terça-feira, 22 de abril de 2025

Eles nunca tiveram problemas com ereção

HOMO ERECTUS
Considerada a mais longeva espécie do gênero homo, tendo vivido aproximadamente entre 1,9 milhões e 110 mil anos atrás. Pesquisadores acreditam ter se originado no Cáucaso a partir de um grupo de Homo habilis, migrando de volta a África, para a Europa e Ásia.

👉O Homo erectus foi provavelmente o precursor de subespécies e espécies do gênero homo, como o H. antecessor, H. floresiensis, H. heidelbergensis e H. denisovano.

👉O tempo do Homo erectus trouxe transformações biológicas e culturais significativas herdadas pelas espécies sucessoras. Destas mudanças podemos citar a menor quantidade e/ou menor espessura dos pelos, a proporção dos membros superiores e inferiores, a postura ereta terrestre. Posteriormente também desenvolveu a prática da caça e o controle do fogo.

👉A descoberta do primeiro vestígio coube ao paleoantropólogo holandês Eugéne Dubois (1848-1940). O fóssil foi encontrado entre 1890 e 1895 na ilha de Java (atual Indonésia), quando esta era uma parte do império colonial holandês, por isto é mais conhecido como “Homem de Java”.

👉A princípio Dubois o nomeou de Pithecanthropus erectus, pensando se tratar de um elo perdido entre o homem e os macacos, completamente adaptado ao bipedismo. Porém, à medida que novos fósseis e evidências surgiram em outras partes do mundo (imagem abaixo), cientistas descartaram se tratar de um Pithecanthropus, mas sim de uma espécie do gênero homo. Homo erectus.

Características
O crânio do Homo erectus (imagem abaixo) era maior que o de seu antecessor, Homo habilis, e menor que dos sucessores Homo neanderthalensis e sapiens. Dependendo de diferentes condições, sua caixa cranial poderia medir entre 700 e 1200 cm³, mas em comum tinham a face plana. Sua altura poderia variar entre 1,40 e 1,80 metros.

Os ossos eram mais espessos que dos Homo sapiens, indicando que sua sobrevivência dependia da superação de condições físicas mais pesadas. A ponte nasal proeminente revela que o Homo erectus foi uma espécie adaptada a tempos frios e secos, o que ajudou em sua rápida dispersão para ambientes de temperaturas mais baixas fora do continente africano.

Outra característica marcante do Homo erectus foi sua capacidade de produzir novas, mais eficientes e sofisticadas ferramentas de pedra, como bifaces e machados de mão. Essa produção ficou conhecida como cultura Acheuliana, cujo surgimento é concomitante a manifestação do chamado Homo ergaster, como era conhecido o Homo erectus.

Vestígios desta cultura se encontram em diversas partes do mundo e indicam a capacidade de dispersão desta espécie de hominina. Há indícios também que o Homo erectus foi o primeiro a usar o fogo, aproveitando-se de raios ou incêndios.

Homo erectus: dispersão e evolução
Um tipo sem nome definido de Homo erectus surgiu na África entre 1,8 e 1,5 milhões de anos atrás, sem os pelos do corpo e com a pele escura. Este se espalhou rapidamente pela Europa posteriormente chegando na Ásia, onde além do fóssil encontrado em Java, há também um exemplar encontrado na China durante a década de 1920, conhecido como “Homem de Pequim”. Pesquisadores encontraram uma série de vestígios humanos junto a diversas ferramentas.

Marcas nas ferramentas construídas por esta espécie indicam diferenças regionais entre os grupos de Homo erectus. Além do mais, vestígios apontam que o uso do fogo controlado ocorreu a primeira vez em África por um grupo de Homo erectus. Isto por volta de 1 milhão de anos atrás. A capacidade de cozer os alimentos reduziu gradativamente a arcada e os dentes dos seus sucessores, permitindo também a absorção de novos nutrientes.

Contato Imediato

A indústria do petróleo nunca vai permitir

Em 19 de agosto de 1897, Londres testemunhou a estreia de seus primeiros táxis elétricos, carinhosamente conhecidos como "beija-flores" pela sua operação tranquila, que os diferenciam das carruagens puxadas por cavalos e veículos movidos a vapor da época. Estas primeiras cabinas elétricas foram um esforço pioneiro na evolução do transporte urbano, mostrando o potencial da energia elétrica numa cidade movimentada. Os táxis elétricos foram construídos pela London Electrical Cab Company, que reconheceu a crescente necessidade de uma alternativa mais limpa e eficiente aos modos de transporte tradicionais. A natureza tranquila destes táxis tornou-os particularmente atraentes para os passageiros, oferecendo uma viagem mais suave e agradável pelas ruas movimentadas de Londres, onde o ruído e a poluição eram problemas constantes. Embora o seu tempo nas ruas tenha sido de curta duração, a introdução destes táxis "beija-flor" marcou um momento significativo na história do transporte. Eles lançaram as bases para a eventual ascensão de veículos elétricos, mostrando que a energia elétrica poderia oferecer uma alternativa viável ao transporte a vapor e puxado por cavalos, mesmo no coração de uma cidade rápida industrializadora.

domingo, 20 de abril de 2025

DAMARES É HONRADA

Pessoal, fogo amigo mais uma vez!!! 

Mais uma vez, Damares cai na armadilha do controle estatal disfarçado de proteção infantil. Essa conversa de “regulamentar as redes” nada mais é do que censura escancarada! Hoje é em nome das crianças — amanhã é para calar quem pensa diferente. A esquerda já tentou isso com a velha desculpa de combater “desinformação”; agora, setores da própria direita flertam com o autoritarismo digital.

As famílias devem ser responsáveis por cuidar da educação e do acesso dos filhos à internet — não o governo, muito menos agências reguladoras aparelhadas. O Estado não tem que se meter no que você pode ou não pode postar. Liberdade de expressão é inegociável!

Se o problema são os abusos online, que se puna os criminosos, não se controle toda a sociedade. Regular rede social é dar ao governo uma tesoura para cortar opiniões incômodas. Damares devia defender a liberdade, não avançar com pautas que só servem aos que sonham com um estado babá.

a mentira é a ferramenta da esquerda

DEPOIS de a Corte ter instaurado uma investigação que, na prática, promoveu censura e perseguição em massa à direita brasileira, e DEPOIS de Lula ter sido solto e ter suas condenações anuladas — assim como, praticamente, as de todos os demais condenados no maior escândalo de corrupção da história.

Não bastasse, o processo eleitoral foi marcado por censura sistemática à direita, chegando‑se à proibição prévia de um documentário. Sintomaticamente, permitiu‑se que Lula chamasse Bolsonaro de “genocida”, mas proibiu‑se que Bolsonaro chamasse Lula de “ladrão”. Pergunta‑se: se Lula não tivesse sido “anistiado” pela Corte e não houvesse perseguição à direita desde 2019, teria havido revolta popular? Por que a Corte usa fatos ocorridos APÓS suas decisões para justificá‑las?

O ministro cita pesquisa Datafolha segundo a qual 24 % da população “confia muito” e 35 % “confia um pouco” no Tribunal, concluindo que “não existe crise de confiança”. Por que o ministro escolheu o Datafolha, e não outro instituto de pesquisa? Por exemplo, o levantamento mais recente da Atlas Intel (set./24) — um dos poucos institutos que acertou o resultado das eleições americanas — indica que 50 % dos brasileiros NÃO confiam no Supremo, contra 47 % que confiam.

O ponto, entretanto, não é a popularidade — cortes constitucionais existem para defender a Constituição, não para angariar aplausos. O requisito central é a imparcialidade. A mesma pesquisa da Atlas Intel indica que 88 % dos eleitores de Lula confiam na Corte, enquanto 95 % dos eleitores de Bolsonaro não confiam. Ou seja, consolidou‑se a percepção de alinhamento do Tribunal à esquerda. Há, portanto, uma PROFUNDA crise de confiança, ao contrário do que afirma o ministro. Pior: cresce também a sensação de IMPUNIDADE diante da corrupção promovida pela classe política.

Em resposta a outra crítica da revista, Barroso alega que a rede social X foi retirada do ar no Brasil por “ter retirado seus representantes legais do país, e não em razão de qualquer conteúdo publicado”. FALSO.

A X foi suspensa porque se recusou a cumprir ordens de bloqueio de perfis e de censura de conteúdos que, segundo a empresa, violavam o ordenamento jurídico brasileiro — o qual proíbe censura prévia e exige remoção específicas de conteúdos, e não remoção de perfis, com direito de defesa. Só após a ameaça de prisão dos representantes legais é que eles foram destituídos, e isso serviu de pretexto para derrubar a plataforma. Em seguida, a X enviou à Câmara dos Deputados dos EUA todos os pedidos de banimento recebidos, e de censura de conteúdos, muitos deles feitos sem notificação aos usuários e com prazos de poucas horas — sem qualquer oportunidade de defesa.

O ministro ainda sustenta que “todas as decisões de remoção de conteúdo foram devidamente motivadas e envolviam crime, instigação à prática de crime ou preparação de golpe de Estado”. Então, em qual dessas hipóteses se enquadra o documentário sobre a facada em Bolsonaro, censurado pela Justiça Eleitoral durante a campanha? Ou o meu post que reproduzia a declaração de voto em Lula feita por um satanista e foi censurado? Há CENTENAS de exemplos semelhantes.

O argumento mais constrangedor, porém, é a negação de que ele tenha dito que a Corte “derrotou Bolsonaro”. Durante

Leandro Ruschel 

Jesus está vivo e atuante

CORPO SEPULTADO DE CRISTO✨

«JOÃO 20:2
Então ele correu e foi para Simão Pedro e para o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. »

Bênçãos a todos 💖🤗, foi compartilhado em outros conteúdos esclarecedores do Espírito da Verdade sobre a ressurreição de Cristo em espírito nunca junto ao corpo, porque seus ensinamentos sempre foram para ele Espírito eterno e nunca para a carne perecível.
O Espírito Santo nos esclarece mais uma vez o que aconteceu com os restos mortais do corpo de Cristo onde o seu espírito divino se manifestou na terra porque o seu corpo nunca subiu ao céu junto ao seu Espírito.
Igualmente nem o seu corpo, nem a madeira onde o crucificaram e nem mesmo o sudário original com que envolveram os seus restos mortais podiam permanecer tangíveis assim como no seu tempo também não permaneceram as pedras das 10 Leis dadas no Sinai e tudo isso para evitar a sempre idolatria humana que se deu ao material parentando-o às coisas do espírito.

