POR UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA, NÃO PODE MAIS PERSISTIR O QUADRO ATUAL. O BRASIL NÃO SAIRÁ DA ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA SEM REDUZIR AS TAXAS DE JUROS DOS BANCOS.
O PODER JUDICIÁRIO VAI DESEMPENHAR UM PAPEL HISTÓRICO E VAI FAZER E MUDAR A HISTÓRIA DESTE PAÍS.
MAS OS ADVOGADOS PRECISAM COMEÇAR A SE ORGANIZAR EM TODAS AS CIDADES PARA ENCARAR ESSE DESAFIO.
OS JUIZES DECIDEM, MAS SE A GENTE NAO PETICIONAR, TUDO VAI FICAR COMO ESTÁ...
UM LUGAR PARA APRENDER E ENSINAR A ENFRENTAR A ARROGÂNCIA DOS CARTÉIS. PORQUE O MUNDO É CONTROLADO POR ENTES LEGAIS QUE AGEM COMO OS PIORES CRIMINOSOS. ELES CONTROLAM OS PODERES DO ESTADO. O CIDADÃO É UM ESCRAVO. SEM PERCEBER NADA E PARALISADOS PELA MÁQUINA MIDIÁTICA DA QUAL FAZ PARTE A INTERNET.A MAIORIA SE SUBMETE. MAS ALGUNS CONSEGUEM ENXERGAR ALÉM DO ESCURO OCEANO DE MENTIRAS UM POUCO DE LUZ. AQUI ESTAMOS TENTANDO ENXERGAR. POR ISSO PRECISAMOS APRENDER TODOS OS DIAS.
domingo, 19 de julho de 2009
ATÉ DELFIM NETO, QUE OS JORNAIS DIZIAM RECEBER COMISSÃO DOS BANQUEIROS QUANDO MINISTRO, MOSTRA SEU PATRIOTISMO E DEFENDE JUROS MENORES...
Brasil não tem nenhuma razão para ter uma taxa de juros real muito maior que 3%, diz Delfim
Elaine Patricia Cruz e Florestan Fernandes Jr.
Repórteres da Agência Brasil e da TV Brasil
São Paulo - Apesar de reconhecer o esforço feito pelo Banco Central para reduzir a taxa básica de juros (Selic) para 9,25% ao ano, o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto considera a queda insuficiente, por acreditar que o Brasil poderia cobrar taxas reais em torno de 3%, a exemplo do que é feito em outros países.
“O Brasil não tem nenhuma razão para ter uma taxa de juros real muito maior que 3%, que é a taxa de juros do mundo. O Brasil é um país normal. Anormais são os brasileiros”, disse ele, em entrevista hoje (16) à Agência Brasil e ao programa Repórter Brasil, apresentado a partir das 21 horas pela TV Brasil.
Delfim Netto acredita que o Brasil pode ter juros “normais”, principalmente porque, em sua opinião, a crise ajudou a desmistificar o papel dos presidentes de bancos centrais ao redor do mundo. “Quando você contrata um presidente do Banco Central, você pensa que ele é portador de uma ciência. Essa crise mostrou o seguinte: na verdade, isso não é verdade”, afirmou.
Na entrevista, Delfim também creditou ao Federal Reserve (FED, Banco Central dos Estados Unidos) parte da culpa pela crise econômica mundial. “Quem faltou foi o Estado. O Estado é que se omitiu da sua tarefa. Não podemos deixar de acreditar e de reconhecer que o Estado produziu essa crise que está aí. Boa parte dessa crise foi pelo FED não ter observado esses avanços tecnológicos”, disse ele.
Confira trechos da entrevista feita com o economista na manhã de hoje (16):
Agência Brasil: Vamos chegar, um dia, a ter juros normais no Brasil?
Delfim Netto: Não tenho a menor dúvida. Todas as teorias estão desmitificadas. Primeiro, porque ninguém mais leva a sério essa ideia de que o Banco Central é portador de uma ciência monetária. Porque o Banco Central é uma contradição em si. Você elege o presidente [da República] com 60 milhões de votos e depois ele escolhe um sujeito que ele pensa que sabe e entrega todo o poder para ele. Nos levantamentos nos Estados Unidos – lá se faz levantamento para tudo – a figura mais importante do governo depois do presidente é o presidente do Banco Central. Ou seja, é justamente aquele no qual você não votou. Quando você vai fazer uma operação do coração, procura o [o médico Adib] Jatene, procura o melhor hospital, o melhor pós-operatório, porque supõe que ele sabe, e ele sabe mesmo mexer naquele negócio. Quando você contrata um presidente do Banco Central pensa que ele é portador de uma ciência. Essa crise mostrou o seguinte: na, verdade, isso não é verdade.
ABr: E o spread bancário (diferença entre os juros que o banco paga aos investidores e o que cobra nos empréstimos)? O presidente Lula tem reclamado que o spread bancário está alto.
Delfim: Acho que ele deveria tomar providências para reduzir o spread.
ABr: E quais seriam essas providências?
Delfim: O Brasil é o país que tem provavelmente a maior tributação de operações financeiras do mundo. E nós construímos um sistema bancário onde a competição é muito duvidosa. Dessa forma, o governo tem muita coisa a fazer: não é apenas reclamar, mas acho que, quando se começa reclamando, já é um bom passo.
ABr: O senhor fala que o spread é um problema antigo. Tem uma solução?
Delfim: É claro que tem uma solução. O Brasil não é um país teratológico, que precisa de uma taxa de juros, como tivemos nos primeiros quatro anos [do governo] de Fernando Henrique Cardoso, de 20% reais ao ano. Isso é uma maluquice total. O Brasil não tem nenhuma razão para ter uma taxa de juros real muito maior que 3%, que é a taxa de juros do mundo. O Brasil é um país normal. Anormais são os brasileiros.
