terça-feira, 17 de junho de 2008

A lenta agonia do PSOL

Abro a mim caixa de mensagens e começo a ler as novidades relacionadas ao partido socialismo e liberdade. Não vejo surpresas, somente as mesmas de sempre. Mais uma acusação de golpe contra militantes do partido. Agora é o advogado Alfredo de Fortaleza, no Ceará. acusa Renato Roseno e o João Alfredo de aplicarem um golpe para evitar a sua candidatura a prefeito da capital do Ceará.

O senso comum afirma que a política é uma de lama e que todos os políticos Calçam 40. São todos iguais na boca do povo por que usam a política somente a em busca do proveito pessoal. Pelo menos nesse caso o senso comum contém mais acertos do que erros.

O que estamos assistindo hoje dentro do partido socialismo e Liberdade é por assim dizer a rendição incondicional diante dos grupos políticos dominantes.

Muitas vezes isso não se dá pela adesão pura e simples mas por formas camufladas de adesão, através do cerceamento ao direito das melhores lideranças do partido postularem um cargo público através do voto.

Estes fatos desabonadoras estão acontecendo em João Pessoa PB, em Pernambuco e em vários outros estados da federação e suas conseqüência desse será um muito danosas para o partido nos próximos anos

A LAMA DO PT

A LIÇÃO DO RIO

Rio – João Arruda era industrial de tecidos em São Paulo e senador na Paraíba (de 55 a 63, pelo PSP, derrotando Chateaubriand, que tentava reeleger-se). No restaurante do Copacabana Palace, no Rio, encontrou três paraibanos: Abelardo Jurema, suplente do senador Rui Carneiro; Abílio Dantas, comerciante e tio de Jurema; e Adalberto Lins, corretor de imóveis.

Adalberto viu João Arruda, enxergou negócio:

- Jurema, o senador não é seu amigo? O velho aí não é seu tio? Um compra algodão para sua fábrica e o outro vende algodão? Então você vai vender o algodão de seu tio para a fábrica do senador.

Uma hora depois, o velho Abílio tinha vendido todo o seu estoque de algodão lá na Paraíba para a fábrica “Santana” de João Arruda em São Paulo.

JUREMA

O senador passou o guardanapo no rosto:

- Seu Abílio, conheço essa história de tio com sobrinho. Só fecho o negócio se você puxar agora o talão de cheque e der a comissão ao Jurema.

Seu Abílio assinou o cheque, 120 contos, uma fortuna. Saíram. Na rua, chamou Jurema:

- Meu sobrinho, me dê aquele cheque, que depois a gente acerta.

- Não, meu tio. Aqui no Rio, acerto de bar e restaurante é sagrado.

Jurema saiu atrás de Adalberto Lins:

- Tome logo sua parte.

- Mas eu não fiz nada, Jurema.

- Fez, sim. Você teve a idéia. Eu já aprendi a lição mais importante do Rio. Aqui, ninguém ganha acima de 50 contos sozinho.

COMPADRE

No Globo, Merval Pereira relembra que “Paulo de Tarso Venceslau, um dos fundadores do PT e companheiro de exílio de José Dirceu, denunciou diretamente a Lula que Roberto Teixeira (compadre de Lula, em cuja casa Lula morava) estava arrecadando dinheiro junto a prefeituras petistas, e acabou expulso do partido no começo de 1998”.

Merval relembra mais: - “O investimento de R$5 milhões em 2006 que a Telemar injetou na Gamecorp, empresa que tem Lulinha entre seus sócios, não apenas causou espécie como torna vulnerável a decisão do governo de permitir a união entre a Oi/Telemar e a Brasil Telecom, para a criação de uma supertele nacional, com financiamento do BNDES”.

Para possibilitar esse negocio (ou será negociata?), o governo vai estuprar e mudar a legislação. E ainda ajudar seus parceiros a assaltarem o dinheiro público, faturando comissões em nome da generosa lição do Rio.

LULINHA

Os jornais do fim de semana estavam cheios de surpresas:

- “Prevista para durar 10 anos, a parceria entre o Grupo Bandeirantes e a PlayTV vai acabar em julho, com apenas 2 anos e 2 meses. Insatisfeita com os resultados do negocio, a Band decidiu não renovar o contrato.