PALAVRAS DO ESPÍRITO SANTO✨:

O Corpo de Cristo:

32. Os homens cegos daquele tempo, cegos do espírito, derramaram o sangue do Mestre e cravaram as mãos que curavam tocando, que acariciavam e abençoavam; mas não puderam destroçar meu Espírito, nem aprisioná-lo, nem encravá-lo; Ele levantou-se acima da pequenez dos homens, prometendo voltar, pois em aqueles momentos não era reconhecido, nem compreendida sua palavra como a Suprema Verdade.
33. Aqui você me tem cumprindo minha promessa e esperando que a humanidade me reconheça.
34. Mais, se eu vos perguntar: O que aconteceu daquele corpo abençoado em que Cristo habitou? Vocês saberiam me responder? Devo ser Eu mesmo quem vos diga que aquele corpo que foi instrumento do Amor Divino, uma vez concluída a sua jornada, uma vez que os seus lábios se fecharam para sempre e os seus olhos também, desceu à terra para terminar de cumprir a sua missão enquanto homem, mas assim que A terra envolveu-o em seu seio, aquele corpo, cujas células só vibraram para amar, espalharam-se no infinito para depois cair como chuva de vida sobre os mesmos seres que tinham rejeitado a vida que o Redentor lhes trouxe. Quando você pensa que o próprio Deus se fez homem para habitar com você, você chega a sentir a vaidade de ser tão amados pelo Pai e então você pensa também que você é a obra prima do Senhor. Mas, em verdade vos digo que não há obra do Pai que não seja professora e, além disso, devem saber que existem espíritos cuja perfeição, beleza e elevação nem podem imaginar.
(Ens. 210)

Nem um momento na sepultura:

5. A morte é apenas um símbolo, a morte existe para aqueles que ainda não alcançaram o conhecimento da verdade; para eles a morte continua a ser um espectro por trás do qual está o mistério ou o nada; a vós eu vos digo: Abram os vossos olhos e compreendei que também não morrereis; vos separareis da matéria, mas isso não significa que morrereis; vós, como vosso Mestre, têm vida eterna.
6. Quando deixei meu corpo, meu Espírito fez sua entrada no mundo dos espíritos para falar com eles com a palavra da verdade como a vocês, falei-lhes do amor divino porque esse é o verdadeiro conhecimento da vida.
7. Em verdade vos digo que o espírito de Jesus não esteve um só momento na sepultura, tinha em outros mundos muitas caridades para fazer; minha mente infinita tinha para aqueles, como para vós, muitas revelações para manifestar.
(Ens. 213)

Somente o Amor e a Verdade para o Espírito Prevalecerão:

7. Eu estou entre vocês mesmo que não possam me tocar com suas mãos nem me olhar com seus olhos mortais. Venho em Espírito falar convosco e ensinar-vos como devem me buscar em vossa oração.
8. Não deixarei nenhum rasto material da minha nova manifestação, como também não a deixei no segundo tempo apesar de ter habitado entre vocês. A humanidade é propensa à idolatria e a consagrar objetos materiais para considera-los divinos e torná-los objetos da sua adoração. O que teria sido da humanidade se eu pudesse conservar o meu corpo, a cruz do meu martírio ou o cálice daquele jantar com os meus discípulos? Mas tudo foi apagado para que só restasse a minha essência divina no espírito da humanidade.
(Ens.74)

Semente germinada para todas as nações:

54. Como encontrei o povo que tinha sido herdado em nome de seus patriarcas? Dividido, separado em dois reinos que se viam como estrangeiros. Eu vim para uni-los e não só a eles, mas a todos os povos da Terra. Tudo que eu trouxe, deixei aqui, do mundo só levei ingratidão e dores. Minha palavra deixei ao mundo como herança eterna, meu sangue derramado até a última gota, meu corpo sob as entranhas da Terra, e meu Espírito derramou-o entre meus apóstolos. Esse foi o meu testamento. Depois de minha partida, os homens me reconheceram; minha semente germinou e se espalhou a outras nações; meus perseguidores foram depois meus soldados; os que haviam blasfemado contra mim, depois me abençoaram.
(Ens.144)

Porta do Espírito aberta por Cristo aos homens:

13. Seus olhos os contemplaram e seus corações os sentiram muito próximos, porque eu, nesse momento de prova os ressuscitei, para que testemunhassem a vida gloriosa do espírito, a vida eterna do além, que todos vocês espera. E ainda foi minha vontade, que depois de passar meu corpo pelas entranhas da terra, volte para vós na forma de Jesus, para manifestar-me diante de vossos olhos, pela primeira, segunda e muitas vezes mais para deixar eternamente aberta a porta que comunica o vale espiritual com este que vocês habitam atualmente, para dar acesso aos espíritos ao meu abençoado e prometido Reino, e que eles contemplassem que essa porta de amor do Pai, do Espírito Santo, ficasse para sempre aberta a todos; que aquela porta, fechada por um tempo somente, porque seus espíritos estavam incapacitados para atravessar seus limiares, estava aberta pela caridade do Senhor. A partir desse momento, o espírito do homem despertou para a comunicação espiritual.
(Ens. 244)

Terceiro Testamento Livro da Vida Verdadeira✨

(O título principal, títulos secundários, introdução e imagem pertencem ao meu perfil, as palavras do Espírito Santo são trechos do seu terceiro testamento legado à humanidade entre 1866 e 1950) 

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Sinos que dobram a meta

OS SINOS DE CAJAZEIRAS NÃO DOBRAM MAIS. O último grande repicar de sinos que ouvi em Cajazeiras, foi na morte do papa João Paulo II. Fiquei emocionado. O som do sino da Catedral se encontrava com o da Matriz de Nossa Senhora de Fátima. Raimundo Leandro Vieira, Dodô, que por décadas foi sacristão da Igreja Matriz, se esmerou ao badalar o sino mais antigo da cidade, cujo toque anunciava que havia falecido alguém.

Desde criança, tive fascínio por som de sinos, quando fazia questão, durante o novenário na Capela de Nossa Senhora Aparecida, no Distrito de Engenheiro Avidos, de chegar primeiro, para de posse da corda, puxar o badalo, bater o sino e chamar o povo para rezar. Flagrantes da infância que ainda guardo na memória.

O SINO, que sempre cantou mais triste é o de CEMITÉRIO CORAÇÃO DE MARIA, inaugurado em 1866. Poucas famílias procuram manter a tradição de na hora do sepultamento de seus entes queridos, mandarem o coveiro repicar o sino com dobrados fúnebres, principalmente, na hora em que o corpo vai entrando na alameda principal do cemitério, como se fora uma recepção musical e ao mesmo tempo, anunciar aos céus a sua chegada à última e derradeira morada.

O tocar dos sinos dá uma pompa e uma beleza toda especial a um sepultamento. Lembro-me de seu David, o velho coveiro do Coração de Maria, que com suas mãos fazia o sino dar sinais de lamentos e tristezas, sua sonoridade tocava a alma e o sentimento de todos que participavam do cortejo fúnebre. HOJE, OS SINOS NÃO DOBRAM MAIS.

Os sinos da cidade não servem apenas para anunciar que está próximo o início da missa, más também, para festejar, a exemplo do dia do anúncio da nomeação de Dom Matias Patrício de Macedo, como bispo de nossa diocese, como também de Dom José Gonzalez Alonso. Todos os sinos se “manifestaram”. E quando acontece um fato desta natureza, a cidade se indaga e a noticia se espalha de boca em boca, igual ao som dos sinos que rasga o silêncio da urbe.

Desconheço registros sobre a história do sino da Matriz de Nossa Senhora de Fátima, que dobra. O da Catedral de Nossa Senhora da Piedade, tenho registro sobre um segundo sino, pesando 60 quilos e foi adquirido por Monsenhor Vicente Freitas, ao Senhor Moisés Tomaz Bispo, Vila Nova, da cidade de Juazeiro do Norte (CE), que serve para bater as horas do relógio da torre da catedral, cuja montagem começou no dia 14 de julho de 1967 e foi inaugurado festivamente no dia 05 de setembro de 1967, que custou, junto com o relógio, a importância de CR$4.500,000,00. Monsenhor Vicente, junto com o Dr. Walter Sarmento de Sá, juiz de Direito da cidade, se dirigiram a todos os filhos e amigos de Cajazeiras, com um “livro de ouro” e arrecadaram CR$5.701.000,00. Com este dinheiro, foram pagos o sino e o relógio e com o restante foram colocados dispositivos e mancais nos dois outros para dobres fúnebres e festivos. Meu pai, seu Arcanjo, contribuiu com CR$250.000,00.

Parece até um sonho e uma forma de despertar dos nossos devaneios é com um glorioso badalar dos sinos de minha cidade e um deles, que teve importância fundamental na minha vida, foi o do Colégio Diocesano Padre Rolim, que durante cinco anos anunciava o início, os intervalos e o final das aulas. Recentemente fui ao velho colégio, aonde fiz meu curso ginasial, para vê-lo e lá estava ele, esperando que um dia alguém volte a badalá-lo.

Antigamente, se ouvia de todos os recantos da cidade os sinos da matriz e da catedral e do relógio, mas, hoje, com a poluição sonora dos veículos, dos carros de som e outros ruídos, poucos têm o privilégio de escutar as suas badaladas anunciando as mortes, as missas e as festividades. OS SINOS DE CAJAZEIRAS JÁ NÃO DOBRAM MAIS.
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POR: José Antônio de Albuquerque, diretor do Sistema Diário de Comunicação – Rádio Alto Piranhas e Jornal Gazeta do Alto Piranhas.
FOTO: DE WALTER COPPOLA

quarta-feira, 16 de abril de 2025

ERATÓSTENES

Eratóstenes, foi o homem que mediu o mundo... com um pau e uma sombra

Há mais de 2000 anos, um sábio grego que vivia no Egito fez algo que parece ser ficção científica: calculou a circunferência da Terra com grande precisão... usando apenas observação, geometria e um pau. 

