terça-feira, 16 de dezembro de 2025

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Operação Cólera de Deus: A Caça aos Responsáveis pelo Massacre de Munique.

A Operação Cólera de Deus (em hebraico: מבצע זעם האל, Mivtza Za'am Ha'el) foi uma operação secreta de Israel para caçar e matar os responsáveis pelo massacre de Munique, que ocorreu durante os Jogos Olímpicos de 1972.

O Massacre de Munique

Em 5 de setembro de 1972, um grupo de terroristas palestinos do grupo Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica de Munique, na Alemanha Ocidental, e sequestrou 11 atletas israelenses. Os terroristas exigiam a libertação de 234 prisioneiros palestinos em Israel e a libertação de Andreas Baader e Ulrike Meinhof, líderes da Fração do Exército Vermelho alemã.

A operação de resgate alemã fracassou, e todos os 11 atletas israelenses foram mortos, juntamente com 5 dos 8 terroristas. O massacre chocou o mundo e levou a uma onda de condenação internacional.

A Operação Cólera de Deus

Em resposta ao massacre, o governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Golda Meir, autorizou a Mossad, a agência de inteligência israelense, a caçar e matar os responsáveis pelo massacre.

A Operação Cólera de Deus foi lançada em 1972 e durou vários anos. A Mossad criou uma equipe de agentes secretos, conhecida como "Caça aos Terroristas", para localizar e eliminar os responsáveis pelo massacre.

Os Alvos

A lista de alvos incluía:

- Ali Hassan Salameh, o líder do Setembro Negro e um dos principais responsáveis pelo massacre.
- Abu Daoud, um dos planejadores do massacre.
- Mahmoud Hamshari, um dos líderes do Setembro Negro.
- Hussein Abad al-Chir, um dos envolvidos no sequestro e assassinato dos atletas israelenses.

As Mortes

A Operação Cólera de Deus resultou na morte de vários líderes palestinos, incluindo:

- Wael Zwaiter, morto em Roma em 16 de outubro de 1972.
- Mahmoud Hamshari, morto em Paris em 8 de dezembro de 1972.
- Hussein Abad al-Chir, morto em Nicosia em 24 de janeiro de 1973.
- Ali Hassan Salameh, morto em Beirute em 22 de janeiro de 1979.

Controvérsias

A Operação Cólera de Deus foi criticada por alguns por ter resultado na morte de inocentes e por ter sido uma forma de assassinato extrajudicial. Além disso, a operação também foi criticada por ter sido ineficaz em prevenir futuros ataques terroristas.

No entanto, a operação também é vista como um exemplo de como Israel pode se defender contra o terrorismo e proteger seus cidadãos. A Operação Cólera de Deus é considerada uma das operações mais importantes da história da Mossad e um marco na luta contra o terrorismo.