A PlayTV pertence à Gamecorp, que tem entre seus sócios a operadora de telefonia Oi (ex-Telemar) e Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente. A “Folha” apurou que a parceria foi desfeita porque a PlayTV não alavancou a audiência nem as receitas do canal 21” (Daniel Castro).

Não era parceria. Era um pretexto para justificar os R$ 5 milhões.

TEIXEIRA

No escândalo da Varig, de novo o “compadre Roberto Teixeira”:

1. – “A ex-diretora da Anac, Denise Abreu, acusou no Senado a ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, e o advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, de terem cometido atos imorais, que podem gerar uma ilegalidade, no processo de venda da Varig para a VarigLog” (Folha).

2. – “Com isso, a VarigLogo pôde comprar só a parte saudável da Varig, sem assumir as dívidas tributária e a trabalhista” (mais de 7 mil empregados demitidos, jogados na rua, sem receber um tostão). (Folha).

3. – “O objetivo era retirar os brasileiros e deixar a VarigLog com o capital estrangeiro, o que a lei proíbe. Mais tarde, a VaigLog comprou a Varig por US$ 24 milhões e vendeu à Gol por US$ 320 milhões” (Veja).

Segundo contaram a “Veja” e a “Época”, por esse “trabalho advocatício”, o compadre Roberto Teixeira “teria recebido US$ 5 milhões” e justificou orgulhando-se de haver “conseguido coisas impossíveis”.

DIRCEU

Mas não é só o “compadre Teixeira” que está nas TVs e manchetes:

1. – “Gravações apreendidas pela Polícia Federal flagram o prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani, em cenas de corrupção explicita”:

- “Eu tenho uma reunião com José Dirceu às três horas em Belo Horizonte. Tô liberando R$ 70 milhões. Setenta milhões! Cê sabe quanto que dá isso? Sete milhões de comissão”.

2. – “Segundo a revista Época, o relatório da Polícia Federal diz que a captação do dinheiro teria sido intermediada por Dirceu, e que só a comissão, provavelmente a título de propina, seria de R$ 7 milhões”.

3. – “Naquele dia, Dirceu esteve em Belo Horizonte e foi hostilizado numa palestra na PUC mineira. A “Época” informa que, 50 dias após o suposto encontro, o ministro das Cidades, Marcio Fortes, assinou contrato para destinar R$ 70 milhões da CEF a obras no Rio Paraibuna” (O Globo).

Dirceu come sardinha e arrota caviar. Diz que seus amigos ou clientes são Condolessa Rice, Fidel, Hugo Chavez, Slim do México e Eike do carvão. Ia a Juiz de Fora “para rever Itamar”. E era o bandoleiro Bejani.

sebastiaonery@ig.com.br

www.sebastiaonery.com.br

DA TRIBUNA DA IMPRENSA

sábado, 24 de maio de 2008

sábado, 1 de março de 2008

PT BOTA PRÁ LASCAR NO MINISTRO MELLO

INCONFORMADOS COM A POSIÇÃO FIRME DE UM MINISTRO DO STF, ACOSTUMADOS A SE LOCUPLETAR À CUSTA DOS TRABALHADORES NOS SINDICATOS, AGENTES DO PT MANDAM FOGO NO MINISTRO MELLO. VENHA DE ONDE VIER, SEJA FAMÍLIA DE QUEM FOR, NOMEADO POR QUEM QUER QUE SEJA, O MINISTRO É INTELIGENTE E COMPETENTE. QUALIDADES INCOMPATÍVEIS COM A MÁFIA CHAMADA PT. DEPOIS DE ENCHER OS BOLSOS DOS BANQUEIROS, DEPOIS DE MATAR DANIEL NA COVA DOS CORRUPTOS, O PT QUER CALAR A VOZ DO POVO.
ACORDA BRASIL!


