como contratualmente estipulada e amparada por jurisprudencia. Alegou tambem que tarifas como TAC e TEC eram autorizadas pelo Banco Central a epoca da contratacao. Requereu, ao final, a improcedencia da acao, com condenacao do autor ao pagamento de custas e honorarios. A parte autora apresentou replica a resposta, fls. 28/34 do id. 27362359, sustentando a tese inicial de que o contrato contem clausulas abusivas e encargos desproporcionais. O juizo proferiu julgamento parcial do merito, com fundamento no art. 356, II, do CPC, reconhecendo desde logo a improcedencia dos pedidos relativos a taxa de emissao de carne e juros de mora, por ausencia de previsao contratual desses encargos, o que afastaria o interesse juridico. Quanto a cobranca por "servicos de terceiros", determinou-se a suspensao da analise, em razao de ordem do Superior Tribunal de Justica no REsp 1.578.526/SP, afetado sob o rito dos repetitivos. No mais, a causa seguiu
para apreciacao dos demais pontos controvertidos. Posteriormente, por meio do
despacho registrado sob o id. 106839109, as partes foram intimadas a especificarem as provas que pretendiam produzir. A parte autora manteve-se inerte, ao passo que a parte re postou-se pelo julgamento antecipado da lide. Eis o relatorio, decido. DA INEPCIA DA INICIAL A parte re, em contestacao apresentada as fls. 45 a 73 do id. 27362358, argui a preliminar de inepcia da peticao inicial, sustentando que os pedidos formulados pela parte autora carecem de delimitacao precisa e se apresentam imprecisamente e cumulados de maneira inadequada, o que, em seu entender, dificultaria o pleno exercicio do contraditorio e da ampla defesa. A preliminar, contudo, nao merece acolhimento. A peca inaugural atende aos requisitos estabelecidos no art. 319 do Codigo de Processo Civil, apresentando narrativa clara e coerente dos fatos, identificacao das partes, fundamentos juridicos que embasam a pretensao revisional e pedidos devidamente formulados, todos vinculados a uma mesma relacao juridica contratual. Nao se vislumbra qualquer deficiencia formal que comprometa a compreensao da demanda ou que impeca a parte re de formular defesa eficaz - o que, alias, efetivamente ocorreu nos autos, com impugnacao pontual aos argumentos deduzidos pelo autor. Ainda que se trate de cumulacao de pedidos, essa e plenamente admissivel a luz do art. 327 do CPC, por estarem presentes a conexao logica e a compatibilidade procedimental entre as pretensoes deduzidas. A alegada confusao, portanto, nao encontra respaldo tecnico. Diante disso, inexistindo vicio formal ou prejuizo a dialeticidade da demanda, impoe-se a rejeicao da preliminar de inepcia da peticao inicial, o que declaro. MERITO 1. Da cobranca por "Servicos de Terceiros" No contrato de financiamento firmado entre as partes em 29 de setembro de 2010 (id. 27362358, fl. 85), consta a cobranca de valor sob a rubrica "servicos de terceiros", no montante de R$ 52,44, indicado no campo "pagamentos autorizados". A controversia sobre a validade dessa cobranca foi pacificada pelo Superior Tribunal de Justica, por ocasiao do julgamento do Recurso Especial repetitivo nº 1.578.553/SP, julgado em 06 de dezembro de 2018, que resultou na fixacao da tese vinculante no Tema 958/STJ. De acordo com esse precedente, a cobranca por servicos de terceiros, incluindo-se os prestados por correspondentes nao bancarios, e valida apenas quando houver comprovacao da efetiva prestacao do servico ao consumidor. Entretanto, foi estabelecida uma distincao importante quanto a data da contratacao: nos contratos celebrados antes de 25 de fevereiro de 2011, como e o caso dos autos, nao se exige prova da efetiva prestacao, sendo legitima a cobranca, desde que nao configurada onerosidade excessiva. No caso concreto, o valor do referido encargo representa quantia modica frente ao montante global da operacao, e nao ha demonstracao nos autos de que sua cobranca tenha gerado desequilibrio contratual relevante. A clausula, embora generica, encontra-se nos parametros tolerados pela jurisprudencia para contratos anteriores a vigencia da Resolucao CMN nº 3.954/2011, que introduziu criterios mais rigorosos quanto a transparencia e especificidade dessas tarifas. Dessa forma, nao se reconhece abusividade na cobranca, tampouco se impoe a restituicao do valor correspondente. 