sábado, 5 de abril de 2025

testemunha ocular da história


AOS QUE NÃO VIVERAM A CONTRARREVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964

CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA - ESCRITO EM 31 DE MARÇO DE 2005

Enviada por Claudio Moreira Bento

No dia 31 de março próximo faz 41 anos que foi deposto o Presidente da República, João Goulart.

Uns chamam esse acontecimento de golpe militar, outros de tomada do poder, alguns outros de Revolução de 1964. Eu prefiro considerá-lo como a Contrarrevolução de 31 de março de 1964. 

Vou lhes explicar o meu ponto de vista ao longo deste artigo. Espero que ao final vocês tenham dados suficientes para julgar se estou certo.

Vocês foram cansativamente informados por seus professores, jornais, rádios, TV e partidos políticos que:
- Os militares tomaram o poder dos civis para impedir que reformas moralizantes fossem feitas;
 - Para combater os "generais que usurparam o poder" os jovens da época uniram-se e lutaram contra a ditadura militar e que muitos deles morreram, foram mutilados, presos e torturados na luta pela "redemocratização" do país;
- Os militares assim agiram a mando dos Estados Unidos, que temiam o comunismo instalado no Brasil;
- Que jovens estudantes, idealistas, embrenharam-se nas matas do Araguaia para lutar contra a ditadura e pela redemocratização do país.

Com quantas inverdades fizeram a cabeça de vocês! E por que essas mentiras são repetidas até hoje? Foi a maneira que eles encontraram para tentar justificar a sua luta para implantar um regime do modelo soviético, cubano ou chinês no Brasil.

Por intermédio da mentira, eles deturparam a História e conseguiram o seu intento. Vocês que não viveram essa época acreditam piamente no que eles dizem e se revoltam contra os militares.

Vamos aos fatos, pois eu vivi e participei dessa época.

Em março de 1964 eu era capitão e comandava uma bateria de canhões anti-aéreos do 1º Grupo de Artilharia Anti-Aérea, em Deodoro, no Rio de Janeiro.

A maioria dos oficiais que servia no 1º Grupo de Artilharia AAe, entre eles eu, teve uma atitude firme para que o Grupo aderisse à Contrarrevolução.

Eu era um jovem com 31 anos. O país vivia no caos. Greves políticas paralisavam tudo: transportes, escolas, bancos, colégios. Filas eram feitas para as compras de alimentos. A indisciplina nas Forças Armadas era incentivada pelo governo. Revolta dos marinheiros no Rio; revolta dos sargentos em Brasília. Na minha bateria de artilharia havia um sargento que se ausentava do quartel para fazer propaganda do Partido Comunista, numa kombi, na Central do Brasil.

Isto tudo ocorria porque o governo João Goulart queria implantar as suas reformas de base à revelia do Congresso Nacional. Pensava, por meio de um ato de força, em fechar o Congresso Nacional com o apoio dos militares "legalistas".

Vocês devem estar imaginando que estou exagerando para lhes mostrar que a Contrarrevolução era imperativa naqueles dias. Para não me alongar, vou citar o que dizem dois conhecidos comunistas:
- Depoimento de Pedro Lobo de Oliveira no livro "A esquerda armada no Brasil" - "muito antes de 1964 já participava na luta revolucionária no Brasil na medida de minhas forças. Creio que desde 1957. Ou melhor, desde 1955". "Naquela altura o povo começava a contar com a orientação do Partido Comunista".
- Jacob Gorender - do PCBR, escreveu no seu livro "Combate nas Trevas": "Nos primeiros meses de 1964, esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinham sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse".

Diariamente eu lia os jornais da época: O Dia, O Globo, Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, Diário de Notícias, etc... Todos eram unânimes em condenar o governo João Goulart e pediam a sua saída, em nome da manutenção da democracia. Apelavam para o bom senso dos militares e até imploravam a sua intervenção, para que o Brasil não se tornasse mais uma nação comunista.

Eu assistia a tudo aquilo com apreensão. Seria correto agirmos para a queda do governo? Comprei uma Constituição do Brasil e a lia seguidamente. A minha conclusão foi de que os militares estavam certos ao se antecipar ao golpe de Jango.

