segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O CASO DE PULUCA

PULUCA foi eleito prefeito de Salgado de São Felix e parecia um político com carreira muito promissora. O nome dele é Apolinário dos Anjos, mas os demônios começaram a conspirar contra sua administração. 
Mandou colocar uma estátua de São Felix Cantalice na praça e correu um boato na cidade que ele nao havia feito o pagamento ao escultor. Este, com muita razão, tinha comparecido na prefeitura para cobrar o pagamento.
Inventaram então um boato na cidade que todos os moradores deveriam contribuir com um real para pagar a obra de arte porque o escultor havia dito que se não fosse um filho de deus, iria quebrar a peça a marteladas. 
Como respeitava o santo, voltaria em noite incerta para arracar o monumento com um guincho e levaria para outro lugar onde cultuassem aquele vistoso santo.
Puluca através da sua ABIN particular soube que o difusor do boato seria um tal de NÔIA, pessoa muito querida na cidade. 
Imediatamente mandou bater uma portaria transferindo o servidor municipal - NÔIA é servidor estável - para a função de vigia noturno da praça, o que é vedado pelo estatuto do servidor e pelos princípios da administração pública com supedaneo na CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Em mandado de segurança o Juiz de Itabaiana, Dr. Meales concedeu uma liminar mandando o prefieto revogar o ato.
Até hoje São Félix se encontra no mesmo local e ninguem sabe quem pagou a conta.
Alguns dizem que foi Adaurio que emprestou o dinheiro.
Em recompensa, São Félix deu um agrado a Adáurio: a prefeitura de Salgado, sem precisar do homem gastar um centavo na campanha...

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