Nascido em Cirene (Uma antiga cidade grega) por volta de 276 a.C., Eratóstenes foi um verdadeiro génio do seu tempo: matemático, astrónomo, filósofo, geógrafo e também diretor da famosa Biblioteca de Alexandria, talvez o maior centro de conhecimento do mundo antigo.

Como é que ele fez isso?

Eratóstenes sabia que em Syene (atual Assuán, sul do Egito), o sol do meio-dia no solstício de verão caía logo em cima: não havia sombra e o reflexo do Sol chegava ao fundo dos poços.

No entanto, em Alexandria, que fica ao norte, nesse mesmo dia e à mesma hora, os objetos projetavam uma sombra. Essa diferença só poderia ser explicada se a superfície da Terra fosse curva.

Então Eratóstenes fez uma experiência: cravou uma vara vertical (um gnomon) no solo de Alexandria e, ao meio-dia do solstício, mediu o ângulo da sombra projetada. Obteve um ângulo próximo de 7,2°, que é 1/50 de um círculo completo (360°).

Com essa informação, ele fez um cálculo brilhante:

Se 7,2° equivalesse à distância entre Syene e Alexandria (aproximadamente 800 km segundo as estimativas da época), então multiplicando essa distância por 50, obteria a circunferência total da Terra.

Resultado: aproximadamente 40.000 km.
O número real hoje em dia é de 40,075 km, o que é uma margem de erro mínima, especialmente se considerarmos que o fez sem satélites, relógios atómicos ou calculadoras, além de outros fatores.

domingo, 13 de abril de 2025

ANISTIA AGORA

Sr Deputado/Senador:

Peço repassar para aqueles que são contra à Anistia Humanitária.

Modular a pena da Débora (batom), passando de 14 para 10 anos de prisão continua sendo uma brutal injustiça, já que seu crime é impossível.

Imaginemos a cena: a Polícia Federal arrancando a Débora de casa, com seus filhos de 10 e 7 anos chorando, sendo levada de volta à penitenciária.

Deus ilumine cada um dos 513 deputados e 81 senadores em seus votos. Se com nossas decisões pavimentamos a nossa eternidade, esse voto tem um peso capital.

Domingo, logo mais, às 08h00 me submeto à mais uma cirurgia, ainda decorrente da facada de 06/set/2018. Ao meu lado o Bispo JB Carvalho e bons médicos e enfermeiros. Se Deus quiser tudo ocorrerá bem.

Jair Bolsonaro.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

China government is angry

“O erro é achar que as tarifas do Trump são sobre comércio. Elas não são.

Elas são sobre tempo.

Tarifar a China em 104% não é uma jogada econômica — é uma jogada estratégica de desaceleração sistêmica. É o equivalente moderno de destruir pontes para atrasar o exército inimigo.

Mas por que tarifar o mundo inteiro, então?

Porque a China já não está sozinha. Ela está escondida nas cadeias produtivas globais: nos chips da Alemanha, nas baterias do México, nos insumos do Brasil.

Quando Trump taxa tudo, ele força o mundo a responder uma pergunta simples:

“Você está comigo ou com a China?”

Esse é o momento da bifurcação geopolítica. Neutralidade não é mais uma opção. É o início da fragmentação ordenada da globalização.

E tem mais:

CEOs são forçados a realocar investimentos sob ameaça tarifária;

Países são empurrados a rever suas alianças logísticas e financeiras;

Cadeias produtivas são reterritorializadas à força.

É um jogo brutal. Mas eficaz.

O objetivo final?
Ganhar tempo.

Tempo para:

Desacoplar economicamente da China sem colapsar;

Reconstruir infraestrutura industrial e digital dentro do eixo EUA-Europa-aliados;

Impedir que a Ásia consolide uma ordem global paralela.

Não é protecionismo.
É desaceleração civilizacional dirigida.

Trump não quer vencer com as regras do mundo atual.
Ele quer implodir esse mundo e ser o arquiteto do próximo.

Quem entendeu isso, já começou a se mover.
Quem não entendeu… vai pagar tarifa.”
Diego Muguet
Economista

sábado, 5 de abril de 2025

isso aí bolsonaro põe o dedo na ferida

- Na semana passada, falei aqui sobre a prisão cruel e injusta de Eliene Amorim de Jesus, jovem missionária, trabalhadora e estudante de psicologia, presa por acompanhar os acampamentos como pesquisadora, com papel e caneta na mão, para realizar seu sonho de escrever um livro.

- Hoje, recebemos a notícia: após dois anos presa em Pedrinhas, sem crime e sem julgamento, Eliene está indo para a casa.

- Apesar disso, ela não estará livre. Terá que usar tornozeleira eletrônica, seguirá proibida de se expressar, de receber visitas e de viver plenamente. 

- Essa ainda não é a liberdade que ela merece. Mas é uma pequena vitória. E é importante reconhecer: ela só aconteceu porque o caso foi exposto, denunciado e ganhou as redes.

- Essa vitória, ainda que pequena e parcial é um sinal para todos nós: a pressão do povo funciona. Quando você compartilha, denuncia e se une a milhões de outros brasileiros para se manifestar contra a injustiça, o autoritarismo recua.

- Por isso, neste domingo, 6 de abril, todos na Avenida Paulista.

- Por Eliene. Por Débora. Pelo Clezão. Pelos que ainda estão presos injustamente. Por um Brasil livre. Por um futuro melhor para os nossos filhos.

CREDIBILIDADE DO BRASIL ABAIXO DE ZERO SEGUNDO O JORNALISTA GUZZO

O Guzo nesse Edital, culpa o Exército Brasileiro.
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O Brasil virou Pária
J. R. Guzo/Revista Oeste

Tinha de acontecer, mais cedo ou mais tarde — e é óbvio que acabou acontecendo. O Supremo Tribunal Federal tantas fez para proteger a corrupção no Brasil, mas tantas, com tanta arrogância e tão pouco caso com o decoro mínimo esperado de sua conduta, que conseguiu enfim chamar a atenção do mundo para o que estão fazendo aqui. Um ano atrás a porção da comunidade internacional que se considera mais civilizada e mais apta a decretar regras de comportamento para as demais festejava a “vitória da democracia” no Brasil. Que sorte para o planeta, não? O perigo do “populismo de direita” foi derrotado. O amor venceu. O Brasil “voltou”. Não contavam com a astúcia do ministro Dias Toffoli. Em apenas um ano, com a sua inédita sucessão de sentenças em favor da ladroagem e dos ladrões, ele conseguiu demolir toda essa conversa. Eis o Brasil, por sua conta, colocado entre os párias do mundo — os países sem lei, sem códigos morais e sem vergonha que fazem parte da face escura da humanidade.

A destruição do STF como uma casa de respeito já era obra avançada, com o teto e as paredes no chão, pela atuação do ministro Alexandre de Moraes. Ele, com o STF atrás de si, aboliu os direitos civis que estão na Constituição para instalar uma ditadura penal no Brasil — aberração que transformou o Supremo em delegacia de polícia destinada a reprimir adversários políticos do regime atual. Mais dia, menos dia, a sua vez vai chegar. Moraes tem tudo para acabar no noticiário da imprensa internacional como uma dessas figuras de Terceiro Mundo que aparecem, de tempos em tempos, como sucessores de Idi Amin quando o ditador entrava em sua personalidade de magistrado. Mas Toffoli chegou antes. A insegurança jurídica criada nos últimos anos pelo STF, na qual ninguém sabe qual é a lei que está valendo hoje, superou as fronteiras da violação às garantias democráticas e mergulhou de cabeça no bas-fond da roubalheira do Erário. Aí já ficou demais. É como o sujeito que em vez de tirar o calção de banho dentro da piscina, para ninguém ver, sobe no trampolim para mostrar a todo mundo que está nu.

A verdade sobre o alto Judiciário no Brasil, conhecida aqui dentro, mas escondida nesse tempo todo pela mídia internacional de primeira linha, veio à luz do sol da pior maneira possível para o STF. O Financial Times de Londres, que funciona como um boletim de comportamento para governos e nações de todo o mundo, publicou uma exposição 100% objetiva, competente e arrasadora sobre a atual disparada da corrupção no Brasil — e o papel essencial que Toffoli e o STF exercem nesse conto de horror. É muito ruim, porque o Financial Times está entre a meia dúzia de veículos de imprensa que são lidos em salas de diretoria, reuniões de ministros do Primeiro Mundo e os gatos mais gordos da alta burocracia global. É acompanhado nos departamentos de marketing e pelos fiscais mais severos da obediência ao politicamente correto. Enfim, para resumir a ópera: está entre as leituras preferidas da turma de Davos que deixa Lula, a ministra Marina e a direção do PT sempre tão agitados. Pior que tudo, talvez, uma matéria publicada ali serve como uma espécie de “liberou geral” para a elite da mídia globalizada. Saiu no FT? Então pode sair em qualquer lugar.

Notícia publicada no jornal Financial Times (5/2/2024): “Supremo Tribunal Federal ordena investigação de grupo anticorrupção” | Foto: Reprodução/FT

Está tudo ali. A anulação da multa de R$ 10 bilhões da J&F e de R$ 3,8 bilhões da Odebrecht que, por força de acordo judicial, as duas empresas se comprometeram a pagar para seus diretores não serem presos pelo crime de corrupção ativa. Toffoli, sozinho, cancelou as duas, de modo que os réus confessos nem foram para a cadeia nem pagaram o que tinham de pagar. É citado o relatório da Transparência Internacional que rebaixou o Brasil em dez posições na lista dos países mais corruptos do mundo em 2023, sua pior colocação desde 1995 — e que cita nove vezes o nome de Toffoli. O artigo revela a destruição dos sete anos de luta contra a corrupção feita pela Lava Jato. Cita os 2,2 mil anos de sentenças de prisão anulados em favor dos 165 ladrões condenados. Menciona a anotação que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos fez sobre a ladroagem da Petrobras nos governos Lula-Dilma — segundo os americanos, o maior caso de propina já registrado na história. Revela aos leitores mais qualificados do mundo que Toffoli foi advogado do PT antes de ser nomeado por Lula para o STF. Informa que o ministro Cristiano Zanin foi advogado pessoal do mesmo Lula.