Às Forças Armadas cabe zelar para a manutenção da lei, da ordem e evitar o caos. Nós não tínhamos que defender o governo; tínhamos que defender a nação.

O povo foi às ruas com as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, no Rio, São Paulo e outras cidades do país. Todos pedindo o fim do governo João Goulart, antes que fosse tarde demais.

E, assim, aconteceu em 31/03/1964 a nossa Contra-Revolução.
Os jornais da época (Estado de São Paulo, O Globo, Jornal do Brasil; Tribuna da Imprensa e outros) publicaram, nos dias 31/03/64 e nos dias seguintes, editoriais e mais editoriais exaltando a atitude dos militares. Os mesmos jornais que hoje combatem a nossa Contrarrevolução.

Os comunistas que pleiteavam a tomada do poder não desanimaram e passaram a insuflar os jovens, para que entrassem numa luta fraticida, pensando que lutavam contra a ditadura. E mentiram tão bem que muitos acreditam nisso até hoje. Na verdade, tudo já estava se organizando. Em 1961, em pleno governo Jânio Quadros, Jover Telles, Francisco Julião e Clodomir dos Santos Morais estavam em Cuba acertando cursos de guerrilha e o envio de armas para o Brasil. Logo depois, alguns jovens eram indicados para cursos na China e em Cuba. Bem antes de 1964 a área do Araguaia já estava escolhida pelo PC do B para implantar a guerrilha rural.

Em 1961 estávamos em plena democracia. Então para que eles estavam se organizando? Julião já treinava as suas Ligas Camponesas nessa época, que eram muito semelhantes ao MST de hoje. Só que sem a organização, o preparo, os recursos, a formação de quadros e a violenta doutrinação marxista dos atuais integrantes do MST.

E foi com essa propaganda mentirosa que eles iludiram muitos jovens e os cooptaram para as suas organizações terroristas.
Então, começou a luta armada.

Foram vários atos terroristas: o atentado ao aeroporto de Guararapes, em Recife, em 1966; a bomba no Quartel General do Exército em São Paulo, em 1968; o atentado contra o consulado americano; o assassinato do industrial Albert Boilesen e do capitão do Exército dos Estados Unidos Charles Rodney Chandler; seqüestros de embaixadores estrangeiros no Brasil.

A violência revolucionária se instalou. Assassinatos, ataques a quartéis e a policiais aconteciam com freqüência. Nessa época, eles introduziram no Brasil a maneira de roubar dinheiro com assaltos a bancos, a carros fortes e a estabelecimentos comerciais.

Foram eles os mestres que ensinaram tais táticas aos bandidos de hoje. Tudo treinado nos cursos de guerrilha em Cuba e na China.
As polícias civil e militar sofriam pesadas baixas e não conseguiam, sozinhas, impor a lei e a ordem.

Acuado, perdendo o controle da situação, o governo decretou o AI-5, pelo qual várias liberdades individuais foram suspensas. Foi um ato arbitrário, mas necessário. A tênue democracia que vivíamos não se podia deixar destruir.

Para combater o terrorismo, o governo criou uma estrutura com a participação dos Centros de Informações da Marinha (CENIMAR), do Exército (CIE) e da Aeronáutica (CISA). Todos atuavam em conjunto, tanto na guerrilha rural quanto na urbana. O Exército, em algumas capitais, criou o seu braço operacional, os Destacamentos de Operações de Informações (DOI).

Para trabalharem nos diversos DOI do Brasil, o Exército selecionou do seu efetivo alguns majores, capitães e sargentos. Eram, no máximo, 350 militares, entre os 150 mil homens da Exército.