ABr: O governo vai conseguir reduzir os spreads bancários?
Delfim: O spread é consequência da própria operação da política monetária. O Brasil ainda continua com taxas de depósitos compulsórios, que são um instrumento jurássico, muito alto. Na verdade, trabalhou-se, reduziu-se a compensação do sistema bancário. O Brasil ainda teve sorte, porque manteve alguns instrumentos de política pública, como o Banco do Brasil, o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e alguns bancos de fomento que foram importantes para superar aquelas dificuldades. E esses bancos não podem ser tudo. É preciso ter um processo competitivo um pouco melhor no sistema bancário brasileiro.
ABr: O fato de termos bancos públicos seria um caminho para reduzir os spreads?
Delfim: Os bancos públicos também têm de obedecer as condições de Basileia [cidade suíça, que é sede do BIS, Banco para Compensações Internacionais]. Eles têm de competir em condições normais. Eles são úteis. Eu, por exemplo, sempre considerei o Banco do Brasil um 'bancão'. Ele era os meus ouvidos, os meus olhos, os meus braços. Se havia um problema no Rio Grande [do Sul], chamava-se o gigante, que era um gerente famoso do Banco do Brasil em Porto Alegre, e ele, em meia hora, explicava todo o problema, comunicava o que era aquilo e como funcionava e você decidia com ele como resolver. E, quando ele voltava para o Rio Grande, de tarde, já começava a resolver. De forma que aquilo é um instrumento de política pública mesmo, que infelizmente deixou de ser usado. Em minha opinião, é um pensamento equivocado o de que eles não têm um papel. Como é equivocada a ideia de que um banco de desenvolvimento, como o BNDES, não tenha um papel, de que ele viva de subsídios. Subsídio em relação a quê? Com relação a uma taxa de juros em que eles dizem que o mercado funciona. Mas quem faz o mercado? São eles mesmos.
ABr: De que maneira a rodada de negociações entre os países do Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – vai influir na economia mundial daqui para a frente?
Delfim: O centro de gravidade da produção do mundo mudou. Os países do Bric hoje representam quase 20% da produção mundial, quando se mede o PPP [sigla em inglês para Paridade do Poder de Compra], de forma que eles têm importância. Essa é uma noção um pouco fluida. As ligações entre eles não são tão estreitas como a gente pensa. Eu vejo agora, por exemplo, que o ponto central dessa reunião é 'vamos encontrar uma nova moeda para substituir o dólar'. Essa ideia é de 1967, quando presidi a reunião do Fundo Monetário Internacional [FMI] no Rio de Janeiro e foram criados os direitos especiais de saque para substituir o dólar. E não substituíram, porque ninguém é obrigado a comprar o papel americano. Ninguém obriga o chinês a comprar papel americano. O negócio da China só existe para chinês. Quem achar que existe negócio da China para brasileiro vai se dar muito mal.
ABr: O senhor, então, acha que a utilização das moedas dos países não vai ocorrer?
Delfim: É voltar para o Século 16 até encontrar de novo um denominador comum. Na verdade, eu acho o seguinte: os preços são fixados nessa moeda internacional. O dólar flutua, tem inconvenientes. Mas ninguém é obrigado a usar o dólar. Por que, com o mundo caindo aos pedaços, todo mundo correu para comprar papel do Tesouro americano? Qual é a razão pela qual o mundo se refugiou nos Estados Unidos, com os Estados Unidos caindo aos pedaços? A única razão para isso é que, no primeiro governo americano depois da Guerra Civil, Hamilton [Alexander Hamilton, secretário do Tesouro dos Estados Unidos] e Washington [George Washington, presidente dos Estados Unidos] tiveram que decidir o que fazer com a dívida das colônias, e o Hamilton disse: 'Nós vamos pagar tudo'. Então, era a garantia de que as patifarias seriam moderadas.
ABr: A economia mundial sofreu esse baque muito por falta de regulação no mercado. O presidente [Barack] Obama disse que vai tentar regularizar o mercado. O senhor acredita que essa tarefa vai ser difícil? Em que ele deve mexer para melhorar a economia?
Delfim: A economia sofreu uma grande evolução a partir de 2000 e 2002, que é o caso brasileiro. Já esquecemos que, em 2002, nós falimos. Fomos ao Fundo Monetário buscar US$ 40 bilhões para poder fazer a eleição. Essa é que é a verdade. Quando todo mundo pensava que o Lula [então candidato à Presidência] era louco e que ia fazer uma tragédia. Hoje estamos numa situação muito confortável. É que o mundo se expandiu. Essa expansão do mundo foi em grande dose facilitada por esses instrumentos maléficos de crédito. Então você não pode jogar a criança junto com a água do banho. Você vai ter de aproveitar as inovações financeiras e regulá-las. Aqui é que há uma contradição: 'Nós estamos precisando de mais Estado'. Quem faltou foi o Estado. O Estado é que se omitiu da sua tarefa. Não podemos deixar de acreditar e de reconhecer que o Estado produziu essa crise que está aí. Boa parte dessa crise foi pelo fato de o FED não ter observado esses avanços tecnológicos, os instrumentos financeiros descobertos. Uma coisa interessante é que esses instrumentos foram descobertos por uma combinação trágica de economistas e físicos. Economistas que pensavam que eram matemáticos e físicos desempregados. São os 'econofísicos', que construíram equações diferenciais, que diziam que eram capazes de medir risco. O interessante é que o sujeito que construiu a equação dizia: 'Ela não mede o risco'. Mas os bancos de investimento conseguiram vender para a gente que elas [equações] mediam o risco. E essa crise é produto de uma ideia generosa. Quando acabou a crise de 2001, inventou-se a seguinte ideia: 'Temos que vender casa para quem não pode pagar'. E foi o que nós fizemos. Minha opinião é a seguinte: Vai, sim, voltar a uma regulação um pouco melhor. Os bancos centrais vão ter que cumprir sua missão um pouco melhor e, nesse caso, eu critico a ação de uma política monetária do banco. Mas, com alegria, reconheço que o Banco Central é muito eficaz em matéria de fiscalização aqui no Brasil. Desse ponto de vista, acho que o Banco Central brasileiro é uma demonstração de eficácia. Depois do Proer [Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional, criado em 1995 para recuperar instituições financeiras], ele manteve a coisa bem arrumada. Não se tem aqui alavancagens extraordinárias. Os bancos não entraram nesses derivativos tóxicos, a não ser um ou outro. Nem foi por virtude. Acho que podia ter lucro aqui muito melhor do que com os derivativos tóxicos. Havia o papel do governo sem risco, efetivamente.
