quinta-feira, 19 de junho de 2025

1 o sítio serrote de Cajazeiras Paraíba

O PRINCIPAL “SÍTIO HISTÓRICO DE CAJAZEIRAS” PRECISA SER PRESERVADO. CAPELA NO SÍTIO SERROTE VERDE LOCAL EM QUE NASCEU PADRE ROLIM.
 

No norte de Cajazeiras, está o Sítio Serrote, incluído nas terras da Lagoa de São Francisco e suas ilhargas, que pertenciam a Luiz Gomes de Albuquerque e sua esposa Luiza Maria do Espírito Santo. Após o casamento de Ana com Vital, o casal passou a residir neste sítio. Logo depois do nascimento do Padre Rolim, em 1800, Vital e Ana, “estabeleceram-se em Cajazeiras e lançaram os fundamentos da futura povoação”.

Além das terras, Ana recebeu dois escravos: Miguel e Isabel. Esta área tinha “meia légua de terra, a qual meia légua tomará onde tem sua casa e currais, pegando de uma Ipueira que tem abaixo da casa pelo riacho das Cajazeiras acima, onde vir a completar a meia légua seguindo o caminho que vai para São José de extrema no comprimento e largura extremado com terras da mata fresca e Lagoa de Lages”. Este documento, datado de 13 de dezembro de 1815, foi publicado no livro “O Educador dos Sertões”, do Historiador Deusdedit Leitão.

A casa construída por Vital, foi destruída para dar lugar ao que é hoje o Cajazeiras Tênis Clube, e da casa onde Padre Rolim nasceu, no Sítio Serrote, existem apenas o que possivelmente sejam seus alicerces.

Também, foi construída recentemente, neste sítio, uma capela pela valorosa cajazeirense Marilda Sobreira Rolim, que foi doada por ela ao Instituto Jesus Missionário dos Pobres (IJMP), cujo presidente é o Monsenhor Gervásio Fernandes.

Este importante “Sítio Histórico” de nosso município e sua preservação, estão entre as preocupações do deputado estadual Júnior Araújo que, recentemente, o visitou e ficou muito interessado em destinar uma “emenda impositiva” para sua revitalização. Esta localidade é o símbolo do vasto domínio territorial e de uma poderosa expressão latifundiária de nossos antepassados, onde os pais de Mãe Aninha formaram seu vasto domínio territorial e tiveram uma poderosa expressão latifundiária, tornando possível o nascer, o desabrochar e o consolidar deste nosso rincão sertanejo.

A origem da família cajazeirense data dos meados do século XVIII, com a chegada do sesmeiro Francisco Gomes de Brito aos sertões do Rio do Peixe, injustamente esquecido. O Padre Heliodoro Pires deu a Luís Gomes de Albuquerque a projeção que o consagrou como patriarca da família cajazeirense. Estas e outras preciosas informações poderiam ser amplamente divulgadas a partir da criação deste sítio histórico no Sítio Serrote. Passados mais de dois séculos, esta restauração seria muito oportuna. Vamos lutar por ela.

POR José Antônio de Albuquerque Professor, historiador, empresário, diretor do Sistema Alto Piranhas de Comunicação e membro efetivo fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (Acal).

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Morales

A Moral do Silêncio

Vivemos em uma era onde sentir virou transgressão. A raiva precisa ser contida, o desejo reprimido, o riso julgado. Expressar-se se tornou um risco — não por falta de ética, mas porque incomoda.

Autoridades passaram a usar a censura como escudo. Criam narrativas e justificativas que distorcem a realidade. Dizem proteger a ordem, mas na verdade querem calar vozes, controlar a crítica, sufocar o debate.

A arte, a opinião, o humor… tudo corre o risco de ser cancelado, enquadrado, silenciado. Não se pode mais dizer o que se pensa sem o medo de ser perseguido.

Enquanto isso, os mesmos que defendem essa “ordem” seguem blindados: desviam verbas, abandonam hospitais, deixam famílias à própria sorte. O problema nunca foi o povo que fala — é o sistema que não suporta ser questionado.

Não é o povo que perdeu a razão. É o poder que tem medo dela.

Ricardo França
Influenciador Político
📞 61 9194-9390
📧 ricardofranca20@gmail.com

@leolins
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quarta-feira, 28 de maio de 2025

GILMAR SILVA

O Grito dos Pregadores Esquecidos

Há um clamor que não se ouve nos cultos.
Não é o grito da membresia local, nem o brado dos "glórias". É o grito abafado de alguns pregadores que pregaram, mas foram esquecidos. 

Enquanto muitos disputam o púlpito, outros estão chorando no anonimato, sem forças para prosseguirem. Enquanto o holofote gira em torno dos mais famosos, há vozes que ecoam apenas nos céus.

Um dia o que os pregadores fiéis e esquecidos plantaram com lágrimas, há uma nova geração de pregadores de mercado da fé que colhem sua fama com os likes. 

O grito dos pregadores esquecidos não é um pedido por fama — é um clamor por ajuda. 
Ele não quer seguidores, quer ver gente se rendendo aos pés da cruz.

Infelizmente, muitos estão morrendo calados enquanto a Igreja canta mais alto para não ouvi-los. Sim, Deus ainda sustenta os seus.
Mas o Céu se entristece quando o povo despreza os homens que um dia serviram, e serviram bem, a Igreja. 

O grito de um pregador esquecido não é por visualização, mas por uma Igreja que tenha paciência para ouvir os seus dilemas e abraçá-los. 

Será que não está na hora, da Igreja visitar aqueles que um dia serviu com fidelidade ao ministério da Palavra e que hoje estão clamando por ajuda? 

Em oração.... em oração.... em oração...

Ev. Gilmar Silva, vivendo pela graça sobre graça 

Imagem: Mídia Gideões. 

#amor #restauracao #biblia #ensinobiblico #servircomamor 

@destacar

domingo, 25 de maio de 2025

ANTÔNIO CAMELO DA PARAÍBA

*SE VOCÊ,*
Já foi um "pão" e conheceu um "broto". Teve um anel "brucutu". Foi a um baile de "garagem" com luz negra. Usou um "Vulcabrás" ou "Passo Doble". Teve uma "Sharp", "Telefunken", "Colorado RQ", ou "Philips". Teve um jogo de botão de galalite. Teve um toca-fitas Roadstar ou TKR cara preta. Sabe quem foi Teixeirinha e Valdick Soriano. Cantava "Only Youuuu". Curtia "National Kid" e "Ultraman". Assistiu aos "Reis do IÉ, IÉ, IÉ".
Teve uma blusa cacharrel de gola rolê.
Usou perfume "Lancaster", "Azzaro" e brilhantina Glostora. Dirigiu Fusca, Chevette, Brasília, TL Corcel, Opala, SP2, Karmanghia ou Maverick.
Sabe quem foi Denner, Clodovil, Blota Jr. , J Silvestre, Chacrinha e Flavio Cavalcanti. Assistiu Wilson Simonal e Jair Rodrigues na TV. Assistia Ted Boy Marino no tele Catch.
Assistiu a seleção ao vivo na Copa de 70. Leu "Intervalo”, “Cruzeiro", "Manchete", "Realidade" e “Seleções”. Sabe o que é matiné. Assistiu filmes de Roy Rogers, Durango Kid, Flash Gordon e o seriado de Fumanchu no cinema. Curtiu o seriado de "Zorro e Tonto", "Bat Masterson" "Ivanhoe" e "Daniel Boone". Viu "Perdidos no Espaço", "Túnel do Tempo" e "Terra de Gigantes".
Adorava "Rin Tin Tin" e o "Lobo" do "Vigilante Rodoviário". Gostava de "Jonny Quest", "Speed Racer" e "Tin Tin". Não perdia um capítulo de "O Bem Amado". Viu sua mãe usar "Rinso". Mascou chicletes "Adams" e "Ping Pong".
Curtia as músicas de "Tom Jones". Viveu a febre dos jeans "Lee" e "Levi's". Torceu nos festivais de MPB da Record ou assistia à "Jovem Guarda". Ouviu os cantores Altemar Dutra e Nelson Gonçalves. Usou calça "boca de sino" e "paletó com ombreira".
Viu, ao vivo, o homem pisar na lua. Brincou descalço na rua, de "amarelinha", "esconde-esconde", "polícia e ladrão" e "queimada". Jogou com bola de meia e capotão. Desceu ladeira abaixo com carrinho de rolimã. Fez compras na Sloper, Mesbla, Bemoreira e nas Lojas Brasileiras. Andou de Jeep kandango, Rural Willys, Vemaguet ou Gordini. Andou de bonde. Usou conga, bamba ou "Kichute". Trocou gibis na frente do cinema. Saboreou Drops Dulcora, Pirulito Zorro e Ki-Bamba, a combinação perfeita de chocolate e mashmelow.
Tomou Grapette, Crush e Miranda. Assistia o canal 100. Andou de Simca Chambord, Aero Willys e Impala hidramático.
Conheceu o caminhão Fenemê e Studbaker.
Fez tanque de cimento para criar peixes. Limpou terreno baldio para jogar bola. Destopou a unha do dedão jogando bola em terreno baldio. Tomou Biotonico Fontoura e Emulsão Scott. 
Bebeu Cuba Libre. Usou calça Topeka e US Top. Comeu quebra queixo. Tomou sorvete daquelas máquinas com frascos de vidro.
*Então, meu amigo com certeza você foi muito feliz.*

quinta-feira, 22 de maio de 2025

MAIS UM GOL PARA OS BANQUEIROS. ELES NÃO PERDEM

 

Data de Disponibilização: 19/05/2025
Data de Publicação: 20/05/2025
Jornal: Diário Oficial PARAIBA
Caderno: TJPBDJEN
Local: DJEN - Diário de Justiça Eletrônico Nacional - TJPB   - 17ª Vara Cível da Capital  
Página: 2492073