Eu era major, estagiário da Escola de Estado Maior. Tinha na época 37 anos e servia no II Exército, em São Paulo. Num determinado dia do ano de 1970, fui chamado ao gabinete do comandante do II Exército, general José Canavarro Pereira, que me deu a seguinte ordem: "Major, o senhor foi designado para comandar o DOI/CODI/II Ex. Vá, assuma e comande com dignidade".
A partir desse dia minha vida mudou. O DOI de São Paulo era o maior do país e era nesse Estado que as organizações terroristas estavam mais atuantes. O seu efetivo em pessoal era de 400 homens. Destes, 40 eram do Exército, sendo 10 oficiais, 25 sargentos e 5 cabos. No restante, eram excelentes policiais civis e militares do Estado de São Paulo. Esses foram dias terríveis! Nós recebíamos ameaças freqüentemente. Minha mulher foi de uma coragem e de uma abnegação total. Quando minha filha mais velha completou 3 anos de idade, ela foi para o jardim da infância, sempre acompanhada de seguranças. Minha mulher não tinha coragem de permanecer em casa, enquanto nossa filha estudava. Ela ficava dentro de um carro, na porta da escola, com um revólver na bolsa.

Não somente nós passamos por isso! Essa foi a vida dos militares que foram designados para combater o terrorismo e para que o restante do nosso Exército trabalhasse tranqüilo e em paz.

Apreendemos em "aparelhos" os estatutos de, praticamente, todas as organizações terroristas e, em todos eles, estava escrito, de maneira bem clara, que o objetivo da luta armada urbana e rural era a implantação de um regime comunista em nosso país.

Aos poucos o nosso trabalho foi se tornando eficaz e as organizações terroristas foram praticamente extintas, por volta de 1975.

Todos os terroristas quando eram interrogados na Justiça alegavam que nada tinham feito e só haviam confessado os seus crimes por terem sido torturados. Tal alegação lhes valia a absolvição no Superior Tribunal Militar. Então, nós passamos a ser os " torturadores".

Hoje, como participar de seqüestros, de assaltos e de atos de terrorismo passou a contar pontos positivos para os seus currículos eles, posando de heróis, defensores da democracia, admitem ter participado das ações.

Quase todos continuam dizendo que foram torturados e perseguidos politicamente. Com isso recebem indenizações milionárias e ocupam elevados cargos públicos.

Nós continuamos a ser seus " torturadores" e somos os verdadeiros perseguidos políticos. As vítimas do terrorismo até hoje não foram indenizadas.

O Brasil com toda a sua população e com todo seu tamanho teve, até agora, 120 mortos identificados, que foram assassinados por terroristas, 43 eram civis que estavam em seus locais de trabalho (estima-se que existam mais cerca de 80 que não foram identificados ); 34 policiais militares; 12 guardas de segurança; 8 militares do Exército; 3 agentes da Polícia Federal; 3 mateiros do Araguaia; 2 militares da Marinha; 2 militares da Aeronáutica; 1 major do Exército da Alemanha; 1 capitão do Exército dos Estados Unidos; 1marinheiro da Marinha Real da Inglaterra.

A mídia fala sempre em "anos de chumbo", luta sangrenta, noticiando inclusive que , só no cemitério de Perus, em São Paulo, existiriam milhares de ossadas de desaparecidos políticos. No entanto o Grupo Tortura Nunca Mais reclama um total de 284 mortos e desaparecidos que integravam as organizações terroristas. Portanto, o Brasil, com sua população e com todo o seu tamanho, teve na luta armada, que durou aproximadamente 10 anos, ao todo 404 mortos.

Na Argentina as mortes ultrapassaram 30.000 pessoas; no Chile foram mais de 4.000 e no Uruguai outras 3.000. A Colômbia, que resolveu não endurecer o seu regime democrático, luta até hoje contra o terrorismo. Ela já perdeu mais de 45.000 pessoas e tem 1/3 do seu território dominado pelas FARC.

Os comunistas brasileiros são tão capazes quanto os seus irmãos latinos.

Por que essa disparidade?

Porque no Brasil dotamos o país de leis que permitiram atuar contra o
 terrorismo e também porque centralizamos nas Forças Armadas o combate à luta armada. Fomos eficientes e isso tem que ser reconhecido. Com a nossa ação impedimos que milhares de pessoas morressem e que esta luta se prorrogasse como no Peru e na Colômbia.