ABr: O emprego, que é outro problema no Brasil e no mundo, vai ser reduzido no país?
Delfim: À medida que voltar o crescimento, recupera-se o emprego. O emprego está ligado ao crescimento e, mais do que isso, o emprego está mudando no mundo inteiro. O trabalho não é mais uma mercadoria, não adianta estar com essa ilusão. O trabalho é a forma de expressão do homem. Essa é a grande verdade. Essa é a grande mensagem que o grande Carlos [Karl Marx, filósofo alemão] deixou para todos nós. Esse mundo está mudando mesmo. Hoje, cada trabalhador vai ter que ser um instrumento de uso múltiplo. E vai se ajustando a essa realidade. O emprego, como nós conhecemos, está morrendo. Está nascendo um outro mundo em que o emprego tem outra natureza.
Elaine Patricia Cruz e Florestan Fernandes Jr.
Repórteres da Agência Brasil e da TV Brasil
São Paulo - Apesar de reconhecer o esforço feito pelo Banco Central para reduzir a taxa básica de juros (Selic) para 9,25% ao ano, o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto considera a queda insuficiente, por acreditar que o Brasil poderia cobrar taxas reais em torno de 3%, a exemplo do que é feito em outros países.
“O Brasil não tem nenhuma razão para ter uma taxa de juros real muito maior que 3%, que é a taxa de juros do mundo. O Brasil é um país normal. Anormais são os brasileiros”, disse ele, em entrevista hoje (16) à Agência Brasil e ao programa Repórter Brasil, apresentado a partir das 21 horas pela TV Brasil.
Delfim Netto acredita que o Brasil pode ter juros “normais”, principalmente porque, em sua opinião, a crise ajudou a desmistificar o papel dos presidentes de bancos centrais ao redor do mundo. “Quando você contrata um presidente do Banco Central, você pensa que ele é portador de uma ciência. Essa crise mostrou o seguinte: na verdade, isso não é verdade”, afirmou.
Na entrevista, Delfim também creditou ao Federal Reserve (FED, Banco Central dos Estados Unidos) parte da culpa pela crise econômica mundial. “Quem faltou foi o Estado. O Estado é que se omitiu da sua tarefa. Não podemos deixar de acreditar e de reconhecer que o Estado produziu essa crise que está aí. Boa parte dessa crise foi pelo FED não ter observado esses avanços tecnológicos”, disse ele.
Confira trechos da entrevista feita com o economista na manhã de hoje (16):
Agência Brasil: Vamos chegar, um dia, a ter juros normais no Brasil?
Delfim Netto: Não tenho a menor dúvida. Todas as teorias estão desmitificadas. Primeiro, porque ninguém mais leva a sério essa ideia de que o Banco Central é portador de uma ciência monetária. Porque o Banco Central é uma contradição em si. Você elege o presidente [da República] com 60 milhões de votos e depois ele escolhe um sujeito que ele pensa que sabe e entrega todo o poder para ele. Nos levantamentos nos Estados Unidos – lá se faz levantamento para tudo – a figura mais importante do governo depois do presidente é o presidente do Banco Central. Ou seja, é justamente aquele no qual você não votou. Quando você vai fazer uma operação do coração, procura o [o médico Adib] Jatene, procura o melhor hospital, o melhor pós-operatório, porque supõe que ele sabe, e ele sabe mesmo mexer naquele negócio. Quando você contrata um presidente do Banco Central pensa que ele é portador de uma ciência. Essa crise mostrou o seguinte: na, verdade, isso não é verdade.
ABr: E o spread bancário (diferença entre os juros que o banco paga aos investidores e o que cobra nos empréstimos)? O presidente Lula tem reclamado que o spread bancário está alto.
Delfim: Acho que ele deveria tomar providências para reduzir o spread.
ABr: E quais seriam essas providências?
Delfim: O Brasil é o país que tem provavelmente a maior tributação de operações financeiras do mundo. E nós construímos um sistema bancário onde a competição é muito duvidosa. Dessa forma, o governo tem muita coisa a fazer: não é apenas reclamar, mas acho que, quando se começa reclamando, já é um bom passo.
ABr: O senhor fala que o spread é um problema antigo. Tem uma solução?
Delfim: É claro que tem uma solução. O Brasil não é um país teratológico, que precisa de uma taxa de juros, como tivemos nos primeiros quatro anos [do governo] de Fernando Henrique Cardoso, de 20% reais ao ano. Isso é uma maluquice total. O Brasil não tem nenhuma razão para ter uma taxa de juros real muito maior que 3%, que é a taxa de juros do mundo. O Brasil é um país normal. Anormais são os brasileiros.
ABr: O governo vai conseguir reduzir os spreads bancários?
Delfim: O spread é consequência da própria operação da política monetária. O Brasil ainda continua com taxas de depósitos compulsórios, que são um instrumento jurássico, muito alto. Na verdade, trabalhou-se, reduziu-se a compensação do sistema bancário. O Brasil ainda teve sorte, porque manteve alguns instrumentos de política pública, como o Banco do Brasil, o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e alguns bancos de fomento que foram importantes para superar aquelas dificuldades. E esses bancos não podem ser tudo. É preciso ter um processo competitivo um pouco melhor no sistema bancário brasileiro.
