domingo, 16 de novembro de 2025

um criminoso querendo aparecer

As ausências dos países do Mercosul e principalmente do Brics, organismos multilaterais tão festejadas e bajuladas por Lula (PT), expuseram aos olhos do mundo o fracasso da reunião de cúpula que antecedeu os debates técnicos previstos na COP30. O caso mais grave foi a ausência dos presidentes de países do Mercosul, justo quando Lula ocupa a presidência rotativa do organismo. Para diplomatas, pode ter havido boicote liderado pelo presidente da Argentina, Javier Milei.

Inclua-nos fora
A ausência de países do Brics é humilhante, após Lula arruinar relações com os EUA pregando a substituição do dólar nas relações comerciais.

Muy aliados
Nenhum dos “parças” do Brics veio à cúpula: Xi Jiping (China), Putin (Rússia), Narendra Modi (Índia) e Matamela Ramaphosa (África do Sul).

Piscadela para Trump
Diplomatas suspeitam que isolando Lula na COP30, países do Brics e do Mercosul quiseram “fazer um gesto” a Donald Trump.

Até tu, companheiro?
Até o uruguaio Yamandú Orsi, raro esquerdista que conseguiu ser eleito no continente, também não apareceu na cúpula. O Itamaraty silencia.
https://f.mtr.cool/hvdmmzlnqc

mais corrupção no governo Lula

Documentos obtidos pelo Jornal da Record apontam que o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, elevou de forma expressiva os gastos com comunicação institucional desde que assumiu o cargo, em fevereiro de 2024 — justamente no momento em que intensificou sua presença política nas redes sociais. As acusações agora motivam um requerimento de explicações ao governo federal, levantado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

Segundo os documentos mostrados pelo telejornal na última sexta-feira (14), em setembro de 2024 Cappelli assinou um aditivo contratual para prorrogar por mais 12 meses os serviços de uma agência especializada em mídias sociais, com foco em empresas, governos e figuras políticas. Já em fevereiro de 2025, um segundo aditivo elevou o valor do contrato em 25%, para mais de R$ 8,1 milhões.

Os dados do Portal da Transparência da ABDI indicam que, antes da gestão Cappelli (outubro de 2022 a fevereiro de 2024), a agência gastava cerca de R$ 2 milhões com comunicação, com média mensal de R$ 115 mil. Após a sua chegada, os valores saltaram para quase R$ 11 milhões entre fevereiro de 2024 e setembro de 2025, com média mensal de R$ 560 mil, o que representa um aumento de 386%.

Leia a matéria completa no portal GPS|Brasília.

sábado, 15 de novembro de 2025

a família escapou da fome no tempo da batata

Você sabia que dois irmãos criaram uma das empresas mais valiosas do planeta antes dos 20 anos?

Patrick e John Collison nasceram na zona rural da Irlanda, foram educados em casa pelos pais e começaram a programar antes mesmo de aprender a escrever em letra cursiva. Aos 16 anos, Patrick já ganhava prêmios de ciência, e aos 17 foi aceito no MIT. John foi para Harvard logo depois. Mas nenhum deles ficou por muito tempo.

Eles abandonaram a faculdade, não para festejar, mas para construir.

A primeira startup surgiu como uma ferramenta para o eBay chamada Auctomatic, vendida por 5 milhões de dólares quando tinham apenas 18 e 19 anos. Mas, em meio a essa conquista, perceberam um problema que ninguém estava resolvendo: os pagamentos online eram lentos, complicados e cheios de falhas.

Foi então que veio a pergunta que mudaria tudo:
“E se pagar online fosse tão simples quanto copiar e colar?”

Nascia ali a ideia da Stripe.

Em 2010, os irmãos lançaram uma API simples, sem glamour, sem promessas exageradas. Apenas uma ferramenta limpa e funcional para processar pagamentos online. Enquanto o mundo corria atrás das redes sociais, eles escolheram o caminho entediante — e foi justamente isso que os levou ao topo.

Logo, empresas como Shopify, Lyft e Kickstarter começaram a usar o sistema. Elon Musk, Peter Thiel e grandes fundos do Vale do Silício investiram. Em poucos anos, a Stripe se tornou o motor silencioso por trás da internet.

Hoje, ela processa 1,3% de todo o PIB global. Mais do que toda a economia da Suíça.

E mesmo com um império de bilhões, Patrick e John continuam levando uma vida discreta, viajando de classe econômica e mantendo o foco no que realmente importa: construir algo duradouro.

A mentalidade deles?
Pense a longo prazo.
Construa algo simples.
Pense globalmente.