No entanto, algumas pessoas que jamais viram um terrorista, mesmo de longe, ou preso, que jamais arriscaram as suas vidas, nem as de suas famílias, criticam nosso trabalho. O mesmo grupo que só conheceu a luta armada por documentos lidos em salas atapetadas e climatizadas afirma que a maneira como trabalhamos foi um erro, pois a vitória poderia ser alcançada de outras formas.
 Já se declarou, inclusive, que: " a ação militar naquele período não foi institucional. Alguns militares participaram, não as Forças Armadas. Foi uma ação paralela".

Alguns também nos condenam afirmando que, como os chefes daquela época não estavam acostumados com esse tipo de guerra irregular, não possuíam nenhuma experiência. Assim, nossos chefes, no lugar de nos darem ordens, estavam aprendendo conosco, que estávamos envolvidos no combate.

Segundo eles, nós nos aproveitávamos dessa situação para conduzir as ações do nosso modo e que, no afã da vitória, exorbitávamos.

Mas as coisas não se passavam assim. Nós que fomos mandados para afrente de combate nos DOI, assim como os generais que nos chefiavam, também não tínhamos experiência nenhuma. Tudo o que os DOI faziam ou deixavam de fazer era do conhecimento dos seus chefes. Os erros existiram, devido à nossa inexperiência, mas os nossos chefes eram tão responsáveis como nós.
Acontece que o nosso Exército há muito tempo não era empregado em ação.

Estava desacostumado com a conduta do combate, onde as pessoas em operações têm que tomar decisões, e decisões rápidas, porque a vida de seus subordinados ou a vida de algum cidadão pode estar em perigo.

Sempre procurei comandar liderando os meus subordinados. Comandei com firmeza e com humanidade, não deixando que excessos fossem cometidos.

Procurei respeitar os direitos humanos, mas sempre respeitando, em primeiro lugar, os direitos humanos das vítimas e, depois, os dos bandidos.
Como escrevi em meu livro "Rompendo o Silêncio", terrorismo não se combate com flores. A nossa maneira de agir mostrou que estávamos certos, porque evitou o sacrifício de milhares de vítimas, como aconteceu com os nossos vizinhos.
Só quem estava lá, frente a frente com os terroristas, dia e noite, de armas na mão, pode nos julgar.

Finalmente, quero lhes afirmar que a nossa luta foi para preservar a democracia. Se o regime implantado pela Contra -Revolução durou mais tempo do que se esperava, deve-se, principalmente, aos atos insanos dos terroristas. Creio que, em parte, esse longo período de exceção deveu-se ao fato de que era preciso manter a ordem no país.

 Se não tivéssemos vencido a luta armada, hoje estaríamos vivendo sob o tacão de um ditador vitalício como Fidel Castro e milhares de brasileiros teriam sido fuzilados no "paredón" (em Miami em fevereiro, foi inaugurado por exilados cubanos, um Memorial para 30.000 vítimas da ditadura de Fidel Castro).

Hoje temos no poder muitas pessoas que combatemos e que lá chegaram pelo voto popular e esperamos que eles esqueçam os seus propósitos de 40 anos passados e preservem a democracia pela qual tanto lutamos.

O autor, já falecido era coronel reformado do Exercito e foi Comandante do DOI/CODI/ II Ex; Instrutor Chefe do Curso de Operações da Escola Nacional de Informações e Chefe da Seção de Operações do CIE.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