2. Dos juros remuneratorios alegadamente abusivos A parte autora sustenta, na peticao inicial (id. 27362358, fl. 52), que os juros remuneratorios pactuados sao abusivos, defendendo a aplicacao de limites razoaveis com base nos principios da boa-fe e do equilibrio contratual, alem da necessidade de controle judicial a luz do Codigo de Defesa do Consumidor. E importante destacar que o STJ ja consolidou o entendimento de que as instituicoes financeiras nao estao vinculadas as disposicoes da chamada Lei da Usura. Consequentemente, o limite de 12% ao ano nao se aplica aos juros remuneratorios bancarios, conforme estabelecido especialmente no julgamento do REsp 1.061.530/RS, sob o rito dos recursos repetitivos. Nesse, fixou-se a seguinte orientacao: "a) As instituicoes financeiras nao se sujeitam a limitacao dos juros remuneratorios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Sumula 596/STF; b) A estipulacao de juros remuneratorios superiores a 12% ao ano, por si so, nao indica abusividade". Segundo esse julgado, foi editada ainda Sumula 382 do tribunal: "DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCARIO. RECURSO ESPECIAL. ACAO REVISIONAL DE CLAUSULAS DE CONTRATO BANCARIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS REMUNERATORIOS. CONFIGURACAO DA MORA. JUROS MORATORIOS. INSCRICAO/MANUTENCAO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSICOES DE OFICIO. DELIMITACAO DO JULGAMENTO Constatada a multiplicidade de recursos com fundamento em identica questao de direito, foi instaurado o incidente de processo repetitivo referente aos contratos bancarios subordinados ao Codigo de Defesa do Consumidor, nos termos da ADI n.º 2.591-1. Exceto: cedulas de credito rural, industrial, bancaria e comercial; contratos celebrados por cooperativas de credito; contratos regidos pelo Sistema Financeiro de Habitacao, bem como os de credito
consignado. Para os efeitos do § 7º do art. 543-C do CPC, a questao de direito identica, alem de estar selecionada na decisao que instaurou o incidente de processo repetitivo, deve ter sido expressamente debatida no
acordao
recorrido e nas razoes do recurso especial, preenchendo todos os requisitos de admissibilidade. Neste julgamento, os requisitos especificos do incidente foram verificados quanto as seguintes questoes: i) juros remuneratorios; ii) configuracao da mora; iii) juros moratorios; iv) inscricao/manutencao em cadastro de inadimplentes e v) disposicoes de oficio. (...) I - JULGAMENTO DAS QUESTOES IDENTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTACAO 1 - JUROS REMUNERATORIOS a) As instituicoes financeiras nao se sujeitam a limitacao dos juros remuneratorios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Sumula 596/STF; b) A estipulacao de juros remuneratorios superiores a 12% ao ano, por si so, nao indica abusividade; c) Sao inaplicaveis aos juros remuneratorios dos contratos de mutuo bancario as disposicoes do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) E admitida a revisao das taxas de juros remuneratorios em situacoes excepcionais, desde que caracterizada a relacao de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante as peculiaridades do julgamento em concreto. ORIENTACAO 2 - CONFIGURACAO DA MORA a) O reconhecimento da abusividade nos encargos exigidos no periodo da normalidade contratual (juros remuneratorios e capitalizacao) descaracteriza a mora; b) Nao descaracteriza a mora o ajuizamento isolado de acao revisional, nem mesmo quando o reconhecimento de abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao periodo de inadimplencia contratual. ORIENTACAO 3 - JUROS MORATORIOS Nos contratos bancarios, nao-regidos por legislacao especifica, os juros moratorios poderao ser convencionados ate o limite de 1% ao mes. (...)" (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SECAO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009) Sumula 382. A estipulacao de juros remuneratorios superiores a 12% ao ano, por si so, nao indica abusividade. (Sumula 382, SEGUNDA SECAO, julgado em 27/05/2009, DJe 08/06/2009) Percebe-se que, na realidade, o STJ refletiu a Sumula n. 596 do Supremo Tribunal Federal, e bem mais recentemente, a Sumula Vinculante n. 648 do mesmo tribunal - que se refere