Hoje o Brasil reverencia a memória do policial federal Hélio Carvalho de Araújo, assassinado por terroristas da VPR há 55 anos. Ele tombou em combate quando tentava impedir o seqüestro do Embaixador da Suíça, em 7 de dezembro de 1970.
Naquele dia, o automóvel que conduzia o diplomata foi cercado por sete elementos, que planejavam raptá-lo para chantagear o governo brasileiro e forçá-lo a soltar 70 subversivos presos.
Araújo estava no banco traseiro, ao lado do Embaixador, quando o carro foi abordado. Tentou sacar sua arma, sendo então alvejado nas costas por Carlos Lamarca, posicionado atrás do veículo. O disparo atingiu-lhe a coluna e paralisou-lhe os membros imediatamente. O Embaixador, Giovanni Enrico Bücher, foi levado para o cativeiro e libertado semanas depois, quando o governo soltou os 70 terroristas.
Deve-se destacar que Araújo não morreu na hora. Agonizou no hospital por três dias antes de falecer. Foi sepultado com honras de Estado na presença do Almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald, Vice-Presidente da República, em 11 de dezembro de 1970...
Glória aos mártires imolados no altar da Pátria!