sábado, 23 de junho de 2007

ASSINATURA BÁSICA DO TELEFONE. UMA BATALHA DIFÍCIL DEMAIS

Em 2006 a imprensa noticiava isto sobre o ministro Helio Costa:

Uma vitória do radiodifusor que só está ministro



Agência Estado

09:21 30/06

Em abril, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, visitou a sede da emissora de televisão NHK, em Tóquio. "Eu sou radiodifusor e estou ministro", afirmou Costa, na ocasião, destacando sua trajetória profissional. Acionista de uma rádio em Barbacena (MG), sua cidade natal, Costa foi repórter do programa Fantástico e chefe da sucursal da Rede Globo nos Estados Unidos, antes de ingressar na política.



Leia abaixo o texto
A assinatura do acordo com os japoneses ontem foi uma vitória de Costa. Enquanto outros integrantes do governo negaram em várias ocasiões que a escolha tivesse sido feita, a postura de Costa foi consistente: pouco depois de assumir a pasta, passou a defender abertamente o padrão japonês, o preferido das emissoras de televisão. Inicialmente, a tecnologia era defendida pelas grandes, como a Rede Globo, mas em janeiro fechou-se um consenso com todas as empresas em torno do ISDB-T japonês. Ele permite que as emissoras façam transmissões para celulares, mantendo o modelo de negócios atual.

Em fevereiro, ao receber a comissária para Sociedade de Informação e Mídia da União Européia, Viviane Reding, chegou a chamar de mentiroso um documento que comparava os três padrões internacionais, mostrando irritação. Posteriormente, chamou a proposta européia de "blefe".

O fato é que nunca um ministro das Comunicações, na última década, foi tão querido pelos radiodifusores. Ano passado, durante evento de rádio e televisão, o presidente do Grupo Bandeirantes, Johnny Saad, elogiou publicamente o ministro: "Cumprimento o ministro por sua postura correta, voltada ao setor, que não foi ouvido durante este governo e foi mal ouvido no governo passado."

Costa chegou ao Ministério com uma missão: digitalizar a radiodifusão impedindo ao máximo a entrada das operadoras de telecomunicações neste mercado. As operadoras de telecomunicações são multinacionais com receita dezenas de vezes maior que a das empresas nacionais de comunicação. No jogo da TV digital, viu-se o embate entre o poder político das emissoras de TV e o poder econômico das operadoras.

Em 2005, já assumiu a pasta batendo nas operadoras. Ele reclamou do custo da assinatura básica do telefone fixo: "Não se pode cobrar R$ 40 por um telefone que fica parado em casa". E propôs a criação do telefone social, que ainda não saiu do papel. Poucos meses depois, disse que as teles não poderiam distribuir vídeo: "Por serem empresas de capital estrangeiro em sua maioria, estas empresas não podem transmitir imagens seqüenciadas na terceira ou quarta gerações da telefonia celular", afirmou, em setembro de 2005, à revista Tela Viva.

Ele conseguiu até acrescentar aos novos contratos de concessão de telefonia fixa, assinados ano passado, uma referência ao artigo da Constituição que limita em 30% o capital estrangeiro nas empresas de comunicação social, para evitar que elas distribuíssem programação de TV. As informações são de O Estado de S. Paulo


AGORA ELE ESTÁ RESPONDENDO POR CORRUPÇÃO NO STF, CONFORME NOTICIOU O JORNALISTA HELIO COSTA NA TRIBUNA DA IMPRENSA. QUE GOVERNO É ESSE? E AS CONCESSIONÁRIAS DE TELEFONIA ESTÃO LEVANDO A MELHOR NO STJ. QUE JUSTIÇA É ESSA? ENQUANTO ISSO RENAN MUGE NO SENADO. QUE PARLAMENTO É ESSE?

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