sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

parado o racismo é a ideologia dos idiotas

》Em 1935, em um escritório do Terceiro Reich, Adolf Hitler ofereceu um cargo diplomático a um dos militares mais famosos da Alemanha: Paul von Lettow Vorbeck.

Não era um general qualquer. Durante a Primeira Guerra Mundial, tinha liderado a campanha alemã na África Oriental com uma guerra de guerrilha tão eficaz que nunca foi derrotada. O seu exército, composto em grande parte por soldados africanos, foi o único contingente alemão que se rendeu invicto no final do conflito. No seu tempo, era uma lenda viva.

Hitler queria-o como embaixador no Reino Unido. Para o regime nazi, o seu prestígio internacional era um bem valioso.

Mas Lettow Vorbeck não partilhava a visão do novo poder alemão.

Tinha enviado tropas negras e tratado como iguais, protegendo-as do racismo de oficiais brancos e da discriminação institucional. Essa experiência marcou sua maneira de entender o mundo. Não simpatizava com o anti-semitismo, nem com a ideologia racial, nem com a teatralidade autoritária do nazismo.

Quando Hitler lhe fez a proposta, Lettow Vorbeck não se mostrou honesto. Levantou-se e rejeitou-a diretamente.

Décadas depois, nos anos 60, o historiador britânico Charles Miller entrevistou um antigo oficial da sua unidade. Perguntou-lhe se o boato era verdade.

“Von Lettow realmente disse a Hitler para ir para o inferno? ”

A resposta foi seca.

“Sim. Mas não o disse de forma educada. ”

Um homem que tinha sobrevivido a impérios, guerras e selvas africanas permitiu-se algo impensável para muitos em 1935: dizer não a Hitler, olhá-lo nos olhos e rejeitar sua oferta sem medo.

Não foi um gesto heróico no sentido épico. Não mudou o curso da história. Mas ficou como uma cena rara de dignidade pessoal numa época em que o silêncio e a obediência eram a norma.

Às vezes, a história também avança graças àqueles que se recusam a baixar a cabeça.

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

jamais ofenda o povo de Deus

Operação Cólera de Deus: A Caça aos Responsáveis pelo Massacre de Munique.

A Operação Cólera de Deus (em hebraico: מבצע זעם האל, Mivtza Za'am Ha'el) foi uma operação secreta de Israel para caçar e matar os responsáveis pelo massacre de Munique, que ocorreu durante os Jogos Olímpicos de 1972.

O Massacre de Munique

Em 5 de setembro de 1972, um grupo de terroristas palestinos do grupo Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica de Munique, na Alemanha Ocidental, e sequestrou 11 atletas israelenses. Os terroristas exigiam a libertação de 234 prisioneiros palestinos em Israel e a libertação de Andreas Baader e Ulrike Meinhof, líderes da Fração do Exército Vermelho alemã.

A operação de resgate alemã fracassou, e todos os 11 atletas israelenses foram mortos, juntamente com 5 dos 8 terroristas. O massacre chocou o mundo e levou a uma onda de condenação internacional.

A Operação Cólera de Deus

Em resposta ao massacre, o governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Golda Meir, autorizou a Mossad, a agência de inteligência israelense, a caçar e matar os responsáveis pelo massacre.

A Operação Cólera de Deus foi lançada em 1972 e durou vários anos. A Mossad criou uma equipe de agentes secretos, conhecida como "Caça aos Terroristas", para localizar e eliminar os responsáveis pelo massacre.

Os Alvos

A lista de alvos incluía:

- Ali Hassan Salameh, o líder do Setembro Negro e um dos principais responsáveis pelo massacre.
- Abu Daoud, um dos planejadores do massacre.
- Mahmoud Hamshari, um dos líderes do Setembro Negro.
- Hussein Abad al-Chir, um dos envolvidos no sequestro e assassinato dos atletas israelenses.

As Mortes

A Operação Cólera de Deus resultou na morte de vários líderes palestinos, incluindo:

- Wael Zwaiter, morto em Roma em 16 de outubro de 1972.
- Mahmoud Hamshari, morto em Paris em 8 de dezembro de 1972.
- Hussein Abad al-Chir, morto em Nicosia em 24 de janeiro de 1973.
- Ali Hassan Salameh, morto em Beirute em 22 de janeiro de 1979.

Controvérsias

A Operação Cólera de Deus foi criticada por alguns por ter resultado na morte de inocentes e por ter sido uma forma de assassinato extrajudicial. Além disso, a operação também foi criticada por ter sido ineficaz em prevenir futuros ataques terroristas.