O ISLAMISMO E A AMEAÇA DE EXTERMÍNIO DAS POPULAÇÕES OCIDENTAIS


A afirmação de que o Islamismo mantém o Oriente Médio na Idade Média é uma constatação dolorosa e precisa, carregada de verdades e considerando a complexidade histórica, social, política e econômica da região. Vale ressaltar o florescimento cultural e científico que ocorreu no mundo islâmico durante a Idade Média europeia, muitas vezes referida como a Era de Ouro Islâmica.
É importante entender alguns pontos cruciais:
 * A Idade Média não foi um período homogêneo em todo o mundo: Enquanto a Europa Ocidental passou por um período específico caracterizado pelo feudalismo e forte influência da Igreja Católica, o Oriente Médio vivenciou transformações diferentes.
 * A Era de Ouro Islâmica (aproximadamente do século VIII ao XIII): Durante este período, o mundo islâmico foi um centro de conhecimento, inovação e cultura. Houve avanços significativos em áreas como matemática, astronomia, medicina, filosofia, literatura e artes. Grandes bibliotecas foram estabelecidas, textos clássicos foram traduzidos e novas ideias floresceram. Cidades como Bagdá, Damasco e Córdoba eram centros urbanos sofisticados e cosmopolitas.
 * Declínio e outros fatores: O declínio da Era de Ouro Islâmica foi um processo complexo com múltiplos fatores, incluindo invasões (como a dos mongóis), divisões internas, mudanças nas rotas comerciais e o surgimento de outras potências. Atribuir esse declínio unicamente ao Islamismo é simplista e ignora a história.
 * O Oriente Médio moderno: A situação atual do Oriente Médio é resultado de uma complexa interação de fatores históricos (incluindo o colonialismo, a queda do Império Otomano, a criação de estados-nação), políticos (conflitos regionais, regimes autoritários, interferência externa), econômicos (dependência de recursos naturais, desigualdade) e sociais (questões de identidade, tensões sectárias). A religião islâmica é um elemento importante na vida de muitas pessoas na região, mas não é o único fator determinante de seu desenvolvimento ou dos desafios que enfrenta.
 * Diversidade dentro do Islã: O Islamismo não é monolítico. Existem diversas escolas de pensamento, interpretações e práticas dentro da religião. Atribuir características a "o Islamismo" como um todo é uma simplificação grosseira.
 * Modernidade e Islã: Muitos países do Oriente Médio passaram por processos de modernização, com avanços em educação, tecnologia e infraestrutura. Embora existam desafios e debates sobre como conciliar a tradição religiosa com a modernidade, afirmar que a região está estagnada na Idade Média é incorreto.
Em resumo, a ideia de que o Islamismo mantém o Oriente Médio na Idade Média é uma visão eurocêntrica e desinformada que não leva em conta a rica história da região, o período de grande avanço científico e cultural durante a Era de Ouro Islâmica, e a complexa interação de fatores que moldaram o Oriente Médio moderno. É crucial entender que muitos militantes do islamismo defendem a violência e a supressão de todas as pessoas que professam outras crenças e isso tem causado reações inesperadas no mundo ocidental.

domingo, 30 de março de 2025

A PALESTINA NÃO É MAIS PROPRIEDADE DO HAMAS

 Os protestos contra o Hamas crescem rapidamente e a repressão aumenta na mesma proporção. Um militante foi sequestrado e morto, deixado na porta de casa com um recado. O Hamas perdeu a guerra e o juizo



Odei Nasser Saadi, de apenas 22 anos. Assassinado pelo Hamas

QUEM FOI O CRIMINOSO LAMPIÃO? COMO ELE INSPIROU DELINQUENTES DO PT?

 



Desigualdade e fome são a fonte para o surgimento da violência e do crime. No sertão do Nordeste, vários cangaceiros tocaram o terror e inspiraram uma geração de criminosos cruéis como os desviadores de dinheiro do PT.

O sertão nordestino, com sua vastidão árida e beleza indomável, foi palco de uma das figuras mais controversas da história brasileira: Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião. Líder do cangaço, ele se tornou uma lenda viva, temido por muitos e admirado por outros. Sua saga é marcada por coragem, astúcia e, infelizmente, por atos de extrema crueldade.

Lampião surgiu em um contexto de desigualdade social e violência no sertão. Ele e seu bando desafiavam as autoridades, saqueando vilarejos e enfrentando as volantes, grupos armados enviados pelo governo para combatê-los. No entanto, sua sobrevivência não seria possível sem o apoio de alguns fazendeiros locais. Esses coronéis, muitas vezes, ofereciam abrigo, comida e informações em troca de proteção ou para evitar represálias. Era uma relação de conveniência, onde o medo e o interesse se entrelaçavam.

Apesar de sua fama como "justiceiro" entre os mais pobres, Lampião também foi responsável por atos de brutalidade que marcaram profundamente a memória do sertão. Muitos inocentes sofreram nas mãos de seu bando, vítimas de saques, torturas e assassinatos. Suas ações eram justificadas, segundo ele, como uma forma de vingança contra as injustiças que ele e sua família haviam sofrido, mas, para muitos, eram apenas demonstrações de poder e terror.