ABr: O fato de termos bancos públicos seria um caminho para reduzir os spreads?
Delfim: Os bancos públicos também têm de obedecer as condições de Basileia [cidade suíça, que é sede do BIS, Banco para Compensações Internacionais]. Eles têm de competir em condições normais. Eles são úteis. Eu, por exemplo, sempre considerei o Banco do Brasil um 'bancão'. Ele era os meus ouvidos, os meus olhos, os meus braços. Se havia um problema no Rio Grande [do Sul], chamava-se o gigante, que era um gerente famoso do Banco do Brasil em Porto Alegre, e ele, em meia hora, explicava todo o problema, comunicava o que era aquilo e como funcionava e você decidia com ele como resolver. E, quando ele voltava para o Rio Grande, de tarde, já começava a resolver. De forma que aquilo é um instrumento de política pública mesmo, que infelizmente deixou de ser usado. Em minha opinião, é um pensamento equivocado o de que eles não têm um papel. Como é equivocada a ideia de que um banco de desenvolvimento, como o BNDES, não tenha um papel, de que ele viva de subsídios. Subsídio em relação a quê? Com relação a uma taxa de juros em que eles dizem que o mercado funciona. Mas quem faz o mercado? São eles mesmos.
ABr: De que maneira a rodada de negociações entre os países do Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – vai influir na economia mundial daqui para a frente?
Delfim: O centro de gravidade da produção do mundo mudou. Os países do Bric hoje representam quase 20% da produção mundial, quando se mede o PPP [sigla em inglês para Paridade do Poder de Compra], de forma que eles têm importância. Essa é uma noção um pouco fluida. As ligações entre eles não são tão estreitas como a gente pensa. Eu vejo agora, por exemplo, que o ponto central dessa reunião é 'vamos encontrar uma nova moeda para substituir o dólar'. Essa ideia é de 1967, quando presidi a reunião do Fundo Monetário Internacional [FMI] no Rio de Janeiro e foram criados os direitos especiais de saque para substituir o dólar. E não substituíram, porque ninguém é obrigado a comprar o papel americano. Ninguém obriga o chinês a comprar papel americano. O negócio da China só existe para chinês. Quem achar que existe negócio da China para brasileiro vai se dar muito mal.
ABr: O senhor, então, acha que a utilização das moedas dos países não vai ocorrer?
Delfim: É voltar para o Século 16 até encontrar de novo um denominador comum. Na verdade, eu acho o seguinte: os preços são fixados nessa moeda internacional. O dólar flutua, tem inconvenientes. Mas ninguém é obrigado a usar o dólar. Por que, com o mundo caindo aos pedaços, todo mundo correu para comprar papel do Tesouro americano? Qual é a razão pela qual o mundo se refugiou nos Estados Unidos, com os Estados Unidos caindo aos pedaços? A única razão para isso é que, no primeiro governo americano depois da Guerra Civil, Hamilton [Alexander Hamilton, secretário do Tesouro dos Estados Unidos] e Washington [George Washington, presidente dos Estados Unidos] tiveram que decidir o que fazer com a dívida das colônias, e o Hamilton disse: 'Nós vamos pagar tudo'. Então, era a garantia de que as patifarias seriam moderadas.
ABr: A economia mundial sofreu esse baque muito por falta de regulação no mercado. O presidente [Barack] Obama disse que vai tentar regularizar o mercado. O senhor acredita que essa tarefa vai ser difícil? Em que ele deve mexer para melhorar a economia?
Delfim: A economia sofreu uma grande evolução a partir de 2000 e 2002, que é o caso brasileiro. Já esquecemos que, em 2002, nós falimos. Fomos ao Fundo Monetário buscar US$ 40 bilhões para poder fazer a eleição. Essa é que é a verdade. Quando todo mundo pensava que o Lula [então candidato à Presidência] era louco e que ia fazer uma tragédia. Hoje estamos numa situação muito confortável. É que o mundo se expandiu. Essa expansão do mundo foi em grande dose facilitada por esses instrumentos maléficos de crédito. Então você não pode jogar a criança junto com a água do banho. Você vai ter de aproveitar as inovações financeiras e regulá-las. Aqui é que há uma contradição: 'Nós estamos precisando de mais Estado'. Quem faltou foi o Estado. O Estado é que se omitiu da sua tarefa. Não podemos deixar de acreditar e de reconhecer que o Estado produziu essa crise que está aí. Boa parte dessa crise foi pelo fato de o FED não ter observado esses avanços tecnológicos, os instrumentos financeiros descobertos. Uma coisa interessante é que esses instrumentos foram descobertos por uma combinação trágica de economistas e físicos. Economistas que pensavam que eram matemáticos e físicos desempregados. São os 'econofísicos', que construíram equações diferenciais, que diziam que eram capazes de medir risco. O interessante é que o sujeito que construiu a equação dizia: 'Ela não mede o risco'. Mas os bancos de investimento conseguiram vender para a gente que elas [equações] mediam o risco. E essa crise é produto de uma ideia generosa. Quando acabou a crise de 2001, inventou-se a seguinte ideia: 'Temos que vender casa para quem não pode pagar'. E foi o que nós fizemos. Minha opinião é a seguinte: Vai, sim, voltar a uma regulação um pouco melhor. Os bancos centrais vão ter que cumprir sua missão um pouco melhor e, nesse caso, eu critico a ação de uma política monetária do banco. Mas, com alegria, reconheço que o Banco Central é muito eficaz em matéria de fiscalização aqui no Brasil. Desse ponto de vista, acho que o Banco Central brasileiro é uma demonstração de eficácia. Depois do Proer [Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional, criado em 1995 para recuperar instituições financeiras], ele manteve a coisa bem arrumada. Não se tem aqui alavancagens extraordinárias. Os bancos não entraram nesses derivativos tóxicos, a não ser um ou outro. Nem foi por virtude. Acho que podia ter lucro aqui muito melhor do que com os derivativos tóxicos. Havia o papel do governo sem risco, efetivamente.