No entanto, a operação também é vista como um exemplo de como Israel pode se defender contra o terrorismo e proteger seus cidadãos. A Operação Cólera de Deus é considerada uma das operações mais importantes da história da Mossad e um marco na luta contra o terrorismo.

histórias de sofrimento e dor

》Imagina este momento. Você está de pé no convés de um barco no porto de Havana. Você vê as luzes da cidade a piscar a algumas centenas de metros. A segurança está ali.
Mas você não pode alcançá-la.

O capitão Gustav Schröder observou 937 passageiros — homens, mulheres e crianças — observando essas luzes com um desespero crescente. Tinham vendido tudo o que tinham. Eles tinham deixado para trás o único lar que tinham conhecido. Eles tinham escapado da Alemanha Nazi com apenas esperança e permissões de desembarque cubanos.

As licenças não valiam nada.

Cuba tinha mudado de ideias. O governo declarou esses documentos inválidos. Apenas 28 passageiros puderam sair do navio. Os outros — mais de 900 — ficaram presos.

Schröder era capitão do mar há décadas. Tinha navegado pelo mundo inteiro. Mas nunca enfrentei nada assim.

Não eram apenas passageiros. Eram pessoas que corriam pela vida.

Vi-os durante as duas semanas de viagem desde Hamburgo. Famílias celebrando sua fuga. Crianças brincando no convés. Pessoas planejando suas novas vidas nos EUA. Ele tinha assegurado que eles pudessem realizar serviços religiosos judeus. Tratou-os como convidados de honra, não como refugiados.

E agora via alguns tentarem suicidar-se antes de voltar para a Alemanha.

Sua tripulação teve que vigiar os corrimões. Ficar de vigia dia e noite. Porque essas pessoas sabiam o que as esperava em casa. Campos de concentração. Tortura. Morte.

Durante dias, Schröder lutou pelos seus passageiros. Negociou com funcionários cubanos. Enviou telegramas. Implorou. Mas Cuba não cedia.

Chegou a ordem: abandonar imediatamente as águas cubanas.

Schröder navegou para norte, ao longo da costa da Flórida. Tão perto de Miami que os passageiros podiam ver as luzes da cidade. Alguns cumprimentaram as pessoas na praia. Tenho a certeza que os EUA ajudaria.

A América disse que não.

Guarda Costeira dos EUA. Os EUA seguiu o navio para garantir que ele não tentava desembarcar ninguém. As taxas de imigração estavam cobertas. Sem exceções. Nem mesmo para crianças que fugiam da morte.

Os passageiros enviaram telegramas desesperados para o Presidente Roosevelt. Por favor, vá lá. São pessoas inocentes. Eles só querem viver.

Eles não receberam resposta.

O Canadá também disse que não.

Em meados de junho, Schröder estava sem opções. Sua companhia ordenou que você voltasse para a Alemanha. Devolver os passageiros àquilo que eles tinham tentado fugir com todas as suas forças.

Aqui está o momento que definiu Gustav Schröder.

Eu podia ter obedecido a ordens. Voltar para Hamburgo. Entregar os passageiros aos nazis. Mantenha o seu emprego. Mantendo-se seguro.

Em vez disso, ele fez um anúncio que chocou o mundo.

Eu não levaria essas pessoas de volta para a Alemanha Nazi. Se nenhum país os aceitasse, encalharia seu navio na costa inglesa. Obrigaria a Grã-Bretanha a enfrentar a situação. O que for preciso.

Não era só desafiar ordens. Era arriscar tudo. A carreira dele. Sua liberdade. Possivelmente a sua vida. Não desafiavas o regime nazi e saías ileso.

Mas Schröder tinha visto as crianças brincarem no seu disfarce. Tinha visto as famílias abraçarem-se enquanto Cuba os rejeitava. Tinha testemunhado pessoas tão desesperadas que preferiam morrer do que voltar.

Não podia entregá-los à morte. Simplesmente não podia.

Sua ameaça funcionou.

De repente, os países começaram a prestar atenção. Organizações judaicas intensificaram seus esforços. Negociações que tinham sido ignoradas tornaram-se urgentes.

Quatro países finalmente deram um passo em frente: Grã-Bretanha, França, Bélgica e Países Baixos.

Em 17 de junho de 1939, St. Louis atracou na Bélgica. Os passageiros foram divididos entre as quatro nações. Não era perfeito — muitos acabaram em países que a Alemanha invadiria em menos de um ano. Mas não era a Alemanha Nazi. Não foi uma morte imediata.