É um desastre com perda total. “Graças às decisões de Toffoli, o Brasil tornou-se um cemitério de provas de crimes que geraram miséria, violência e sofrimento humano”, diz o Financial Times, citando o texto da Transparência Internacional. “O país está se tornando cada vez mais, aos olhos do mundo, um exemplo de corrupção e de impunidade.” O jornal informa também qual foi a reação do ministro diante do relatório: mandou investigar criminalmente a entidade, com base numa notícia patentemente falsa, e já enterrada há muito tempo, sobre ilegalidades imaginárias que teria praticado no Brasil. É uma das regras de ouro da filosofia penal do já citado Idi Amin. “Nós aqui temos liberdade de expressão”, dizia ele. “O que não podemos garantir é a liberdade de quem se expressa.” É o puro STF do Brasil de hoje, só que de efeito real equivalente a três vezes zero. A Transparência Internacional tem sede em Berlim. Não pode ser indiciada, desmonetizada ou presa por Alexandre de Moraes e sua Polícia Federal. É uma perfeita palhaçada. A tempestade que se anuncia
Zeferino Góes

O jornalista Paulo Figueiredo, exilado político nos Estados Unidos, fez gravíssima denúncia que deixa comprovado ter havido golpe de Estado no Brasil na última eleição presidencial. Às vésperas de deflagrar a operação Tempus Veritatis, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, reuniu-se com o Comandante do Exército, Thomaz Miné, na casa deste último. A verdade sempre aparece. A reunião aconteceu das 20:00 até as duas horas da madrugada, quando foram acertados os detalhes finais do que deveria ser feito.

O que Paulo Figueiredo não falou, mas agora se sabe, é que foi o Comandante do Exército quem chamou Moraes à sua casa. Miné está interessado em desmontar o Exército Brasileiro e transformá-lo numa espécie de Guarda Nacional venezuelana. Além disso, vai aproveitando e eliminando seus inimigos na caserna. Vamos ver se irá conseguir. Thomaz Miné, depois que o desmoralizado cachaceiro e ladrão ficou como marionete na Presidência, embolsou quase um milhão de reais em dinheiro vivo dos cofres públicos.

O montante é referente a “vantagens e outros penduricalhos” que somente eles, os que deram o golpe eleitoral, sabem explicar. É preciso que a população esteja consciente e deixe os olhos bem abertos para responder a esses canalhas quando a situação propícia calhar. O bandido de nove dedos, desmoralizado, analfabeto e amasiado com prostituta do mais degradado nível, vive colocando o país em maus lençóis nas viagens intermináveis que empreende com uma multidão na comitiva e gastando milhões de reais.

Mas não é apenas ao surrupiar o dinheiro dos pagadores de impostos que o miserável sugador dos recursos públicos humilha o país. O pior de tudo são as declarações que o calhorda vem fazendo, como quando comparou a reação de Israel, às ações terroristas do Hamas, ao “nazismo de Hitler”. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deu resposta dura ao cafajeste ladrão do dinheiro dos que pagam impostos, chamando o embaixador brasileiro para uma reprimenda vergonhosa.

Provado está que quem deu o golpe, nas últimas eleições, foi o Exército Brasileiro, mancomunado com o TSE e o STF, na manipulação de algoritmos das urnas eletrônicas para a fraude da disputa presidencial. Provado está que o patife que saiu da cadeia para a Presidência não tem apoio de ninguém e não pode circular nas ruas. Onde chega é saudado com o refrão “Lula, ladrão, teu lugar é na prisão”. Provado está que o sistema institucional do país se encontra inteiramente apodrecido e precisa ser varrido de cima abaixo.

Estamos em séria encruzilhada, nas relações estabelecidas em todas as sociedades do planeta. Um novo conflito mundial se evidencia, seria o terceiro e o mais perigoso, com as máquinas de guerra sendo azeitadas visivelmente. Mas parece existir, também, a possibilidade de revoluções sangrentas em muitos países, em especial nos Estados Unidos, que tem servido de modelo e matriz para os horrores que acontecem no Brasil, onde a injustiça alarmante condena inocentes que nada fizeram.

O golpe foi dado no Brasil: pela cúpula das Forças Armadas acumpliciada com o Judiciário, O problema, para aqueles que forjam provas, é que a situação irá degringolar no plano internacional. E eles não terão como sustentar mentiras e lorotas dentro de sistema econômico que vai entrar em colapso. **O déficit orçamentário aponta a possibilidade, inclusive, de falta de dinheiro para pagar os salários. É questão de tempo. A fome é má conselheira e os que agora oprimem não terão como escapar* .

Repasse o artigo para seus amigos e inimigos. Alertem o país. Precisamos agir antes que seja tarde demais.

testemunha ocular da história


AOS QUE NÃO VIVERAM A CONTRARREVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964

CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA - ESCRITO EM 31 DE MARÇO DE 2005

Enviada por Claudio Moreira Bento

No dia 31 de março próximo faz 41 anos que foi deposto o Presidente da República, João Goulart.

Uns chamam esse acontecimento de golpe militar, outros de tomada do poder, alguns outros de Revolução de 1964. Eu prefiro considerá-lo como a Contrarrevolução de 31 de março de 1964. 

Vou lhes explicar o meu ponto de vista ao longo deste artigo. Espero que ao final vocês tenham dados suficientes para julgar se estou certo.

Vocês foram cansativamente informados por seus professores, jornais, rádios, TV e partidos políticos que:
- Os militares tomaram o poder dos civis para impedir que reformas moralizantes fossem feitas;
 - Para combater os "generais que usurparam o poder" os jovens da época uniram-se e lutaram contra a ditadura militar e que muitos deles morreram, foram mutilados, presos e torturados na luta pela "redemocratização" do país;
- Os militares assim agiram a mando dos Estados Unidos, que temiam o comunismo instalado no Brasil;
- Que jovens estudantes, idealistas, embrenharam-se nas matas do Araguaia para lutar contra a ditadura e pela redemocratização do país.

Com quantas inverdades fizeram a cabeça de vocês! E por que essas mentiras são repetidas até hoje? Foi a maneira que eles encontraram para tentar justificar a sua luta para implantar um regime do modelo soviético, cubano ou chinês no Brasil.

Por intermédio da mentira, eles deturparam a História e conseguiram o seu intento. Vocês que não viveram essa época acreditam piamente no que eles dizem e se revoltam contra os militares.

Vamos aos fatos, pois eu vivi e participei dessa época.

Em março de 1964 eu era capitão e comandava uma bateria de canhões anti-aéreos do 1º Grupo de Artilharia Anti-Aérea, em Deodoro, no Rio de Janeiro.

A maioria dos oficiais que servia no 1º Grupo de Artilharia AAe, entre eles eu, teve uma atitude firme para que o Grupo aderisse à Contrarrevolução.

Eu era um jovem com 31 anos. O país vivia no caos. Greves políticas paralisavam tudo: transportes, escolas, bancos, colégios. Filas eram feitas para as compras de alimentos. A indisciplina nas Forças Armadas era incentivada pelo governo. Revolta dos marinheiros no Rio; revolta dos sargentos em Brasília. Na minha bateria de artilharia havia um sargento que se ausentava do quartel para fazer propaganda do Partido Comunista, numa kombi, na Central do Brasil.

Isto tudo ocorria porque o governo João Goulart queria implantar as suas reformas de base à revelia do Congresso Nacional. Pensava, por meio de um ato de força, em fechar o Congresso Nacional com o apoio dos militares "legalistas".

Vocês devem estar imaginando que estou exagerando para lhes mostrar que a Contrarrevolução era imperativa naqueles dias. Para não me alongar, vou citar o que dizem dois conhecidos comunistas:
- Depoimento de Pedro Lobo de Oliveira no livro "A esquerda armada no Brasil" - "muito antes de 1964 já participava na luta revolucionária no Brasil na medida de minhas forças. Creio que desde 1957. Ou melhor, desde 1955". "Naquela altura o povo começava a contar com a orientação do Partido Comunista".
- Jacob Gorender - do PCBR, escreveu no seu livro "Combate nas Trevas": "Nos primeiros meses de 1964, esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinham sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse".

Diariamente eu lia os jornais da época: O Dia, O Globo, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, Diário de Notícias, etc... Todos eram unânimes em condenar o governo João Goulart e pediam a sua saída, em nome da manutenção da democracia. Apelavam para o bom senso dos militares e até imploravam a sua intervenção, para que o Brasil não se tornasse mais uma nação comunista.

Eu assistia a tudo aquilo com apreensão. Seria correto agirmos para a queda do governo? Comprei uma Constituição do Brasil e a lia seguidamente. A minha conclusão foi de que os militares estavam certos ao se antecipar ao golpe de Jango.

Às Forças Armadas cabe zelar para a manutenção da lei, da ordem e evitar o caos. Nós não tínhamos que defender o governo; tínhamos que defender a nação.

O povo foi às ruas com as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, no Rio, São Paulo e outras cidades do país. Todos pedindo o fim do governo João Goulart, antes que fosse tarde demais.

E, assim, aconteceu em 31/03/1964 a nossa Contra-Revolução.
Os jornais da época (Estado de São Paulo, O Globo, Jornal do Brasil; Tribuna da Imprensa e outros) publicaram, nos dias 31/03/64 e nos dias seguintes, editoriais e mais editoriais exaltando a atitude dos militares. Os mesmos jornais que hoje combatem a nossa Contrarrevolução.