a revogada norma constitucional do § 3º do art. 192, da Constituicao -, ambas alinhadas no sentido de que nao ha limitacao constitucional e infraconstitucional dos juros remuneratorios cobrados pelas instituicoes financeiras a taxa de 12% (doze) por cento ao ano. Seguem os verbetes: "Sumula 596. As disposicoes do Decreto 22.626/33 nao se aplicam as taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operacoes realizadas por instituicoes publicas ou privadas, que integram o sistema financeiro nacional." "Sumula 648. A norma do § 3º do art. 192 da Constituicao, revogada pela EC 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada a edicao de lei complementar." O Superior Tribunal de Justica vem decidindo que a taxa media de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil constitui mera referencia estatistica, destinada a afericao do comportamento medio das operacoes financeiras realizadas no periodo, nao representando limite maximo para a cobranca de juros em contratos bancarios. Em termos economicos, a taxa media de mercado e a media aritmetica simples ou ponderada das taxas efetivamente praticadas pelas instituicoes financeiras em operacoes similares de credito, considerando diversos fatores como prazo da operacao, tipo de garantia, perfil de risco, entre outros. Nao ha o que se falar, portanto, em revisao sob esse argumento. 3. Da capitalizacao mensal de juros O Superior Tribunal de Justica, ao julgar o REsp 973.827/RS sob o rito dos recursos repetitivos (Tema 246/STJ), firmou o entendimento de que a capitalizacao mensal de juros e valida nos contratos bancarios, desde que preenchidos dois requisitos cumulativos: (i) o contrato tenha sido celebrado apos 31 de marco de 2000, data da publicacao da Medida Provisoria nº 1.963-17/2000, posteriormente convertida na MP nº 2.170-36/2001; e (ii) a capitalizacao tenha sido expressamente pactuada pelas partes. Esse entendimento foi reafirmado pelas Sumulas 539 e 541 do STJ, sendo esta ultima particularmente relevante ao dispor que: "A previsao no contrato bancario de taxa de juros anual superior ao duodecuplo da mensal e suficiente para permitir a cobranca da taxa efetiva anual contratada." (Sumula 541/STJ) No presente caso, o contrato de financiamento foi firmado em 29 de setembro de 2010 (id. 27362358, fls. 81-85), estando, portanto, submetido a egide da MP nº 2.170-36/2001, satisfazendo o primeiro dos requisitos legais. Quanto ao segundo requisito, observa-se que no campo financeiro do contrato consta a indicacao da taxa de juros mensal de 2,34% e da taxa anual de 31,79%. Esta estrutura denota a adocao da capitalizacao composta, uma vez que a taxa anual supera o duodecuplo da taxa mensal. Conforme o entendimento consolidado do STJ, essa dissociacao entre os percentuais contratados ja configura pactuacao valida da capitalizacao mensal, sendo desnecessaria a expressa mencao ao termo "capitalizacao". Diante disso, preenchidos os requisitos legais e jurisprudenciais, reconhece-se a validade da clausula de capitalizacao mensal de juros prevista no contrato, afastando-se qualquer alegacao de abusividade ou ilicitude neste aspecto. 4. Da aplicacao da Tabela Price A Tabela Price, tambem denominada sistema frances de amortizacao, consiste em metodo matematico de pagamento de dividas em prestacoes fixas, no qual o valor de cada parcela permanece constante ao longo do contrato, mas sua composicao interna se modifica: a parte correspondente aos juros decresce progressivamente, enquanto a parcela destinada a amortizacao do capital aumenta proporcionalmente. Do ponto de vista tecnico, a Tabela Price nao implica capitalizacao de juros vencidos (anatocismo), mas sim o calculo de juros compostos sobre o saldo devedor atualizado, nos moldes da pactuacao contratual. O valor fixo da prestacao e obtido por meio de formula algebrica que utiliza taxa de juros periodica e numero de periodos de pagamento, de modo a garantir a quitacao integral do principal acrescido dos encargos remuneratorios. A amortizacao, portanto, e feita de forma indireta, embutida na logica do sistema. O Superior Tribunal de Justica, em diversos precedentes, ja reconheceu que a mera adocao da Tabela Price nao configura, por si so, pratica abusiva, tampouco implica ilegalidade, desde que a capitalizacao mensal de juros esteja expressamente pactuada - como e o caso dos autos. Veja-se: "CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITACAO. TABELA PRICE . POSSIBILIDADE. ANATOCISMO. SUMULAS N. 5 E 7 DO STJ . DECISAO MANTIDA. 1. ´A jurisprudencia desta Corte entende que a utilizacao da Tabela Price, para o calculo das prestacoes da casa propria, nao e proibida pela Lei de Usura (Decreto 22.626/33) e nao enseja, por si so, a incidencia de juros sobre juros´ (AgInt n a PET no AREsp n . 625.911/SP,
Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 23/8/2021, DJe 25/8/2021). 2. O STJ firmou entendimento de que a ´analise acerca da legalidade da utilizacao da Tabela Price - mesmo que em abstrato - passa, necessariamente, pela constatacao da eventual capitalizacao de juros (ou incidencia de juros compostos, juros sobre juros ou anatocismo), que e questao de fato e nao de direito, motivo pelo qual nao cabe ao Superior Tribunal de Justica tal apreciacao, em razao dos obices contidos nas Sumulas 5 e 7 do STJ´ ( REsp 1 .124.552/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMAO, CORTE ESPECIAL, julgado em 3/12/2014, sob o rito do art. 543-C do CPC/1973, DJe de 2/2/2015) . 3. Agravo interno a que se nega provimento." (STJ - AgInt no REsp: 1827236 SP 2019/0209658-2, Data de Julgamento: 20/06/2022, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicacao: DJe 27/06/2022) No presente caso, o contrato contempla a capitalizacao mensal de juros de forma expressa, conforme ja reconhecido neste julgamento, tornando legitima a utilizacao do sistema de amortizacao que, por natureza, trabalha com juros compostos. A compatibilidade entre clausula de capitalizacao e metodo de amortizacao afasta qualquer vicio estrutural no modelo adotado, sobretudo porque o requerente nao indicou, concretamente, qualquer criterio tecnico alternativo, como, por exemplo, o metodo de amortizacao linear de Gauss. Portanto, reconhece-se a licitude da Tabela Price como sistema de amortizacao adotado no contrato. No que se refere ao pedido de repeticao do indebito, observa-se que, a luz da
fundamentacao acima, os encargos impugnados - juros remuneratorios, capitalizacao mensal e servicos de terceiros - foram reconhecidos como contratualmente validos e juridicamente admissiveis. Nao havendo, pois, cobranca indevida, nao subsiste respaldo para restituicao de valores a esse titulo, o que, de igual modo, inviabiliza o pedido de consignacao judicial formulado na inicial. E por fim, nao ha que se cogitar em indenizacao por danos morais. O pleito ressarcitorio nao se ampara em qualquer fato concreto que caracterize falha na prestacao do servico - isto e, nao ha fato do servico que denote descumprimento contratual qualificado ou desvio de conduta da instituicao financeira que extrapole os limites da relacao obrigacional Tampouco se identifica a ocorrencia de ato ilicito, porquanto todas as clausulas impugnadas foram reputadas validas e regulares, nao havendo afronta a direito da personalidade, nem demonstracao de qualquer situacao que tenha ultrapassado o mero dissabor decorrente da relacao obrigacional. A re atuou dentro dos limites do exercicio regular de seu direito como credora, razao pela qual inexiste suporte fatico ou juridico que autorize o deferimento da reparacao moral pleiteada. DISPOSITIVO Diante do exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados por Severino do Ramo Veloso da Silva em face de BV Financeira S.A. Credito, Financiamento e Investimento, extinguindo o processo com resolucao de merito, nos termos do art. 487, I, do Codigo de Processo Civil. Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorarios advocaticios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC, observando-se, contudo, a suspensao da exigibilidade em razao da gratuidade de justica deferida (art. 98, §3º, do CPC). Considere-se esta sentenca publicada e registrada a partir de sua disponibilizacao no sistema PJe. Intimem-se as partes (DJEN). Apos o transito em julgado, arquivem-se os autos. Joao Pessoa, data do registro. Marcos Aurelio Pereira Jatoba Filhoi - Juiz (a) de Direito
Acesso ao documento: https://pje.tjpb.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=25051412263381400000105604813
Identificador do documento: 272492073