Os passageiros choravam ao se despedir do seu capitão. Aquele homem tinha lutado por eles quando o mundo inteiro lhes virou as costas. Tinha-os tratado com dignidade quando outros os viam como um problema a resolver.

Schröder voltou para a Alemanha em silêncio. Continuou a trabalhar como capitão durante a guerra. Nunca falou muito sobre o que tinha feito. Pensei que tinha simplesmente cumprido o seu dever: proteger os seus passageiros.

A história não tem um final perfeito.

Das 937 pessoas que saíram de Hamburgo, os 287 que foram para a Grã-Bretanha sobreviveram na sua grande maioria à guerra. Mas cerca de 254 dos que acabaram na Europa continental morreram no Holocausto quando a Alemanha invadiu suas novas casas.

Se os EUA tivessem dito sim, a maioria teria vivido para ver seus netos.

Mas é isso que importa: a recusa de Schröder em se render salvou centenas de vidas. Cada pessoa que sobreviveu — que viveu para abraçar seus filhos, perseguir seus sonhos, envelhecer — devia a vida a um capitão alemão que decidiu que obedecer a ordens não era mais importante do que salvar pessoas.

Morreu em 1959, muito antes do mundo reconhecer o que tinha feito. Em 1993, Israel nomeou-o "Justo entre as Nações", uma honra para os não-judeus que arriscaram tudo para salvar vidas judaicas durante o Holocausto.

A viagem de St. Louis passou a ser conhecida como a “Viagem dos Condenados”. Um lembrete de como o mundo falhou com pessoas que precisavam desesperadamente de ajuda. De como o medo e o preconceito custaram vidas.

Mas também é uma prova de que uma pessoa pode fazer a diferença.

Schröder não podia mudar as políticas dos governos. Não podia obrigar os países a abrir as suas portas. Não podia parar o Holocausto.

Mas podia recusar-se a fazer parte disso. Podia tratar pessoas desesperadas com dignidade. Podia arriscar tudo antes de os entregar à morte.

E, às vezes, isso é o suficiente para mudar tudo para as pessoas mais importantes.

sábado, 13 de dezembro de 2025

não existe substituto para a Vitória

*CONVOCAÇÃO NACIONAL PARA MANIFESTAÇÃO 🇧🇷*

Patriotas, é hora de agir!

Amanhã, nossas vozes se unirão nas ruas em uma manifestação pacífica que ecoará por todo o Brasil! Cada cidade, cada estado, tem seu papel fundamental nessa luta.

*PAUTAS:*
- Anistia ampla, geral e irrestrita
- Contagem pública dos votos
- Liberdade para Bolsonaro

Se não há caminho para a anulação dos processos, queremos a anistia! É essencial que todos se mobilizem em suas localidades, organizando-se para que nossa mensagem de paz e determinação seja ouvida.

Mostre sua força! Leve faixas com pedidos de anistia, bandeiras do Brasil e fotos de presos políticos e exilados do 8 de janeiro. Cada detalhe conta!

*Amanhã, DOMINGO, DIA 14, a partir das 14:00.* Lembre-se: alguns lugares terão horários diferentes, então, organize-se com sua comunidade!

Vamos juntos pressionar nas ruas e mostrar a força do povo patriota em busca da liberdade. Não podemos nos calar!

*Desperta, Brasil!* Juntos somos mais fortes!

domingo, 7 de dezembro de 2025

nilvan Ferreira pode ser eleito deputado estadual

O comunicador e pré-candidato a deputado estadual, Nilvan Ferreira reagiu, nesta terça-feira (11), às resistências dentro do PL em relação ao seu retorno à legenda. A declaração foi feita em entrevista exclusiva ao programa Arapuan Verdade, onde Nilvan afirmou que sua filiação foi uma determinação direta do ex-presidente Jair Bolsonaro, e não uma articulação pessoal do ex-ministro Marcelo Queiroga.

“Eu não ia mais comentar esse tipo de assunto, mas o meu papel aqui é fazer a defesa do ministro Marcelo Queiroga. Não teve interesse pessoal nenhum dele. A minha filiação foi tratada entre mim e o ex-presidente Bolsonaro”, afirmou Nilvan.

O comunicador revelou ainda que a decisão foi tomada em Brasília, antes da prisão de Bolsonaro, e que Queiroga apenas cumpriu uma orientação do líder nacional do partido. “Bolsonaro chamou Queiroga na sede do PL e disse: ‘Eu quero Nilvan de volta ao partido’. Chegaram até a tirar uma foto, registrada pelo próprio Bolsonaro, simbolizando a minha filiação”, contou.