Enquanto muitos perseguem a fama, os Collison construíram a espinha dorsal da internet.

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quinta-feira, 23 de outubro de 2025

evite dar esmolas

Crise Humanitária Silenciosa: População em Situação de Rua Atinge Recordes no Brasil
BRASIL – O crescente número de pessoas vivendo nas ruas do Brasil atinge patamares alarmantes, configurando uma crise social e humanitária de grandes proporções. Dados recentes do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua/POLOS-UFMG) indicam que o país ultrapassou a marca de 327 mil indivíduos vivendo sem teto, um aumento de cerca de 25% em apenas um ano.
A disparada, observada de forma mais intensa após a pandemia de Covid-19, é um reflexo complexo da combinação de fatores socioeconômicos e estruturais.
Desemprego e Desafios Estruturais Impulsionam a Crise
Especialistas e levantamentos apontam uma série de causas que se cruzam e empurram milhares de brasileiros para a invisibilidade das calçadas:
Crise Econômica e Desemprego: A perda de emprego e a falta de renda continuam sendo os motores centrais do problema. A ausência de recursos financeiros torna impossível a manutenção da moradia, alimentação e serviços essenciais.
Conflitos Familiares e Abuso de Substâncias: O rompimento de laços familiares e o uso abusivo de álcool e outras drogas figuram entre os motivos mais citados pelas próprias pessoas em situação de rua, conforme estudos do Ipea.
Falta de Moradia e Políticas Públicas: A insuficiência de políticas habitacionais eficazes, como programas de "Moradia Primeiro" (Housing First), e a descontinuidade no suporte de saúde mental agravam o ciclo de vulnerabilidade.
Um Perfil de Vulnerabilidade
O aumento da população de rua não é uniforme e revela profundas desigualdades. Estudos indicam que a maior parte desta população:
Está concentrada na Região Sudeste (cerca de 63% do total, com destaque para o estado de São Paulo).
É majoritariamente negra (cerca de 70% dos indivíduos).
Apresenta baixíssima escolaridade, com sete em cada dez pessoas sem ter completado o ensino fundamental.
Desafios e o Caminho para a Solução
A subnotificação nos cadastros oficiais e a falta de dados precisos e atualizados em tempo real dificultam o planejamento e a alocação de recursos públicos. No entanto, o debate aponta para a urgência em:
Implementar políticas de "Moradia Primeiro": A garantia de uma moradia estável, sem exigências prévias de abstinência ou tratamento, provou ser o caminho mais eficaz para reintegrar indivíduos.
Fortalecer a Renda e o Trabalho: Criação de programas de qualificação profissional e inclusão no mercado de trabalho adaptados para esta população.
Aprimorar o Atendimento Psicossocial: Expansão e humanização da rede de saúde mental e combate ao abuso de substâncias, integrando o cuidado e o suporte social.
A tragédia das ruas exige uma resposta intersetorial e urgente do Estado. É um problema que transcende a segurança pública e adentra a esfera dos direitos humanos, exigindo que a sociedade e o poder público olhem para além da invisibilidade e atuem para restaurar a dignidade de milhares de brasileiros.

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

homens e lobos na escuridão

Durante o inverno brutal de 1917, quando a Primeira Guerra Mundial já havia transformado a Europa em um cemitério de lama, sangue e fumaça, um inimigo diferente surgiu entre as trincheiras do leste. Na vastidão congelada entre a Lituânia, a Bielorrússia e as fronteiras esquecidas da Rússia, onde alemães e russos se enfrentavam sem piedade, os uivos começaram a ecoar. Primeiro, distantes. Depois, mais próximos. E logo, mais temidos que qualquer bombardeio.

A guerra havia destruído vilas inteiras, queimado florestas e dizimado os rebanhos. Não restava alimento — nem para homens, nem para feras. Famintos, os lobos desceram em matilhas imensas das florestas e pântanos, atraídos pelo cheiro da morte que pairava sobre o front. Vinham à noite, em silêncio, e atacavam tudo o que se movia: soldados isolados, cavalos, carregamentos de suprimentos. Nem russos nem alemães conseguiam contê-los. Os tiros que antes eram trocados entre inimigos agora eram disparados ao vento gelado, tentando afugentar sombras de presas desesperadas.

Em meio à insanidade da guerra, algo impensável aconteceu. Por um instante, os homens lembraram-se de que havia um mal maior do que suas bandeiras. Em meio às trincheiras congeladas e cadáveres cobertos de neve, mensageiros cruzaram as linhas inimigas. Houve uma trégua — não para a paz entre nações, mas para a sobrevivência de todos. Soldados russos e alemães, antes inimigos mortais, agora se uniam sob o mesmo frio, empunhando suas carabinas lado a lado contra as criaturas famintas que vinham do escuro.