PROCEDIMENTO COMUM CíVEL

PROCESSO: 0001095-97.2014.8.15.2001
POLO ATIVO: SEVERINO DO RAMO VELOSO DA SILVA
ADVOGADO: AMERICO GOMES DE ALMEIDA - OAB: 008424/PB
Intimacao
Poder Judiciario da Paraiba 17ª Vara Civel da Capital PROCEDIMENTO COMUM CIVEL (7)0001095-97.2014.8.15.2001
AUTOR: SEVERINO DO RAMO VELOSO DA SILVA
REU: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SENTENCA Cuida-se de acao revisional de contrato bancario, proposta por Severino do Ramo Veloso da Silva em face de BV Financeira S.A. Credito, Financiamento e Investimento. A parte autora sustenta que firmou contrato de financiamento com a demandada, sob a forma de alienacao fiduciaria, visando adquirir uma motocicleta Suzuki Yes 125. Alega ter pago valor inicial de R$ 7.000,00 e contratado 48 parcelas mensais no valor de R$ 220,83, das quais 38 ja haviam sido quitadas ate a propositura da acao. Segundo a narrativa inicial, o contrato contem clausulas tidas como abusivas, sobretudo no tocante a capitalizacao de juros, cobranca de tarifas administrativas e adocao da tabela Price para amortizacao, configurando, em seu entender, desequilibrio contratual e onerosidade excessiva. O pedido de tutela antecipada foi indeferido por
decisao interlocutoria proferida em 26 de junho de 2014 (id. 27362358, fls. 11-13). A parte re, BV Financeira S.A., apresentou contestacao (id. 27362358, fl. 30 e ss.), na qual impugnou os pedidos do autor, alegando, preliminarmente, a inepcia da inicial. No merito, defendeu a legalidade do contrato, afirmando que todas as clausulas, inclusive sobre juros e tarifas, foram livremente pactuadas e expressamente previstas. Negou a ocorrencia de anatocismo, justificando a capitalizacao mensal de juros como contratualmente estipulada e amparada por jurisprudencia. Alegou tambem que tarifas como TAC e TEC eram autorizadas pelo Banco Central a epoca da contratacao. Requereu, ao final, a improcedencia da acao, com condenacao do autor ao pagamento de custas e honorarios. A parte autora apresentou replica a resposta, fls. 28/34 do id. 27362359, sustentando a tese inicial de que o contrato contem clausulas abusivas e encargos desproporcionais. O juizo proferiu julgamento parcial do merito, com fundamento no art. 356, II, do CPC, reconhecendo desde logo a improcedencia dos pedidos relativos a taxa de emissao de carne e juros de mora, por ausencia de previsao contratual desses encargos, o que afastaria o interesse juridico. Quanto a cobranca por "servicos de terceiros", determinou-se a suspensao da analise, em razao de ordem do Superior Tribunal de Justica no REsp 1.578.526/SP, afetado sob o rito dos repetitivos. No mais, a causa seguiu
para apreciacao dos demais pontos controvertidos. Posteriormente, por meio do
despacho registrado sob o id. 106839109, as partes foram intimadas a especificarem as provas que pretendiam produzir. A parte autora manteve-se inerte, ao passo que a parte re postou-se pelo julgamento antecipado da lide. Eis o relatorio, decido. DA INEPCIA DA INICIAL A parte re, em contestacao apresentada as fls. 45 a 73 do id. 27362358, argui a preliminar de inepcia da peticao inicial, sustentando que os pedidos formulados pela parte autora carecem de delimitacao precisa e se apresentam imprecisamente e cumulados de maneira inadequada, o que, em seu entender, dificultaria o pleno exercicio do contraditorio e da ampla defesa. A preliminar, contudo, nao merece acolhimento. A peca inaugural atende aos requisitos estabelecidos no art. 319 do Codigo de Processo Civil, apresentando narrativa clara e coerente dos fatos, identificacao das partes, fundamentos juridicos que embasam a pretensao revisional e pedidos devidamente formulados, todos vinculados a uma mesma relacao juridica contratual. Nao se vislumbra qualquer deficiencia formal que comprometa a compreensao da demanda ou que impeca a parte re de formular defesa eficaz - o que, alias, efetivamente ocorreu nos autos, com impugnacao pontual aos argumentos deduzidos pelo autor. Ainda que se trate de cumulacao de pedidos, essa e plenamente admissivel a luz do art. 327 do CPC, por estarem presentes a conexao logica e a compatibilidade procedimental entre as pretensoes deduzidas. A alegada confusao, portanto, nao encontra respaldo tecnico. Diante disso, inexistindo vicio formal ou prejuizo a dialeticidade da demanda, impoe-se a rejeicao da preliminar de inepcia da peticao inicial, o que declaro. MERITO 1. Da cobranca por "Servicos de Terceiros" No contrato de financiamento firmado entre as partes em 29 de setembro de 2010 (id. 27362358, fl. 85), consta a cobranca de valor sob a rubrica "servicos de terceiros", no montante de R$ 52,44, indicado no campo "pagamentos autorizados". A controversia sobre a validade dessa cobranca foi pacificada pelo Superior Tribunal de Justica, por ocasiao do julgamento do Recurso Especial repetitivo nº 1.578.553/SP, julgado em 06 de dezembro de 2018, que resultou na fixacao da tese vinculante no Tema 958/STJ. De acordo com esse precedente, a cobranca por servicos de terceiros, incluindo-se os prestados por correspondentes nao bancarios, e valida apenas quando houver comprovacao da efetiva prestacao do servico ao consumidor. Entretanto, foi estabelecida uma distincao importante quanto a data da contratacao: nos contratos celebrados antes de 25 de fevereiro de 2011, como e o caso dos autos, nao se exige prova da efetiva prestacao, sendo legitima a cobranca, desde que nao configurada onerosidade excessiva. No caso concreto, o valor do referido encargo representa quantia modica frente ao montante global da operacao, e nao ha demonstracao nos autos de que sua cobranca tenha gerado desequilibrio contratual relevante. A clausula, embora generica, encontra-se nos parametros tolerados pela jurisprudencia para contratos anteriores a vigencia da Resolucao CMN nº 3.954/2011, que introduziu criterios mais rigorosos quanto a transparencia e especificidade dessas tarifas. Dessa forma, nao se reconhece abusividade na cobranca, tampouco se impoe a restituicao do valor correspondente. 2. Dos juros remuneratorios alegadamente abusivos A parte autora sustenta, na peticao inicial (id. 27362358, fl. 52), que os juros remuneratorios pactuados sao abusivos, defendendo a aplicacao de limites razoaveis com base nos principios da boa-fe e do equilibrio contratual, alem da necessidade de controle judicial a luz do Codigo de Defesa do Consumidor. E importante destacar que o STJ ja consolidou o entendimento de que as instituicoes financeiras nao estao vinculadas as disposicoes da chamada Lei da Usura. Consequentemente, o limite de 12% ao ano nao se aplica aos juros remuneratorios bancarios, conforme estabelecido especialmente no julgamento do REsp 1.061.530/RS, sob o rito dos recursos repetitivos. Nesse, fixou-se a seguinte orientacao: "a) As instituicoes financeiras nao se sujeitam a limitacao dos juros remuneratorios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Sumula 596/STF; b) A estipulacao de juros remuneratorios superiores a 12% ao ano, por si so, nao indica abusividade". Segundo esse julgado, foi editada ainda Sumula 382 do tribunal: "DIREITO PROCESSUAL CIVIL E BANCARIO. RECURSO ESPECIAL. ACAO REVISIONAL DE CLAUSULAS DE CONTRATO BANCARIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS REMUNERATORIOS. CONFIGURACAO DA MORA. JUROS MORATORIOS. INSCRICAO/MANUTENCAO EM CADASTRO DE INADIMPLENTES. DISPOSICOES DE OFICIO. DELIMITACAO DO JULGAMENTO Constatada a multiplicidade de recursos com fundamento em identica questao de direito, foi instaurado o incidente de processo repetitivo referente aos contratos bancarios subordinados ao Codigo de Defesa do Consumidor, nos termos da ADI n.º 2.591-1. Exceto: cedulas de credito rural, industrial, bancaria e comercial; contratos celebrados por cooperativas de credito; contratos regidos pelo Sistema Financeiro de Habitacao, bem como os de credito
consignado. Para os efeitos do § 7º do art. 543-C do CPC, a questao de direito identica, alem de estar selecionada na decisao que instaurou o incidente de processo repetitivo, deve ter sido expressamente debatida no
acordao
recorrido e nas razoes do recurso especial, preenchendo todos os requisitos de admissibilidade. Neste julgamento, os requisitos especificos do incidente foram verificados quanto as seguintes questoes: i) juros remuneratorios; ii) configuracao da mora; iii) juros moratorios; iv) inscricao/manutencao em cadastro de inadimplentes e v) disposicoes de oficio. (...) I - JULGAMENTO DAS QUESTOES IDENTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTACAO 1 - JUROS REMUNERATORIOS a) As instituicoes financeiras nao se sujeitam a limitacao dos juros remuneratorios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Sumula 596/STF; b) A estipulacao de juros remuneratorios superiores a 12% ao ano, por si so, nao indica abusividade; c) Sao inaplicaveis aos juros remuneratorios dos contratos de mutuo bancario as disposicoes do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; d) E admitida a revisao das taxas de juros remuneratorios em situacoes excepcionais, desde que caracterizada a relacao de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante as peculiaridades do julgamento em concreto. ORIENTACAO 2 - CONFIGURACAO DA MORA a) O reconhecimento da abusividade nos encargos exigidos no periodo da normalidade contratual (juros remuneratorios e capitalizacao) descaracteriza a mora; b) Nao descaracteriza a mora o ajuizamento isolado de acao revisional, nem mesmo quando o reconhecimento de abusividade incidir sobre os encargos inerentes ao periodo de inadimplencia contratual. ORIENTACAO 3 - JUROS MORATORIOS Nos contratos bancarios, nao-regidos por legislacao especifica, os juros moratorios poderao ser convencionados ate o limite de 1% ao mes. (...)" (REsp 1061530/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SECAO, julgado em 22/10/2008, DJe 10/03/2009) Sumula 382. A estipulacao de juros remuneratorios superiores a 12% ao ano, por si so, nao indica abusividade. (Sumula 382, SEGUNDA SECAO, julgado em 27/05/2009, DJe 08/06/2009) Percebe-se que, na realidade, o STJ refletiu a Sumula n. 596 do Supremo Tribunal Federal, e bem mais recentemente, a Sumula Vinculante n. 648 do mesmo tribunal - que se refere a revogada norma constitucional do § 3º do art. 192, da Constituicao -, ambas alinhadas no sentido de que nao ha limitacao constitucional e infraconstitucional dos juros remuneratorios cobrados pelas instituicoes financeiras a taxa de 12% (doze) por cento ao ano. Seguem os verbetes: "Sumula 596. As disposicoes do Decreto 22.626/33 nao se aplicam as taxas de juros e aos outros encargos cobrados nas operacoes realizadas por instituicoes publicas ou privadas, que integram o sistema financeiro nacional." "Sumula 648. A norma do § 3º do art. 192 da Constituicao, revogada pela EC 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada a edicao de lei complementar." O Superior Tribunal de Justica vem decidindo que a taxa media de mercado divulgada pelo Banco Central do Brasil constitui mera referencia estatistica, destinada a afericao do comportamento medio das operacoes financeiras realizadas no periodo, nao representando limite maximo para a cobranca de juros em contratos bancarios. Em termos economicos, a taxa media de mercado e a media aritmetica simples ou ponderada das taxas efetivamente praticadas pelas instituicoes financeiras em operacoes similares de credito, considerando diversos fatores como prazo da operacao, tipo de garantia, perfil de risco, entre outros. Nao ha o que se falar, portanto, em revisao sob esse argumento. 3. Da capitalizacao mensal de juros O Superior Tribunal de Justica, ao julgar o REsp 973.827/RS sob o rito dos recursos repetitivos (Tema 246/STJ), firmou o entendimento de que a capitalizacao mensal de juros e valida nos contratos bancarios, desde que preenchidos dois requisitos cumulativos: (i) o contrato tenha sido celebrado apos 31 de marco de 2000, data da publicacao da Medida Provisoria nº 1.963-17/2000, posteriormente convertida na MP nº 2.170-36/2001; e (ii) a capitalizacao tenha sido expressamente pactuada pelas partes. Esse entendimento foi reafirmado pelas Sumulas 539 e 541 do STJ, sendo esta ultima particularmente relevante ao dispor que: "A previsao no contrato bancario de taxa de juros anual superior ao duodecuplo da mensal e suficiente para permitir a cobranca da taxa efetiva anual contratada." (Sumula 541/STJ) No presente caso, o contrato de financiamento foi firmado em 29 de setembro de 2010 (id. 27362358, fls. 81-85), estando, portanto, submetido a egide da MP nº 2.170-36/2001, satisfazendo o primeiro dos requisitos legais. Quanto ao segundo requisito, observa-se que no campo financeiro do contrato consta a indicacao da taxa de juros mensal de 2,34% e da taxa anual de 31,79%. Esta estrutura denota a adocao da capitalizacao composta, uma vez que a taxa anual supera o duodecuplo da taxa mensal. Conforme o entendimento consolidado do STJ, essa dissociacao entre os percentuais contratados ja configura pactuacao valida da capitalizacao mensal, sendo desnecessaria a expressa mencao ao termo "capitalizacao". Diante disso, preenchidos os requisitos legais e jurisprudenciais, reconhece-se a validade da clausula de capitalizacao mensal de juros prevista no contrato, afastando-se qualquer alegacao de abusividade ou ilicitude neste aspecto. 4. Da aplicacao da Tabela Price A Tabela Price, tambem denominada sistema frances de amortizacao, consiste em metodo matematico de pagamento de dividas em prestacoes fixas, no qual o valor de cada parcela permanece constante ao longo do contrato, mas sua composicao interna se modifica: a parte correspondente aos juros decresce progressivamente, enquanto a parcela destinada a amortizacao do capital aumenta proporcionalmente. Do ponto de vista tecnico, a Tabela Price nao implica capitalizacao de juros vencidos (anatocismo), mas sim o calculo de juros compostos sobre o saldo devedor atualizado, nos moldes da pactuacao contratual. O valor fixo da prestacao e obtido por meio de formula algebrica que utiliza taxa de juros periodica e numero de periodos de pagamento, de modo a garantir a quitacao integral do principal acrescido dos encargos remuneratorios. A amortizacao, portanto, e feita de forma indireta, embutida na logica do sistema. O Superior Tribunal de Justica, em diversos precedentes, ja reconheceu que a mera adocao da Tabela Price nao configura, por si so, pratica abusiva, tampouco implica ilegalidade, desde que a capitalizacao mensal de juros esteja expressamente pactuada - como e o caso dos autos. Veja-se: "CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITACAO. TABELA PRICE . POSSIBILIDADE. ANATOCISMO. SUMULAS N. 5 E 7 DO STJ . DECISAO MANTIDA. 1. ´A jurisprudencia desta Corte entende que a utilizacao da Tabela Price, para o calculo das prestacoes da casa propria, nao e proibida pela Lei de Usura (Decreto 22.626/33) e nao enseja, por si so, a incidencia de juros sobre juros´ (AgInt n a PET no AREsp n . 625.911/SP,
Relatora Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 23/8/2021, DJe 25/8/2021). 2. O STJ firmou entendimento de que a ´analise acerca da legalidade da utilizacao da Tabela Price - mesmo que em abstrato - passa, necessariamente, pela constatacao da eventual capitalizacao de juros (ou incidencia de juros compostos, juros sobre juros ou anatocismo), que e questao de fato e nao de direito, motivo pelo qual nao cabe ao Superior Tribunal de Justica tal apreciacao, em razao dos obices contidos nas Sumulas 5 e 7 do STJ´ ( REsp 1 .124.552/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMAO, CORTE ESPECIAL, julgado em 3/12/2014, sob o rito do art. 543-C do CPC/1973, DJe de 2/2/2015) . 3. Agravo interno a que se nega provimento." (STJ - AgInt no REsp: 1827236 SP 2019/0209658-2, Data de Julgamento: 20/06/2022, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicacao: DJe 27/06/2022) No presente caso, o contrato contempla a capitalizacao mensal de juros de forma expressa, conforme ja reconhecido neste julgamento, tornando legitima a utilizacao do sistema de amortizacao que, por natureza, trabalha com juros compostos. A compatibilidade entre clausula de capitalizacao e metodo de amortizacao afasta qualquer vicio estrutural no modelo adotado, sobretudo porque o requerente nao indicou, concretamente, qualquer criterio tecnico alternativo, como, por exemplo, o metodo de amortizacao linear de Gauss. Portanto, reconhece-se a licitude da Tabela Price como sistema de amortizacao adotado no contrato. No que se refere ao pedido de repeticao do indebito, observa-se que, a luz da
fundamentacao acima, os encargos impugnados - juros remuneratorios, capitalizacao mensal e servicos de terceiros - foram reconhecidos como contratualmente validos e juridicamente admissiveis. Nao havendo, pois, cobranca indevida, nao subsiste respaldo para restituicao de valores a esse titulo, o que, de igual modo, inviabiliza o pedido de consignacao judicial formulado na inicial. E por fim, nao ha que se cogitar em indenizacao por danos morais. O pleito ressarcitorio nao se ampara em qualquer fato concreto que caracterize falha na prestacao do servico - isto e, nao ha fato do servico que denote descumprimento contratual qualificado ou desvio de conduta da instituicao financeira que extrapole os limites da relacao obrigacional Tampouco se identifica a ocorrencia de ato ilicito, porquanto todas as clausulas impugnadas foram reputadas validas e regulares, nao havendo afronta a direito da personalidade, nem demonstracao de qualquer situacao que tenha ultrapassado o mero dissabor decorrente da relacao obrigacional. A re atuou dentro dos limites do exercicio regular de seu direito como credora, razao pela qual inexiste suporte fatico ou juridico que autorize o deferimento da reparacao moral pleiteada. DISPOSITIVO Diante do exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados por Severino do Ramo Veloso da Silva em face de BV Financeira S.A. Credito, Financiamento e Investimento, extinguindo o processo com resolucao de merito, nos termos do art. 487, I, do Codigo de Processo Civil. Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorarios advocaticios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC, observando-se, contudo, a suspensao da exigibilidade em razao da gratuidade de justica deferida (art. 98, §3º, do CPC). Considere-se esta sentenca publicada e registrada a partir de sua disponibilizacao no sistema PJe. Intimem-se as partes (DJEN). Apos o transito em julgado, arquivem-se os autos. Joao Pessoa, data do registro. Marcos Aurelio Pereira Jatoba Filhoi - Juiz (a) de Direito
Acesso ao documento: https://pje.tjpb.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=25051412263381400000105604813
Identificador do documento: 272492073