Carta O Berro.......................................repassem
----- Original Message -----
Quem é Marco Aurélio de Mello? -
Enviada em: sábado, 1 de março de 2008
Assunto: A ORIGEM e o CAMINHO DO MINISTRO MARCO AURÉLIO DE MELLO
enviado por Maria Rodrigues
Amigos honrados e esclarecidos cidadãos, emprestem-me os olhos para esta pesquisa que acabo de concluir sobre o MINISTRO MARCO AURÉLIO DE MELLO.
Está aqui a sua origem, onde podemos observar que jamais prestou concurso público, tendo começado sua carreira no serviço público como Procurador da Justiça do
Trabalho no ano de 1975, (época da ditadura) depois nomeado Juiz do Trabalho, também sem concurso (época da ditadura), promovido a Ministro do TST,que não exige concurso, e finalmente nomeado Ministro do STF por um primo, Fernando Collor.
Vejam, abaixo, o porquê de seu primo Collor ter sido absolvido no STF.
Pergunto: em que nos merece a admiração um ministro com esse currículo?
Não bastando tudo isso, vejam algumas decisões, que também coloquei aqui , de deixar qualquer cidadão de bem revoltado com o desvario de suas sentenças.
Abraços,
Marco Antônio
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A ORIGEM E O CAMINHO DO MINISTRO TAGARELA, MARCO AURÉLIO DE MELLO.
1 – O Marco Aurélio de Mello foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal, por decreto de 28 de maio de 1990, por seu primo, sim, o Presidente Fernando Collor de Mello, para a vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Carlos Madeira, e tomou posse em 13 de junho de 1990.

2. Toda sua formação jurídica é trabalhista e não constitucionalista como exige cargo no STF, e completamente estranha, portanto, às necessidades julgadoras do STF, já especializadas desde a Constituição Federal de 1998 no âmbito exclusivamente constitucional. Há Tribunal Superior especializado para essa formação profissional trabalhista (o TST) de Marco Aurélio, onde ele já estava em 1990, o TST. Alguém assim, colocado no STF por seu primo na Presidência da República chama muito a atenção para os que preferem raciocinar do que idolatrar magistrados.
Não posso considerar que advogados estejam confundindo STF com TST.

3. Não consta de seu currículo (no site do STF) que tenha ingressado em cargo público por concurso público, consta apenas "ingresso" ou "integração", quando se trata de cargo público, e o primeiro consta como "Integrou" o Ministério Público junto à Justiça do Trabalho da Primeira Região, no período de 1975 a 1978. Naquela época não havia concurso para esse cargo de Procurador da Justiça do Trabalho. Nele "integrava" ou "ingressava" quem tinha trânsito nos círculos de poder da época, que são bem conhecidos ( A Ditadura).


(Caso Marco Aurélio tenha feito algum concurso público, no seu primeiro "ingresso" em cargo público, gostaria que me dessem a referência da fonte, porque não a encontrei.)


A partir de "integrado" nesse cargo do Ministério Público junto à Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro, "ingressa" como juiz togado, já em segunda instância trabalhista, no TRT do Rio de Janeiro, também sem concurso.

Isso confirma o que falei sobre quem nomeou Marco Aurélio e o caráter estranho dessa nomeação, sendo desnecessário lembrar para quem já advogava à época em que começou a ascensão desse Ministro (década de 70) e sobretudo depois acompanhou o "caso Collor" dentro do STF, com a presença de seu primo Marco Aurélio de Mello, por esse presidente da república Collor de Mello nomeado sim, e participando de seu julgamento, onde ouve um arranjo entre relator e revisor, ambos nomeados por Collor, para absolver esse presidente retirado de seu cargo.

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MARCO AURÉLIO DE MELLO, O MINISTRO ... outras

A mídia considera o juiz Marco Aurélio de Mello o mais polêmico e irreverente da cúpula do judiciário. É bom recordar que em 1998, em uma decisão polêmica ele se notabilizou por julgar toda a sociedade brasileira considerando que uma adolescente aos 12 anos já sabe bem tomar decisões sobre sua vida sexual.


Desconsiderou, com esses argumentos, ao julgar um homem de 35 anos acusado de estupro contra uma adolescente. O fato da lei presumir violência quando a vítima for menor de 14 anos foi desconsiderado pelo juiz. Só podemos todos esperar que o que pensa e faz o Ministro Marco Aurélio, seja uma única exceção no Supremo. Esse comportamento desacredita um dos papéis que compete ao STF, o de norteador através de sábias decisões. É uma vergonha. Há um clima de cinismo em tudo isso e exemplo muito perigoso para a sociedade.