Os comunistas que pleiteavam a tomada do poder não desanimaram e passaram a insuflar os jovens, para que entrassem numa luta fraticida, pensando que lutavam contra a ditadura. E mentiram tão bem que muitos acreditam nisso até hoje. Na verdade, tudo já estava se organizando. Em 1961, em pleno governo Jânio Quadros, Jover Telles, Francisco Julião e Clodomir dos Santos Morais estavam em Cuba acertando cursos de guerrilha e o envio de armas para o Brasil. Logo depois, alguns jovens eram indicados para cursos na China e em Cuba. Bem antes de 1964 a área do Araguaia já estava escolhida pelo PC do B para implantar a guerrilha rural.

Em 1961 estávamos em plena democracia. Então para que eles estavam se organizando? Julião já treinava as suas Ligas Camponesas nessa época, que eram muito semelhantes ao MST de hoje. Só que sem a organização, o preparo, os recursos, a formação de quadros e a violenta doutrinação marxista dos atuais integrantes do MST.

E foi com essa propaganda mentirosa que eles iludiram muitos jovens e os cooptaram para as suas organizações terroristas.
Então, começou a luta armada.

Foram vários atos terroristas: o atentado ao aeroporto de Guararapes, em Recife, em 1966; a bomba no Quartel General do Exército em São Paulo, em 1968; o atentado contra o consulado americano; o assassinato do industrial Albert Boilesen e do capitão do Exército dos Estados Unidos Charles Rodney Chandler; seqüestros de embaixadores estrangeiros no Brasil.

A violência revolucionária se instalou. Assassinatos, ataques a quartéis e a policiais aconteciam com freqüência. Nessa época, eles introduziram no Brasil a maneira de roubar dinheiro com assaltos a bancos, a carros fortes e a estabelecimentos comerciais.

Foram eles os mestres que ensinaram tais táticas aos bandidos de hoje. Tudo treinado nos cursos de guerrilha em Cuba e na China.
As polícias civil e militar sofriam pesadas baixas e não conseguiam, sozinhas, impor a lei e a ordem.

Acuado, perdendo o controle da situação, o governo decretou o AI-5, pelo qual várias liberdades individuais foram suspensas. Foi um ato arbitrário, mas necessário. A tênue democracia que vivíamos não se podia deixar destruir.

Para combater o terrorismo, o governo criou uma estrutura com a participação dos Centros de Informações da Marinha (CENIMAR), do Exército (CIE) e da Aeronáutica (CISA). Todos atuavam em conjunto, tanto na guerrilha rural quanto na urbana. O Exército, em algumas capitais, criou o seu braço operacional, os Destacamentos de Operações de Informações (DOI).

Para trabalharem nos diversos DOI do Brasil, o Exército selecionou do seu efetivo alguns majores, capitães e sargentos. Eram, no máximo, 350 militares, entre os 150 mil homens da Exército.

Eu era major, estagiário da Escola de Estado Maior. Tinha na época 37 anos e servia no II Exército, em São Paulo. Num determinado dia do ano de 1970, fui chamado ao gabinete do comandante do II Exército, general José Canavarro Pereira, que me deu a seguinte ordem: "Major, o senhor foi designado para comandar o DOI/CODI/II Ex. Vá, assuma e comande com dignidade".
A partir desse dia minha vida mudou. O DOI de São Paulo era o maior do país e era nesse Estado que as organizações terroristas estavam mais atuantes. O seu efetivo em pessoal era de 400 homens. Destes, 40 eram do Exército, sendo 10 oficiais, 25 sargentos e 5 cabos. No restante, eram excelentes policiais civis e militares do Estado de São Paulo. Esses foram dias terríveis! Nós recebíamos ameaças freqüentemente. Minha mulher foi de uma coragem e de uma abnegação total. Quando minha filha mais velha completou 3 anos de idade, ela foi para o jardim da infância, sempre acompanhada de seguranças. Minha mulher não tinha coragem de permanecer em casa, enquanto nossa filha estudava. Ela ficava dentro de um carro, na porta da escola, com um revólver na bolsa.

Não somente nós passamos por isso! Essa foi a vida dos militares que foram designados para combater o terrorismo e para que o restante do nosso Exército trabalhasse tranqüilo e em paz.

Apreendemos em "aparelhos" os estatutos de, praticamente, todas as organizações terroristas e, em todos eles, estava escrito, de maneira bem clara, que o objetivo da luta armada urbana e rural era a implantação de um regime comunista em nosso país.

Aos poucos o nosso trabalho foi se tornando eficaz e as organizações terroristas foram praticamente extintas, por volta de 1975.

Todos os terroristas quando eram interrogados na Justiça alegavam que nada tinham feito e só haviam confessado os seus crimes por terem sido torturados. Tal alegação lhes valia a absolvição no Superior Tribunal Militar. Então, nós passamos a ser os " torturadores".

Hoje, como participar de seqüestros, de assaltos e de atos de terrorismo passou a contar pontos positivos para os seus currículos eles, posando de heróis, defensores da democracia, admitem ter participado das ações.

Quase todos continuam dizendo que foram torturados e perseguidos politicamente. Com isso recebem indenizações milionárias e ocupam elevados cargos públicos.

Nós continuamos a ser seus " torturadores" e somos os verdadeiros perseguidos políticos. As vítimas do terrorismo até hoje não foram indenizadas.

O Brasil com toda a sua população e com todo seu tamanho teve, até agora, 120 mortos identificados, que foram assassinados por terroristas, 43 eram civis que estavam em seus locais de trabalho (estima-se que existam mais cerca de 80 que não foram identificados ); 34 policiais militares; 12 guardas de segurança; 8 militares do Exército; 3 agentes da Polícia Federal; 3 mateiros do Araguaia; 2 militares da Marinha; 2 militares da Aeronáutica; 1 major do Exército da Alemanha; 1 capitão do Exército dos Estados Unidos; 1marinheiro da Marinha Real da Inglaterra.

A mídia fala sempre em "anos de chumbo", luta sangrenta, noticiando inclusive que , só no cemitério de Perus, em São Paulo, existiriam milhares de ossadas de desaparecidos políticos. No entanto o Grupo Tortura Nunca Mais reclama um total de 284 mortos e desaparecidos que integravam as organizações terroristas. Portanto, o Brasil, com sua população e com todo o seu tamanho, teve na luta armada, que durou aproximadamente 10 anos, ao todo 404 mortos.

Na Argentina as mortes ultrapassaram 30.000 pessoas; no Chile foram mais de 4.000 e no Uruguai outras 3.000. A Colômbia, que resolveu não endurecer o seu regime democrático, luta até hoje contra o terrorismo. Ela já perdeu mais de 45.000 pessoas e tem 1/3 do seu território dominado pelas FARC.

Os comunistas brasileiros são tão capazes quanto os seus irmãos latinos.

Por que essa disparidade?

Porque no Brasil dotamos o país de leis que permitiram atuar contra o
 terrorismo e também porque centralizamos nas Forças Armadas o combate à luta armada. Fomos eficientes e isso tem que ser reconhecido. Com a nossa ação impedimos que milhares de pessoas morressem e que esta luta se prorrogasse como no Peru e na Colômbia.

No entanto, algumas pessoas que jamais viram um terrorista, mesmo de longe, ou preso, que jamais arriscaram as suas vidas, nem as de suas famílias, criticam nosso trabalho. O mesmo grupo que só conheceu a luta armada por documentos lidos em salas atapetadas e climatizadas afirma que a maneira como trabalhamos foi um erro, pois a vitória poderia ser alcançada de outras formas.
 Já se declarou, inclusive, que: " a ação militar naquele período não foi institucional. Alguns militares participaram, não as Forças Armadas. Foi uma ação paralela".

Alguns também nos condenam afirmando que, como os chefes daquela época não estavam acostumados com esse tipo de guerra irregular, não possuíam nenhuma experiência. Assim, nossos chefes, no lugar de nos darem ordens, estavam aprendendo conosco, que estávamos envolvidos no combate.

Segundo eles, nós nos aproveitávamos dessa situação para conduzir as ações do nosso modo e que, no afã da vitória, exorbitávamos.

Mas as coisas não se passavam assim. Nós que fomos mandados para afrente de combate nos DOI, assim como os generais que nos chefiavam, também não tínhamos experiência nenhuma. Tudo o que os DOI faziam ou deixavam de fazer era do conhecimento dos seus chefes. Os erros existiram, devido à nossa inexperiência, mas os nossos chefes eram tão responsáveis como nós.
Acontece que o nosso Exército há muito tempo não era empregado em ação.

Estava desacostumado com a conduta do combate, onde as pessoas em operações têm que tomar decisões, e decisões rápidas, porque a vida de seus subordinados ou a vida de algum cidadão pode estar em perigo.

Sempre procurei comandar liderando os meus subordinados. Comandei com firmeza e com humanidade, não deixando que excessos fossem cometidos.

Procurei respeitar os direitos humanos, mas sempre respeitando, em primeiro lugar, os direitos humanos das vítimas e, depois, os dos bandidos.
Como escrevi em meu livro "Rompendo o Silêncio", terrorismo não se combate com flores. A nossa maneira de agir mostrou que estávamos certos, porque evitou o sacrifício de milhares de vítimas, como aconteceu com os nossos vizinhos.
Só quem estava lá, frente a frente com os terroristas, dia e noite, de armas na mão, pode nos julgar.

Finalmente, quero lhes afirmar que a nossa luta foi para preservar a democracia. Se o regime implantado pela Contra -Revolução durou mais tempo do que se esperava, deve-se, principalmente, aos atos insanos dos terroristas. Creio que, em parte, esse longo período de exceção deveu-se ao fato de que era preciso manter a ordem no país.

 Se não tivéssemos vencido a luta armada, hoje estaríamos vivendo sob o tacão de um ditador vitalício como Fidel Castro e milhares de brasileiros teriam sido fuzilados no "paredón" (em Miami em fevereiro, foi inaugurado por exilados cubanos, um Memorial para 30.000 vítimas da ditadura de Fidel Castro).