ABr: O emprego, que é outro problema no Brasil e no mundo, vai ser reduzido no país?
Delfim: À medida que voltar o crescimento, recupera-se o emprego. O emprego está ligado ao crescimento e, mais do que isso, o emprego está mudando no mundo inteiro. O trabalho não é mais uma mercadoria, não adianta estar com essa ilusão. O trabalho é a forma de expressão do homem. Essa é a grande verdade. Essa é a grande mensagem que o grande Carlos [Karl Marx, filósofo alemão] deixou para todos nós. Esse mundo está mudando mesmo. Hoje, cada trabalhador vai ter que ser um instrumento de uso múltiplo. E vai se ajustando a essa realidade. O emprego, como nós conhecemos, está morrendo. Está nascendo um outro mundo em que o emprego tem outra natureza.
NÃO DÁ MAIS PARA ESCONDER A NOSSA TRAGÉDIA CREDITÍCIA
COMO OS COLEGAS PODEM LER AQUI E NA REDE, O NOSSO JURO É IMORAL. E COM A INTERNET, A MENTIRA FICA COM AS PERNAS MUITO CURTAS. QUANDO FALAM EM BAIXAR OS JUROS, A GENTE VAI NOS SAITES ESTRANGEIROS E VÊ QUE E APENAS UM EMBUSTE, FORJADO NA MÍDIA COMPRADA. (OS BANQUEIROS COMPRAM DE PRESIDENTE A VEREADOR SEM FAZER CERIMÔNIA...)
JUROS DO CARTÃO NO MUNDO, AQUI TEM DE 18 AO MÊS..
FONTE: http://www.creditbloggers.com/2006/04/comparing_inter.html
Comparing international credit card interest rates
COMPARAÇÃO DE TAXAS DE JUROS DE CARTÃO DE CREDITO
Credit cards are quickly becoming a global industry. Although America leads the world in credit use (in 2003, US credit use was larger than the rest of the world combined), credit cards are becoming increasingly popular around the globe Let's compare the interest rates charges on credit cards in different countries.
* America - The average us credit card APR is around 12%. Most credit card interest rates range from 10-20% APR, although some cards go as high as 30% for borrowers with bad credit.
* Canada - Average Canadian credit cards have interest rates around 19% APR. Gas and store card rates are higher, around 28%.
* China - Chinese credit card interest rates are capped at 18.25% a year. Although, according to this Bloomberg article few Chinese ever carry a balance on their cards.
* Brazil - Brazil is often mentioned as having the highest interest rates in the world. Some credit card rates are as high as 10% per month, or 120% APR.
(O BRASIL TEM A OS MAIORES JUROS DO MUNDO. 10% AO MÊS. AHAHAHA... TEM CARTÃO QUE COBRA 18%. QUEM TEM UM IBI CARD?
* England - Most credit cards offer interest rates around 15%. Some cards go as high as 70% APR for borrowers with bad credit. ( OS INGLESES COBRAM MAIS CARO DE QUEM NÃO PAGA. MAS NÃO RECEBE MESMO...)
* India - Credit card rates as low as 2.85% are offered by American Express. Most credit card rates are around 2.95%. Some cards in India even include airplane hijacking insurance.
* Mexico - Citigroup charges 40% interest on a standard credit card in Mexico. Mexican car loans usually have a 15% APR and home loans have an 11% APR.
America's credit card rates are fairly low on the international scale. India's APR's appear to be the lowest while Brazil has the highest credit card interest rates.
Do you know of any international credit card rates we can add to this list? How about Australian credit cards? Italian credit cards? Share your feedback and rate tips in the comments section below.
Posted by EmilyPeters at 03:28:44 PM
Comparing international credit card interest rates
COMPARAÇÃO DE TAXAS DE JUROS DE CARTÃO DE CREDITO
Credit cards are quickly becoming a global industry. Although America leads the world in credit use (in 2003, US credit use was larger than the rest of the world combined), credit cards are becoming increasingly popular around the globe Let's compare the interest rates charges on credit cards in different countries.
* America - The average us credit card APR is around 12%. Most credit card interest rates range from 10-20% APR, although some cards go as high as 30% for borrowers with bad credit.
* Canada - Average Canadian credit cards have interest rates around 19% APR. Gas and store card rates are higher, around 28%.
* China - Chinese credit card interest rates are capped at 18.25% a year. Although, according to this Bloomberg article few Chinese ever carry a balance on their cards.
* Brazil - Brazil is often mentioned as having the highest interest rates in the world. Some credit card rates are as high as 10% per month, or 120% APR.
(O BRASIL TEM A OS MAIORES JUROS DO MUNDO. 10% AO MÊS. AHAHAHA... TEM CARTÃO QUE COBRA 18%. QUEM TEM UM IBI CARD?
* England - Most credit cards offer interest rates around 15%. Some cards go as high as 70% APR for borrowers with bad credit. ( OS INGLESES COBRAM MAIS CARO DE QUEM NÃO PAGA. MAS NÃO RECEBE MESMO...)
* India - Credit card rates as low as 2.85% are offered by American Express. Most credit card rates are around 2.95%. Some cards in India even include airplane hijacking insurance.
* Mexico - Citigroup charges 40% interest on a standard credit card in Mexico. Mexican car loans usually have a 15% APR and home loans have an 11% APR.
America's credit card rates are fairly low on the international scale. India's APR's appear to be the lowest while Brazil has the highest credit card interest rates.
Do you know of any international credit card rates we can add to this list? How about Australian credit cards? Italian credit cards? Share your feedback and rate tips in the comments section below.