União estável e estupro



Marco Aurélio relatou outra importante decisão do Supremo, mas foi vencido: por maioria de votos, os ministros decidiram que a união estável entre ofensor e vítima, em caso de estupro, não é suficiente para a extinção da punibilidade. A decisão foi tomada no julgamento de recurso contra a aplicação da pena a um homem que havia estuprado uma menor de, à época, nove anos.

O réu, condenado a sete anos de reclusão pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso por crime de estupro contra a menor de 14 anos, requereu a reforma da decisão. Na primeira instância ele havia sido absolvido. Marco Aurélio, acolheu o recurso.

De acordo com seus fundamentos, haveria, por analogia, equiparação entre a união estável e o casamento no caso. O ministro entendeu que deveria prevalecer a determinação da Constituição Federal (artigo 226, parágrafo 3º), segundo a qual a família é base da sociedade e está protegida pelo Estado.

O ministro foi vencido. A maioria dos ministros entendeu que, em razão de idade, a vítima seria incapaz de consentir com a união estável. Por isso, o crime não foi descaracterizado

Enviada em: sábado, 1 de março de 2008
Assunto: Marco Aurélio Mello: o escárnio da elite brasileira em pessoa



Marco Aurélio Mello: o escárnio da elite brasileira em pessoa

fevereiro 29, 2008

O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, parente do ex-presidente Fernando Collor, é um escárnio por natureza.

Ele também é presidente do Superior Tribunal Eleitoral e agora acusa o governo federal de lançar o programa Territórios da Cidadania mirando as eleições deste ano.

O presidente Lula fez uma defesa feroz do programa, assista o vídeo em matéria do G1: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL332195-5601,00-MINISTRO+DO+STF+REBATE+CRITICAS+DE+LULA+E+COBRA+RESPEITO.html.

Marco Aurélio Mello esquece o papel de golpista, que desempenhou junto com a imprensa, nas eleições de 2006. Com o poder de presidente do STE na mão usou, por várias vezes, a imprensa pra ameaçar as eleições.

Convocou uma coletiva de juízes, em pleno processo eleitoral, para dizer que todos estavam grampeados, sugerindo subliminarmente que era o governo por trás dos grampos. A imprensa conservadora adorou e os colunistas de plantão trataram de traduzir a história para o público.

Quase uma semana depois da célebre coletiva, com uma varredura feita pela Polícia Federal, não se constatou grampo nenhum, nada, nem em um fio de cabelo. A imprensa não deu o mesmo destaque para o resultado da varredura.

Depois das eleições o mesmo Marco Aurélio Mello chamou seus asseclas da imprensa de novo para dizer que o presidente Lula corria o risco de não tomar posse, por causa das contas de campanha. Foi típica ação de terrorismo, para a imprensa passar para o público a impressão de fraqueza do presidente.

Aliás, é disso que gosta Marco Aurélio, passar o tom de ameaça, para que os jornais sempre coloquem o presidente como alguém subordinado a ele como juiz, sem capacidade de decisão. Seu tom parcimonioso agora, para se defender das indiretas do presidente, é típico do discurso autoritário baseado no desprezo da elite brasileira que pensa deter o saber supremo.

Enviado em Politicalha


UM METRO E SESSENTA E POUCO QUE VIRA UM MILÍMETRO

MESMO TENDO TRÊS METROS

Laerte Braga

As declarações do presidente Lula sobre o Poder Judiciário não ferem nem a democracia e muito menos revelam "estilo autoritário" como pretende o ministro Marco Aurélio de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Marco Aurélio de Mello vem se comportando, digamos assim, de forma inconveniente e que não condiz com o cargo que ocupa desde as eleições de 2006. Foi cúmplice da GLOBO na armação do dossiê que trocou o principal fato jornalístico do dia, um acidente com um avião da GOL e centenas de vítima, por uma farsa.

O golpe da montanha de dinheiro, o mesmo que foi usado para negociar 250 milhões de dólares com o BNDES e pagar uma baita conta no exterior com dinheiro público, isso em 2002, quando usaram e enterraram Roseana Sarney (falo da GLOBO).