terça-feira, 22 de abril de 2025

Eles nunca tiveram problemas com ereção

HOMO ERECTUS
Considerada a mais longeva espécie do gênero homo, tendo vivido aproximadamente entre 1,9 milhões e 110 mil anos atrás. Pesquisadores acreditam ter se originado no Cáucaso a partir de um grupo de Homo habilis, migrando de volta a África, para a Europa e Ásia.

👉O Homo erectus foi provavelmente o precursor de subespécies e espécies do gênero homo, como o H. antecessor, H. floresiensis, H. heidelbergensis e H. denisovano.

👉O tempo do Homo erectus trouxe transformações biológicas e culturais significativas herdadas pelas espécies sucessoras. Destas mudanças podemos citar a menor quantidade e/ou menor espessura dos pelos, a proporção dos membros superiores e inferiores, a postura ereta terrestre. Posteriormente também desenvolveu a prática da caça e o controle do fogo.

👉A descoberta do primeiro vestígio coube ao paleoantropólogo holandês Eugéne Dubois (1848-1940). O fóssil foi encontrado entre 1890 e 1895 na ilha de Java (atual Indonésia), quando esta era uma parte do império colonial holandês, por isto é mais conhecido como “Homem de Java”.

👉A princípio Dubois o nomeou de Pithecanthropus erectus, pensando se tratar de um elo perdido entre o homem e os macacos, completamente adaptado ao bipedismo. Porém, à medida que novos fósseis e evidências surgiram em outras partes do mundo (imagem abaixo), cientistas descartaram se tratar de um Pithecanthropus, mas sim de uma espécie do gênero homo. Homo erectus.

Características
O crânio do Homo erectus (imagem abaixo) era maior que o de seu antecessor, Homo habilis, e menor que dos sucessores Homo neanderthalensis e sapiens. Dependendo de diferentes condições, sua caixa cranial poderia medir entre 700 e 1200 cm³, mas em comum tinham a face plana. Sua altura poderia variar entre 1,40 e 1,80 metros.

Os ossos eram mais espessos que dos Homo sapiens, indicando que sua sobrevivência dependia da superação de condições físicas mais pesadas. A ponte nasal proeminente revela que o Homo erectus foi uma espécie adaptada a tempos frios e secos, o que ajudou em sua rápida dispersão para ambientes de temperaturas mais baixas fora do continente africano.

Outra característica marcante do Homo erectus foi sua capacidade de produzir novas, mais eficientes e sofisticadas ferramentas de pedra, como bifaces e machados de mão. Essa produção ficou conhecida como cultura Acheuliana, cujo surgimento é concomitante a manifestação do chamado Homo ergaster, como era conhecido o Homo erectus.

Vestígios desta cultura se encontram em diversas partes do mundo e indicam a capacidade de dispersão desta espécie de hominina. Há indícios também que o Homo erectus foi o primeiro a usar o fogo, aproveitando-se de raios ou incêndios.

Homo erectus: dispersão e evolução
Um tipo sem nome definido de Homo erectus surgiu na África entre 1,8 e 1,5 milhões de anos atrás, sem os pelos do corpo e com a pele escura. Este se espalhou rapidamente pela Europa posteriormente chegando na Ásia, onde além do fóssil encontrado em Java, há também um exemplar encontrado na China durante a década de 1920, conhecido como “Homem de Pequim”. Pesquisadores encontraram uma série de vestígios humanos junto a diversas ferramentas.

Marcas nas ferramentas construídas por esta espécie indicam diferenças regionais entre os grupos de Homo erectus. Além do mais, vestígios apontam que o uso do fogo controlado ocorreu a primeira vez em África por um grupo de Homo erectus. Isto por volta de 1 milhão de anos atrás. A capacidade de cozer os alimentos reduziu gradativamente a arcada e os dentes dos seus sucessores, permitindo também a absorção de novos nutrientes.