Posted by EmilyPeters at 03:28:44 PM
TAXAS DE JUROS NA NOVA ZELANDIA E NO MUNDO. FAÇA A COMPARAÇÃO
FONTE: http://www.nzherald.co.nz/business/news/article.cfm?c_id=3&objectid=10583167
We look at how official interest rates and mortgage rates compare in NZ and worldwide - see below.
An economist says floating mortgage rates are out of line with the Official Cash Rate (OCR) and could be further reduced.
His comments come after a Reserve Bank analysis of interest rate margins released on Monday concluded that floating rates seemed to be "unusually" high.
An informal analysis of international rates by nzherald.co.nz shows New Zealand may be no different from much of the world.
CTU economist Bill Rosenberg, however, said another 0.7 per cent to 0.8 per cent could be shaved off floating rates, bringing them down to around 5.7 per cent.
Mr Rosenberg said the Reserve Bank report contained "quite convincing material" on how bank costs had changed.
Interest rates had been under a lot of pressure and floating rates at the main banks had been high for some time, he said. "They are followers rather than leaders."
He said the big four banks were in a competitive situation with Kiwibank, but whether they saw Kiwibank customers as a key part of their market remains to be seen.
He said there was also "room to move" on fixed rates but to a lesser extent.
However, Westpac has said the OCR is less relevant for determining long-term lending rates, and securing offshore funds has become more expensive since the credit crunch hit.
COMPARISON OF RATES IN SELECTED COUNTRIES
(This information, collected from bank websites, should be used as a guide only.)
New Zealand
Official rate: 2.5%
Average of floating mortgage rates at ASB, BNZ, Kiwibank, Westpac and ANZ: 6.36%
ASB: 6.4%
BNZ: 6.45%
Kiwibank: 5.99%
Westpac: 6.49%
ANZ: 6.45%
Australia
Official rate: 3%
Average of floating mortgage rates at NAB, Commonwealth, Westpac, ANZ and HSBC: 5.77%
NAB/Commonwealth: 5.74%
Westpac: 5.81%
ANZ: 5.81%
HSBC: 5.74%
UK
Official rate: 0.5%
Average of floating mortgage rates at Barclays, Lloyds, HSBC, RBS, Cooperative banks: 2.97% to 3.33% (varies according to proportion of loan compared with value of property)
Barclays: 3.24% (60% value) to 3.49% (70% value)
Lloyds: 3.29% to 3.79% (60% value) 3.49% to 3.99% (75% value)
HSBC: 3.59% (75% standard). Special rate 2.74% to 2.95%
RBS: 3.19%
Co-op bank: 2.39%
US
Official rate: 0% to 0.25%
Common mortgage rates, according to Bankrate.com: 30 year fixed 5.34%,
5 year adjustable: 4.56%
Copyright 2009, APN Holdings NZ Limited
Assembled by: (static) on akl_n5 at 19 Jul 2009 15:32:52 Processing Time: 190ms
We look at how official interest rates and mortgage rates compare in NZ and worldwide - see below.
An economist says floating mortgage rates are out of line with the Official Cash Rate (OCR) and could be further reduced.
His comments come after a Reserve Bank analysis of interest rate margins released on Monday concluded that floating rates seemed to be "unusually" high.
An informal analysis of international rates by nzherald.co.nz shows New Zealand may be no different from much of the world.
CTU economist Bill Rosenberg, however, said another 0.7 per cent to 0.8 per cent could be shaved off floating rates, bringing them down to around 5.7 per cent.
Mr Rosenberg said the Reserve Bank report contained "quite convincing material" on how bank costs had changed.
Interest rates had been under a lot of pressure and floating rates at the main banks had been high for some time, he said. "They are followers rather than leaders."
He said the big four banks were in a competitive situation with Kiwibank, but whether they saw Kiwibank customers as a key part of their market remains to be seen.
He said there was also "room to move" on fixed rates but to a lesser extent.
However, Westpac has said the OCR is less relevant for determining long-term lending rates, and securing offshore funds has become more expensive since the credit crunch hit.
COMPARISON OF RATES IN SELECTED COUNTRIES
(This information, collected from bank websites, should be used as a guide only.)
New Zealand
Official rate: 2.5%
Average of floating mortgage rates at ASB, BNZ, Kiwibank, Westpac and ANZ: 6.36%
ASB: 6.4%
BNZ: 6.45%
Kiwibank: 5.99%
Westpac: 6.49%
ANZ: 6.45%
Australia
Official rate: 3%
Average of floating mortgage rates at NAB, Commonwealth, Westpac, ANZ and HSBC: 5.77%
NAB/Commonwealth: 5.74%
Westpac: 5.81%
ANZ: 5.81%
HSBC: 5.74%
UK
Official rate: 0.5%
Average of floating mortgage rates at Barclays, Lloyds, HSBC, RBS, Cooperative banks: 2.97% to 3.33% (varies according to proportion of loan compared with value of property)
Barclays: 3.24% (60% value) to 3.49% (70% value)
Lloyds: 3.29% to 3.79% (60% value) 3.49% to 3.99% (75% value)
HSBC: 3.59% (75% standard). Special rate 2.74% to 2.95%
RBS: 3.19%
Co-op bank: 2.39%
US
Official rate: 0% to 0.25%
Common mortgage rates, according to Bankrate.com: 30 year fixed 5.34%,
5 year adjustable: 4.56%
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MENTIRAS QUE NÃO PODEMOS ENGOLIR
A TAXA DE JUROS MÉDIA MENSAL INFORMADA NA MATÉRIA É AQUELA APLICADA ANUALMENTE NA MAIORIA DOS PAISES DOS DOIS HEMISFÉRIOS, EXCETO ZIMBABUE, ONDE A INFLAÇÃO CHEGA A 10.000% AO DIA.