Terminada a edição do JORNAL NACIONAL e veiculada a notícia do dossiê, Marco Aurélio de maneira açodada, sem nenhuma preocupação com a tal majestade do cargo que ocupa, foi logo falando, tudo dentro do esquema, que o fato era motivo suficiente para a cassação da candidatura Lula.

No dia seguinte, pego pelo pé pela reação de setores do Judiciário explicou que não era bem assim, que "se os fatos viessem a ser provados". Bem diferente.

Marco Aurélio de Mello é primo de Collor de Mello, foi nomeado pelo ex-presidente para o Supremo Tribunal Federal e foi responsável por uma decisão no mínimo estranha. Absolveu um latifundiário do crime de abuso sexual. O dito cujo havia mantido relações com u'a menina de 12 anos, segundo o ministro, responsável pelos seus atos. O agravante nessa história toda é que a menina fora "vendida" ao latifundiário por sua própria mãe.

Collor de Mello voltou à cena política e exerce um mandato de senador pelo estado de Alagoas. Há dias declarou ser pré candidato a presidência da República buscando o voto popular para reparar a "injustiça" que lhe fizeram. Marco Aurélio é parte do esquema e como ministro do STF age e fala como presidente de partido ou cabo eleitoral.

O que não significa que Collor vá ser candidato. Está atrás de uma chance, mas se não der, de um bom acordo. Marco Aurélio é parte do esquema. Os tucanos e DEMocratas também.

As declarações políticas que faz situam e podem ser lidas nesse plano. Incomodam a muitas figuras no próprio Judiciário.

Como presidente do TSE inventou a tal campanha publicitária em que a GLOBO chama a atenção dos eleitores para fiscalizar o voto. Chama isso de exercício de cidadania. Seria bom dar uma olhada nos processos a que responde Paulo Maluf, por exemplo. Ou o que aconteceu com os processos contra Collor.

Ou nos inúmeros processos dos crimes do chamado colarinho branco que correm (força de expressão) no Judiciário e terminam empoeirados em prateleiras diversas.

A professora Maria da Glória Costa Reis, foi condenada pela Justiça de Minas Gerais a quatro meses de prisão e a uma multa de dois salários mínimos. É atribuído a ela o crime de difamar publicamente o juiz José Alfredo Jünger de Souza Vieira, titular da Vara de Execuções Penais de Leopoldina (MG), em um editorial publicado no jornal Recomeço, periódico de 200 exemplares impresso em fotocópias e escrito pelos presos da cadeia da cidade.

O jornal não cita o nome do juiz, não o acusa diretamente de responsabilidade pelas más condições da cadeia pública de Leopoldina e mesmo assim o espírito de corpo falou mais alto.

Não se tem notícia, até hoje, de um inquérito ou uma providência para apurar a presença de mais de 70 juízes num regabofe em Comandatuba, patrocinado pela FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos), com todas as despesas pagas e as mais variadas mordomias e mimos, para discutir juros, ações de clientes contra bancos, coisas do gênero.

Há cerca de um ano 100 reais foram surrupiados da conta de uma cliente do Banco Itaú. Segundo o gerente da agência onde o fato aconteceu o dinheiro foi retirado por presos de uma penitenciária para colocar créditos em celulares. O banco, no entender dele não tinha responsabilidades nisso.

Uma ação correu no fórum da comarca onde o fato aconteceu e o juiz, explicitamente, diz que houve dano moral à cliente, que o banco é responsável pela segurança do dinheiro ali depositado, mas condenou o Itaú a apenas repor o dinheiro, decisão mantida pelo Tribunal de Justiça do estado onde o fato ocorreu.

Efeito Comandatuba?

Para que alguém seja respeitado é necessário que se faça respeitar. É um ditado antigo, surrado, mas real.

Não adianta você ter um metro e sessenta de estatura física, dois ou três metros de estatura moral se joga tudo pelo ralo assentando-se à hora do almoço diante de alguém que lhe considera um reles verme, ou coisa pior. Um objeto.

A pasta imunda está do lado, viva e indesmentível.

Passa a ter um milímetro.

Lula não reagiu de maneira intempestiva, ou autoritária às constantes declarações de um ministro do STF com partido político. O presidente apenas colocou as coisas nos seus devidos lugares. O fato de não ser um jurista, ou um intelectual como FHC não o transforma em menos cidadão que Marco Aurélio Mello ou qualquer outro em qualquer lugar ou cargo que ocupe.