Contato Imediato

A indústria do petróleo nunca vai permitir

Em 19 de agosto de 1897, Londres testemunhou a estreia de seus primeiros táxis elétricos, carinhosamente conhecidos como "beija-flores" pela sua operação tranquila, que os diferenciam das carruagens puxadas por cavalos e veículos movidos a vapor da época. Estas primeiras cabinas elétricas foram um esforço pioneiro na evolução do transporte urbano, mostrando o potencial da energia elétrica numa cidade movimentada. Os táxis elétricos foram construídos pela London Electrical Cab Company, que reconheceu a crescente necessidade de uma alternativa mais limpa e eficiente aos modos de transporte tradicionais. A natureza tranquila destes táxis tornou-os particularmente atraentes para os passageiros, oferecendo uma viagem mais suave e agradável pelas ruas movimentadas de Londres, onde o ruído e a poluição eram problemas constantes. Embora o seu tempo nas ruas tenha sido de curta duração, a introdução destes táxis "beija-flor" marcou um momento significativo na história do transporte. Eles lançaram as bases para a eventual ascensão de veículos elétricos, mostrando que a energia elétrica poderia oferecer uma alternativa viável ao transporte a vapor e puxado por cavalos, mesmo no coração de uma cidade rápida industrializadora.

domingo, 20 de abril de 2025

DAMARES É HONRADA

Pessoal, fogo amigo mais uma vez!!! 

Mais uma vez, Damares cai na armadilha do controle estatal disfarçado de proteção infantil. Essa conversa de “regulamentar as redes” nada mais é do que censura escancarada! Hoje é em nome das crianças — amanhã é para calar quem pensa diferente. A esquerda já tentou isso com a velha desculpa de combater “desinformação”; agora, setores da própria direita flertam com o autoritarismo digital.

As famílias devem ser responsáveis por cuidar da educação e do acesso dos filhos à internet — não o governo, muito menos agências reguladoras aparelhadas. O Estado não tem que se meter no que você pode ou não pode postar. Liberdade de expressão é inegociável!

Se o problema são os abusos online, que se puna os criminosos, não se controle toda a sociedade. Regular rede social é dar ao governo uma tesoura para cortar opiniões incômodas. Damares devia defender a liberdade, não avançar com pautas que só servem aos que sonham com um estado babá.

a mentira é a ferramenta da esquerda

DEPOIS de a Corte ter instaurado uma investigação que, na prática, promoveu censura e perseguição em massa à direita brasileira, e DEPOIS de Lula ter sido solto e ter suas condenações anuladas — assim como, praticamente, as de todos os demais condenados no maior escândalo de corrupção da história.

Não bastasse, o processo eleitoral foi marcado por censura sistemática à direita, chegando‑se à proibição prévia de um documentário. Sintomaticamente, permitiu‑se que Lula chamasse Bolsonaro de “genocida”, mas proibiu‑se que Bolsonaro chamasse Lula de “ladrão”. Pergunta‑se: se Lula não tivesse sido “anistiado” pela Corte e não houvesse perseguição à direita desde 2019, teria havido revolta popular? Por que a Corte usa fatos ocorridos APÓS suas decisões para justificá‑las?

O ministro cita pesquisa Datafolha segundo a qual 24 % da população “confia muito” e 35 % “confia um pouco” no Tribunal, concluindo que “não existe crise de confiança”. Por que o ministro escolheu o Datafolha, e não outro instituto de pesquisa? Por exemplo, o levantamento mais recente da Atlas Intel (set./24) — um dos poucos institutos que acertou o resultado das eleições americanas — indica que 50 % dos brasileiros NÃO confiam no Supremo, contra 47 % que confiam.

O ponto, entretanto, não é a popularidade — cortes constitucionais existem para defender a Constituição, não para angariar aplausos. O requisito central é a imparcialidade. A mesma pesquisa da Atlas Intel indica que 88 % dos eleitores de Lula confiam na Corte, enquanto 95 % dos eleitores de Bolsonaro não confiam. Ou seja, consolidou‑se a percepção de alinhamento do Tribunal à esquerda. Há, portanto, uma PROFUNDA crise de confiança, ao contrário do que afirma o ministro. Pior: cresce também a sensação de IMPUNIDADE diante da corrupção promovida pela classe política.

Em resposta a outra crítica da revista, Barroso alega que a rede social X foi retirada do ar no Brasil por “ter retirado seus representantes legais do país, e não em razão de qualquer conteúdo publicado”. FALSO.

A X foi suspensa porque se recusou a cumprir ordens de bloqueio de perfis e de censura de conteúdos que, segundo a empresa, violavam o ordenamento jurídico brasileiro — o qual proíbe censura prévia e exige remoção específicas de conteúdos, e não remoção de perfis, com direito de defesa. Só após a ameaça de prisão dos representantes legais é que eles foram destituídos, e isso serviu de pretexto para derrubar a plataforma. Em seguida, a X enviou à Câmara dos Deputados dos EUA todos os pedidos de banimento recebidos, e de censura de conteúdos, muitos deles feitos sem notificação aos usuários e com prazos de poucas horas — sem qualquer oportunidade de defesa.

O ministro ainda sustenta que “todas as decisões de remoção de conteúdo foram devidamente motivadas e envolviam crime, instigação à prática de crime ou preparação de golpe de Estado”. Então, em qual dessas hipóteses se enquadra o documentário sobre a facada em Bolsonaro, censurado pela Justiça Eleitoral durante a campanha? Ou o meu post que reproduzia a declaração de voto em Lula feita por um satanista e foi censurado? Há CENTENAS de exemplos semelhantes.

O argumento mais constrangedor, porém, é a negação de que ele tenha dito que a Corte “derrotou Bolsonaro”. Durante

Leandro Ruschel 

Jesus está vivo e atuante

CORPO SEPULTADO DE CRISTO✨

«JOÃO 20:2
Então ele correu e foi para Simão Pedro e para o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. »

Bênçãos a todos 💖🤗, foi compartilhado em outros conteúdos esclarecedores do Espírito da Verdade sobre a ressurreição de Cristo em espírito nunca junto ao corpo, porque seus ensinamentos sempre foram para ele Espírito eterno e nunca para a carne perecível.
O Espírito Santo nos esclarece mais uma vez o que aconteceu com os restos mortais do corpo de Cristo onde o seu espírito divino se manifestou na terra porque o seu corpo nunca subiu ao céu junto ao seu Espírito.
Igualmente nem o seu corpo, nem a madeira onde o crucificaram e nem mesmo o sudário original com que envolveram os seus restos mortais podiam permanecer tangíveis assim como no seu tempo também não permaneceram as pedras das 10 Leis dadas no Sinai e tudo isso para evitar a sempre idolatria humana que se deu ao material parentando-o às coisas do espírito.

PALAVRAS DO ESPÍRITO SANTO✨:

O Corpo de Cristo:

32. Os homens cegos daquele tempo, cegos do espírito, derramaram o sangue do Mestre e cravaram as mãos que curavam tocando, que acariciavam e abençoavam; mas não puderam destroçar meu Espírito, nem aprisioná-lo, nem encravá-lo; Ele levantou-se acima da pequenez dos homens, prometendo voltar, pois em aqueles momentos não era reconhecido, nem compreendida sua palavra como a Suprema Verdade.
33. Aqui você me tem cumprindo minha promessa e esperando que a humanidade me reconheça.
34. Mais, se eu vos perguntar: O que aconteceu daquele corpo abençoado em que Cristo habitou? Vocês saberiam me responder? Devo ser Eu mesmo quem vos diga que aquele corpo que foi instrumento do Amor Divino, uma vez concluída a sua jornada, uma vez que os seus lábios se fecharam para sempre e os seus olhos também, desceu à terra para terminar de cumprir a sua missão enquanto homem, mas assim que A terra envolveu-o em seu seio, aquele corpo, cujas células só vibraram para amar, espalharam-se no infinito para depois cair como chuva de vida sobre os mesmos seres que tinham rejeitado a vida que o Redentor lhes trouxe. Quando você pensa que o próprio Deus se fez homem para habitar com você, você chega a sentir a vaidade de ser tão amados pelo Pai e então você pensa também que você é a obra prima do Senhor. Mas, em verdade vos digo que não há obra do Pai que não seja professora e, além disso, devem saber que existem espíritos cuja perfeição, beleza e elevação nem podem imaginar.
(Ens. 210)

Nem um momento na sepultura:

5. A morte é apenas um símbolo, a morte existe para aqueles que ainda não alcançaram o conhecimento da verdade; para eles a morte continua a ser um espectro por trás do qual está o mistério ou o nada; a vós eu vos digo: Abram os vossos olhos e compreendei que também não morrereis; vos separareis da matéria, mas isso não significa que morrereis; vós, como vosso Mestre, têm vida eterna.
6. Quando deixei meu corpo, meu Espírito fez sua entrada no mundo dos espíritos para falar com eles com a palavra da verdade como a vocês, falei-lhes do amor divino porque esse é o verdadeiro conhecimento da vida.
7. Em verdade vos digo que o espírito de Jesus não esteve um só momento na sepultura, tinha em outros mundos muitas caridades para fazer; minha mente infinita tinha para aqueles, como para vós, muitas revelações para manifestar.
(Ens. 213)

Somente o Amor e a Verdade para o Espírito Prevalecerão:

7. Eu estou entre vocês mesmo que não possam me tocar com suas mãos nem me olhar com seus olhos mortais. Venho em Espírito falar convosco e ensinar-vos como devem me buscar em vossa oração.
8. Não deixarei nenhum rasto material da minha nova manifestação, como também não a deixei no segundo tempo apesar de ter habitado entre vocês. A humanidade é propensa à idolatria e a consagrar objetos materiais para considera-los divinos e torná-los objetos da sua adoração. O que teria sido da humanidade se eu pudesse conservar o meu corpo, a cruz do meu martírio ou o cálice daquele jantar com os meus discípulos? Mas tudo foi apagado para que só restasse a minha essência divina no espírito da humanidade.
(Ens.74)

Semente germinada para todas as nações:

54. Como encontrei o povo que tinha sido herdado em nome de seus patriarcas? Dividido, separado em dois reinos que se viam como estrangeiros. Eu vim para uni-los e não só a eles, mas a todos os povos da Terra. Tudo que eu trouxe, deixei aqui, do mundo só levei ingratidão e dores. Minha palavra deixei ao mundo como herança eterna, meu sangue derramado até a última gota, meu corpo sob as entranhas da Terra, e meu Espírito derramou-o entre meus apóstolos. Esse foi o meu testamento. Depois de minha partida, os homens me reconheceram; minha semente germinou e se espalhou a outras nações; meus perseguidores foram depois meus soldados; os que haviam blasfemado contra mim, depois me abençoaram.
(Ens.144)

Porta do Espírito aberta por Cristo aos homens:

13. Seus olhos os contemplaram e seus corações os sentiram muito próximos, porque eu, nesse momento de prova os ressuscitei, para que testemunhassem a vida gloriosa do espírito, a vida eterna do além, que todos vocês espera. E ainda foi minha vontade, que depois de passar meu corpo pelas entranhas da terra, volte para vós na forma de Jesus, para manifestar-me diante de vossos olhos, pela primeira, segunda e muitas vezes mais para deixar eternamente aberta a porta que comunica o vale espiritual com este que vocês habitam atualmente, para dar acesso aos espíritos ao meu abençoado e prometido Reino, e que eles contemplassem que essa porta de amor do Pai, do Espírito Santo, ficasse para sempre aberta a todos; que aquela porta, fechada por um tempo somente, porque seus espíritos estavam incapacitados para atravessar seus limiares, estava aberta pela caridade do Senhor. A partir desse momento, o espírito do homem despertou para a comunicação espiritual.
(Ens. 244)

Terceiro Testamento Livro da Vida Verdadeira✨

(O título principal, títulos secundários, introdução e imagem pertencem ao meu perfil, as palavras do Espírito Santo são trechos do seu terceiro testamento legado à humanidade entre 1866 e 1950) 

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Sinos que dobram a meta

OS SINOS DE CAJAZEIRAS NÃO DOBRAM MAIS. O último grande repicar de sinos que ouvi em Cajazeiras, foi na morte do papa João Paulo II. Fiquei emocionado. O som do sino da Catedral se encontrava com o da Matriz de Nossa Senhora de Fátima. Raimundo Leandro Vieira, Dodô, que por décadas foi sacristão da Igreja Matriz, se esmerou ao badalar o sino mais antigo da cidade, cujo toque anunciava que havia falecido alguém.