ESTA MATÉRIA FOI FEITA PARA ENGANAR O POVO.
Bancos reduzem taxas de juros após decisão do Copom
Vários grandes bancos anunciaram reduções de suas taxas de juros cobradas nos empréstimos a pessoas físicas e jurídicas, logo após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortar a taxa Selic (juro básico da economia) em um ponto porcentual, para 9,25% ao ano.
O Bradesco anunciou redução das taxas de várias modalidades. Para os clientes pessoa física do Bradesco, a taxa mínima do cheque especial caiu de 4,66% ao mês para 4,58% ao mês, e a máxima de 8,36% ao mês para 8,28% ao mês. No crédito pessoal, a taxa mínima caiu de 3,19% ao mês para 3,11% ao mês, e a máxima de 5,76% ao mês para 5,68% ao mês. No CDC bens, a taxa mínima caiu de 2,88% ao mês para 2,80% ao mês, e a máxima de 4,15% ao mês para 4,07% ao mês.
No CDC veículos, a taxa máxima do Bradesco caiu de 2,58% ao mês para 2,50% ao mês - o Bradesco opera com taxa a partir de 1,20% ao mês, com financiamento em até 80 meses. Na modalidade Leasing Veículos a taxa mínima foi reduzida de 1,69% ao mês para 1,61% ao mês, e a máxima de 2,64% ao mês para 2,56% ao mês, operando, também, com prazos de até 80 meses.
Para empresas, a taxa mínima da conta garantida caiu de 1,97% ao mês para 1,89% ao mês, e a máxima de 6,88% ao mês para 6,80% ao mês. Na linha de capital de giro, a taxa mínima foi reduzida de 1,90% ao mês para 1,82% ao mês, e a máxima de 4,94% ao mês para 4,86% ao mês. Os juros da linha de antecipação de recebíveis de duplicatas, cheques e cartão de crédito foram reduzidos de 2,29% ao mês para 2,21% ao mês na mínima, e de 4,39% ao mês para 4,31% ao mês na máxima. O banco informou que o novo patamar de juros passa a vigorar a partir de sexta-feira (dia 12) em toda a rede de agências.
BB
O Banco do Brasil anunciou a redução de suas taxas de juros para linhas de crédito destinadas a pessoas físicas. A partir de segunda-feira (dia 15), o financiamento de materiais de construção terá juros no intervalo de 1,66% a 2,85% mensais. A taxa anterior ia de 1,69% a 2,89% mensais.
No cheque especial, a taxa máxima cai para 7,69% ao mês e a mínima para 1,25% ao mês. No cartão de crédito, a taxa máxima recua de 12,64% para 12,56% mensais e a mínima sai de 3,63% para 2,99%. No crédito consignado, o BB passa a oferecer taxas a partir de 1,59% ao mês para servidores públicos federais, a partir de 1º de julho.
Itaú Unibanco
O Itaú Unibanco informou que irá reduzir pela quarta vez nos ano as taxas máximas de contratação do crediário e cheque especial, tanto para pessoa física quanto jurídica. A redução será de 0,08 ponto porcentual sobre as taxas máximas mensais praticadas no Itaú Unibanco, o que corresponde, mais uma vez, ao repasse integral do corte na Selic, que é anual. Os novos valores têm validade a partir da próxima quarta-feira, 17 de junho.
Santander
O Banco Santander informou que reduziu as taxas de juros de algumas modalidades de seus serviços. "Em linha com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu a taxa Selic em 1 ponto porcentual, o Grupo Santander Brasil, que reúne os Bancos Santander e Real, reduzirá as taxas de juros para pessoas físicas nas modalidades de empréstimos e de cartão de crédito", diz a nota.
A taxa de cheque especial, reduzida em 0,08 ponto, baixará de 9,50% para 9,42% ao mês. A taxa máxima de crédito pessoal será reduzida de 6,15% para 6,00% ao mês. A taxa mínima de crédito consignado passará para 0,90% nos contratos até seis meses. No caso do cartão de crédito internacional a taxa do parcelamento da fatura baixará de 7,99% para 6,99%.
Em maio, o Grupo Santander Brasil voltou a oferecer crédito consignado com o prazo máximo de 72 meses e anunciou a extensão do prazo de financiamento de veículos zero quilômetro também para até 72 meses, por meio da Aymoré Financiamentos. No caso de empréstimos imobiliários o prazo máximo de financiamento chega a 30 anos.
FONTE: AGÊNCIA ESTADO.
ESTA MATÉRIA FOI FEITA PARA ENGANAR O POVO.
Bancos reduzem taxas de juros após decisão do Copom
Vários grandes bancos anunciaram reduções de suas taxas de juros cobradas nos empréstimos a pessoas físicas e jurídicas, logo após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortar a taxa Selic (juro básico da economia) em um ponto porcentual, para 9,25% ao ano.
O Bradesco anunciou redução das taxas de várias modalidades. Para os clientes pessoa física do Bradesco, a taxa mínima do cheque especial caiu de 4,66% ao mês para 4,58% ao mês, e a máxima de 8,36% ao mês para 8,28% ao mês. No crédito pessoal, a taxa mínima caiu de 3,19% ao mês para 3,11% ao mês, e a máxima de 5,76% ao mês para 5,68% ao mês. No CDC bens, a taxa mínima caiu de 2,88% ao mês para 2,80% ao mês, e a máxima de 4,15% ao mês para 4,07% ao mês.
No CDC veículos, a taxa máxima do Bradesco caiu de 2,58% ao mês para 2,50% ao mês - o Bradesco opera com taxa a partir de 1,20% ao mês, com financiamento em até 80 meses. Na modalidade Leasing Veículos a taxa mínima foi reduzida de 1,69% ao mês para 1,61% ao mês, e a máxima de 2,64% ao mês para 2,56% ao mês, operando, também, com prazos de até 80 meses.