Marco Aurélio tem sido parte da fábrica de crises montadas e orquestradas pelas elites brasileiras, da qual faz parte, para inviabilizar o governo Lula e garantir o retorno das quadrilhas ao poder em 2010.

É a típica reação ao plano de cidadania e combate à pobreza lançado pelo governo. Como disse o presidente "as eleições deste ano são municipais, não sou candidato e nem serei em 2010, pois não posso ser reeleito."

Marco Aurélio Mello como de resto os donos do País apenas buscam imobilizar o governo e viabilizar condições eleitorais para 2010. Pouco se lhes importa se a menina tem 12 anos e foi "vendida" pela mãe a um sujeito torpe que sai absolvido pela Justiça.

Lula tem razão. Cada um cuide do seu e assim, se bem cuidado, se fará respeitar. Do contrário, não importa ter um metro e sessenta e pouco de estatura física, três metros de estatura moral e assentar à frente de um Pastinha. Vira pulga e os três metros viram um milímetro.

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De: Grupo BEATRICE13
Enviada em: sábado, 1 de março de 2008

Líder do PT apóia Lula e questiona por que ministro e oposição querem "país desigual"

O líder do PT na Câmara, Maurício Rands (PE), aproveitou para reforçar as críticas ao ministro Marco Aurélio Mello. Ao comentar as declarações do presidente, Rands afirmou:

- Fiquei surpreendido em ver as declarações do ministro Marco Aurélio. É inadmissível que em um país com tanta desigualdade e injustiça social, alguém possa se colocar contra um programa que vai destinar para 956 pequenas cidades algo como R$ 11 bilhões em obras. Então a oposição e o ministro Marco Aurélio precisam explicar para a sociedade por que estão contra investimentos para populações tão pobres. Querem que o Brasil continue um país tão desigual? - afirmou.

Segundo Rands, proibir ações sociais em anos eleitoral no Brasil - onde há votações a cada dois anos - impediria os governantes de cumprir seus programas.

- As ações de governo não se dão na via láctea. Elas ocorrem no território nacional. O STF e a oposição não podem querer impedir qualquer governo de cumprir seu programa e melhorar as condições sociais do povo.

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UM METRO E SESSENTA E POUCO QUE VIRA UM MILÍMETRO MESMO TENDO TRÊS METROS

Laerte Braga

As declarações do presidente Lula sobre o Poder Judiciário não ferem nem a democracia e muito menos revelam “estilo autoritário” como pretende o ministro Marco Aurélio de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Marco Aurélio de Mello vem se comportando, digamos assim, de forma inconveniente e que não condiz com o cargo que ocupa desde as eleições de 2006. Foi cúmplice da GLOBO na armação do dossiê que trocou o principal fato jornalístico do dia, um acidente com um avião da GOL e centenas de vítima, por uma farsa.

O golpe da montanha de dinheiro, o mesmo que foi usado para negociar 250 milhões de dólares com o BNDES e pagar uma baita conta no exterior com dinheiro público, isso em 2002, quando usaram e enterraram Roseana Sarney (falo da GLOBO).

Terminada a edição do JORNAL NACIONAL e veiculada a notícia do dossiê Marco Aurélio de maneira açodada, sem nenhuma preocupação com a tal majestade do cargo que ocupa, foi logo falando, tudo dentro do esquema, que o fato era motivo suficiente para a cassação da candidatura Lula.

No dia seguinte, pego pelo pé pela reação de setores do Judiciário explicou que ao era bem assim, que “se os fatos viessem a ser provados”. Bem diferente.

Marco Aurélio de Mello é primo de Collor de Mello, foi nomeado pelo ex-presidente para o Supremo Tribunal Federal e foi responsável por uma decisão no mínimo estranha. Absolveu um latifundiário do crime de abuso sexual. O dito cujo havia mantido relações com u’a menina de 12 anos, segundo o ministro, responsável pelos seus atos. O agravante nessa história toda é que a menina fora “vendida” ao latifundiário por sua própria mãe.