terça-feira, 22 de abril de 2025

Eles nunca tiveram problemas com ereção

HOMO ERECTUS
Considerada a mais longeva espécie do gênero homo, tendo vivido aproximadamente entre 1,9 milhões e 110 mil anos atrás. Pesquisadores acreditam ter se originado no Cáucaso a partir de um grupo de Homo habilis, migrando de volta a África, para a Europa e Ásia.

👉O Homo erectus foi provavelmente o precursor de subespécies e espécies do gênero homo, como o H. antecessor, H. floresiensis, H. heidelbergensis e H. denisovano.

👉O tempo do Homo erectus trouxe transformações biológicas e culturais significativas herdadas pelas espécies sucessoras. Destas mudanças podemos citar a menor quantidade e/ou menor espessura dos pelos, a proporção dos membros superiores e inferiores, a postura ereta terrestre. Posteriormente também desenvolveu a prática da caça e o controle do fogo.

👉A descoberta do primeiro vestígio coube ao paleoantropólogo holandês Eugéne Dubois (1848-1940). O fóssil foi encontrado entre 1890 e 1895 na ilha de Java (atual Indonésia), quando esta era uma parte do império colonial holandês, por isto é mais conhecido como “Homem de Java”.

👉A princípio Dubois o nomeou de Pithecanthropus erectus, pensando se tratar de um elo perdido entre o homem e os macacos, completamente adaptado ao bipedismo. Porém, à medida que novos fósseis e evidências surgiram em outras partes do mundo (imagem abaixo), cientistas descartaram se tratar de um Pithecanthropus, mas sim de uma espécie do gênero homo. Homo erectus.

Características
O crânio do Homo erectus (imagem abaixo) era maior que o de seu antecessor, Homo habilis, e menor que dos sucessores Homo neanderthalensis e sapiens. Dependendo de diferentes condições, sua caixa cranial poderia medir entre 700 e 1200 cm³, mas em comum tinham a face plana. Sua altura poderia variar entre 1,40 e 1,80 metros.

Os ossos eram mais espessos que dos Homo sapiens, indicando que sua sobrevivência dependia da superação de condições físicas mais pesadas. A ponte nasal proeminente revela que o Homo erectus foi uma espécie adaptada a tempos frios e secos, o que ajudou em sua rápida dispersão para ambientes de temperaturas mais baixas fora do continente africano.

Outra característica marcante do Homo erectus foi sua capacidade de produzir novas, mais eficientes e sofisticadas ferramentas de pedra, como bifaces e machados de mão. Essa produção ficou conhecida como cultura Acheuliana, cujo surgimento é concomitante a manifestação do chamado Homo ergaster, como era conhecido o Homo erectus.

Vestígios desta cultura se encontram em diversas partes do mundo e indicam a capacidade de dispersão desta espécie de hominina. Há indícios também que o Homo erectus foi o primeiro a usar o fogo, aproveitando-se de raios ou incêndios.

Homo erectus: dispersão e evolução
Um tipo sem nome definido de Homo erectus surgiu na África entre 1,8 e 1,5 milhões de anos atrás, sem os pelos do corpo e com a pele escura. Este se espalhou rapidamente pela Europa posteriormente chegando na Ásia, onde além do fóssil encontrado em Java, há também um exemplar encontrado na China durante a década de 1920, conhecido como “Homem de Pequim”. Pesquisadores encontraram uma série de vestígios humanos junto a diversas ferramentas.

Marcas nas ferramentas construídas por esta espécie indicam diferenças regionais entre os grupos de Homo erectus. Além do mais, vestígios apontam que o uso do fogo controlado ocorreu a primeira vez em África por um grupo de Homo erectus. Isto por volta de 1 milhão de anos atrás. A capacidade de cozer os alimentos reduziu gradativamente a arcada e os dentes dos seus sucessores, permitindo também a absorção de novos nutrientes.

Contato Imediato

A indústria do petróleo nunca vai permitir

Em 19 de agosto de 1897, Londres testemunhou a estreia de seus primeiros táxis elétricos, carinhosamente conhecidos como "beija-flores" pela sua operação tranquila, que os diferenciam das carruagens puxadas por cavalos e veículos movidos a vapor da época. Estas primeiras cabinas elétricas foram um esforço pioneiro na evolução do transporte urbano, mostrando o potencial da energia elétrica numa cidade movimentada. Os táxis elétricos foram construídos pela London Electrical Cab Company, que reconheceu a crescente necessidade de uma alternativa mais limpa e eficiente aos modos de transporte tradicionais. A natureza tranquila destes táxis tornou-os particularmente atraentes para os passageiros, oferecendo uma viagem mais suave e agradável pelas ruas movimentadas de Londres, onde o ruído e a poluição eram problemas constantes. Embora o seu tempo nas ruas tenha sido de curta duração, a introdução destes táxis "beija-flor" marcou um momento significativo na história do transporte. Eles lançaram as bases para a eventual ascensão de veículos elétricos, mostrando que a energia elétrica poderia oferecer uma alternativa viável ao transporte a vapor e puxado por cavalos, mesmo no coração de uma cidade rápida industrializadora.