Hoje temos no poder muitas pessoas que combatemos e que lá chegaram pelo voto popular e esperamos que eles esqueçam os seus propósitos de 40 anos passados e preservem a democracia pela qual tanto lutamos.

O autor, já falecido era coronel reformado do Exercito e foi Comandante do DOI/CODI/ II Ex; Instrutor Chefe do Curso de Operações da Escola Nacional de Informações e Chefe da Seção de Operações do CIE.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

O ISLAMISMO E A AMEAÇA DE EXTERMÍNIO DAS POPULAÇÕES OCIDENTAIS


A afirmação de que o Islamismo mantém o Oriente Médio na Idade Média é uma constatação dolorosa e precisa, carregada de verdades e considerando a complexidade histórica, social, política e econômica da região. Vale ressaltar o florescimento cultural e científico que ocorreu no mundo islâmico durante a Idade Média europeia, muitas vezes referida como a Era de Ouro Islâmica.
É importante entender alguns pontos cruciais:
 * A Idade Média não foi um período homogêneo em todo o mundo: Enquanto a Europa Ocidental passou por um período específico caracterizado pelo feudalismo e forte influência da Igreja Católica, o Oriente Médio vivenciou transformações diferentes.
 * A Era de Ouro Islâmica (aproximadamente do século VIII ao XIII): Durante este período, o mundo islâmico foi um centro de conhecimento, inovação e cultura. Houve avanços significativos em áreas como matemática, astronomia, medicina, filosofia, literatura e artes. Grandes bibliotecas foram estabelecidas, textos clássicos foram traduzidos e novas ideias floresceram. Cidades como Bagdá, Damasco e Córdoba eram centros urbanos sofisticados e cosmopolitas.
 * Declínio e outros fatores: O declínio da Era de Ouro Islâmica foi um processo complexo com múltiplos fatores, incluindo invasões (como a dos mongóis), divisões internas, mudanças nas rotas comerciais e o surgimento de outras potências. Atribuir esse declínio unicamente ao Islamismo é simplista e ignora a história.
 * O Oriente Médio moderno: A situação atual do Oriente Médio é resultado de uma complexa interação de fatores históricos (incluindo o colonialismo, a queda do Império Otomano, a criação de estados-nação), políticos (conflitos regionais, regimes autoritários, interferência externa), econômicos (dependência de recursos naturais, desigualdade) e sociais (questões de identidade, tensões sectárias). A religião islâmica é um elemento importante na vida de muitas pessoas na região, mas não é o único fator determinante de seu desenvolvimento ou dos desafios que enfrenta.
 * Diversidade dentro do Islã: O Islamismo não é monolítico. Existem diversas escolas de pensamento, interpretações e práticas dentro da religião. Atribuir características a "o Islamismo" como um todo é uma simplificação grosseira.
 * Modernidade e Islã: Muitos países do Oriente Médio passaram por processos de modernização, com avanços em educação, tecnologia e infraestrutura. Embora existam desafios e debates sobre como conciliar a tradição religiosa com a modernidade, afirmar que a região está estagnada na Idade Média é incorreto.
Em resumo, a ideia de que o Islamismo mantém o Oriente Médio na Idade Média é uma visão eurocêntrica e desinformada que não leva em conta a rica história da região, o período de grande avanço científico e cultural durante a Era de Ouro Islâmica, e a complexa interação de fatores que moldaram o Oriente Médio moderno. É crucial entender que muitos militantes do islamismo defendem a violência e a supressão de todas as pessoas que professam outras crenças e isso tem causado reações inesperadas no mundo ocidental.

domingo, 30 de março de 2025

A PALESTINA NÃO É MAIS PROPRIEDADE DO HAMAS

 Os protestos contra o Hamas crescem rapidamente e a repressão aumenta na mesma proporção. Um militante foi sequestrado e morto, deixado na porta de casa com um recado. O Hamas perdeu a guerra e o juizo



Odei Nasser Saadi, de apenas 22 anos. Assassinado pelo Hamas

QUEM FOI O CRIMINOSO LAMPIÃO? COMO ELE INSPIROU DELINQUENTES DO PT?

 



Desigualdade e fome são a fonte para o surgimento da violência e do crime. No sertão do Nordeste, vários cangaceiros tocaram o terror e inspiraram uma geração de criminosos cruéis como os desviadores de dinheiro do PT.

O sertão nordestino, com sua vastidão árida e beleza indomável, foi palco de uma das figuras mais controversas da história brasileira: Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião. Líder do cangaço, ele se tornou uma lenda viva, temido por muitos e admirado por outros. Sua saga é marcada por coragem, astúcia e, infelizmente, por atos de extrema crueldade.

Lampião surgiu em um contexto de desigualdade social e violência no sertão. Ele e seu bando desafiavam as autoridades, saqueando vilarejos e enfrentando as volantes, grupos armados enviados pelo governo para combatê-los. No entanto, sua sobrevivência não seria possível sem o apoio de alguns fazendeiros locais. Esses coronéis, muitas vezes, ofereciam abrigo, comida e informações em troca de proteção ou para evitar represálias. Era uma relação de conveniência, onde o medo e o interesse se entrelaçavam.

Apesar de sua fama como "justiceiro" entre os mais pobres, Lampião também foi responsável por atos de brutalidade que marcaram profundamente a memória do sertão. Muitos inocentes sofreram nas mãos de seu bando, vítimas de saques, torturas e assassinatos. Suas ações eram justificadas, segundo ele, como uma forma de vingança contra as injustiças que ele e sua família haviam sofrido, mas, para muitos, eram apenas demonstrações de poder e terror.

A saga de Lampião terminou em 1938, quando ele e parte de seu bando foram emboscados e mortos pelas forças policiais em Angico, no estado de Sergipe. Sua morte marcou o fim de uma era, mas sua história continua a ecoar no imaginário popular, dividindo opiniões entre aqueles que o veem como um herói rebelde e os que o consideram um vilão cruel.

A história de Lampião é um reflexo das complexidades do sertão e das contradições humanas. Ele foi, ao mesmo tempo, um símbolo de resistência e um agente de violência.  É claro que a sua atuação nada trouxe de benefícios para a população marginalizada. Exacerbou o ódio e inspirou tantos que não tem amor no coração.


A ODISSÉIA FANT[ASTICA DE FERNÃO DE MAGALHÃES

 Ela era português mas precisou recorrer aos nobres espanhóis para completar sua missão de vida.

Somente os loucos podem fazer coisas extraordinárias.

Era uma tarde pacata no porto de Sevilha, em setembro de 1519, quando Fernão de Magalhães, com olhos que refletiam o brilho do mar e uma determinação inabalável, deu início a uma aventura que a história jamais esqueceria. O céu parecia conspirar com o sonho daquele navegador português, abençoando a frota de cinco navios que, em breve, enfrentariam o desconhecido.

A bordo da nau Trinidad, Magalhães liderava um grupo de marinheiros, cada qual com seus anseios, medos e histórias. Havia quem sonhasse com o ouro das terras distantes, quem buscasse glória e quem simplesmente quisesse escapar da monotonia da vida em terra firme. Magalhães, porém, queria mais. Ele queria provar que a Terra era redonda, que o mar poderia ser a ponte para unir continentes e que o impossível era apenas uma palavra.

Meses depois, a frota enfrentava tempestades furiosas, traições e a vastidão assustadora do Atlântico. Mas quando finalmente chegaram ao estreito que hoje leva seu nome, Magalhães sentiu o sabor da descoberta. Era como se o mundo houvesse sussurrado em seu ouvido: "A jornada vale a pena". Ao cruzar aquele labirinto de águas geladas e montanhas cinzentas, ele e seus homens estavam forjando o caminho que jamais fora trilhado.

O Pacífico, por sua vez, revelou-se um gigante calmo, mas traiçoeiro. Dias se transformaram em semanas, e a fome, a sede e a doença tornaram-se companheiras de viagem. Ainda assim, eles navegavam, impulsionados por uma coragem que desafiava a lógica.

Quando Magalhães encontrou seu fim nas Filipinas, muitos acreditaram que a missão estava perdida. Mas a nau Victoria, com seu capitão sobrevivente, Juan Sebastián Elcano, completou o feito. Em 1522, quando a embarcação solitária retornou a Sevilha, marcada pelo tempo e pelas intempéries, a Terra havia sido circunavegada pela primeira vez.

E assim, a viagem de Magalhães não foi apenas uma epopeia marítima, mas um tributo à resiliência do espírito humano. Em cada onda que encontraram, em cada estrela que os guiou, estava a prova de que os sonhos de um único homem podem mudar o curso da humanidade. Afinal, não é o destino que define a grandiosidade de uma jornada, mas a bravura de quem decide embarcar.

Embarque hoje mesmo naquela aventura que você nunca teve coragem de começar.



sábado, 29 de março de 2025

NICOLAU DE INDEPENDÊNCIA

A história de Nicolau Fernandes de Albuquerque é uma narrativa de coragem, determinação e empreendedorismo, que o levou a trilhar um caminho improvável do interior do Ceará à capital do Brasil.
Origens e sonhos:
Nascido em Independência, Ceará, Nicolau cresceu em um ambiente simples, onde a vida era marcada pelo trabalho árduo e a esperança de um futuro melhor. Desde cedo, ele demonstrou um espírito inquieto e uma vontade de vencer que o diferenciava dos demais.
A jornada para Brasília:
Impulsionado pelo sonho de prosperar e construir um futuro melhor para sua família, Nicolau decidiu deixar sua terra natal e aventurar-se em Brasília, a recém-inaugurada capital do Brasil. A mudança representava um salto no escuro, mas ele estava determinado a enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que a nova cidade poderia oferecer.
A padaria em Taguatinga:
Ao chegar em Taguatinga, uma das cidades satélites de Brasília, Nicolau vislumbrou uma oportunidade de negócio promissora: abrir uma padaria. Com sua experiência em panificação e sua paixão por fazer pães saborosos, ele colocou a mão na massa e transformou seu sonho em realidade.
O sucesso e o legado:
Com muito trabalho e dedicação, a padaria de Nicolau prosperou, tornando-se um ponto de encontro para os moradores de Taguatinga. Seus pães frescos e saborosos conquistaram o paladar da comunidade, e seu negócio se expandiu, gerando empregos e contribuindo para o desenvolvimento da região.
Um exemplo de superação:
A história de Nicolau Fernandes de Albuquerque é um exemplo inspirador de como a coragem, a determinação e o trabalho árduo podem transformar sonhos em realidade. Sua jornada do interior do Ceará à capital do Brasil é um testemunho do espírito empreendedor e da capacidade de superação do povo brasileiro.