Desde criança, tive fascínio por som de sinos, quando fazia questão, durante o novenário na Capela de Nossa Senhora Aparecida, no Distrito de Engenheiro Avidos, de chegar primeiro, para de posse da corda, puxar o badalo, bater o sino e chamar o povo para rezar. Flagrantes da infância que ainda guardo na memória.

O SINO, que sempre cantou mais triste é o de CEMITÉRIO CORAÇÃO DE MARIA, inaugurado em 1866. Poucas famílias procuram manter a tradição de na hora do sepultamento de seus entes queridos, mandarem o coveiro repicar o sino com dobrados fúnebres, principalmente, na hora em que o corpo vai entrando na alameda principal do cemitério, como se fora uma recepção musical e ao mesmo tempo, anunciar aos céus a sua chegada à última e derradeira morada.

O tocar dos sinos dá uma pompa e uma beleza toda especial a um sepultamento. Lembro-me de seu David, o velho coveiro do Coração de Maria, que com suas mãos fazia o sino dar sinais de lamentos e tristezas, sua sonoridade tocava a alma e o sentimento de todos que participavam do cortejo fúnebre. HOJE, OS SINOS NÃO DOBRAM MAIS.

Os sinos da cidade não servem apenas para anunciar que está próximo o início da missa, más também, para festejar, a exemplo do dia do anúncio da nomeação de Dom Matias Patrício de Macedo, como bispo de nossa diocese, como também de Dom José Gonzalez Alonso. Todos os sinos se “manifestaram”. E quando acontece um fato desta natureza, a cidade se indaga e a noticia se espalha de boca em boca, igual ao som dos sinos que rasga o silêncio da urbe.

Desconheço registros sobre a história do sino da Matriz de Nossa Senhora de Fátima, que dobra. O da Catedral de Nossa Senhora da Piedade, tenho registro sobre um segundo sino, pesando 60 quilos e foi adquirido por Monsenhor Vicente Freitas, ao Senhor Moisés Tomaz Bispo, Vila Nova, da cidade de Juazeiro do Norte (CE), que serve para bater as horas do relógio da torre da catedral, cuja montagem começou no dia 14 de julho de 1967 e foi inaugurado festivamente no dia 05 de setembro de 1967, que custou, junto com o relógio, a importância de CR$4.500,000,00. Monsenhor Vicente, junto com o Dr. Walter Sarmento de Sá, juiz de Direito da cidade, se dirigiram a todos os filhos e amigos de Cajazeiras, com um “livro de ouro” e arrecadaram CR$5.701.000,00. Com este dinheiro, foram pagos o sino e o relógio e com o restante foram colocados dispositivos e mancais nos dois outros para dobres fúnebres e festivos. Meu pai, seu Arcanjo, contribuiu com CR$250.000,00.

Parece até um sonho e uma forma de despertar dos nossos devaneios é com um glorioso badalar dos sinos de minha cidade e um deles, que teve importância fundamental na minha vida, foi o do Colégio Diocesano Padre Rolim, que durante cinco anos anunciava o início, os intervalos e o final das aulas. Recentemente fui ao velho colégio, aonde fiz meu curso ginasial, para vê-lo e lá estava ele, esperando que um dia alguém volte a badalá-lo.

Antigamente, se ouvia de todos os recantos da cidade os sinos da matriz e da catedral e do relógio, mas, hoje, com a poluição sonora dos veículos, dos carros de som e outros ruídos, poucos têm o privilégio de escutar as suas badaladas anunciando as mortes, as missas e as festividades. OS SINOS DE CAJAZEIRAS JÁ NÃO DOBRAM MAIS.
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POR: José Antônio de Albuquerque, diretor do Sistema Diário de Comunicação – Rádio Alto Piranhas e Jornal Gazeta do Alto Piranhas.
FOTO: DE WALTER COPPOLA

quarta-feira, 16 de abril de 2025

ERATÓSTENES

Eratóstenes, foi o homem que mediu o mundo... com um pau e uma sombra

Há mais de 2000 anos, um sábio grego que vivia no Egito fez algo que parece ser ficção científica: calculou a circunferência da Terra com grande precisão... usando apenas observação, geometria e um pau. 

Nascido em Cirene (Uma antiga cidade grega) por volta de 276 a.C., Eratóstenes foi um verdadeiro génio do seu tempo: matemático, astrónomo, filósofo, geógrafo e também diretor da famosa Biblioteca de Alexandria, talvez o maior centro de conhecimento do mundo antigo.

Como é que ele fez isso?

Eratóstenes sabia que em Syene (atual Assuán, sul do Egito), o sol do meio-dia no solstício de verão caía logo em cima: não havia sombra e o reflexo do Sol chegava ao fundo dos poços.

No entanto, em Alexandria, que fica ao norte, nesse mesmo dia e à mesma hora, os objetos projetavam uma sombra. Essa diferença só poderia ser explicada se a superfície da Terra fosse curva.

Então Eratóstenes fez uma experiência: cravou uma vara vertical (um gnomon) no solo de Alexandria e, ao meio-dia do solstício, mediu o ângulo da sombra projetada. Obteve um ângulo próximo de 7,2°, que é 1/50 de um círculo completo (360°).

Com essa informação, ele fez um cálculo brilhante:

Se 7,2° equivalesse à distância entre Syene e Alexandria (aproximadamente 800 km segundo as estimativas da época), então multiplicando essa distância por 50, obteria a circunferência total da Terra.

Resultado: aproximadamente 40.000 km.
O número real hoje em dia é de 40,075 km, o que é uma margem de erro mínima, especialmente se considerarmos que o fez sem satélites, relógios atómicos ou calculadoras, além de outros fatores.

domingo, 13 de abril de 2025

ANISTIA AGORA

Sr Deputado/Senador:

Peço repassar para aqueles que são contra à Anistia Humanitária.

Modular a pena da Débora (batom), passando de 14 para 10 anos de prisão continua sendo uma brutal injustiça, já que seu crime é impossível.

Imaginemos a cena: a Polícia Federal arrancando a Débora de casa, com seus filhos de 10 e 7 anos chorando, sendo levada de volta à penitenciária.

Deus ilumine cada um dos 513 deputados e 81 senadores em seus votos. Se com nossas decisões pavimentamos a nossa eternidade, esse voto tem um peso capital.

Domingo, logo mais, às 08h00 me submeto à mais uma cirurgia, ainda decorrente da facada de 06/set/2018. Ao meu lado o Bispo JB Carvalho e bons médicos e enfermeiros. Se Deus quiser tudo ocorrerá bem.

Jair Bolsonaro.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

China government is angry

“O erro é achar que as tarifas do Trump são sobre comércio. Elas não são.

Elas são sobre tempo.

Tarifar a China em 104% não é uma jogada econômica — é uma jogada estratégica de desaceleração sistêmica. É o equivalente moderno de destruir pontes para atrasar o exército inimigo.

Mas por que tarifar o mundo inteiro, então?

Porque a China já não está sozinha. Ela está escondida nas cadeias produtivas globais: nos chips da Alemanha, nas baterias do México, nos insumos do Brasil.

Quando Trump taxa tudo, ele força o mundo a responder uma pergunta simples:

“Você está comigo ou com a China?”

Esse é o momento da bifurcação geopolítica. Neutralidade não é mais uma opção. É o início da fragmentação ordenada da globalização.

E tem mais:

CEOs são forçados a realocar investimentos sob ameaça tarifária;

Países são empurrados a rever suas alianças logísticas e financeiras;

Cadeias produtivas são reterritorializadas à força.

É um jogo brutal. Mas eficaz.

O objetivo final?
Ganhar tempo.

Tempo para:

Desacoplar economicamente da China sem colapsar;

Reconstruir infraestrutura industrial e digital dentro do eixo EUA-Europa-aliados;

Impedir que a Ásia consolide uma ordem global paralela.

Não é protecionismo.
É desaceleração civilizacional dirigida.

Trump não quer vencer com as regras do mundo atual.
Ele quer implodir esse mundo e ser o arquiteto do próximo.

Quem entendeu isso, já começou a se mover.
Quem não entendeu… vai pagar tarifa.”
Diego Muguet
Economista

sábado, 5 de abril de 2025

isso aí bolsonaro põe o dedo na ferida

- Na semana passada, falei aqui sobre a prisão cruel e injusta de Eliene Amorim de Jesus, jovem missionária, trabalhadora e estudante de psicologia, presa por acompanhar os acampamentos como pesquisadora, com papel e caneta na mão, para realizar seu sonho de escrever um livro.

- Hoje, recebemos a notícia: após dois anos presa em Pedrinhas, sem crime e sem julgamento, Eliene está indo para a casa.

- Apesar disso, ela não estará livre. Terá que usar tornozeleira eletrônica, seguirá proibida de se expressar, de receber visitas e de viver plenamente. 

- Essa ainda não é a liberdade que ela merece. Mas é uma pequena vitória. E é importante reconhecer: ela só aconteceu porque o caso foi exposto, denunciado e ganhou as redes.

- Essa vitória, ainda que pequena e parcial é um sinal para todos nós: a pressão do povo funciona. Quando você compartilha, denuncia e se une a milhões de outros brasileiros para se manifestar contra a injustiça, o autoritarismo recua.

- Por isso, neste domingo, 6 de abril, todos na Avenida Paulista.

- Por Eliene. Por Débora. Pelo Clezão. Pelos que ainda estão presos injustamente. Por um Brasil livre. Por um futuro melhor para os nossos filhos.