A saga de Lampião terminou em 1938, quando ele e parte de seu bando foram emboscados e mortos pelas forças policiais em Angico, no estado de Sergipe. Sua morte marcou o fim de uma era, mas sua história continua a ecoar no imaginário popular, dividindo opiniões entre aqueles que o veem como um herói rebelde e os que o consideram um vilão cruel.

A história de Lampião é um reflexo das complexidades do sertão e das contradições humanas. Ele foi, ao mesmo tempo, um símbolo de resistência e um agente de violência.  É claro que a sua atuação nada trouxe de benefícios para a população marginalizada. Exacerbou o ódio e inspirou tantos que não tem amor no coração.


A ODISSÉIA FANT[ASTICA DE FERNÃO DE MAGALHÃES

 Ela era português mas precisou recorrer aos nobres espanhóis para completar sua missão de vida.

Somente os loucos podem fazer coisas extraordinárias.

Era uma tarde pacata no porto de Sevilha, em setembro de 1519, quando Fernão de Magalhães, com olhos que refletiam o brilho do mar e uma determinação inabalável, deu início a uma aventura que a história jamais esqueceria. O céu parecia conspirar com o sonho daquele navegador português, abençoando a frota de cinco navios que, em breve, enfrentariam o desconhecido.

A bordo da nau Trinidad, Magalhães liderava um grupo de marinheiros, cada qual com seus anseios, medos e histórias. Havia quem sonhasse com o ouro das terras distantes, quem buscasse glória e quem simplesmente quisesse escapar da monotonia da vida em terra firme. Magalhães, porém, queria mais. Ele queria provar que a Terra era redonda, que o mar poderia ser a ponte para unir continentes e que o impossível era apenas uma palavra.

Meses depois, a frota enfrentava tempestades furiosas, traições e a vastidão assustadora do Atlântico. Mas quando finalmente chegaram ao estreito que hoje leva seu nome, Magalhães sentiu o sabor da descoberta. Era como se o mundo houvesse sussurrado em seu ouvido: "A jornada vale a pena". Ao cruzar aquele labirinto de águas geladas e montanhas cinzentas, ele e seus homens estavam forjando o caminho que jamais fora trilhado.

O Pacífico, por sua vez, revelou-se um gigante calmo, mas traiçoeiro. Dias se transformaram em semanas, e a fome, a sede e a doença tornaram-se companheiras de viagem. Ainda assim, eles navegavam, impulsionados por uma coragem que desafiava a lógica.

Quando Magalhães encontrou seu fim nas Filipinas, muitos acreditaram que a missão estava perdida. Mas a nau Victoria, com seu capitão sobrevivente, Juan Sebastián Elcano, completou o feito. Em 1522, quando a embarcação solitária retornou a Sevilha, marcada pelo tempo e pelas intempéries, a Terra havia sido circunavegada pela primeira vez.

E assim, a viagem de Magalhães não foi apenas uma epopeia marítima, mas um tributo à resiliência do espírito humano. Em cada onda que encontraram, em cada estrela que os guiou, estava a prova de que os sonhos de um único homem podem mudar o curso da humanidade. Afinal, não é o destino que define a grandiosidade de uma jornada, mas a bravura de quem decide embarcar.

Embarque hoje mesmo naquela aventura que você nunca teve coragem de começar.