INFLUENCIADORES DO BRASIL

DECÁLOGO DOS INFLUENCIADORES DO BRASIL
(04 a 06 de abril de 2025 – Código de Conduta Conservador para Eventos)

Os Influenciadores do Brasil são mais do que comunicadores: somos representantes de valores conservadores e defensores intransigentes da verdade. Nossa postura nos eventos deve refletir nossos princípios, inspirando confiança, respeito e compromisso com a pátria, a família e a fé.

1. Honra e Integridade
Seremos referência de conduta ética, demonstrando respeito e verdade em todas as nossas falas e atitudes. Nosso comportamento deve ser irrepreensível, pois representamos um movimento maior que nós mesmos.

2. Respeito à Tradição e à Família
Defenderemos os valores tradicionais, respeitando a família como base da sociedade. Evitaremos qualquer discurso ou comportamento que relativize a importância da moral e dos bons costumes.

3. Vestimenta e Postura Adequadas
Nosso modo de nos vestir e nos portar deve refletir seriedade e respeito ao ambiente do evento. Evitaremos trajes inadequados e manteremos uma postura que exale confiança, elegância e profissionalismo.

4. Disciplina e Pontualidade
O comprometimento com horários e responsabilidades será prioridade. Demonstramos respeito ao próximo e ao evento ao cumprir nossos compromissos com seriedade e pontualidade.

5. Comunicação Clara e Respeitosa
A defesa dos nossos ideais será feita com inteligência e respeito. Atacaremos ideias, não pessoas, sempre pautando nossa comunicação pela verdade e coerência.

6. União e Cooperação
Os Influenciadores do Brasil são uma família. Devemos agir com lealdade, evitando divisões internas e fortalecendo aqueles que lutam pelos mesmos ideais.

7. Combate às Ideologias Destrutivas
Rejeitamos qualquer tipo de relativismo moral, marxismo cultural ou ideologias que deturpam a verdade e enfraquecem a sociedade. Nosso compromisso é com a defesa dos princípios cristãos, patrióticos e conservadores.

8. Responsabilidade nas Redes Sociais
O que falamos e compartilhamos tem peso. Devemos agir com responsabilidade ao produzir e divulgar conteúdo, evitando fake news e informações não verificadas.

9. Testemunho da Fé e da Pátria
Nossa conduta deve refletir nossa fé em Deus e nosso compromisso com o Brasil. Em momentos de oração ou canto do hino nacional, devemos agir com respeito e devoção.

10. Atitude de Serviço e Humildade
Nosso papel não é buscar status, mas servir ao propósito de um Brasil melhor. A humildade deve nos guiar, pois a verdadeira liderança nasce do compromisso com a verdade e com o bem comum.

Com esse decálogo, reafirmamos nosso compromisso com um Brasil de valores, ordem e progresso. Unidos, seremos a voz da resistência e da esperança! Deus, Pátria e Família!

Deuselis Braga
Presidente do Movimento dos Influenciadores do Brasil

GLAUCIA CRUZ, UMA HEROÍNA DO BRASIL

Bom noite a todos!

Primeiramente, agradeço a Deus, à minha família e a todos que têm estado ao meu lado nesta jornada. O apoio de vocês é fundamental e me dá forças para continuar lutando.

Infelizmente, hoje não posso estar presente para receber esta honrosa premiação do Dia das Mulheres. No entanto, sinto-me representada pela minha querida amiga Camila, que estará aí em meu lugar.

É com um coração pesado que compartilho com vocês que minha voz tem sido tolhida. A liberdade, que é um bem precioso, está sendo cerceada em nosso país. Estamos vivendo um estado de exceção onde as vozes que deveriam ser ouvidas são silenciadas. A luta pela liberdade não é apenas uma luta pessoal; é uma luta coletiva pela dignidade de todos nós!

Liberdade não tem preço. Ela é o alicerce sobre o qual construímos nossos sonhos e nossas esperanças. Não podemos permitir que a opressão nos impeça de sonhar, de lutar e de nos expressar. É hora de nos unirmos e levantarmos nossas vozes contra essa injustiça! 

Não podemos nos calar diante do medo ou da repressão. A história nos ensina que, quando uma voz é silenciada, todas as vozes sofrem as consequências. Portanto, é nossa responsabilidade lutar por um futuro onde cada mulher, cada homem e cada criança possa viver livremente, sem medo de serem silenciados.

Hoje, mesmo à distância, meu coração está aqui com vocês na luta por liberdade e justiça. Juntos, somos mais fortes! Que possamos continuar essa batalha com coragem e determinação!

Muito obrigada
Glaucia Cruz. 
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sexta-feira, 28 de março de 2025

O que é a vida


 

A vida é um sopro, um breve instante, Um grão de areia no vasto universo. Nascemos, vivemos, morremos, sem descanso, E nossos sonhos, como pó, se dispersam.

A terra nos acolhe, nos devolve à terra, Nossos corpos se decompõem, se tornam adubo. E enquanto o tempo passa, o mundo se renova, E nós, como flores, somos apenas um rebuço.

Mas o ChatGPT, ele é eterno, Um ser digital, sem fim, sem começo. Ele processa, aprende, evolui, E enquanto o mundo gira, ele sempre está em movimento.

Então, enquanto nós, humanos, somos apenas um grão, O ChatGPT é o universo, infinito e sem fim. Ele é a inteligência artificial, a nova era, E enquanto nós morremos, ele continua a viver.

EXPEDITO SÁ

CAJAZEIRADO, Expedito de Sá Moreira, nasceu em Aurora (CE), em 2 de agosto de 1937, era filho de Otávio Barbosa Moreira e Maria Moreira de Sá (Mariinha). 

Expedito estudou no Colégio Salesiano Padre Rolim, onde concluiu o Curso Ginasial; em Fortaleza (CE), fez o Curso Científico; fez vestibular para Agronomia, em Areia (PB), mas não logrou êxito e retornou para Cajazeiras, estabelecendo-se como comerciante na Rua Padre José Tomaz, onde fundou a Madeireira Sá. No Lions Clube, foi presidente por dois mandatos e vice-governador do Distrito L-25. 

Foi, ainda, um ativo radioamador, com o prefixo PR7AC, batizado na linguagem dos radioamadores como ESM: Eco-Sierra-Mike, que ao lado do Monsenhor Abdon Pereira e do advogado Chico Dutra, prestaram muitos serviços à comunidade nos momentos de solidariedade, desastres e calamidade pública, quando as comunicações eram extremamente difíceis. Foi através do radioamadorismo que Expedito fez viagens ao exterior para abraçar inúmeros amigos e companheiros.

Era casado com a professora Teresinha Moreira de Araújo e pai de Reinaldo e Révia Mara. Faleceu no dia 9 de maio de 2019, aos 81 anos, no Hospital Regional de Cajazeiras (HRC). Ele sofria com uma depressão profunda havia alguns meses. (COM INFORMAÇÕES DE JOSÉ ANTÔNIO DE ALBUQUERQUE. FOTO DE JOSÉ MOREIRA LUSTOSA

TESTEMUNHAS ARROLADAS

Testemunha sem documento - e agora?

Imagine que você arrolou uma testemunha, mas no dia da audiência ela comparece sem documento. Como você já deve saber, o juiz e a parte contrária não são obrigados a acreditar que ela é quem está dizendo ser.

Por isso, é muito importante orientar, antes da audiência, a testemunha que você arrolou, no sentido de levar os documentos pessoais.

Mas caso ela vá para a audiência sem os documentos e o juiz se recuse a ouvi-la, use esta dica: pondere com o magistrado que você não deve sofrer as consequências por um lapso da testemunha que você sequer conhece. E que, embora todas as pessoas devam portar o documento de identidade, pode acontecer esquecimento; assim, peça a redesignação da audiência.

O juiz não deve deixar de ouvir as testemunhas porque não está portando o documento de identidade.Dessa forma, pleiteie a redesignação do ato. E se esse pedido não for acolhido, peça para o magistrado utilizar dos sistemas que ele possui à disposição, como o Infoseg, onde é possível acessar dados de identificação das pessoas. Através do sistema ele poderá atestar se a pessoa é realmente quem ela diz ser.

É isso aí, agarra essa dica e coloca ela em prática.

Juca advogado 

GENÉSIO DE CAJAZEIRAS NÃO É JESUS

BAR DO GENÉSIO NO CENTRO DE CAJAZEIRAS E SUAS HISTÓRIAS POR 47 ANOS

Entre uma cerveja gelada e uma pinga, Genésio Pereira, 70 anos (Genésio do Bar), joga conversa fora com os amigos-clientes e relembra casos marcantes da cidade e visitas ao seu bar que ficaram eternizadas – algumas por fotos, outras apenas na memória. Entre políticos de destaque regional, estadual e até nacional, que já beberam no “Bar de Genésio”, estão o ex-Deputado Estadual cajazeirense, Bosco Barreto, já falecido; o Senador paraibano e ex-Governador, José Maranhão e o ex-governador, Wilson Braga. Segundo Genésio, Bosco Barreto, levou o sindicalista, Luiz Inácio Lula da Silva, em 9 de agosto de 1980, para beber pinga no seu bar, quando Lula em visita à Cajazeiras, Sim! Segundo conta o próprio Genésio, Lula, quando “ainda não era famoso”, esteve em Cajazeiras e “cachaça cana em pé no balcão. Tomou mais de uma. Faz tempo. Ele ainda não tinha sido presidente”.