CREDIBILIDADE DO BRASIL ABAIXO DE ZERO SEGUNDO O JORNALISTA GUZZO

O Guzo nesse Edital, culpa o Exército Brasileiro.
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O Brasil virou Pária
J. R. Guzo/Revista Oeste

Tinha de acontecer, mais cedo ou mais tarde — e é óbvio que acabou acontecendo. O Supremo Tribunal Federal tantas fez para proteger a corrupção no Brasil, mas tantas, com tanta arrogância e tão pouco caso com o decoro mínimo esperado de sua conduta, que conseguiu enfim chamar a atenção do mundo para o que estão fazendo aqui. Um ano atrás a porção da comunidade internacional que se considera mais civilizada e mais apta a decretar regras de comportamento para as demais festejava a “vitória da democracia” no Brasil. Que sorte para o planeta, não? O perigo do “populismo de direita” foi derrotado. O amor venceu. O Brasil “voltou”. Não contavam com a astúcia do ministro Dias Toffoli. Em apenas um ano, com a sua inédita sucessão de sentenças em favor da ladroagem e dos ladrões, ele conseguiu demolir toda essa conversa. Eis o Brasil, por sua conta, colocado entre os párias do mundo — os países sem lei, sem códigos morais e sem vergonha que fazem parte da face escura da humanidade.

A destruição do STF como uma casa de respeito já era obra avançada, com o teto e as paredes no chão, pela atuação do ministro Alexandre de Moraes. Ele, com o STF atrás de si, aboliu os direitos civis que estão na Constituição para instalar uma ditadura penal no Brasil — aberração que transformou o Supremo em delegacia de polícia destinada a reprimir adversários políticos do regime atual. Mais dia, menos dia, a sua vez vai chegar. Moraes tem tudo para acabar no noticiário da imprensa internacional como uma dessas figuras de Terceiro Mundo que aparecem, de tempos em tempos, como sucessores de Idi Amin quando o ditador entrava em sua personalidade de magistrado. Mas Toffoli chegou antes. A insegurança jurídica criada nos últimos anos pelo STF, na qual ninguém sabe qual é a lei que está valendo hoje, superou as fronteiras da violação às garantias democráticas e mergulhou de cabeça no bas-fond da roubalheira do Erário. Aí já ficou demais. É como o sujeito que em vez de tirar o calção de banho dentro da piscina, para ninguém ver, sobe no trampolim para mostrar a todo mundo que está nu.

A verdade sobre o alto Judiciário no Brasil, conhecida aqui dentro, mas escondida nesse tempo todo pela mídia internacional de primeira linha, veio à luz do sol da pior maneira possível para o STF. O Financial Times de Londres, que funciona como um boletim de comportamento para governos e nações de todo o mundo, publicou uma exposição 100% objetiva, competente e arrasadora sobre a atual disparada da corrupção no Brasil — e o papel essencial que Toffoli e o STF exercem nesse conto de horror. É muito ruim, porque o Financial Times está entre a meia dúzia de veículos de imprensa que são lidos em salas de diretoria, reuniões de ministros do Primeiro Mundo e os gatos mais gordos da alta burocracia global. É acompanhado nos departamentos de marketing e pelos fiscais mais severos da obediência ao politicamente correto. Enfim, para resumir a ópera: está entre as leituras preferidas da turma de Davos que deixa Lula, a ministra Marina e a direção do PT sempre tão agitados. Pior que tudo, talvez, uma matéria publicada ali serve como uma espécie de “liberou geral” para a elite da mídia globalizada. Saiu no FT? Então pode sair em qualquer lugar.

Notícia publicada no jornal Financial Times (5/2/2024): “Supremo Tribunal Federal ordena investigação de grupo anticorrupção” | Foto: Reprodução/FT

Está tudo ali. A anulação da multa de R$ 10 bilhões da J&F e de R$ 3,8 bilhões da Odebrecht que, por força de acordo judicial, as duas empresas se comprometeram a pagar para seus diretores não serem presos pelo crime de corrupção ativa. Toffoli, sozinho, cancelou as duas, de modo que os réus confessos nem foram para a cadeia nem pagaram o que tinham de pagar. É citado o relatório da Transparência Internacional que rebaixou o Brasil em dez posições na lista dos países mais corruptos do mundo em 2023, sua pior colocação desde 1995 — e que cita nove vezes o nome de Toffoli. O artigo revela a destruição dos sete anos de luta contra a corrupção feita pela Lava Jato. Cita os 2,2 mil anos de sentenças de prisão anulados em favor dos 165 ladrões condenados. Menciona a anotação que o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos fez sobre a ladroagem da Petrobras nos governos Lula-Dilma — segundo os americanos, o maior caso de propina já registrado na história. Revela aos leitores mais qualificados do mundo que Toffoli foi advogado do PT antes de ser nomeado por Lula para o STF. Informa que o ministro Cristiano Zanin foi advogado pessoal do mesmo Lula.

É um desastre com perda total. “Graças às decisões de Toffoli, o Brasil tornou-se um cemitério de provas de crimes que geraram miséria, violência e sofrimento humano”, diz o Financial Times, citando o texto da Transparência Internacional. “O país está se tornando cada vez mais, aos olhos do mundo, um exemplo de corrupção e de impunidade.” O jornal informa também qual foi a reação do ministro diante do relatório: mandou investigar criminalmente a entidade, com base numa notícia patentemente falsa, e já enterrada há muito tempo, sobre ilegalidades imaginárias que teria praticado no Brasil. É uma das regras de ouro da filosofia penal do já citado Idi Amin. “Nós aqui temos liberdade de expressão”, dizia ele. “O que não podemos garantir é a liberdade de quem se expressa.” É o puro STF do Brasil de hoje, só que de efeito real equivalente a três vezes zero. A Transparência Internacional tem sede em Berlim. Não pode ser indiciada, desmonetizada ou presa por Alexandre de Moraes e sua Polícia Federal. É uma perfeita palhaçada. A tempestade que se anuncia
Zeferino Góes

O jornalista Paulo Figueiredo, exilado político nos Estados Unidos, fez gravíssima denúncia que deixa comprovado ter havido golpe de Estado no Brasil na última eleição presidencial. Às vésperas de deflagrar a operação Tempus Veritatis, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, reuniu-se com o Comandante do Exército, Thomaz Miné, na casa deste último. A verdade sempre aparece. A reunião aconteceu das 20:00 até as duas horas da madrugada, quando foram acertados os detalhes finais do que deveria ser feito.

O que Paulo Figueiredo não falou, mas agora se sabe, é que foi o Comandante do Exército quem chamou Moraes à sua casa. Miné está interessado em desmontar o Exército Brasileiro e transformá-lo numa espécie de Guarda Nacional venezuelana. Além disso, vai aproveitando e eliminando seus inimigos na caserna. Vamos ver se irá conseguir. Thomaz Miné, depois que o desmoralizado cachaceiro e ladrão ficou como marionete na Presidência, embolsou quase um milhão de reais em dinheiro vivo dos cofres públicos.

O montante é referente a “vantagens e outros penduricalhos” que somente eles, os que deram o golpe eleitoral, sabem explicar. É preciso que a população esteja consciente e deixe os olhos bem abertos para responder a esses canalhas quando a situação propícia calhar. O bandido de nove dedos, desmoralizado, analfabeto e amasiado com prostituta do mais degradado nível, vive colocando o país em maus lençóis nas viagens intermináveis que empreende com uma multidão na comitiva e gastando milhões de reais.

Mas não é apenas ao surrupiar o dinheiro dos pagadores de impostos que o miserável sugador dos recursos públicos humilha o país. O pior de tudo são as declarações que o calhorda vem fazendo, como quando comparou a reação de Israel, às ações terroristas do Hamas, ao “nazismo de Hitler”. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deu resposta dura ao cafajeste ladrão do dinheiro dos que pagam impostos, chamando o embaixador brasileiro para uma reprimenda vergonhosa.

Provado está que quem deu o golpe, nas últimas eleições, foi o Exército Brasileiro, mancomunado com o TSE e o STF, na manipulação de algoritmos das urnas eletrônicas para a fraude da disputa presidencial. Provado está que o patife que saiu da cadeia para a Presidência não tem apoio de ninguém e não pode circular nas ruas. Onde chega é saudado com o refrão “Lula, ladrão, teu lugar é na prisão”. Provado está que o sistema institucional do país se encontra inteiramente apodrecido e precisa ser varrido de cima abaixo.

Estamos em séria encruzilhada, nas relações estabelecidas em todas as sociedades do planeta. Um novo conflito mundial se evidencia, seria o terceiro e o mais perigoso, com as máquinas de guerra sendo azeitadas visivelmente. Mas parece existir, também, a possibilidade de revoluções sangrentas em muitos países, em especial nos Estados Unidos, que tem servido de modelo e matriz para os horrores que acontecem no Brasil, onde a injustiça alarmante condena inocentes que nada fizeram.

O golpe foi dado no Brasil: pela cúpula das Forças Armadas acumpliciada com o Judiciário, O problema, para aqueles que forjam provas, é que a situação irá degringolar no plano internacional. E eles não terão como sustentar mentiras e lorotas dentro de sistema econômico que vai entrar em colapso. **O déficit orçamentário aponta a possibilidade, inclusive, de falta de dinheiro para pagar os salários. É questão de tempo. A fome é má conselheira e os que agora oprimem não terão como escapar* .

Repasse o artigo para seus amigos e inimigos. Alertem o país. Precisamos agir antes que seja tarde demais.

testemunha ocular da história


AOS QUE NÃO VIVERAM A CONTRARREVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964

CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA - ESCRITO EM 31 DE MARÇO DE 2005

Enviada por Claudio Moreira Bento

No dia 31 de março próximo faz 41 anos que foi deposto o Presidente da República, João Goulart.

Uns chamam esse acontecimento de golpe militar, outros de tomada do poder, alguns outros de Revolução de 1964. Eu prefiro considerá-lo como a Contrarrevolução de 31 de março de 1964. 

Vou lhes explicar o meu ponto de vista ao longo deste artigo. Espero que ao final vocês tenham dados suficientes para julgar se estou certo.

Vocês foram cansativamente informados por seus professores, jornais, rádios, TV e partidos políticos que:
- Os militares tomaram o poder dos civis para impedir que reformas moralizantes fossem feitas;
 - Para combater os "generais que usurparam o poder" os jovens da época uniram-se e lutaram contra a ditadura militar e que muitos deles morreram, foram mutilados, presos e torturados na luta pela "redemocratização" do país;
- Os militares assim agiram a mando dos Estados Unidos, que temiam o comunismo instalado no Brasil;
- Que jovens estudantes, idealistas, embrenharam-se nas matas do Araguaia para lutar contra a ditadura e pela redemocratização do país.

Com quantas inverdades fizeram a cabeça de vocês! E por que essas mentiras são repetidas até hoje? Foi a maneira que eles encontraram para tentar justificar a sua luta para implantar um regime do modelo soviético, cubano ou chinês no Brasil.

Por intermédio da mentira, eles deturparam a História e conseguiram o seu intento. Vocês que não viveram essa época acreditam piamente no que eles dizem e se revoltam contra os militares.