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heróis esquecidos do Brasil

Hoje o Brasil reverencia a memória do policial federal Hélio Carvalho de Araújo, assassinado por terroristas da VPR há 55 anos. Ele tombou em combate quando tentava impedir o seqüestro do Embaixador da Suíça, em 7 de dezembro de 1970.

Naquele dia, o automóvel que conduzia o diplomata foi cercado por sete elementos, que planejavam raptá-lo para chantagear o governo brasileiro e forçá-lo a soltar 70 subversivos presos.

Araújo estava no banco traseiro, ao lado do Embaixador, quando o carro foi abordado. Tentou sacar sua arma, sendo então alvejado nas costas por Carlos Lamarca, posicionado atrás do veículo. O disparo atingiu-lhe a coluna e paralisou-lhe os membros imediatamente. O Embaixador, Giovanni Enrico Bücher, foi levado para o cativeiro e libertado semanas depois, quando o governo soltou os 70 terroristas.

Deve-se destacar que Araújo não morreu na hora. Agonizou no hospital por três dias antes de falecer. Foi sepultado com honras de Estado na presença do Almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald, Vice-Presidente da República, em 11 de dezembro de 1970...

Glória aos mártires imolados no altar da Pátria!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

quem ousa vence

Em 1941, no calor da Segunda Guerra Mundial, surgia uma das forças mais temidas e respeitadas do planeta: o Special Air Service. Criado pelo jovem oficial escocês David Stirling, o SAS nasceu de uma ideia ousada, atacar o inimigo em silêncio, por trás das linhas, usando pequenas equipes altamente treinadas. Sua primeira missão no deserto do Norte da África provou que uma unidade leve, móvel e furtiva podia causar danos imensos ao inimigo. Assim começava a lenda.

   David Stirling acreditava que o futuro da guerra não estaria nos exércitos de massa, mas em unidades pequenas e flexíveis. Com o apoio do 8º Exército Britânico, formou o SAS para destruir aeronaves, veículos e depósitos inimigos, e desaparecer antes que o inimigo reagisse. Sua visão mudaria para sempre o modo como as forças armadas enxergam a guerra de sabotagem e infiltração.

  O SAS ficou conhecido por suas ações no Deserto da Líbia, sabotando bases aéreas alemãs e italianas. Usando jipes carregados de explosivos e metralhadoras, eles destruíam dezenas de aviões em ataques-relâmpago. O sucesso foi tão grande que Rommel chegou a ordenar patrulhas exclusivas para caçar os “fantasmas do deserto”.

  Após a captura de Stirling em 1943, o comando passou ao Major Paddy Mayne, um homem lendário por sua coragem e brutal eficiência. Sob sua liderança, o SAS intensificou ataques noturnos e sabotagens na Itália e no norte da França, preparando terreno para o Dia D. Mayne foi condecorado quatro vezes com a Distinguished Service Order, um feito quase inédito.

   Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o SAS foi temporariamente dissolvido, mas a experiência adquirida era valiosa demais para ser perdida. Em 1947, ele renasceu como parte das forças regulares britânicas, adaptando-se aos novos desafios da Guerra Fria, da Malásia ao Oriente Médio.

  Durante as décadas seguintes, o SAS se envolveu em conflitos secretos pelo mundo. Atuou em operações de contra insurgência em Omã, na Irlanda do Norte, e mais tarde, em missões antiterrorismo. Sua atuação na libertação dos reféns da embaixada iraniana em Londres, em 1980, transmitida ao vivo, revelou ao mundo a precisão e a frieza de seus operadores.

   Who Dares Wins, “Quem ousa vence”. O lema do SAS não é apenas uma frase; é um código de conduta. Cada integrante é treinado para operar sozinho em território hostil, suportar tortura psicológica e agir com total autonomia. O treinamento é tão extremo que poucos conseguem concluí-lo. Mas quem o faz, entra para uma irmandade quase mítica.

  
  Após o 11 de Setembro, o SAS tornou-se parte essencial da “guerra ao terror”. Atuou no Afeganistão, Iraque, Síria e em operações secretas na África. Seu papel foi crucial na caçada a líderes da Al-Qaeda e do Estado Islâmico. Mesmo quando os governos negam, é quase certo que o SAS está lá, operando nas sombras.

   Hoje, o SAS adapta-se às guerras cibernéticas, aos drones e à inteligência artificial. Suas missões envolvem desde sabotagem eletrônica até infiltrações em ambiente urbano e digital. O espírito de Stirling, porém, permanece o mesmo: agir com audácia, precisão e invisibilidade. O futuro pode mudar a tecnologia, mas não a alma do SAS.