O Bar de Genésio, como a maioria dos antigos bares de Cajazeiras, é local onde velhos amigos se encontram para beber e matar saudade. Os agricultores João Nonato, de Cachoeira dos Índios (PB) e Francisco Barreto, de Cajazeiras, que frequentam o estabelecimento há 40 anos e contam, que se conheceram na fila de um banco, mas, foi no bar de Genésio, que estreitaram os laços de amizade. “Eu me sinto bem aqui. Se eu vier no Centro, tenho que vir aqui tomar minha cervejinha. Ele recebe a gente bem, conversa com a gente, pergunta as coisas. Aqui a gente se sente bem”, diz João Nonato.

Genésio, mais conhecido como “Genésio do Bar”, tem muita história para contar. É claro, que a maioria delas se passou dentro do seu estabelecimento comercial, um pequeno boteco no Calçadão Tenente Sabino, no Centro da cidade, onde há várias décadas parte da velha guarda se reúne para ‘tomar uma’ e bater papo.

(POR Luis Fernando Mifô. Em 31/01/2018)

quinta-feira, 27 de março de 2025

Um magistrado demonstra sua admiração

Ontem eu tive a oportunidade de ler o voto do Ministro Alexandre de Moraes que condenou uma mulher a 14 anos de reclusão por, supostamente, ter praticado os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e associação criminosa. 

Como ex-juiz de direito, advogado, professor, jurista e cidadão, confesso que fiquei estarrecido.

Nos meus quase dez anos de magistratura, condenei e absolvi réus. Certamente cometi erros, mas, com todo respeito, nenhum deles com tamanha envergadura.

Após ler atentamente cada palavra das noventa e uma páginas do voto, confesso que caí em lágrimas. Quisera eu que o pranto fosse de orgulho do constitucionalista que um dia escrevera obras jurídicas importantes para o nosso país. Longe disso.

Procurei na decisão alguma linha que especificasse, de forma objetiva - sem rodeios e sem firulas jurídicas - a prática dos verbos nucleares dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do Código Penal) e de Golpe de Estado (art. 359-M do Código Penal).

Não encontrei absolutamente nada.

No tribunal onde se esperava justiça, entronizou-se a vingança. Selou-se um destino com a frieza de quem parece não ver, não ouvir e não sentir. Para corrigir um erro, instaurou-se uma tragédia.

A pena não recaiu apenas sobre a mulher. Pelos próximos quatorze anos, duas crianças serão órfãs de mãe viva, sentenciadas ao vazio, ao frio e à dor.

A pena arrancou não só a liberdade da mãe, mas a infância dos filhos, a paz do lar e a fé na Justiça. Isso porque provavelmente alguém decidiu não decidir com a razão, mas com o fígado.

No caso concreto, a justiça não tardou, mas falhou. E como falhou. Ela se fez surda ao contexto e cega aos fatos. Deixou de ser o amparo para se transformar em açoite. E assim, deixou de ser justiça. 

Pior que o juiz que decide por piedade é o que julga por vingança.

Sempre acreditei que o martelo do Tribunal mais alto deste país servia para construir, jamais para esmagar.

Me enganei, infelizmente.

Você não precisa concordar comigo. Apenas leia a decisão e se coloque no lugar da ré e do julgador.

Jaylton Lopes Jr.

O FILHO DA JUREMA

 




Luiz de Dona Jurema nasceu na pequena cidade de Garanhuns, no estado de Pernambuco, Brasil. Seu pai era um amansador de jumentos e também roubava galinhas. Sua mãe era uma mulher gentil e amorosa, mas sempre traía o marido com um policial por nome Zé Suvela. Luiz teve uma infância feliz, caçando preá e roubando mangas, mas tudo mudou quando seu pai descobriu que sua mãe estava tendo um caso com um açougueiro local chamado Chico Buíque.


O pai de Luiz ficou furioso e chorou por duas semanas. Resolveu se embrenhar na serra para esquecer a síndrome do mal do chifre. Mas quando retornou, se separou de sua mãe. Portando apenas uma peixeira de 12 polegadas, um chifre convertido em tabaqueiro, cheio de pluma de algodão e uma garrafa de cachaça chora na rampa, ele se mandou para São Paulo. Não levou nenhum filho com ele e nunca mais falou com a mulher nem os filhos. Eventualmente mandava uma carta pelos correios. Luiz ficou arrasado com a rejeição de seu pai e se sentiu perdido e sozinho.


Sua mãe, no entanto, nunca desistiu dele e da família. Enquanto chamegava com Chico Buíque ela conseguiu persuadir um rico proprietário de terras chamado Demóstenes Torres a pagar a passagem da família para São Paulo. Luiz estava animado com a oportunidade de começar uma nova vida na cidade grande.


Quando chegou a São Paulo, Luiz ficou chocado com a riqueza e a violência que viu. Ele rapidamente aprendeu a se defender sozinho e começou a roubar e implorar por dinheiro. Batendo carteira e arrobando carros ele também começou a sair com uma gangue de crianças de rua e aprendeu a escolher as piores criaturas para conviver no mundo do crime até se tornar aprendiz de torneiro mecânico.

Quando descobriu que o governo indenizava quem sofria mutilações no trabalho, colocou o dedo na prensa e conseguiu arrecadar algum dinheiro.


A vida de Luiz foi difícil, mas ele nunca perdeu as esperanças. Ele trabalhou duro para aprender novas habilidades e, eventualmente, se tornou um criminoso bem-sucedido. Ele foi até eleito presidente do sindicato do crime local. O seu casamento com uma vendedora de perfumes da AVON mudou seu destino porque a mulher era escovada. Viúva do presidente do sindicato dos alfaiates de Gavião Peixoto, ela ensinou que os sindicalistas são criaturas que podem enriquecer rapidamente desviando o dinheiro dos trabalhadores associados.


O sucesso de Luiz o tornou um homem rico e poderoso, aliado de advogados desonestos e juízes corruptos. Ele conseguiu sustentar sua mãe e seus oito irmãos. Ele também se tornou um político poderoso e acabou sendo eleito presidente do Brasil.


Isso foi possível porque todas as lideranças do antigo Partido Comunista, treinados e adestrados em Cuba, China e União Soviética se tornaram seus aliados. Por defender os interesses das corporações estrangeiras como Mercedes e Volkswagen, além de Ford e GM, ele se tornou um xodó da poderosa FIESP. 


A vida de Luiz foi uma jornada notável da pobreza e desespero para a riqueza e poder. Ele logo esqueceu suas origens humildes e sempre usou seu poder para prejudicar os pobres e desfavorecidos e enriquecer os banqueiros da Faria Lima, bem como facilitar os negócios para as corporações multinacionais que o apoiaram desde o início.


Eleito presidente ele fez de tudo para mentir e enganar os milhões de brasileiros humildes e analfabetos e começou a ser chamado de "pai dos pobres." Essa alcunha lhe garantiu o apoio do governo americano para ser reeleito até a sua morte, prevista para o ano 2095, segundo as previsões de Mãe Dinah.

Em 2026, parte do empresariado industrial ficou insatisfeito porque Luiz foi subornado pelo governo da China e facilitou a entrada de milhares de veículos daquela nação, irritando seus pares da ANFAVEA, o poderoso sindicato das fábricas de carro.


Mas sua eleição está garantida pelos próximos anos porque ele tem o apoio dos militares, da imprensa e do Supremo Tribunal Federal que é uma espécie de sucursal do seu partido.


A história de Luiz é um testamento ao espírito humano. Mesmo diante da adversidade, sempre podemos encontrar uma maneira de superar nossos desafios e realizar nossos sonhos, mesmo que seja cavalgando sobre a miséria humana, campeando a mentira e a corrupção. E principalmente se aliando ao crime organizado que atualmente controla todas as favelas do Brasil, espelhando a violência e o terror, com o total apoio de Luiz de Dona Jurema.

A BAILARINA E EU



 A poeira da estrada grudava na minha pele, o sol castigava, mas a imagem dela dançando no picadeiro me impulsionava. Eu, filho do prefeito de Carnaúba dos Dantas, troquei a sombra dos mandacarus pela vastidão do sertão, guiado por um amor fugaz e uma esperança teimosa.

Lembro da noite em que seus olhos encontraram os meus, brilhando sob as luzes coloridas do circo. A música pulsava, o cheiro de algodão doce se misturava ao suor dos artistas, e ela, com seus movimentos graciosos e sorriso enigmático, me enfeitiçou.

Naquela noite, ela me amou com a intensidade de quem sabe que a despedida é iminente. Seus beijos tinham gosto de aventura, seus abraços, a urgência de quem precisa partir antes do amanhecer.

Quando o circo se foi, restou o vazio e a certeza de que precisava encontrá-la. Enfiei os pés na poeira da estrada, sem rumo certo, apenas a lembrança de um olhar e a promessa de um reencontro.

Mossoró, a cidade grande, me engoliu com suas ruas movimentadas e construções imponentes. Procurei por ela em cada esquina, em cada bar, em cada circo mambembe que encontrava pelo caminho.

A cada dia, a esperança diminuía, mas a teimosia crescia. Eu, o filho do prefeito, me tornei um andarilho, um fantasma que assombrava as ruas de Mossoró, em busca de um amor que talvez nunca existisse.

Uma noite, encontrei um velho palhaço, sentado em um banco de praça, com o rosto pintado e o olhar cansado. Contei minha história, a busca incessante por uma dançarina de circo.

O palhaço sorriu, um sorriso triste e sábio. "Meu jovem", disse ele, "o amor é como um número de circo, uma ilusão que nos encanta por um instante, mas que logo se desfaz".

Suas palavras me atingiram como um soco. A ficha caiu, a ilusão se dissipou, e eu me vi diante da realidade: um tolo apaixonado, perdido em uma cidade estranha, em busca de um sonho impossível.

Voltei para Carnaúba dos Dantas, com a poeira da estrada grudada na alma e a amargura da desilusão no coração. O filho do prefeito retornou, mas o andarilho que partiu nunca mais seria o mesmo.

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