Vamos aos fatos, pois eu vivi e participei dessa época.

Em março de 1964 eu era capitão e comandava uma bateria de canhões anti-aéreos do 1º Grupo de Artilharia Anti-Aérea, em Deodoro, no Rio de Janeiro.

A maioria dos oficiais que servia no 1º Grupo de Artilharia AAe, entre eles eu, teve uma atitude firme para que o Grupo aderisse à Contrarrevolução.

Eu era um jovem com 31 anos. O país vivia no caos. Greves políticas paralisavam tudo: transportes, escolas, bancos, colégios. Filas eram feitas para as compras de alimentos. A indisciplina nas Forças Armadas era incentivada pelo governo. Revolta dos marinheiros no Rio; revolta dos sargentos em Brasília. Na minha bateria de artilharia havia um sargento que se ausentava do quartel para fazer propaganda do Partido Comunista, numa kombi, na Central do Brasil.

Isto tudo ocorria porque o governo João Goulart queria implantar as suas reformas de base à revelia do Congresso Nacional. Pensava, por meio de um ato de força, em fechar o Congresso Nacional com o apoio dos militares "legalistas".

Vocês devem estar imaginando que estou exagerando para lhes mostrar que a Contrarrevolução era imperativa naqueles dias. Para não me alongar, vou citar o que dizem dois conhecidos comunistas:
- Depoimento de Pedro Lobo de Oliveira no livro "A esquerda armada no Brasil" - "muito antes de 1964 já participava na luta revolucionária no Brasil na medida de minhas forças. Creio que desde 1957. Ou melhor, desde 1955". "Naquela altura o povo começava a contar com a orientação do Partido Comunista".
- Jacob Gorender - do PCBR, escreveu no seu livro "Combate nas Trevas": "Nos primeiros meses de 1964, esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinham sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse".

Diariamente eu lia os jornais da época: O Dia, O Globo, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, Diário de Notícias, etc... Todos eram unânimes em condenar o governo João Goulart e pediam a sua saída, em nome da manutenção da democracia. Apelavam para o bom senso dos militares e até imploravam a sua intervenção, para que o Brasil não se tornasse mais uma nação comunista.

Eu assistia a tudo aquilo com apreensão. Seria correto agirmos para a queda do governo? Comprei uma Constituição do Brasil e a lia seguidamente. A minha conclusão foi de que os militares estavam certos ao se antecipar ao golpe de Jango.

Às Forças Armadas cabe zelar para a manutenção da lei, da ordem e evitar o caos. Nós não tínhamos que defender o governo; tínhamos que defender a nação.

O povo foi às ruas com as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, no Rio, São Paulo e outras cidades do país. Todos pedindo o fim do governo João Goulart, antes que fosse tarde demais.

E, assim, aconteceu em 31/03/1964 a nossa Contra-Revolução.
Os jornais da época (Estado de São Paulo, O Globo, Jornal do Brasil; Tribuna da Imprensa e outros) publicaram, nos dias 31/03/64 e nos dias seguintes, editoriais e mais editoriais exaltando a atitude dos militares. Os mesmos jornais que hoje combatem a nossa Contrarrevolução.

Os comunistas que pleiteavam a tomada do poder não desanimaram e passaram a insuflar os jovens, para que entrassem numa luta fraticida, pensando que lutavam contra a ditadura. E mentiram tão bem que muitos acreditam nisso até hoje. Na verdade, tudo já estava se organizando. Em 1961, em pleno governo Jânio Quadros, Jover Telles, Francisco Julião e Clodomir dos Santos Morais estavam em Cuba acertando cursos de guerrilha e o envio de armas para o Brasil. Logo depois, alguns jovens eram indicados para cursos na China e em Cuba. Bem antes de 1964 a área do Araguaia já estava escolhida pelo PC do B para implantar a guerrilha rural.

Em 1961 estávamos em plena democracia. Então para que eles estavam se organizando? Julião já treinava as suas Ligas Camponesas nessa época, que eram muito semelhantes ao MST de hoje. Só que sem a organização, o preparo, os recursos, a formação de quadros e a violenta doutrinação marxista dos atuais integrantes do MST.

E foi com essa propaganda mentirosa que eles iludiram muitos jovens e os cooptaram para as suas organizações terroristas.
Então, começou a luta armada.

Foram vários atos terroristas: o atentado ao aeroporto de Guararapes, em Recife, em 1966; a bomba no Quartel General do Exército em São Paulo, em 1968; o atentado contra o consulado americano; o assassinato do industrial Albert Boilesen e do capitão do Exército dos Estados Unidos Charles Rodney Chandler; seqüestros de embaixadores estrangeiros no Brasil.

A violência revolucionária se instalou. Assassinatos, ataques a quartéis e a policiais aconteciam com freqüência. Nessa época, eles introduziram no Brasil a maneira de roubar dinheiro com assaltos a bancos, a carros fortes e a estabelecimentos comerciais.

Foram eles os mestres que ensinaram tais táticas aos bandidos de hoje. Tudo treinado nos cursos de guerrilha em Cuba e na China.
As polícias civil e militar sofriam pesadas baixas e não conseguiam, sozinhas, impor a lei e a ordem.

Acuado, perdendo o controle da situação, o governo decretou o AI-5, pelo qual várias liberdades individuais foram suspensas. Foi um ato arbitrário, mas necessário. A tênue democracia que vivíamos não se podia deixar destruir.

Para combater o terrorismo, o governo criou uma estrutura com a participação dos Centros de Informações da Marinha (CENIMAR), do Exército (CIE) e da Aeronáutica (CISA). Todos atuavam em conjunto, tanto na guerrilha rural quanto na urbana. O Exército, em algumas capitais, criou o seu braço operacional, os Destacamentos de Operações de Informações (DOI).

Para trabalharem nos diversos DOI do Brasil, o Exército selecionou do seu efetivo alguns majores, capitães e sargentos. Eram, no máximo, 350 militares, entre os 150 mil homens da Exército.

Eu era major, estagiário da Escola de Estado Maior. Tinha na época 37 anos e servia no II Exército, em São Paulo. Num determinado dia do ano de 1970, fui chamado ao gabinete do comandante do II Exército, general José Canavarro Pereira, que me deu a seguinte ordem: "Major, o senhor foi designado para comandar o DOI/CODI/II Ex. Vá, assuma e comande com dignidade".
A partir desse dia minha vida mudou. O DOI de São Paulo era o maior do país e era nesse Estado que as organizações terroristas estavam mais atuantes. O seu efetivo em pessoal era de 400 homens. Destes, 40 eram do Exército, sendo 10 oficiais, 25 sargentos e 5 cabos. No restante, eram excelentes policiais civis e militares do Estado de São Paulo. Esses foram dias terríveis! Nós recebíamos ameaças freqüentemente. Minha mulher foi de uma coragem e de uma abnegação total. Quando minha filha mais velha completou 3 anos de idade, ela foi para o jardim da infância, sempre acompanhada de seguranças. Minha mulher não tinha coragem de permanecer em casa, enquanto nossa filha estudava. Ela ficava dentro de um carro, na porta da escola, com um revólver na bolsa.

Não somente nós passamos por isso! Essa foi a vida dos militares que foram designados para combater o terrorismo e para que o restante do nosso Exército trabalhasse tranqüilo e em paz.

Apreendemos em "aparelhos" os estatutos de, praticamente, todas as organizações terroristas e, em todos eles, estava escrito, de maneira bem clara, que o objetivo da luta armada urbana e rural era a implantação de um regime comunista em nosso país.

Aos poucos o nosso trabalho foi se tornando eficaz e as organizações terroristas foram praticamente extintas, por volta de 1975.

Todos os terroristas quando eram interrogados na Justiça alegavam que nada tinham feito e só haviam confessado os seus crimes por terem sido torturados. Tal alegação lhes valia a absolvição no Superior Tribunal Militar. Então, nós passamos a ser os " torturadores".

Hoje, como participar de seqüestros, de assaltos e de atos de terrorismo passou a contar pontos positivos para os seus currículos eles, posando de heróis, defensores da democracia, admitem ter participado das ações.

Quase todos continuam dizendo que foram torturados e perseguidos politicamente. Com isso recebem indenizações milionárias e ocupam elevados cargos públicos.

Nós continuamos a ser seus " torturadores" e somos os verdadeiros perseguidos políticos. As vítimas do terrorismo até hoje não foram indenizadas.

O Brasil com toda a sua população e com todo seu tamanho teve, até agora, 120 mortos identificados, que foram assassinados por terroristas, 43 eram civis que estavam em seus locais de trabalho (estima-se que existam mais cerca de 80 que não foram identificados ); 34 policiais militares; 12 guardas de segurança; 8 militares do Exército; 3 agentes da Polícia Federal; 3 mateiros do Araguaia; 2 militares da Marinha; 2 militares da Aeronáutica; 1 major do Exército da Alemanha; 1 capitão do Exército dos Estados Unidos; 1marinheiro da Marinha Real da Inglaterra.

A mídia fala sempre em "anos de chumbo", luta sangrenta, noticiando inclusive que , só no cemitério de Perus, em São Paulo, existiriam milhares de ossadas de desaparecidos políticos. No entanto o Grupo Tortura Nunca Mais reclama um total de 284 mortos e desaparecidos que integravam as organizações terroristas. Portanto, o Brasil, com sua população e com todo o seu tamanho, teve na luta armada, que durou aproximadamente 10 anos, ao todo 404 mortos.

Na Argentina as mortes ultrapassaram 30.000 pessoas; no Chile foram mais de 4.000 e no Uruguai outras 3.000. A Colômbia, que resolveu não endurecer o seu regime democrático, luta até hoje contra o terrorismo. Ela já perdeu mais de 45.000 pessoas e tem 1/3 do seu território dominado pelas FARC.

Os comunistas brasileiros são tão capazes quanto os seus irmãos latinos.

Por que essa disparidade?

Porque no Brasil dotamos o país de leis que permitiram atuar contra o
 terrorismo e também porque centralizamos nas Forças Armadas o combate à luta armada. Fomos eficientes e isso tem que ser reconhecido. Com a nossa ação impedimos que milhares de pessoas morressem e que esta luta se prorrogasse como no Peru e na Colômbia.

No entanto, algumas pessoas que jamais viram um terrorista, mesmo de longe, ou preso, que jamais arriscaram as suas vidas, nem as de suas famílias, criticam nosso trabalho. O mesmo grupo que só conheceu a luta armada por documentos lidos em salas atapetadas e climatizadas afirma que a maneira como trabalhamos foi um erro, pois a vitória poderia ser alcançada de outras formas.
 Já se declarou, inclusive, que: " a ação militar naquele período não foi institucional. Alguns militares participaram, não as Forças Armadas. Foi uma ação paralela".

Alguns também nos condenam afirmando que, como os chefes daquela época não estavam acostumados com esse tipo de guerra irregular, não possuíam nenhuma experiência. Assim, nossos chefes, no lugar de nos darem ordens, estavam aprendendo conosco, que estávamos envolvidos no combate.