Foram dias e noites de caçadas e tiroteios nas florestas cobertas de gelo. À luz das fogueiras, soldados que horas antes se matavam dividiam cigarros e histórias em línguas que o outro mal compreendia, mas o silêncio e o olhar cansado bastavam para comunicar o essencial: eram apenas homens tentando não morrer. Quando enfim o último uivo se perdeu nas montanhas geladas, quando os lobos foram abatidos ou dispersos, a trégua terminou. Sem discursos, sem despedidas. Cada exército voltou às suas trincheiras, recarregou as armas e retomou a guerra como se nada tivesse acontecido.

Mas entre as nevascas daquele inverno, alguns jamais esqueceram. Porque, por um breve instante, alemães e russos lutaram não por impérios, mas pela própria existência — e contra o instinto selvagem que, talvez, também vivia dentro deles.

Não há registro oficial dos mortos ou dos lobos caçados, mas é apenas dito "centenas de homens e cavalos mortos" e "milhares de lobos caçados".

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

o amor nasceu na Itália

Em 1956, o marinheiro sueco Åke Viking, solitário em alto-mar, lançou uma garrafa ao Atlântico com um simples bilhete:

 “Para alguém bonito e distante.”

Era um gesto silencioso — metade brincadeira, metade desespero. Um homem que navegava entre ondas e silêncios, sem esperar que alguém o ouvisse.

Mas o destino tem um jeito curioso de responder ao que é lançado com o coração aberto.

Semanas depois, a garrafa alcançou uma praia ensolarada da Sicília. Foi encontrada por Paolina, uma jovem de 17 anos, de pés descalços e alma curiosa. Ao ler as palavras do marinheiro desconhecido, sentiu algo inexplicável: como se alguém, do outro lado do mundo, tivesse falado diretamente ao seu coração.

Ela respondeu.

E assim começou uma troca de cartas que duraria dois anos — uma ponte feita de papel, tinta e saudade.
Ele escrevia sobre os mares gelados da Suécia; ela, sobre o perfume das laranjeiras e o calor dourado da Sicília.
Cada carta aproximava dois mundos que o oceano parecia querer separar.

Em 1958, Åke embarcou rumo à Sicília.
Quando viu Paolina no porto, ele soube — aquela era a mulher da garrafa.
O silêncio do mar não coube entre eles. Caminharam, sorriram, falaram como quem se reencontra depois de mil vidas.

Nesse mesmo ano, casaram-se numa pequena capela à beira do Mediterrâneo.
De uma mensagem perdida no mar, nasceu um amor que nenhum mapa poderia prever.

Porque às vezes, tudo o que o destino precisa…
é de uma garrafa, um bilhete e a coragem de acreditar que alguém, em algum lugar, vai responder.

sábado, 18 de outubro de 2025

golf good stuff with you love beginning

Durante o período do Holocausto, os nazistas tinham a prática de eliminar primeiro os mais fracos, como os jovens e doentes, permitindo que os judeus mais velhos e fisicamente fortes vivessem para ser usados como trabalhadores forçados. No entanto, os novos prisioneiros não conheciam os detalhes exatos desses processos. Quando Ottla Kafka, irmã do famoso escritor Franz Kafka, foi levada para Auschwitz, ela foi selecionada para integrar um "grupo de trabalho". Um grupo de crianças órfãs foi separado dos outros prisioneiros adultos.

Ottla, uma mulher robusta, não suportava ver o sofrimento das crianças e insistiu em se juntar a elas. O oficial nazista responsável pela seleção permitiu que ela ficasse com os pequenos assustados. Juntos, foram diretamente para as câmaras de gás, onde Ottla perdeu a vida ao lado delas no mesmo dia. Será que ela sabia para onde estava indo? Talvez sim. Ela não parecia ser uma mulher ingênua. Já circulavam rumores e histórias, e é improvável que alguém tão inteligente quanto Franz Kafka tivesse uma irmã alheia à realidade sombria do mundo em que viviam.

Ao voluntariar-se para ficar com as crianças, que estavam prestes a enfrentar a morte, e ao tentar elevar seus ânimos nos últimos momentos, Ottla demonstrou um grande ato de compaixão. Suas filhas nasceram de um casamento com um homem cristão, o que fez com que elas escapassem das garras da morte. Mesmo assim, ela optou por passar seus últimos momentos de vida cuidando dessas crianças que não tinham mais pais, oferecendo-lhes o amor e a proteção de uma mãe.