Collor de Mello voltou à cena política e exerce um mandato de senador pelo estado de Alagoas. Há dias declarou ser pré candidato a presidência da República buscando o voto popular para reparar a “injustiça” que lhe fizeram. Marco Aurélio é parte do esquema e como ministro do STF age e fala como presidente de partido ou cabo eleitoral.

O que não significa que Collor vá ser candidato. Está atrás de uma chance, mas se não der, de um bom acordo. Marco Aurélio é parte do esquema. Os tucanos e DEMocratas também.

As declarações políticas que faz situam e podem ser lidas nesse plano. Incomodam a muitas figuras no próprio Judiciário.

Como presidente do TSE inventou a tal campanha publicitária em que a GLOBO chama a atenção dos eleitores para fiscalizar o voto. Chama isso de exercício de cidadania. Seria bom dar uma olhada nos processos a que responde Paulo Maluf, por exemplo. Ou o que aconteceu com os processos contra Collor.

Ou nos inúmeros processos dos crimes do chamado colarinho branco que correm (força de expressão) no Judiciário e terminam empoeirados em prateleiras diversas.

A professora Maria da Glória Costa Reis, foi condenada pela Justiça de
Minas Gerais a quatro meses de prisão e a uma multa de dois salários
mínimos. É atribuído a ela o crime de difamar publicamente o juiz José
Alfredo Jünger de Souza Vieira, titular da Vara de Execuções Penais de
Leopoldina (MG), em um editorial publicado no jornal Recomeço,
periódico de 200 exemplares impresso em fotocópias e escrito pelos
presos da cadeia da cidade.

O jornal não cita o nome do juiz, não o acusa diretamente de responsabilidade pelas más condições da cadeia pública de Leopoldina e mesmo assim o espírito de corpo falou mais alto.

Não se tem notícia, até hoje, de um inquérito ou uma providência para apurar a presença de mais de 70 juízes num regabofe em Comandatuba, patrocinado pela FEBRABAN (Federação Brasileira dos Bancos), com todas as despesas pagas e as mais variadas mordomias e mimos, para discutir juros, ações de clientes contra bancos, coisas do gênero.

Há cerca de um ano 100 reais foram surrupiados da conta de uma cliente do Banco Itaú. Segundo o gerente da agência onde o fato aconteceu o dinheiro foi retirado por presos de uma penitenciária para colocar créditos em celulares. O banco, no entender dele não tinha responsabilidades nisso.

Uma ação correu no fórum da comarca onde o fato aconteceu e o juiz, explicitamente, diz que houve dano moral à cliente, que o banco é responsável pela segurança do dinheiro ali depositado, mas condenou o Itaú a apenas repor o dinheiro, decisão mantida pelo Tribunal de Justiça do estado onde o fato ocorreu.

Efeito Comandatuba?

Para que alguém seja respeitado é necessário que se faça respeitar. É um ditado antigo, surrado, mas real.

Não adianta você ter um metro e sessenta de estatura física, dois ou três metros de estatura moral se joga tudo pelo ralo assentando-se à hora do almoço diante de alguém que lhe considera um reles verme, ou coisa pior. Um objeto.

A pasta imunda está do lado, viva e indesmentível.

Passa a ter um milímetro.

Lula não reagiu de maneira intempestiva, ou autoritária às constantes declarações de um ministro do STF com partido político. O presidente apenas colocou as coisas nos seus devidos lugares. O fato de não ser um jurista, ou um intelectual como FHC não o transforma em menos cidadão que Marco Aurélio Mello ou qualquer outro em qualquer lugar ou cargo que ocupe.

Marco Aurélio tem sido parte da fábrica de crises montadas e orquestradas pelas elites brasileiras, da qual faz parte, para inviabilizar o governo Lula e garantir o retorno das quadrilhas ao poder em 2010.

É a típica reação ao plano de cidadania e combate à pobreza lançado pelo governo. Como disse o presidente “as eleições deste ano são municipais, não sou candidato e nem serei em 2010, pois não posso ser reeleito.”

Marco Aurélio Mello como de resto os donos do País apenas buscam imobilizar o governo e viabilizar condições eleitorais para 2010. Pouco se lhes importa se a menina tem 12 anos e foi “vendida” pela mãe a um sujeito torpe que sai absolvido pela Justiça.