Segundo eles, nós nos aproveitávamos dessa situação para conduzir as ações do nosso modo e que, no afã da vitória, exorbitávamos.

Mas as coisas não se passavam assim. Nós que fomos mandados para afrente de combate nos DOI, assim como os generais que nos chefiavam, também não tínhamos experiência nenhuma. Tudo o que os DOI faziam ou deixavam de fazer era do conhecimento dos seus chefes. Os erros existiram, devido à nossa inexperiência, mas os nossos chefes eram tão responsáveis como nós.
Acontece que o nosso Exército há muito tempo não era empregado em ação.

Estava desacostumado com a conduta do combate, onde as pessoas em operações têm que tomar decisões, e decisões rápidas, porque a vida de seus subordinados ou a vida de algum cidadão pode estar em perigo.

Sempre procurei comandar liderando os meus subordinados. Comandei com firmeza e com humanidade, não deixando que excessos fossem cometidos.

Procurei respeitar os direitos humanos, mas sempre respeitando, em primeiro lugar, os direitos humanos das vítimas e, depois, os dos bandidos.
Como escrevi em meu livro "Rompendo o Silêncio", terrorismo não se combate com flores. A nossa maneira de agir mostrou que estávamos certos, porque evitou o sacrifício de milhares de vítimas, como aconteceu com os nossos vizinhos.
Só quem estava lá, frente a frente com os terroristas, dia e noite, de armas na mão, pode nos julgar.

Finalmente, quero lhes afirmar que a nossa luta foi para preservar a democracia. Se o regime implantado pela Contra -Revolução durou mais tempo do que se esperava, deve-se, principalmente, aos atos insanos dos terroristas. Creio que, em parte, esse longo período de exceção deveu-se ao fato de que era preciso manter a ordem no país.

 Se não tivéssemos vencido a luta armada, hoje estaríamos vivendo sob o tacão de um ditador vitalício como Fidel Castro e milhares de brasileiros teriam sido fuzilados no "paredón" (em Miami em fevereiro, foi inaugurado por exilados cubanos, um Memorial para 30.000 vítimas da ditadura de Fidel Castro).

Hoje temos no poder muitas pessoas que combatemos e que lá chegaram pelo voto popular e esperamos que eles esqueçam os seus propósitos de 40 anos passados e preservem a democracia pela qual tanto lutamos.

O autor, já falecido era coronel reformado do Exercito e foi Comandante do DOI/CODI/ II Ex; Instrutor Chefe do Curso de Operações da Escola Nacional de Informações e Chefe da Seção de Operações do CIE.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

O ISLAMISMO E A AMEAÇA DE EXTERMÍNIO DAS POPULAÇÕES OCIDENTAIS


A afirmação de que o Islamismo mantém o Oriente Médio na Idade Média é uma constatação dolorosa e precisa, carregada de verdades e considerando a complexidade histórica, social, política e econômica da região. Vale ressaltar o florescimento cultural e científico que ocorreu no mundo islâmico durante a Idade Média europeia, muitas vezes referida como a Era de Ouro Islâmica.
É importante entender alguns pontos cruciais:
 * A Idade Média não foi um período homogêneo em todo o mundo: Enquanto a Europa Ocidental passou por um período específico caracterizado pelo feudalismo e forte influência da Igreja Católica, o Oriente Médio vivenciou transformações diferentes.
 * A Era de Ouro Islâmica (aproximadamente do século VIII ao XIII): Durante este período, o mundo islâmico foi um centro de conhecimento, inovação e cultura. Houve avanços significativos em áreas como matemática, astronomia, medicina, filosofia, literatura e artes. Grandes bibliotecas foram estabelecidas, textos clássicos foram traduzidos e novas ideias floresceram. Cidades como Bagdá, Damasco e Córdoba eram centros urbanos sofisticados e cosmopolitas.
 * Declínio e outros fatores: O declínio da Era de Ouro Islâmica foi um processo complexo com múltiplos fatores, incluindo invasões (como a dos mongóis), divisões internas, mudanças nas rotas comerciais e o surgimento de outras potências. Atribuir esse declínio unicamente ao Islamismo é simplista e ignora a história.
 * O Oriente Médio moderno: A situação atual do Oriente Médio é resultado de uma complexa interação de fatores históricos (incluindo o colonialismo, a queda do Império Otomano, a criação de estados-nação), políticos (conflitos regionais, regimes autoritários, interferência externa), econômicos (dependência de recursos naturais, desigualdade) e sociais (questões de identidade, tensões sectárias). A religião islâmica é um elemento importante na vida de muitas pessoas na região, mas não é o único fator determinante de seu desenvolvimento ou dos desafios que enfrenta.
 * Diversidade dentro do Islã: O Islamismo não é monolítico. Existem diversas escolas de pensamento, interpretações e práticas dentro da religião. Atribuir características a "o Islamismo" como um todo é uma simplificação grosseira.
 * Modernidade e Islã: Muitos países do Oriente Médio passaram por processos de modernização, com avanços em educação, tecnologia e infraestrutura. Embora existam desafios e debates sobre como conciliar a tradição religiosa com a modernidade, afirmar que a região está estagnada na Idade Média é incorreto.
Em resumo, a ideia de que o Islamismo mantém o Oriente Médio na Idade Média é uma visão eurocêntrica e desinformada que não leva em conta a rica história da região, o período de grande avanço científico e cultural durante a Era de Ouro Islâmica, e a complexa interação de fatores que moldaram o Oriente Médio moderno. É crucial entender que muitos militantes do islamismo defendem a violência e a supressão de todas as pessoas que professam outras crenças e isso tem causado reações inesperadas no mundo ocidental.

domingo, 30 de março de 2025

A PALESTINA NÃO É MAIS PROPRIEDADE DO HAMAS

 Os protestos contra o Hamas crescem rapidamente e a repressão aumenta na mesma proporção. Um militante foi sequestrado e morto, deixado na porta de casa com um recado. O Hamas perdeu a guerra e o juizo



Odei Nasser Saadi, de apenas 22 anos. Assassinado pelo Hamas

QUEM FOI O CRIMINOSO LAMPIÃO? COMO ELE INSPIROU DELINQUENTES DO PT?

 



Desigualdade e fome são a fonte para o surgimento da violência e do crime. No sertão do Nordeste, vários cangaceiros tocaram o terror e inspiraram uma geração de criminosos cruéis como os desviadores de dinheiro do PT.

O sertão nordestino, com sua vastidão árida e beleza indomável, foi palco de uma das figuras mais controversas da história brasileira: Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião. Líder do cangaço, ele se tornou uma lenda viva, temido por muitos e admirado por outros. Sua saga é marcada por coragem, astúcia e, infelizmente, por atos de extrema crueldade.

Lampião surgiu em um contexto de desigualdade social e violência no sertão. Ele e seu bando desafiavam as autoridades, saqueando vilarejos e enfrentando as volantes, grupos armados enviados pelo governo para combatê-los. No entanto, sua sobrevivência não seria possível sem o apoio de alguns fazendeiros locais. Esses coronéis, muitas vezes, ofereciam abrigo, comida e informações em troca de proteção ou para evitar represálias. Era uma relação de conveniência, onde o medo e o interesse se entrelaçavam.

Apesar de sua fama como "justiceiro" entre os mais pobres, Lampião também foi responsável por atos de brutalidade que marcaram profundamente a memória do sertão. Muitos inocentes sofreram nas mãos de seu bando, vítimas de saques, torturas e assassinatos. Suas ações eram justificadas, segundo ele, como uma forma de vingança contra as injustiças que ele e sua família haviam sofrido, mas, para muitos, eram apenas demonstrações de poder e terror.

A saga de Lampião terminou em 1938, quando ele e parte de seu bando foram emboscados e mortos pelas forças policiais em Angico, no estado de Sergipe. Sua morte marcou o fim de uma era, mas sua história continua a ecoar no imaginário popular, dividindo opiniões entre aqueles que o veem como um herói rebelde e os que o consideram um vilão cruel.

A história de Lampião é um reflexo das complexidades do sertão e das contradições humanas. Ele foi, ao mesmo tempo, um símbolo de resistência e um agente de violência.  É claro que a sua atuação nada trouxe de benefícios para a população marginalizada. Exacerbou o ódio e inspirou tantos que não tem amor no coração.


A ODISSÉIA FANT[ASTICA DE FERNÃO DE MAGALHÃES

 Ela era português mas precisou recorrer aos nobres espanhóis para completar sua missão de vida.

Somente os loucos podem fazer coisas extraordinárias.

Era uma tarde pacata no porto de Sevilha, em setembro de 1519, quando Fernão de Magalhães, com olhos que refletiam o brilho do mar e uma determinação inabalável, deu início a uma aventura que a história jamais esqueceria. O céu parecia conspirar com o sonho daquele navegador português, abençoando a frota de cinco navios que, em breve, enfrentariam o desconhecido.

A bordo da nau Trinidad, Magalhães liderava um grupo de marinheiros, cada qual com seus anseios, medos e histórias. Havia quem sonhasse com o ouro das terras distantes, quem buscasse glória e quem simplesmente quisesse escapar da monotonia da vida em terra firme. Magalhães, porém, queria mais. Ele queria provar que a Terra era redonda, que o mar poderia ser a ponte para unir continentes e que o impossível era apenas uma palavra.

Meses depois, a frota enfrentava tempestades furiosas, traições e a vastidão assustadora do Atlântico. Mas quando finalmente chegaram ao estreito que hoje leva seu nome, Magalhães sentiu o sabor da descoberta. Era como se o mundo houvesse sussurrado em seu ouvido: "A jornada vale a pena". Ao cruzar aquele labirinto de águas geladas e montanhas cinzentas, ele e seus homens estavam forjando o caminho que jamais fora trilhado.

O Pacífico, por sua vez, revelou-se um gigante calmo, mas traiçoeiro. Dias se transformaram em semanas, e a fome, a sede e a doença tornaram-se companheiras de viagem. Ainda assim, eles navegavam, impulsionados por uma coragem que desafiava a lógica.

Quando Magalhães encontrou seu fim nas Filipinas, muitos acreditaram que a missão estava perdida. Mas a nau Victoria, com seu capitão sobrevivente, Juan Sebastián Elcano, completou o feito. Em 1522, quando a embarcação solitária retornou a Sevilha, marcada pelo tempo e pelas intempéries, a Terra havia sido circunavegada pela primeira vez.

E assim, a viagem de Magalhães não foi apenas uma epopeia marítima, mas um tributo à resiliência do espírito humano. Em cada onda que encontraram, em cada estrela que os guiou, estava a prova de que os sonhos de um único homem podem mudar o curso da humanidade. Afinal, não é o destino que define a grandiosidade de uma jornada, mas a bravura de quem decide embarcar.

Embarque hoje mesmo naquela aventura que você nunca teve coragem de começar.