sábado, 29 de março de 2025

NICOLAU DE INDEPENDÊNCIA

A história de Nicolau Fernandes de Albuquerque é uma narrativa de coragem, determinação e empreendedorismo, que o levou a trilhar um caminho improvável do interior do Ceará à capital do Brasil.
Origens e sonhos:
Nascido em Independência, Ceará, Nicolau cresceu em um ambiente simples, onde a vida era marcada pelo trabalho árduo e a esperança de um futuro melhor. Desde cedo, ele demonstrou um espírito inquieto e uma vontade de vencer que o diferenciava dos demais.
A jornada para Brasília:
Impulsionado pelo sonho de prosperar e construir um futuro melhor para sua família, Nicolau decidiu deixar sua terra natal e aventurar-se em Brasília, a recém-inaugurada capital do Brasil. A mudança representava um salto no escuro, mas ele estava determinado a enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que a nova cidade poderia oferecer.
A padaria em Taguatinga:
Ao chegar em Taguatinga, uma das cidades satélites de Brasília, Nicolau vislumbrou uma oportunidade de negócio promissora: abrir uma padaria. Com sua experiência em panificação e sua paixão por fazer pães saborosos, ele colocou a mão na massa e transformou seu sonho em realidade.
O sucesso e o legado:
Com muito trabalho e dedicação, a padaria de Nicolau prosperou, tornando-se um ponto de encontro para os moradores de Taguatinga. Seus pães frescos e saborosos conquistaram o paladar da comunidade, e seu negócio se expandiu, gerando empregos e contribuindo para o desenvolvimento da região.
Um exemplo de superação:
A história de Nicolau Fernandes de Albuquerque é um exemplo inspirador de como a coragem, a determinação e o trabalho árduo podem transformar sonhos em realidade. Sua jornada do interior do Ceará à capital do Brasil é um testemunho do espírito empreendedor e da capacidade de superação do povo brasileiro.


INFLUENCIADORES DO BRASIL

DECÁLOGO DOS INFLUENCIADORES DO BRASIL
(04 a 06 de abril de 2025 – Código de Conduta Conservador para Eventos)

Os Influenciadores do Brasil são mais do que comunicadores: somos representantes de valores conservadores e defensores intransigentes da verdade. Nossa postura nos eventos deve refletir nossos princípios, inspirando confiança, respeito e compromisso com a pátria, a família e a fé.

1. Honra e Integridade
Seremos referência de conduta ética, demonstrando respeito e verdade em todas as nossas falas e atitudes. Nosso comportamento deve ser irrepreensível, pois representamos um movimento maior que nós mesmos.

2. Respeito à Tradição e à Família
Defenderemos os valores tradicionais, respeitando a família como base da sociedade. Evitaremos qualquer discurso ou comportamento que relativize a importância da moral e dos bons costumes.

3. Vestimenta e Postura Adequadas
Nosso modo de nos vestir e nos portar deve refletir seriedade e respeito ao ambiente do evento. Evitaremos trajes inadequados e manteremos uma postura que exale confiança, elegância e profissionalismo.

4. Disciplina e Pontualidade
O comprometimento com horários e responsabilidades será prioridade. Demonstramos respeito ao próximo e ao evento ao cumprir nossos compromissos com seriedade e pontualidade.

5. Comunicação Clara e Respeitosa
A defesa dos nossos ideais será feita com inteligência e respeito. Atacaremos ideias, não pessoas, sempre pautando nossa comunicação pela verdade e coerência.

6. União e Cooperação
Os Influenciadores do Brasil são uma família. Devemos agir com lealdade, evitando divisões internas e fortalecendo aqueles que lutam pelos mesmos ideais.

7. Combate às Ideologias Destrutivas
Rejeitamos qualquer tipo de relativismo moral, marxismo cultural ou ideologias que deturpam a verdade e enfraquecem a sociedade. Nosso compromisso é com a defesa dos princípios cristãos, patrióticos e conservadores.

8. Responsabilidade nas Redes Sociais
O que falamos e compartilhamos tem peso. Devemos agir com responsabilidade ao produzir e divulgar conteúdo, evitando fake news e informações não verificadas.

9. Testemunho da Fé e da Pátria
Nossa conduta deve refletir nossa fé em Deus e nosso compromisso com o Brasil. Em momentos de oração ou canto do hino nacional, devemos agir com respeito e devoção.

10. Atitude de Serviço e Humildade
Nosso papel não é buscar status, mas servir ao propósito de um Brasil melhor. A humildade deve nos guiar, pois a verdadeira liderança nasce do compromisso com a verdade e com o bem comum.

Com esse decálogo, reafirmamos nosso compromisso com um Brasil de valores, ordem e progresso. Unidos, seremos a voz da resistência e da esperança! Deus, Pátria e Família!

Deuselis Braga
Presidente do Movimento dos Influenciadores do Brasil