Lula tem razão. Cada um cuide do seu e assim, se bem cuidado, se fará respeitar. Do contrário, não importa ter um metro e sessenta e pouco de estatura física, três metros de estatura moral e assentar à frente de um Pastinha. Vira pulga e os três metros viram um milímetro.

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

domingo, 11 de novembro de 2007

PEDRO PORFIRIO ESCREVE

QUE BOM QUE SOMOS TANTOS OS INDIGNADOS

MINHA COLUNA NA TRIBUNA DA IMPRENSA DE 12 DE NOVEMBRO DE 2007


http://www.tribunadaimprensa.com.br/porfirio.asp

"Nada poderia prejudicar um homem a não ser ele próprio. Nada poderia lesá-lo. O que um homem realmente tem é o que está nele. O que está fora dele deveria ser coisa sem importância".

Oscar Wide, escritor irlandês (1854-1900)

Com aviso prévio por conta da queda de sua audiência, Howard Beale, um veterano âncora de um programa de TV dos EUA, anuncia no ar o seu suicídio. Com o impacto da notícia, volta a despertar o interesse dos telespectadores e, apoiado por uma ambiciosa produtora, passa a exibir desabafos cada vez mais pungentes até o dia em que leva nos norte-americanos a uma manifestação de indignação coletiva.

Essa é a essência do filme "Rede de Intrigas" (Network), o mais premiado dos Estados Unidos em 1976, um ano depois do fim da funesta guerra do Vietnã, em que 54 mil soldados norte-americanos morreram, milhares voltaram mutilados e outros tantos, viciados em drogas. Isso sem falar na "culpa" pelas mortes de 2 milhões de vietnamitas.

O filme não tinha nada a ver com o desastre que levou milhões de jovens e pacifistas a todo tipo de protesto, incluindo a queima de documentos de reservistas e o aparecimento do movimento "hippie" e uma geração desencantada.

Mas preenchia o grande vazio que a perplexidade operou sobre o existencial dos norte-americanos. Decididamente, 1976 chegou como o ano da verdade, da desmistificação dos mitos de guerra colonial, afetando na veia o próprio "american way of life". O filme de explosões catárticas veio a calhar, sob medida.

O seqüestro do raciocínio

Essa lembrança me veio a partir da repercussão da minha última coluna sobre o seqüestro do raciocínio e o apagão da inteligência, armazenada em www.palanquelivre.com. Jamais esperei receber comentários tão profundos e, para ser honesto, tão compensadores.

Há muito venho observando preocupado o comportamento da sociedade humana e, por estar no centro de um furacão, me pergunto se terei forças e paciência para assimilar o que minha percepção acusa.

Sou hoje um homem de 64 anos, que percorreu uma longa e tortuosa caminhada, desde as calças curtas. Sou pai, avô e, o que me toca mais agudamente, sou pai-avô de dois adolescentes para os quais não tenho certeza de que haverá porto seguro no amanhã turvado.

Pode até ser que me influencie uma certa paranóia da idade, mas a crônica tétrica do nosso cotidiano e a leviandade com que os senhores do mundo agem parecem mais salientes na tortura do meu cérebro nervoso.

Uma médica da Bahia escreveu textualmente: "Recebi este texto de um caro amigo aqui da minha terra ( Salvador- Bahia) e gostei tanto que fui pesquisar como poderia agradecer, brindar, celebrar Pedro Porfírio por este texto. Digo especificamente este texto porque traduz exatamente aquilo que penso, ao ponto de crer que ele seqüestrou o meu raciocínio e o pôs em palavras!"

Como ela, um bom número de leitores, alguns me escrevendo pela primeira vez, demonstraram com todas as letras que participam do mesmo sentimento que me levou àquelas linhas. Esse sentimento tem um nome: INDIGNAÇÃO.

Em nenhum momento, pretendi mais do que externar o que vinha ao mesmo tempo do meu cérebro e do meu coração. Mas a constatação de que uma perigosa anemia mental alastra-se como uma epidemia que desfigura e amesquinha as personalidades teve o efeito de um choque, ao ponto de receber a seguinte mensagem: "Nunca nos tempos atuais li um texto tão correto, tão verdadeiro e por isso mesmo, infelizmente, tão triste".