Para empresas, a taxa mínima da conta garantida caiu de 1,97% ao mês para 1,89% ao mês, e a máxima de 6,88% ao mês para 6,80% ao mês. Na linha de capital de giro, a taxa mínima foi reduzida de 1,90% ao mês para 1,82% ao mês, e a máxima de 4,94% ao mês para 4,86% ao mês. Os juros da linha de antecipação de recebíveis de duplicatas, cheques e cartão de crédito foram reduzidos de 2,29% ao mês para 2,21% ao mês na mínima, e de 4,39% ao mês para 4,31% ao mês na máxima. O banco informou que o novo patamar de juros passa a vigorar a partir de sexta-feira (dia 12) em toda a rede de agências.
BB
O Banco do Brasil anunciou a redução de suas taxas de juros para linhas de crédito destinadas a pessoas físicas. A partir de segunda-feira (dia 15), o financiamento de materiais de construção terá juros no intervalo de 1,66% a 2,85% mensais. A taxa anterior ia de 1,69% a 2,89% mensais.
No cheque especial, a taxa máxima cai para 7,69% ao mês e a mínima para 1,25% ao mês. No cartão de crédito, a taxa máxima recua de 12,64% para 12,56% mensais e a mínima sai de 3,63% para 2,99%. No crédito consignado, o BB passa a oferecer taxas a partir de 1,59% ao mês para servidores públicos federais, a partir de 1º de julho.
Itaú Unibanco
O Itaú Unibanco informou que irá reduzir pela quarta vez nos ano as taxas máximas de contratação do crediário e cheque especial, tanto para pessoa física quanto jurídica. A redução será de 0,08 ponto porcentual sobre as taxas máximas mensais praticadas no Itaú Unibanco, o que corresponde, mais uma vez, ao repasse integral do corte na Selic, que é anual. Os novos valores têm validade a partir da próxima quarta-feira, 17 de junho.
Santander
O Banco Santander informou que reduziu as taxas de juros de algumas modalidades de seus serviços. "Em linha com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que reduziu a taxa Selic em 1 ponto porcentual, o Grupo Santander Brasil, que reúne os Bancos Santander e Real, reduzirá as taxas de juros para pessoas físicas nas modalidades de empréstimos e de cartão de crédito", diz a nota.
A taxa de cheque especial, reduzida em 0,08 ponto, baixará de 9,50% para 9,42% ao mês. A taxa máxima de crédito pessoal será reduzida de 6,15% para 6,00% ao mês. A taxa mínima de crédito consignado passará para 0,90% nos contratos até seis meses. No caso do cartão de crédito internacional a taxa do parcelamento da fatura baixará de 7,99% para 6,99%.
Em maio, o Grupo Santander Brasil voltou a oferecer crédito consignado com o prazo máximo de 72 meses e anunciou a extensão do prazo de financiamento de veículos zero quilômetro também para até 72 meses, por meio da Aymoré Financiamentos. No caso de empréstimos imobiliários o prazo máximo de financiamento chega a 30 anos.
FONTE: AGÊNCIA ESTADO.
BANQUEIRO RECEBE UMA BOIADA DE OBAMA E DÁ UM CARRAPATO PARA O POBRE
Citigroup reduz prestação de hipoteca para ajudar cliente desempregado
Fonte: O Globo
RIO - Após receber uma ajuda de US$ 45 bilhões do Tesouro americano e passar 36% do seu controle para o governo dos EUA, o Citigroup anunciou nesta terça-feira que vai reduzir para US$ 500, por três meses, o pagamento mensal da hipoteca dos seus clientes que estiverem desempregados, segundo notícia veiculada no site CNNMoney.
- Nós estamos planejando ajudar rapidamente os mutuários desempregados, dando a eles a chance de pagar prestações de no máximo US$ 500 por mês, o que é menos do que o preço do aluguel de um quarto no país - disse Sanjiv Das, diretor da área de hipotecas do Citigroup, em entrevista à CNN Radio.
Os clientes terão 90 dias para se beneficiar da medida, período no qual devem apresentar a comprovação de que recebem o auxílio-desemprego do governo. Alguns mutuários podem conseguir a extensão desse prazo, dependendo da sua situação.
- A intenção é que os que estiverem em mais dificuldade consigam manter suas casas - afirmou Das.
- Esperamos ajudar milhares de clientes com isso - acrescentou.
Ainda não está claro quantos dos 1,4 milhões de clientes da CitiMortgage vão procurar ajuda, entretanto, Das destacou que 4 milhões de pessoas perderam seus empregos no ano passado.
Fonte: O Globo
RIO - Após receber uma ajuda de US$ 45 bilhões do Tesouro americano e passar 36% do seu controle para o governo dos EUA, o Citigroup anunciou nesta terça-feira que vai reduzir para US$ 500, por três meses, o pagamento mensal da hipoteca dos seus clientes que estiverem desempregados, segundo notícia veiculada no site CNNMoney.
- Nós estamos planejando ajudar rapidamente os mutuários desempregados, dando a eles a chance de pagar prestações de no máximo US$ 500 por mês, o que é menos do que o preço do aluguel de um quarto no país - disse Sanjiv Das, diretor da área de hipotecas do Citigroup, em entrevista à CNN Radio.
Os clientes terão 90 dias para se beneficiar da medida, período no qual devem apresentar a comprovação de que recebem o auxílio-desemprego do governo. Alguns mutuários podem conseguir a extensão desse prazo, dependendo da sua situação.
- A intenção é que os que estiverem em mais dificuldade consigam manter suas casas - afirmou Das.
- Esperamos ajudar milhares de clientes com isso - acrescentou.
Ainda não está claro quantos dos 1,4 milhões de clientes da CitiMortgage vão procurar ajuda, entretanto, Das destacou que 4 milhões de pessoas perderam seus empregos no ano passado.
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