terça-feira, 4 de maio de 2010

LEIA COM MUITA ATENÇÃO!!

Roubo de e-mails garante lucro ao criminoso e prejuízo ao consumidor; proteja-se
Contas de e-mail são vendidas no mercado ilegal por preço "menor que um chocolate". Empresa explica como defender seus dados.
O comércio ilegal de dados de acesso a contas de e-mail está aquecido. Segundo relatório da empresa de segurança Symantec, os dados pessoais de um e-mail têm sido vendidos por criminosos virtuais por R$ 1,75.

“O crescimento nas vendas de contas de e-mail na economia clandestina é uma tendência preocupante. Assustadoramente, scammers poderiam ter acesso a todas as suas senhas por um valor menor que um chocolate”, afirma o gerente nacional de vendas da Symantec no Brasil, Fabiano Tricarico.

O executivo acrescenta que, se compras fraudulentas são feitas no cartão de crédito, geralmente a pessoa está coberta pelo seu banco e pode recuperar o dinheiro. “No entanto, se a sua conta de e-mail é hackeada, quem você iria procurar?”, questiona.

O relatório anual Internet Security Threat Report destaca que contas de e-mail comprometidas muitas vezes permitem o acesso de informações pessoais importantes, como senhas bancárias, números de cartões de crédito, identificação estudantil, endereços, números de telefone, senhas de outras contas on-line, como páginas de redes sociais, entre outras.

Como estar seguro?

A empresa oferece dicas importantes para se certificar de que suas atividades na internet não vão gerar qualquer risco à segurança de seus dados pessoais e, consequentemente, de seu dinheiro.

A primeira delas é: mesmo que o site de seu banco pareça legítimo, não deixe que as aparências causem uma falsa sensação de segurança. “Nunca clique em links enviados supostamente pelo seu banco, instituição financeira ou outra empresa para o seu e-mail. Vá ao seu navegador e digite o endereço do site diretamente no browser”.

Consulte os extratos bancários regularmente e não ignore qualquer movimentação estranha, por menor que ela seja. “Os criminosos atuais são mais propensos a retirar pequenas quantidades de sua conta bancária durante um longo período de tempo, na esperança de que você não perceba”, alerta a companhia.

Por fim, ter instalado no computador um programa que detecte potenciais ameaças encontradas em e-mails e na internet é o melhor ataque, afirma a Symantec.

Fonte: InfoMoney, por Evelin Ribeiro, 3 de maio de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

COBRANÇA DE ANATOCISMO MATA O CONSUMIDOR

AS TAXAS NOMINAIS SÃO UMA COISA. OUTRA, BEM DIFERENTE, É O QUE O CONSUMIDOR PAGA.

Financeiras elevam taxa de juros do financiamento de automóveis
Até segunda, taxas devem se alinhar entre 1,4% e 1,42% ao mês, afirma especialista. Empresas temem perda de participação.

Seguindo a elevação na taxa básica de juros (Selic) realizada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) nesta semana, o financiamento de automóveis já começa a ficar mais caro. Até segunda-feira (3) a taxa de juros deve se alinhar entre 1,4% e 1,42% ao mês, de acordo com a expectativa do economista da agência de Varejo Automotivo MSANTOS, Ayrton Fontes.

Na quarta-feira (28), o Copom elevou a Selic em 0,75 ponto percentual, de 8,75% ao ano, taxa mantida há nove meses (desde julho de 2009), para 9,50%.

Fontes afirma que, no momento, bancos e financeiras vivem um “braço de ferro muito grande”. Por um lado, está a necessidade de aumentar as taxas. Por outro, o receio de aumentar mais que os concorrentes e perder participação neste que é um dos mercados mais lucrativos para eles.

“O Itaú quer mandar a liderança, acompanhado da BV Financeira (pertencente ao Grupo Votorantim). O HSBC (que comanda a Losango) também entrou pesado nesse segmento”, afirmou Fontes.

Novas taxas

O especialista afirma que o Itaú divulgou antecipadamente sua mudança na tabela – de 1,31% a.m. para 1,48%, nos financiamentos em 60 vezes. Já o HSBC aumentou de 1,29% para 1,39 a.m.

“Todos devem divulgar suas novas tabelas até segunda-feira (3), exceto o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, que devem manter suas taxas a pedido do governo, que sempre quer dar exemplo ao mercado”, afirmou.

Como exemplo, o economista cita um financiamento de um automóvel no valor de R$ 25 mil, em 60 vezes. O valor final pode ficar até R$ 1.200 maior, com a elevação das taxas.

Fonte: InfoMoney, por Evelin Ribeiro, 1 de maio de 2010

O CONSUMIDOR PRECISA FUGIR DO BANCO

AUMENTAR TAXAS QUANDO A INFLAÇÃO CAI CONSTITUI ATO LESIVO AO DIREITO DO CONSUMIDOR E DEVERIA SER REPRIMIDO PELO BANCO CENTRAL.

MAS DE QUE LADO ESTÁ O BANCO CENTRAL??

Cesta de tarifa bancária sobe mais que inflação
VERENA FORNETTI
da Redação

Segundo pesquisa da Pro-Teste (associação de defesa do consumidor), dos 35 pacotes de serviços bancários monitorados no último ano, 13 --ou 37%-- tiveram aumento de preço acima da inflação. Já no pacote padronizado pelo Banco Central, que todas as instituições devem ofertar, incluindo os mesmos itens, houve queda ou estabilidade nos valores em todos os bancos pesquisados.

Para a entidade, a pesquisa, realizada nos nove maiores bancos do país, mostra que o consumidor foi penalizado. Já a Febraban, que representa os bancos, contesta essa avaliação.

Hessia Costilla, economista da ProTeste, afirma que os bancos só abaixaram os preços no pacote padrão, que é o menos procurado pelos clientes. `Já fizemos testes, mandando pesquisadores para os bancos como se fossem clientes. Eles não informam que existe a opção padronizada.`

Por outro lado, a ProTeste diz que os dados também mostram que a regulamentação feita pelo governo há dois anos foi positiva para o setor, que ficou mais transparente com a criação do pacote padrão. A determinação facilitou o acompanhamento dos serviços.

Para a Febraban, os bancos não têm interesse em omitir os direitos dos consumidores.

Fonte: Folha Online, 1 de maio de 2010. Na base de dados do site www.endividado.com.br

sexta-feira, 30 de abril de 2010

NÃO DEIXE O BANCO LHE ENGANAR

VEJA COMO FAZ UM CIDADÃO CONSCIENTE...


Consumidor
|
Google
Página inicial
Imprimir
Enviar
Aumentar fonte
Fonte padrão
Diminuir fonte
Exclusivo!
Banco não pode omitir do cliente a melhor taxa

(30.04.10)

Interessante sentença proferida pelo juiz de Direito Rafael Osório Cassiano, da Vara Única da comarca de Garuva (SC) condenou o Banco do Brasil por ter omitido de seu cliente Gilberto Hass a possibilidade de firmar contrato de mútuo com taxa de juros menor.

O autor conta na petição inicial que foi efetuado um reescalonamento de suas dívidas junto à instituição financeira. Na contratação foram aplicados juros abusivos sem que tivesse sido oferecida ao consumidor taxa mais vantajosa, que estaria disponível em outra modalidade contratual.

Para financiar o débito, foi-lhe exigida taxa de juros de 5,4% ao mês, ao passo que, na mesma época, havia a possibilidade de aderir ao contrato chamado "CDC Veículo", cuja onerosidade seria bem menor (2,6% ao mês), mas isso teria sido omitido pelo banco.

Lembrando que a relação das partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor, o magistrado concluiu que o autor "restou, de fato, prejudicado, porquanto negociou seu débito com a aplicação de uros maiores que aqueles que figuravam em contrato mais benéfico".

Assim, arrematou o juiz, "o autor tem direito à aplicação retroativa da taxa de juros mais benéfica, desde a época da contratação".

Foi, portanto, fixada a taxa de juros remuneratórios em 2,6% mensais, devendo o os valores já pagos ser descontados das parcelas remanescentes do financiamento. Havendo saldo credor, este deverá ser devolvido ao autor, conforme apuração em liquidação de sentença.

Ficará ao encargo do Banco do Brasil, ainda, o pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios de R$ 1.300,00.

Atua em nome do autor o advogado Fabiano Santangelo. (Proc. nº 119.05.000743-0).

Fonte: www.espacovital.com.br